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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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segunda-feira, 29 de junho de 2015

A Fidelidade de Deus a Israel

Mark Hitchcock

“Você jamais entenderá a fidelidade de Deus se sempre examinar os efeitos em curto prazo” (Paul S. Rees).
Depois da destruição do Segundo Templo judeu, no ano 70 d.C., um grupo de rabinos acompanhou o rabi Akiva até Jerusalém. Quando chegaram ao monte Scopus e puderam ver o local do Templo, eles rasgaram suas vestes. Ao chegaram ao monte do Templo, viram uma raposa fugir em disparada do lugar onde tinha sido o Santo dos Santos dentro do Templo Sagrado. Os outros rabinos começaram a chorar, mas rabi Akiva riu.
“Akiva”, disseram a ele, “você sempre nos surpreende. Nós estamos chorando e você ri?”.
Mas rabi Akiva perguntou “E por que vocês estão chorando?”.
Os rabinos responderam: “O quê? E não deveríamos chorar? O lugar sobre o qual as Escrituras afirmam: “o estranho que se aproximar morrerá” (Nm 1.51), tornou-se um covil de raposas. De fato, este é o cumprimento do versículo: “Pelo monte Sião, que está assolado, andam as raposas” (Lm 5.18)”.
“É exatamente por isso que estou rindo”, respondeu Akiva. “Pois, assim como vimos as profecias sobre a destruição de Jerusalém se cumprirem, também sabemos que as profecias sobre a futura consolação serão cumpridas. Eu ri porque me lembrei dos versículos: ‘Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e velhas, levando cada um na mão o seu arrimo, por causa de sua muita idade’ (Zc 8.4) e ‘As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão’ (Zc 8.5). O Santo, bendito seja Ele, declarou que, assim como as primeiras profecias se cumpriram, também acontecerá com as últimas. Estou alegre porque as primeiras já aconteceram, pois as últimas se cumprirão no futuro”.

As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão (Zc 8.5).
O rabi Akiva estava absolutamente certo. Deus é fiel. Ele é fiel a Suas promessas e a Seu povo. Mas, devemos nos lembrar de que a fidelidade de Deus é como uma faca de dois gumes. Freqüentemente pensamos nela apenas em termos de confiança e bênçãos. Mas Ele também é fiel em realizar Suas ameaças e maldições. Israel tem sido o recipiente da fidelidade de Deus em ambas as áreas.
Como as pessoas, durante toda a história, têm testemunhado a aflição do povo judeu, sua deportação, e até mesmo sua quase destruição, são tentadas a dizer que Deus se esqueceu de Seu antigo povo e o deixou de lado. Mas nada poderia estar mais errado.
Deus tem sido inabalavelmente fiel à Sua aliança. Por meio de Moisés, Ele falou aos israelitas o que aconteceria se eles Lhe obedecessem e o que aconteceria se eles Lhe desobedecessem. Deuteronômio 28 explica claramente as bênçãos e as maldições da aliança. O fato de que Deus é fiel no cumprimento das maldições na verdade prova que Ele será igualmente fiel em proporcionar-lhes Suas bênçãos.
Assim como as maldições eram literais, as bênçãos são literais. O fato de Israel ter sido espalhado foi literal e assim também é o reajuntamento de Israel. No livro mais escuro da Bíblia, Lamentações, a cidade de Jerusalém e o Templo de Salomão estão em ruínas. Em meio à devastação, o profeta Jeremias, como o rabi Akiva, viu um raio de esperança:“pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias” (Lm 3.32).
Mesmo em tempos de severa disciplina, Deus tem preservado fielmente o Seu povo. Você já notou que todas as vezes que alguém tentou exterminar o povo judeu, este acabou tendo uma festa comemorativa? Faraó tentou, e eles receberam a Páscoa. O tiro de Hamã saiu pela culatra e eles ganharam o Purim. A ira de Antíoco IV no Período Intertestamentário resultou na Festa das Luzes, geralmente chamada de Hanukkah. E o ódio de Hitler levou ao 14 de maio de 1948, a fundação do moderno Estado de Israel.
A cada guinada e reviravolta, Deus tem sido fiel a Israel. A despeito das inúmeras deportações, sendo que a última durou 1.900 anos, para 70 nações, o povo judeu permaneceu distinto. No final do século XIX, até mesmo a língua hebraica foi reavivada e restaurada. A formação do moderno Israel, contra todas as probabilidades, freqüentemente denominada de “O Milagre do Mediterrâneo”, pode ser o maior milagre do século XX.
Randall Price, arqueólogo e presidente dos World of the Bible Ministries [Ministérios do Mundo Bíblico], escreveu:
O fato da continuidade do povo judeu é ainda mais notável à luz do testemunho da história sobre exílio e o retorno do exílio. Em toda a história humana houve menos de dez deportações de um grupo de pessoas de sua terra natal. Esses grupos de pessoas desapareceram na história porque foram assimilados pelas nações para as quais foram exilados. Contudo, o povo judeu não experimentou simplesmente um único exílio, mas múltiplos exílios. (...) O contraste com outros exílios históricos não deve ser negligenciado. Enquanto outros grupos de pessoas foram exilados para um país, os judeus foram dispersos entre muitos países diferentes, e, de fato, foram espalhados por todas as partes da terra. (...) Sobretudo, o povo judeu é o único povo que retornou em massa à sua antiga terra natal e que restaurou sua independência nacional, estabelecendo seu Estado anterior. (...) Qualquer um desses fatos sobre a sobrevivência de Israel seria notável, mas, tomados juntos, são um verdadeiro milagre.[1]

O mesmo Deus que fez Suas promessas a Israel e as cumpriu fielmente, manterá Sua Palavra a todos nós que confiamos nEle para nos salvar e nos levar até o fim (Fp 1.6).
O estabelecimento do Israel moderno é impressionante em si mesmo, mas o fato de que o país está sobrevivendo e florescendo há 65 anos em meio a um mar de inimigos é testemunho adicional da fidelidade de Deus à Sua promessa: “É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel” (Sl 121.4).Nesses eventos, Deus está estabelecendo o palco para os acontecimentos dos tempos do fim e para a restauração final do Seu povo à Terra Prometida.
Todo visitante a Israel que chega de avião entra no país do mesmo jeito: através do controle de passaportes no Aeroporto Internacional Ben Gurion em Tel Aviv. Assim que passa por esse controle e está para sair do aeroporto, você é saudado por uma enorme e colorida tapeçaria, que o recebe no país, dando-lhe boas-vindas. Milhões de pessoas têm ido e vindo por esse aeroporto, mas provavelmente a maioria nunca notou aquele grande sinal de “boas-vindas”. Nessa tapeçaria estão representadas milhares de pessoas movendo-se continuamente através das portas da cidade de Jerusalém. Nela está escrito, em hebraico, um texto profético do livro de Jeremias, que fala sobre a reunião dos exilados: “Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os seus territórios” (Jr 31.17).
Se os imigrantes judeus recentemente chegados conseguem ou não ler as palavras, ainda assim a lição é entendida, pois aqueles que estão voltando para casa são parte do propósito presente de Deus em reunir o Seu povo em fidelidade ao cumprimento de Sua antiga promessa.[2]
Alguém pode perguntar por que é tão significativo para os cristãos hoje que Deus seja fiel a Israel. A razão é simples e sublime. Se Deus foi e é fiel a Israel, então podemos ter a firme confiança de que Ele será fiel a todos os que confiam em Seu Filho. O mesmo Deus que fez Suas promessas a Israel e as cumpriu fielmente, manterá Sua Palavra a todos nós que confiamos nEle para nos salvar e nos levar até o fim (Fp 1.6).
O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1Ts 5.23-24). (Mark Hitchcock — Israel My Glory— Beth-Shalom.com.br)
Mark Hitchcock é um destacado especialista em profecias bíblicas, autor prolífico e pastor-titular da Faith Bible Church (Igreja Bíblica da Fé) em Edmond, Oklahoma (EUA).

Notas:

  1. Dr. Randall Price, “The Divine Preservation of the Jewish People” [A Divina Preservação do Povo Judeu], World of the Bible Ministries, 7 de julho de 2010, www.bibleprophecyblog.com/2010/07/divine-preservation-of-jewish-people.html.
  2. Dr. Randall Price, Jerusalem in Prophecy: God’s Final Stage for the Final Drama[Jerusalém na Profecia: O Estágio Final Preparado por Deus Para o Drama Final], (Eugene, OR: Harvest House, 1998), 220.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Estado Islâmico Faz Israel e Hamas fazer uma parceria Improvavel

A ameaça do Estado Islâmico pode dar início a uma improvável aliança. O governo de Israel estuda uma parceria com o Hamas para conter o recrutamento de palestinos e árabes-israelenses pelo grupo radical, em especial na Faixa de Gaza.


Nos últimos meses, milicianos do grupo radical surgiram de ambos os lados. Desde o ano passado, mais de 100 jovens palestinos e 30 israelenses se filiaram ao Isis. O temor da formação de uma célula do Isis em Gaza levou Israel e iniciar conversas indiretas com representantes do Hamas no Qatar e na Europa. A negociação está sendo mediada pela ONU. O objetivo é chegar a um consenso que permita tomar medidas contra o Isis, sem retomar o conflito do ano passado, que matou 2.251 palestinos e 73 israelenses. “Não sei se o Hamas e Israel vão negociar diretamente, mas,, sim existe um interesse dos dois lados em colaborar para evitar o fortalecimento do Estado Islâmico na região”, diz a especialista israelense em contraterrorismo Anata Hochman-Maronm.
   
O Hamas tem feito prisões em massa para evitar que o Isis ganhe espaço em seu território. Porém, em Gaza, é cada vez maior a presença de bandeiras do Isis e panfletos ameaçando aqueles que não seguirem as orientações do grupo radical. Na semana passada, o Isis usou uma estratégia para criar embate entre israelenses e palestinos. Os jihadistas dispararam foguetes de Gaza, atingindo as cidades israelenses de Netivot e Ashkelon. Pensando se tratar de um ataque do Hamas, Israel revidou com bombardeios em Gaza. Pouco tempo depois, o grupo Brigadas de Omar, ligado ao Isis, assumiu a autoria dos ataques a Israel, dizendo se tratar de uma retaliação ao Hamas pela morte de um de seus combatentes. Para Anat, o Isis vê o Hamas como um “inimigo natural”. “Para o Isis, se você não pensa como eles, vai ser morto. Como o Hamas funciona mais em termos políticos e pragmáticos e não defende a criação de um califado no Oriente Médio, se torna inimigo natural”.



Fonte: Folha Online
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