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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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terça-feira, 14 de junho de 2011

Israel faz campanha contra adesão palestina à ONU

O Ministério das Relações Exteriores de Israel deu instruções a seus diplomatas sobre as medidas a tomar para evitar que os países em que atuam apoiem a pretensão palestina de ser admitida como membro pleno da ONU em setembro, informou nesta sexta-feira o jornal "Ha'aretz".

Em mensagens diplomáticas divulgadas pelo jornal, o diretor-geral, Rafael Barak, e outros altos cargos do ministério pedem aos diplomatas que façam pressão "ao máximo nível possível" para convencer as autoridades de que apoiar a pretensão palestina equivaleria a deslegitimar Israel e frustrar qualquer futuro acordo de paz.






Entre as instruções recebidas pelos diplomatas estão obter apoio das comunidades judaicas e ONGs locais, escrever artigos na imprensa para influir na opinião pública, reunir-se com políticos do mais alto nível e organizar visitas oficiais quando necessário.

A Chancelaria ainda determinou aos embaixadores e ao pessoal diplomático que cancelem todos os planos de férias para setembro e pediu que apresentassem um plano de ação para os países em que trabalham.

"O objetivo é conseguir com que o maior número de países se oponha ao processo de reconhecimento de um Estado palestino pela ONU", disse Barak aos diplomatas em comunicado enviado no último dia 2 de junho.

"O primeiro argumento é que, ao perseguir este processo na ONU, os palestinos estão tentando atingir seus objetivos fora das negociações com Israel, o que viola o princípio de que o único caminho para resolver o conflito é através de negociações bilaterais", acrescenta a nota.

O ministério prepara um "Fórum de Setembro", que terá como função "analisar os possíveis passos dados pelos palestinos e as opções de Israel para fazer o processo fracassar", iniciando um plano que una a diplomacia e os meios de informação.

Os diplomatas terão que informar uma vez por semana a este fórum sobre as atividades realizadas neste sentido.

Em outro comunicado enviado nesta semana às embaixadas da Europa Ocidental por um diretor da pasta, Naor Gilon, é especificado que a meta é "dar um impulso contra o reconhecimento de um Estado palestino em setembro fazendo com que um bloco significativo de países da União Europeia exponha sua oposição às ações unilaterais palestinas o mais rápido possível".

Israel sabe que os palestinos irão contar com a maioria necessária na Assembleia Geral da ONU, embora a decisão não possa ser cumprida se for rejeitada pelo Conselho de Segurança, onde os Estados Unidos e outros países têm poder de veto.

A maioria na Assembleia Geral da ONU, no entanto, representaria uma vitória moral e diplomática para os palestinos, que não veem outro caminho além da declaração unilateral de independência após o fracasso do processo de paz iniciado em setembro passado e que ficou estagnado três semanas depois por conta da recusa israelense em frear a expansão das colônias judaicas nos territórios palestinos ocupados.

ENTENDA O CASO

A Liga Árabe pretende solicitar o reconhecimento do Estado da Palestino com as fronteiras de 1967 -- que engloba a Faixa de Gaza e Cisjordânia, tendo Jesusalém Oriental como sua capital -- como membro pleno da ONU na reunião da Assembléia Geral do organismo em setembro, em Nova York.

Atualmente, os palestinos têm o status de observadores da ONU, sem direito a voto.

Fonte: Folha

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Confrontos entre manifestantes e soldados isralenses na fronteira com a Síria deixam 22 mortos




Os confrontos entre manifestantes pró-Palestina, que tentavam cruzar a fronteira entre a Síria e as Colinas de Golã, território ocupado por Israel, e tropas israelenses deixaram 22 mortos e 350 feridos segundo a TV estatal da Síria.

O canal estatal informou que os confrontos já duram mais de dez horas e os manifestantes tentaram várias vezes romper a fronteira israelense.

Durante a noite os manifestantes acenderam fogueiras perto da fronteira e afirmaram que pretendem permanecer por tempo indeterminado.

A manifestação marca os 44 anos da Guerra dos Seis Dias de 1967, quando Israel ocupou as colinas do Golã da Síria, os territórios palestinos - Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental - e a península do Sinai do Egito.

De acordo com o repórter da rádio estatal de Israel, que se encontra perto da fronteira, a maior parte do grupo de manifestantes que tenta atravessar é formada por crianças e adolescentes. Muitos levavam bandeiras palestinas e atiraram pedras e lixo sobre a cerca.

Meios de comunicação israelenses dizem que alguns dos ativistas conseguiram entrar no território, apesar do rígido policiamento da fronteira.

A repórter militar da rádio estatal de Israel, Carmela Menashe, disse que fontes do Exército israelense garantem que as tropas foram orientadas a "agir com contenção para restringir o numero de feridos".

Também neste domingo, o exército israelense atirou bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes palestinos no ponto de checagem de Kalandia, principal fronteira entre Israel e a Cisjordânia.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que ficou "perturbado" pela "perda de vidas".

"Pedimos que todos os lados tenham moderação. Ações provocativas como estas devem ser evitadas", afirmou o departamento em uma declaração.

Exército 'capacitado'

O porta-voz do governo israelense, Mark Regev, disse à BBC que os números divulgados pela Síria não são confiáveis.

Horas antes da manifestação deste domingo, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse que não permitiria que "extremistas" atravessassem as fronteiras de Israel.

"Eu instruí nossas forças de segurança a agirem com determinação e contenção para proteger a soberania de nossas fronteiras, cidades e cidadãos", disse Netanyahu, durante a reunião semanal com o membros do governo, em Jerusalém.

O Exército israelense disse que seus soldados gritaram alertas em árabe para os manifestantes e que atiraram para o ar antes de mirar nas pernas dos que chegaram à cerca que separa a Síria das Colinas de Golã.

A porta-voz do exército, Avital Leibovich, disse à imprensa que "isso é uma tentativa do regime sírio de tirar a atenção do mundo do banho de sangue que vem acontecendo no país nas últimas semanas".

Ela disse ainda que, depois de protestos similares na fronteira, que aconteceram no mês de maio, as forças israelenses se prepararam para "uma variedade de cenários possíveis na operação" e estão mais capacitados para impedir as manifestações.

No dia 15 de maio, milhares de manifestantes pró-Palestina se dirigiram para as fronteiras de Israel com territórios palestinos, com a Síria, com a Jordânia e com o Líbano.

Eles estavam relembrando outra data importante para os palestinos, o 63º aniversário da Nakba – que significa catástrofe em árabe – quando milhares de palestinos perderam suas casas em meio aos conflitos pela criação do estado de Israel em 1948.

Pelo menos doze pessoas foram mortas pelos soldados israelenses nas manifestações de maio, em que algumas pessoas conseguiram cruzar a fronteira com as Colinas de Golã.

Dia da Naksa

A manifestação deste domingo faz parte dos atos para marcar o dia da Naksa - que em árabe significa derrota - em referência à guerra conhecida como Guerra dos Seis Dias, que começou no dia 5 de junho de 1967.

Em um comunicado à imprensa, o principal negociador palestino, Saeb Erekat, exortou a comunidade internacional a "tomar as medidas necessárias para pôr um fim à ocupação israelense".

Erekat também pediu o reconhecimento do Estado Palestino nas fronteiras de 1967 e o apoio à admissão da Palestina como Estado-membro da ONU.

O dia da Naksa - que também significa humilhação - é lembrado neste domingo com manifestações de palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e de refugiados palestinos que se encontram em campos no Líbano e na Síria.

FONTE: BBC BRASIL
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