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Salmo 127

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"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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sábado, 31 de janeiro de 2009

O Nascimento de Israel - 1/6









Discurso de Ben Gurion quando da criação do Estado de Israel



Discurso Criação do Estado de Israel

Bush festeja o "povo escolhido" de Israel; árabes lamentam

Reuters/Brasil Online

Por Matt Spetalnick e Tabassum Zakaria

JERUSALÉM (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse na quinta-feira que os israelenses são um "povo escolhido" que poderá sempre contar com o apoio norte-americano contra inimigos como o Hamas e o Irã.

Num dia em que os palestinos lembraram as casas e terras perdidas com a criação em Israel, em 1948, Bush fez em Israel um discurso com muitas referências a Deus e alusões apenas passageiras à criação de um Estado palestino.

Após visitar a fortaleza de Massada, símbolo da resistência dos judeus contra a ocupação romana, Bush fez no Parlamento um discurso em que disse que a existência de "uma pátria para o povo escolhido" era "uma promessa de Deus".

"Massada nunca cairá de novo, e a América sempre estará ao lado de vocês", afirmou, qualificando a luta contra os grupos islâmicos Hamas, Hezbollah e Al Qaeda como "uma batalha entre o bem e o mal".

Segundo ele, os "laços do Livro" (a crença comum de judeus e cristãos nos textos bíblicos) promovem uma aliança "inquebrantável" entre Israel e os EUA.

A respeito dos palestinos, metade dos quais foi levada ao exílio para dar lugar ao Estado judeu, Bush disse que, dentro de 60 anos, "o povo palestino terá a pátria com a qual tanto sonhou e que tanto mereceu".

Os termos usados por Bush no discurso chocaram os palestinos que esperam dos EUA um papel de mediação. O Hamas, que rejeita as negociações, disse que o presidente falou como se fosse "um padre ou um rabino" e deu "um tapa na cara" dos palestinos que depositavam esperanças nele.

Em protestos espalhados a propósito do aniversário de Israel, palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza atiraram pedras contra policiais e soldados israelenses, que reagiram com gás lacrimogêneo e disparos para o alto.

"Não seria hora de Israel responder ao apelo por uma paz justa e abrangente, e que alcançasse a reconciliação história entre os dois povos sobre esta terra sagrada e torturada?", disse o presidente palestino, Mahmoud Abbas, num discurso.

Para o analista político palestino Ali Jarbawi, a retórica de Bush prova que os EUA não são um mediador isento. "Ele não está falando numa solução com dois Estados. Está falando num Estado de restos para os palestinos", afirmou.

Os árabes são especialmente sensíveis à falta de reconhecimento internacional pelo drama de cerca de 700 mil palestinos que tiveram de deixar suas casas em 1948. Bush pode ter agravado tal sensibilidade ao dizer que "os refugiados [judeus] chegaram aqui no deserto".

Enquanto Bush discursava, três parlamentares árabes levantaram um cartaz que dizia "Vamos vencer". Foram retirados do plenário.

Em Ramallah, na Cisjordânia, pedestres pararam quando as sirenes soaram por dois minutos em respeito à "Nakba", ou "catástrofe", como os palestinos se referem à criação de Israel.

Bush promoveu em novembro a retomada do processo de paz entre Israel e a Autoridade Palestina, mas há escassos avanços desde então, e muitos duvidam que ele consiga cumprir sua meta de mediar um acordo definitivo antes do final de seu mandato, em janeiro.

Na sexta-feira, Bush, que tem sido muito aplaudido em todos os lugares por onde passa em Israel, embarca para a Arábia Saudita. No fim de semana, encontra-se com Abbas e outros líderes árabes no Egito.

(Reportagem adicional de Jeffrey Heller e Brenda Gazzar, em Jerusalém, Mohammed Assadi e Ali Sawafta, em Ramallah, Haitham Tamimi, em Hebron, e Nidal al-Mughrabi, em Gaza)

povo escolhido


"Em herança possuireis a sua terra, e eu vo-la darei para a possuirdes, terra que mana leite e mel: Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos povos. Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus" (Levítico 20.24,26).

Seja o que for que alguém escolha acreditar, a Palavra de Deus declara repetida e claramente que Israel é Seu povo especialmente escolhido e que jamais perderá essa condição singular. O destino peculiar de Israel, ordenado por Deus para cumprir Sua vontade para a humanidade, é o tema dominante das profecias bíblicas. As profecias sobre o Messias estão inseparavelmente ligadas a Seu povo, Israel. Seria a Israel, e através dele ao mundo, que o Messias, Ele mesmo um judeu, viria.

Logo, uma percepção clara das profecias a respeito do passado, presente, e futuro de Israel é fundamental para a compreensão de ambos os adventos de Cristo, Sua vinda histórica e Sua promessa de "voltar novamente". Israel, como já notamos, é o relógio profético de Deus, um grande sinal que Ele deu ao mundo para provar a Sua existência e demonstrar que está no comando da história. Por mais que isso não agrade a alguns, os judeus são o povo escolhido de Deus.

Um povo escolhido? Escolhido por Deus? Essa graça parece ter trazido mais que sua quota de problemas. No filme Um Violinista no Telhado, Topol (o artista principal do filme) ecoa o protesto perplexo de muitos judeus: "Que tal escolher um outro povo!" Obviamente esse pedido não muda os fatos. Não há como escapar do propósito de Deus ou do registro bíblico.

Recusando-se a encarar as evidências surpreendentes, os céticos descartam insolentemente a simples sugestão de que poderia existir um "povo escolhido". Ateus negam a existência de qualquer Deus para fazer a escolha. Apesar disso, essa afirmação bíblica, mesmo que muito rejeitada, serviu para focalizar a atenção do mundo nos judeus. Em vários casos, ela tem trazido a perseguição por parte daqueles que odeiam os judeus, como se fossem estes os autores da idéia de que Deus tinha alguma afeição especial por eles e um plano especial para eles.

Os muçulmanos, por outro lado, insistem que não foram os descendentes de Isaque, mas os de Ismael que foram escolhidos por Deus. A tribo Quraita, à qual pertencia Maomé, afirmava que sua descendência se estendia até Ismael e, por meio dele, a Abraão. Logo, argumenta-se, a terra de Israel (que os muçulmanos insistem que foi prometida a Ismael) pertence aos árabes. Essa afirmação, porém, não tem fundamento. A Bíblia declara o contrário: que o território de Israel pertence aos descendentes de Isaque. Quanto ao Corão, ele sequer menciona Jerusalém ou qualquer parte do território de Israel - uma omissão que é fatal às afirmações islâmicas nestes últimos tempos.

Cinco Características Distintivas de Israel

Vamos examinar mais de perto esse notável "povo escolhido". Não há melhor lugar para se começar do que o livro de Gênesis. Lá encontramos um homem chamado Abrão, a quem Deus escolheu e mais tarde renomeou Abraão. Tanto os árabes (através de Ismael) quanto os judeus (através de Isaque) o declaram como pai. Na realidade, não há evidência de que os árabes descendam de Abraão por Ismael. Como Robert Morey expôs em seu excelente livro The Islamic Invasion (A Invasão Islâmica): "A prestigiosa Enciclopédia do Islã traça a genealogia dos árabes a origens não-abraâmicas." A evidência de que os judeus são descendentes de Abraão, porém, é surpreendente. Aqui é que começa a história: "Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra... e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação... abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12.1-3). "O Senhor teu Deus te escolheu, para que fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra" (Deuteronômio 7.6).

Há cinco elementos distintos na aliança que Deus fez com Abraão, Isaque, e Jacó (Israel) que distinguem seus descendentes de todos os outros povos da terra. Aqui eles estão na ordem em que foram dados: 1) a promessa de que o Messias viria ao mundo por Israel; 2) a promessa de um certo território que foi dado a Israel como possessão para sempre; 3) a lei mosaica e seus subseqüentes pactos de promessa, que definiram um relacionamento especial entre Deus e Israel; 4) a manifestação visível da presença de Deus entre eles; e 5) o reinado prometido do Messias, no trono de Davi em Jerusalém, sobre Seu povo escolhido e sobre o mundo inteiro.

Nós vamos adiar até mais tarde o estudo da primeira e última promessas acima, que são pertinentes especificamente ao Messias, e lidar com as outras agora. Os versículos citados de Gênesis 12 contêm a primeira promessa de um território que foi dado a Abraão e seus descendentes. Os versículos seguintes àquele capítulo registram a saída obediente de Abraão de Ur dos Caldeus, sua terra natal, onde sua família havia vivido em idolatria por muitos anos após a dispersão dos construtores da Torre de Babel. Ao redor das ruínas daquela Torre, a cidade de Babilônia foi construída. Ela se tornaria a capital do primeiro império mundial, o lugar do cativeiro de Israel mais tarde, e de grande importância relativa à volta de Cristo a esta terra, como veremos.

Rapidamente encontramos Abrão chegando na "terra de Canaã". Seus habitantes já eram conhecidos como cananeus e possuíam a região naquela época. Essa era a terra que Deus identificou a Abrão como sendo a terra que seus descendentes possuiriam aproximadamente 400 anos mais tarde. Logo foi reconhecida como "a terra prometida" e ainda hoje se referem a ela como tal. Os versículos seguintes são uma amostra das muitas confirmações de Deus dessa promessa especial a respeito da terra: "Apareceu o Senhor a Abrão, e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra... porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre. Eu sou o Senhor que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te por herança esta terra... a tua posteridade será peregrina em terra alheia (Egito), e será reduzida à escravidão... Na quarta geração tornarão para aqui. Naquele mesmo dia fez o Senhor aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito (no deserto do Sinai) até ao grande rio Eufrates (e daí continua uma descrição do território exato)" (Gênesis 12.7; 13.15; 15.7,13-16,18-21).

A mesma promessa é repetida ao filho da Abraão, Isaque, em mais de uma ocasião. Por exemplo: "Porque a ti, e a tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai... Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra" (Gênesis 26.3-5). A promessa dupla da terra e do Messias é repetida novamente a Jacó, a quem Deus, mais tarde, denominou Israel: "Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti, e à tua descendência... e na tua descendência (i.e., no Messias) serão abençoadas todas as famílias da terra" (Gênesis 28.13,14).

A Auto-Identificação de Deus

Ligando Seu próprio nome a essas promessas, o Deus da Bíblia Se identifica pelo menos dez vezes como "o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó" (Êxodo 3.15,16; 1 Crônicas 29.18; Mateus 22.32; Atos 3.13, etc.). Ele Se revelou como tal para Moisés na sarça ardente. Ao mesmo tempo, Ele deu a Moisés Seu nome, "Yahweh", que significa "Eu sou Aquele que é." Ele é o Ser auto-existente cuja existência não depende de nenhum outro, e de quem a existência de tudo mais depende. Jesus usa o fato de Yahweh ser conhecido como "o Deus de Abraão, Isaque, e Jacó" para argumentar em favor da ressurreição: "E quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos" (Mateus 22.31-32).

"Deus" não é um nome, mas um termo genérico que poderia se aplicar a qualquer deus. Portanto, o Deus de Abraão, Isaque, e Jacó nos dá o seu nome. É "Yahweh". Assim Ele é distinguido de todos os deuses das religiões do mundo. "Yahweh" definitivamente não é Alá por várias razões. Suas características são exatamente opostas. Mesmo assim, os dignitários mais elevados da Igreja Católica Romana - no Vaticano II e outros lugares - declaram que o Deus dos muçulmanos e dos cristãos é um e o mesmo. Até evangélicos, tentando ser liberais e ecumênicos, estão sugerindo que os muçulmanos adoram o mesmo Deus que os crentes. Nada poderia estar mais longe da verdade!

Aqui encontramos o esclarecimento novamente através da compreensão do papel de Israel. Alá certamente não é "o Deus de Abraão, Isaque, e Jacó", mas seu inimigo jurado que deseja a exterminação de seus descendentes! Alá é um nome próprio - um nome que existia muito antes de Maomé inventar a religião anti-Israel e anti-cristã do Islamismo. Alá era, como já notamos, o nome do deus lunar que era representado pelo ídolo principal da Caaba em Meca. Daí o símbolo da lua crescente. Apesar do Islamismo rejeitar totalmente a idolatria, Alá tem uma longa história pré-islâmica como um deus pagão representado por um ídolo - certamente não é o Deus da Bíblia!

Os deuses dos pagãos, representados por ídolos, são denunciados de maneira coerente e repetida na Bíblia, e aqueles que os adoram são condenados pelos profetas de Yahweh. Não há o menor indício ou sugestão de que qualquer deus assim fosse ou pudesse ser uma representação inconsciente de Yahweh. De fato, Paulo, como notamos, afirma que aqueles que adoram ídolos, na verdade, adoram demônios que se identificam através dos ídolos.

"Escolhido" por um Deus "imparcial"?

Até mesmo entre crentes há uma controvérsia crescente sobre a questão de Israel ainda ter ou não um lugar especial nos planos de Deus. Essa polêmica é acompanhada pela rejeição crescente do ensinamento bíblico de que o território de Israel pertence aos judeus. Alguns argumentam que o fato de Deus ter escolhido Israel significa que Ele estava demonstrando um favoritismo injusto. Afinal de contas, a Bíblia diz que "Deus não faz acepção de pessoas" (Atos 10.34).

Tal imparcialidade da parte de Deus não foi revelada facilmente a Pedro, porque os judeus (e os crentes primitivos eram todos judeus) consideravam que não havia qualquer esperança para os gentios sob a lei de Moisés. Foram precisos sinais miraculosos para convencer a Pedro de que o evangelho não era apenas para os judeus, mas para os gentios também. Até mesmo muitos crentes hoje em dia não conseguem acreditar que Deus ame todas as pessoas igualmente e deseje que todos sejam salvos, apesar da Bíblia ensinar isso claramente: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira... o qual deseja que todos os homens sejam salvos... o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo" (João 3.16; 1 Timóteo 2.4; 1 João 4.14, etc.).

Como pode a imparcialidade de Deus ser reconciliada com a idéia de um povo escolhido? Deus deixou muito claro em várias ocasiões que não foi "acepção de pessoas" que O levou a escolher Israel. Ele os escolheu apesar de sua falta de mérito e atração, não porque Ele achou que fossem mais atraentes que outros povos. Na verdade, eles eram rebeldes e nada mereciam além de punição. Foi com esse povo indigno que Ele decidiu demonstrar Seu amor, graça, e misericórdia ao mundo. Ouça enquanto Ele fala a Israel através de Seus profetas: "Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu, porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais (Abraão, Isaque e Jacó), o Senhor vos tirou (do Egito)" (Deuteronômio 7.7,8). "Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor. Eles dizem... aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos cousas aprazíveis, profetizai-nos ilusões" (Isaías 30.9,10). "Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se insurgiram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até precisamente ao dia de hoje" (Ezequiel 2.3).

A Graça Insondável de Deus

A Bíblia repetidamente diz que os judeus, como toda a humanidade, são rebeldes indignos de qualquer coisa a não ser de julgamento. Mesmo assim, Deus, por graça, abençoou a Israel sem que este tivesse qualquer mérito, tudo por causa das promessas que Deus fez a Abraão, Isaque, e Jacó. Além disso, essa graça é possibilitada pela morte redentora do Messias. A contradição entre a Bíblia e o Corão não poderia ser mais clara nesse assunto.

Apesar de Alá ser chamado de "O Misericordioso Compassivo", ele é, na verdade, compassivo com apenas uns poucos, implacável com a maioria, e não tem base para o perdão misericordioso para com o pecador. Em contraste com o evangelho bíblico da graça de Deus, a salvação do Islamismo vem por meio de obras e é merecida pelo cumprimento da lei. O Corão não tem o conceito de misericórdia e graça divina e do preço do pecado do homem ter sido pago por completo pelo Redentor.

O Corão declara que muçulmanos recebem a bênção de Deus, não por graça, mas porque eles são dignos: "Vós sois o melhor dos Povos, evoluídos para a humanidade, impondo o que é certo, proibindo o que é errado, e crendo em Alá" (Sura 3.110). Esse versículo continua chamando os judeus de "transgressores pervertidos". Na Sura 4.52-53, os judeus são chamados de o povo "a quem Alá amaldiçoou... (que) não tem quem (os) socorra".

É normalmente discutido hoje, até por evangélicos, que o retorno de milhões de judeus à sua terra é um mero acontecimento casual da história sem qualquer significância profética. Argumenta-se que Deus, certamente, não traria os judeus de volta a Israel, pois eles não são dignos disso. Uma grande porcentagem deles é ateísta ou agnóstica e quase todos rejeitaram o Messias. Muitos são humanistas, materialistas, adeptos da Nova Era.

Certamente Israel nem sempre agiu em perfeita honestidade para com os árabes palestinos ou para com seus vizinhos. Com tamanha ladainha de pecados em sua conta datando de tempos antigos, como poderia Israel gozar de bênção especial de Deus?

Graça e Promessa

As imperfeições de Israel não vêm ao caso. Como os versículos acima e centenas parecidos com eles na Bíblia atestam, Israel tem sido rebelde desde o princípio. Sua condição atual não é nada de novo. Deus tem punido Israel por seus pecados. A pior punição, porém, está por vir durante a Grande Tribulação, que culminará na batalha de Armagedom. No entanto, as promessas a Abraão, Isaque, e Jacó permanecem e serão cumpridas pela graça de Deus. Pois se a bênção de Deus vem apenas para aqueles que são dignos dela, então toda a humanidade está condenada. Pois, como a Bíblia nos lembra, "todos pecaram" (Romanos 3.23; 5,12).

Não há meio de um pecador pagar por seus próprios pecados. Até mesmo uma única violação da lei põe o transgressor em uma condição desesperadora diante de Deus. Continuar cumprindo a lei perfeitamente no futuro (mesmo se isso fosse possível) jamais poderia compensar por tê-la violado uma vez sequer no passado. Obviamente, não existe recompensa extra por observância perfeita de todas as regras, pois isso é exatamente o que a lei demanda. Então, boas obras jamais poderão obter o perdão de Deus por pecados passados.

A dívida deve ser paga por Aquele que é impecável e que é capaz de carregar sobre Si o julgamento que os culpados merecem. Tal é a solução de Deus para o mal - e pagar a dívida foi a missão primária do Messias. Foi através de Sua morte por nossos pecados que Ele julgou e destruiu Satanás. Daí as boas novas do evangelho: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Efésios 2.8).

Parte da punição de Deus sobre Israel no passado foi espalhar seu povo pelas nações. Agora Ele os está trazendo de volta para sua terra em números sem precedentes, não porque eles o mereçam, mas por causa da promessa de Deus a Abraão, Isaque, e Jacó de que o faria. Tem sido um fenômeno moderno que excede em muito o êxodo original de seus ancestrais do Egito para a terra prometida.

Uma Promessa para os "Últimos Dias"

O recente colapso do comunismo e a trituração da Cortina de Ferro foram motivo de espanto extraordinário para o mundo. Um enorme efeito adicional foi a resultante (e surpreendente) onda de judeus voltando para Israel às centenas de milhares da União Soviética - uma terra que até recentemente recusava deixá-los sair.

Que visão é assistir o fluxo diário de imigrantes agradecidos chegando ao aeroporto de Lod, em Tel Aviv, de todas as partes do mundo, mas especialmente da região norte da Rússia! É profundamente comovente ver muitos deles beijarem o chão quando saem do avião, chorando de alegria.

Um observador dessa cena emocional singular que fosse conhecedor dos profetas hebraicos não poderia deixar de lembrar da promessa que Deus fez há 2500 anos atrás, e que Ele disse que cumpriria nos últimos dias: "Porque assim diz o Senhor: Cantai com alegria a Jacó, exultai por causa da cabeça das nações; proclamai, cantai louvores, e dizei: Salva, Senhor, o teu povo, o restante de Israel. Eis que os trarei da terra do Norte, e os congregarei das extremidades da terra; e entre eles também os cegos e aleijados, as mulheres grávidas e as de parto; em grande congregação voltarão para aqui. Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão; porque sou pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito. Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho... Hão de vir, e exultar na altura de Sião, radiantes de alegria por causa dos bens do Senhor" (Jeremias 31.7-12).

Por que essa promessa seria cumprida neste período de tempo chamado de "os últimos dias"? A razão é óbvia e de grande importância para nosso assunto. A Segunda Vinda não poderia acontecer sem que Israel se tornasse uma nação novamente em sua própria terra - pois será a Israel que Cristo retornará durante Armagedom, para salvar Israel de seus inimigos que estarão tentando exterminá-lo.

Quão próximos estamos desse dia? O cumprimento neste período específico da história de muitas profecias antigas segundo as quais imigrantes afluiriam para Israel nos últimos dias é um grande sinal da proximidade do retorno de Cristo.

Yahweh não viola Suas promessas. Se Ele deixasse de manter Sua Palavra, fosse de trazer bênção ou julgamento, Seu caráter seria manchado e Seu santo nome desonrado. Como Ele disse freqüentemente por meio de Seus profetas a respeito de Sua intenção de trazer Israel de volta à sua terra nos últimos dias: "Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome" (Ezequiel 36.22). "Tu és o meu servo, és Israel por quem hei de ser glorificado" (Isaías 49.3).

Que grande e convincente "sinal" é o retorno de Israel à sua terra após 2500 anos! Hoje, em cumprimento da profecia, os olhos do mundo estão sobre aquele aparentemente insignificante e pequeno pedaço de terra árida. Ela é, exatamente como previsto, um "cálice de tontear" para todas as nações - um estonteamento que diz respeito ao que poderá acontecer ali.

Alguém pode honestamente comparar essas profecias a respeito de Israel com sua história e continuar sendo um ateu? Ou alguém poderá negar que Jesus Cristo é o único Salvador? Seu advento, profetizado pelos mesmos porta-vozes de Deus inspirados pelo Espírito, está intimamente ligado a Israel e sua história tortuosa de dispersão e retorno à sua terra. Nós voltaremos a esse assunto mais tarde.

O outro grande tema da profecia bíblica é o Messias que viria por meio de Israel e para Israel. Essas profecias numerosas e específicas a respeito da vinda de Cristo, e seus cumprimentos na vida, morte, e ressurreição de Jesus de Nazaré identificam conclusivamente a Jesus como o Cristo. Elas também constituem a maior prova irrefutável da existência do Deus que inspirou os profetas hebreus. (Dave Hunt - http://www.chamada.com.br)
Extraído do livro Quanto Tempo nos Resta?.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O FUTURO DE ISRAEL

Oséias - Lição 13 - O Futuro De Israel - 03/06/2002

Rm 15.27 Isto pois lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes das bênçãos espirituais dos judeus, devem também servir a estes com as materiais.

Texto Áureo:

“E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades” (Rm 11.26).
TODO O ISRAEL. A expressão "todo o Israel" deve ser entendida como uma referência à soma global dos crentes israelitas. (1) O número de judeus crentes em Cristo aumentará grandemente durante os dias tenebrosos da tribulação (Dt 4.30,31; Os 5.14-6.3; Ap 7.1-8). A tribulação terminará quando Cristo operar o livramento dos crentes israelitas e destruir os demais judeus incrédulos (Is 10.20 nota; Zc 13.8,9 nota). Todos os "rebeldes" (i.e., os judeus ímpios) serão expurgados (Ez 20.34-44 nota). (2) O remanescente crente de Israel (i.e., os sobreviventes do fim dos tempos) e os fiéis em Israel, das gerações passadas, constituem "todo o Israel" (cf. Ez 37.12-14).
Rm 9.27 Também Isaías exclama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.

Israel é e será o centro do mundo
Verdade Prática:

A Igreja deve ver o poder de Deus na preservação de Israel, pois o Senhor Jesus há de reinar sobre a casa de Jacó.
Ed 9.13 E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos tens castigado menos do que merecem as nossas iniqüidades, e ainda nos deixaste este remanescente;
Sf 3.13 O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; pois serão apascentados, e se deitarão, e não haverá quem os espante.

Leitura Diária:

Segunda Zc 12.10 Com lágrimas Israel lamentará seus pecados
O ESPÍRITO DE GRAÇA. Este versículo fala da conversão pessoal dos judeus. Em virtude da iminência de serem derrotados por seus inimigos, passarão a crer em Jesus como o verdadeiro Messias.
E O PRANTEARÃO. Em meio aos perigos daquele dia de batalha, os israelitas clamarão a Deus por socorro. Então o Senhor derramará do seu Espírito Santo para transmitir-lhes a sua graça, e atender-lhes à oração.
(1) Os arrependidos reconhecerão serem culpados pela espada romana ter traspassado a Jesus, o Messias, causando-lhe a morte (cf. Sl 22.16; Is 53.5; Jo 19.34).
(2) O pranto dos israelitas será amargo. Cada família pranteará à parte. Os maridos também prantearão separadamente das respectivas mulheres. Por conseguinte, cada indivíduo terá de arrepender-se pessoalmente de seus pecados, e por haver rejeitado a Jesus Cristo (cf. Rm 3.23; 6.23; At 16.31; 1 Pe 2.24).
Terça Zc 8.22,23 Israel será uma bênção para as nações
VIRÃO MUITOS POVOS... BUSCAR... O SENHOR. Haverá alegria incomparável quando os gentios reunirem-se aos judeus na busca ao Senhor em Jerusalém, pois Ele estará ali (ver Ez 48.35). Retrata-se, neste ponto, o cumprimento final da promessa concernente à aliança com Abraão, no sentido de que os gentios -seriam trazidos ao Senhor (Gn 12.3; Gl 3.8,26-29;
Quarta Is 2.3 Jerusalém será a capital do mundo.
2.2-5 SE FIRMARÁ O MONTE DA CASA DO SENHOR. Isaías profetiza a respeito de um período quando o governo divino se estabelecerá em toda a terra (cf. Mq 4.1-3). Toda iniqüidade, injustiça e rebelião dirigidas contra Deus e sua lei serão debeladas e a justiça prevalecerá (cf. 59.20 60.3,14; Jr 33.14-16; Zc 2.10-12). Todas as nações , judeus e gentios, adorarão e servirão ao Senhor. Esta profecia manifesta o propósito final de Deus para Israel e a raça humana; ela cumpre-se no próprio Jesus Cristo, que executa juízo e justiça na terra (9.1-7; 11.3-5).
2.3 NOS ENSINE... SEUS CAMINHOS... SUAS VEREDAS. O interesse primordial de todos os que se tornam discípulos do Senhor deveria ser conhecer e obedecer à sua vontade, como cidadãos do seu reino. É importante que quem proclama a mensagem de Deus, tome o máximo cuidado com o que prega e ensina, para que isto seja a mensagem de Deus, proveniente das Escrituras inspiradas, i.e., a revelação de Cristo, dos profetas do AT e dos apóstolos do NT. Todo mundo, tanto os perdidos como os salvos, precisam ouvir a verdade de Deus proclamada por lábios ungidos pelo Espírito Santo, dedicados aos retos caminhos de Deus.


Quinta Lc 1.32,33 O Senhor Jesus reinará para sempre na casa de Jacó
Is 9.1-7 NÃO SERÁ ENTENEBRECIDA. Isaías fala de um Libertador vindouro que, um dia, guiaria o povo de Deus à alegria, à paz, à retidão e à justiça. Essa pessoa é o Messias Jesus Cristo, o Filho de Deus. Essa profecia revela várias verdades importantes sobre o Messias vindouro.
(1) Ministraria principalmente na Galiléia (v. 1; cf. Mt 4.13,14).
(2) Traria a luz da salvação e da esperança (v. 2; cf. 42.6; 49.6; Mt 4.15,16).
(3) Aumentaria o número do povo de Deus, sobretudo pela admissão dos gentios à família da fé (v. 3; cf. At 15.13-18).
(4) Traria a paz pelo livramento do seu povo do jugo da opressão, e pela derrota de seus inimigos (vv. 4,5).
(5) O Messias viria da nação de Israel e seria chamado Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (ver v. 6 nota). (6) Reinaria sobre o povo de Deus para sempre (v. 7; cf. 2 Sm 7.16).
Sexta Jr 30.11 Jeová garantiu preservar Israel sobre a face da terra.
Am 9.8 Eis que os olhos do Senhor JEOVÁ estão contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra; mas não destruirei de todo a casa de Jacó, diz o SENHOR.
Sábado Is 9.7 Jeová prometeu que não haverá fim do trono de Davi.
DESTE PRINCIPADO E DA PAZ, NÃO HAVERÁ FIM. Nesta declaração profética do estabelecimento do reino de Cristo, não aparece a distinção entre a sua primeira e a segunda vinda. No momento da história da humanidade em que Isaías profetizou, ele vê toda a obra redentora e também o reino de Cristo em perspectiva, como um só evento num futuro distante. O AT não revela claramente em parte alguma que o reino de Cristo na terra abrangeria uma primeira e uma segunda vinda na história. De igual modo, no NT há intervalos de tempo entre os eventos dos tempos do fim; nem sempre eles estão claramente diferençados entre si (ver Mt 24.42-44 notas).

Leitura Bíblica Em Classe:
OSÉIAS 14.1-9

Exortação ao arrependimento e promessa de perdão

1 Converte-te, ó Israel, ao SENHOR, teu Deus; porque, pelos teus pecados, tens caído.
CONVERTE-TE... AO SENHOR. Embora seus pecados fossem a causa de sua ruína, os israelitas ainda tinham a oportunidade de se arrependerem e voltar ao Senhor. Deus, porém, queria mais do que sacrifícios sem sentido. Queria que os israelitas oferecessem palavras provenientes do coração palavras de submissão e louvor, que demonstrassem uma nova atitude; palavras de absoluta confiança no Senhor. Tais palavras levariam a ações que agradariam a Deus.

2 Tomai convosco palavras e convertei-vos ao SENHOR; dizei-lhe: Expulsa toda a iniqüidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nossos lábios.
Hb 13.15 Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.

3 Não nos salvará a Assíria, não iremos montados em cavalos e à obra das nossas mãos não diremos mais: Tu és o nosso Deus; porque, por ti, o órfão alcançará misericórdia.
Is 31.1 Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro e se estribam em cavalos! Têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos; e não atentam para o Santo de Israel e não buscam ao SENHOR.

4 Eu sararei a sua perversão, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles.

5 Eu serei, para Israel, como orvalho; ele florescerá como o lírio e espalhará as suas raízes como o Líbano.

6 Estender-se-ão as suas vergônteas, e a sua glória será como a da oliveira, o seu odor, como o do Líbano.

7 Voltarão os que se assentarem à sua sombra; serão vivificados como o trigo e florescerão como a vide; a sua memória será como o vinho do Líbano.
14.4-7 EU VOLUNTARIAMENTE OS AMAREI. Depois de os israelitas terem suportado o castigo, Deus os curaria e os restauraria plenamente, cuidando deles assim como um pai cuida de seus filhos. Seriam caracterizados por um novo modo de vida, belo e puro como o lírio; tal como os cedros do Líbano, o povo seria forte, altamente estimado e profundamente arraigado na Palavra de Deus. Todas as figuras de linguagem nestes versículos demonstram quão precioso será para Deus o povo restaurado.

8 Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido e isso considerarei; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto.
Jr 31.18 Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o SENHOR, meu Deus.

9 Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Prudente, para que as saiba? Porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão.
QUEM É SÁBIO? A verdadeira sabedoria inclui entender a Deus e seus caminhos; expressa-se através de um modo de vida de acordo com os padrões de retidão divinos (Dt 4.3-9; Sl 111.10; Pv 1.7; 8.10,32-36). A sabedoria na Bíblia não é a simples posse de talentos intelectuais; ela é prática, e inclui um bom relacionamento com o Senhor..

Objetivos:

Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Expressar amor e respeito para com Israel.
Sl 122.66 Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam.
Rm 11.18 não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.


É um grande perigo para os crentes falarem mal ou perseguirem algum Judeu, pois DEUS tem um carinho todo especial por eles e suas promessas hão de se cumprir quanto aos mesmos.
Gn 12.3 Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Dt 32.10 Achou-o numa terra deserta, e num erma de solidão e horrendos uivos; cercou-o de proteção; cuidou dele, guardando-o como a menina do seu olho.
Zc 2.8 Pois assim diz o Senhor dos exércitos: Para obter a glória ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho.
Sublinhar que as nações da Terra usufruem das bênçãos prometidas a Israel.
Jo 4.22b porque a salvação vem dos judeus.
Gn 12.3 Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Sl 122.66 Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam.

Reafirmar a restauração temporal e espiritual da nação hebraica.

Restauração temporal = Declarado em 1948 estado de Israel e Durante o Milênio, com o governo do próprio CRISTO.
Ap 20.6 Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos.

Restauração espiritual = Eterna com DEUS, na Nova Jerusalém.
Ap 22.5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos.

INTRODUÇÃO
Vimos em todas as lições passadas a situação deplorável de Israel:
pecado, juízo e castigo. Agora, o profeta faz um último apelo, convidando o povo ao sincero arrependimento, para receber o perdão de Jeová.
Esse capítulo 14 é o epílogo da história de Israel, e não meramente o do livro de Oséias.

Apesar de Israel não receber o perdão de DEUS neste tempo de Oséias e sim o castigo de DEUS pela diáspora; Oséias antevê o dia da reconciliação de DEUS com Israel, no milênio.

UMA VISÃO BÍBLICA E POLÍTICA DO CONFLITO


“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” Êxodo.20:16

“Não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti. Dirás, pois: ALGUNS ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme...”Romanos.11:18-20.

“Ó Deus, não te cales; não te emudeças, nem fiques inativo, ó Deus! Os teus inimigos se alvoroçam, e os que te odeiam levantam a cabeça. Tramam astutamente contra o teu povo e conspiram contra os teus protegidos. Dizem: Vinde, risquemo-los de entre as nações; e não haja mais memória do nome de Israel...” Salmos.83:1-4.

“Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo:
Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.”
Salmos.2:1-3.

“Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.” Salmos.122:6.

“Assim diz o Senhor Deus: Esta é Jerusalém; pu-la no meio das nações e terras que estão ao redor dela.” Ezequiel.5:5/ Zac.8:22,23.

“O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre.” Isaías.32:17/Salmos.85:10.

“Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a TERRA DE ISRAEL;porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a TERRA DE ISRAEL”. Mateus.2:19-23.
O PROBLEMA

Se por um lado, temos a Igreja Vitoriosa em todas as investidas de Satanás contra ela, por outro, temos, de forma individual, e até coletiva no mundo evangélico, o posicionamento de líderes que, devido ao seu ponto de vista, levam seus seguidores, a possuírem a mesma mentalidade secular com respeito a Israel. A acusação mais comum é que há uma proteção excessiva de Israel ou uma suposta tentativa de judaizar a igreja! Mas mostrarei nesse ensaio que essas suspeitas não procedem de forma alguma, principalmente no caso de rever o que a Bíblia diz sobre o assunto. Não se trata de proteção excessiva e nem de uma mera visão emocional do assunto, mas examinar a verdade e a justiça da questão. Se é que é para haver paz verdadeira no Oriente Médio, essa paz precisa começar com o conhecimento da verdade e da justiça! Para aqueles que acusam os cristãos sionistas de defenderem “demais” o Estado de Israel, eu respondo que devemos ser os primeiros a admitir que temos esperado demais dos judeus e israelitas e que eles são seres humanos como todos nós, sujeitos aos mesmos pecados e erros que o restante da Humanidade – inclusive os cristãos evangélicos! Mas temos que ver também que o estado judeu tem recebido críticas injustas, irracionais, de dois pesos e duas medidas – principalmente da grande mídia e da ONU. Críticas perigosas e anti-semitas. Esse não é o espírito de amor que Nosso Senhor Jesus Cristo – o judeu homem – pregou.

A propaganda e o ódio irracionais próprios da tendenciosa filosofia da mídia ocidental, parecem exercer uma forte influência no pensamento da igreja brasileira, pois, em boa parte de seus membros, é preconceituosa em relação aos judeus; é anti-sionista quanto à consolidação do Estado de Israel na terra de Canaã.

“Se você não lê jornal, é ignorante; se lê, é mal informado”. (Mark Twain.)

O anti-sionismo fere frontalmente as profecias bíblicas que vários profetas proferiram a respeito da promessa de Deus e sua ação nos últimos tempos, de que traria Israel de volta à sua pátria, da qual esteve ausente por um período de mais de dois mil anos.
É necessário compreendermos que Israel hoje, com relação à sua terra, desenvolve suas ações baseado nas promessas do Antigo Testamento, já que, olhos espiritualmente vendados agora em razão da sua falta de fé em Jesus e rejeição à sua pessoa, NÃO COMPREENDEM SEU PRÓPRIO E VERDADEIRO PAPEL NA HISTÓRIA DA REDENÇÃO DA HUMANIDADE.

Alguns textos bíblicos: Josué.1:1-6; Gen.12:7; 13:15-17; 15:7-21; 26:1-4; 28:3-4,13-14; 35.12; 48.4; 50:24; Êxodo.3.17.

Devido à incredulidade de Israel e de seu pecado, Deus os espalhou entre as nações, depois de tê-los feito voltar do cativeiro babilônico. No entanto, as promessas do Senhor através dos profetas continuaram. Em meados do Século XX, mais precisamente em Maio de 1948, Deus começou a cumprir as palavras que havia falado com a criação do Estado de Israel.

“Se o papel dos judeus, dentro da economia divina, continua sendo debatido pelos cristãos(Amilenismo & Pré-milenismo/ Teologia da Substituição & Teologia do Domínio & cristãos sionistas), o corão não dá margem a dúvidas de que Alá nada mais tem a ver com eles como um povo soberano. Parecia inconcebível para os islamitas que os eternamente subjugados judeus haveriam de novamente controlar Jerusalém. Essa foi e continua sendo a CAUSA RAIZ da violenta resistência dos árabes ao estado judeu, perto do centro do mundo islâmico, uma resistência que já se arrasta por vários decênios.

Se no islamismo não se tivesse ordenado tal resistência, e se a Teologia da Substituição não fosse tão dominante nas igrejas cristãs desde há muito estabelecidas no Oriente Médio, os árabes, sem dúvida, ter-se-iam mostrado mais simpáticos diante dos primeiros imigrantes judeus, que estavam fugindo de violentos pogroms da Europa oriental. Foi a IDÉIA de um estado judeu soberano, mais do que os atos dos judeus ou dos ingleses, que produziu a aversão sentida por muitos árabes.

Ore Por Israel - A Guerra no Oriente Médio Está Próxima

Desde 1870, os Planos da Nova Ordem Mundial prevêem que a Terceira Guerra Mundial, que propiciará o aparecimento do Anticristo, será travada entre Israel e seus vizinhos árabes. Conheça as promessas de Deus de proteção a Israel no fim dos tempos e as advertências a todos seus inimigos.

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!
Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.

Agora você está na
"THE CUTTING EDGE"


Resumo da Notícia: "Netanyahu: Paz ou Terror", The Jerusalem Post, Edição Internacional, No. 1861, 6/7/1996, pg 1-2.

"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comprometeu-se na semana passada com o Secretário de Estado norte-americano Warren Christopher que manteria um diálogo com a Autoridade Palestina nos próximos dias, evidentemente uma alusão ao encontro mantido posteriormente na semana... No entanto, o premier não deu indicação de quando e sob quais condições se reuniria com Arafat ou ordenaria uma reposicionamento das forças israelenses em Hebron... Em um gesto aparente para Netanyahu, enquanto estava ao lado dele durante a entrevista coletiva à imprensa, Christopher usou duas frases favorecidas por Netanyahu: 'paz e segurança'... Embora Christopher tenha dito que a paz não seja possível sem segurança, ele [Netanyahu] acrescentou: 'A segurança sem a paz é impossível'.

Os estudantes da profecia bíblica imediatamente observarão as palavras "paz e segurança" sendo proferidas pelo novo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A Bíblia diz claramente que todo o mundo, incluindo Israel estará clamando por "paz e segurança" no fim dos tempos, de forma que essa contínua menção dessas palavras constitui um claro sinal da proximidade do fim. Logicamente, esse clamor por "paz e segurança" precisa ocorrer em conjunto com muitos outros sinais, começando com o retorno de Israel à sua terra, que a história diz que ocorreu em 14 de maio de 1948. Vamos agora revisar essas duas profecias.

"Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." [1 Tessalonicenses 5:1-3]

Embora os eruditos da Bíblica sempre considerassem essa profecia de sentido global, precisamos lembrar das raízes judaicas de Paulo, de modo que ele deve ter tido outras profecias em mente quando escreveu essa passagem:

"Assim dia o Senhor DEUS: E acontecerá naquele dia que subirão palavras no teu coração, e maquinarás um mau desígnio, e dirás: Subirei contra a terra das aldeias não muradas; virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro, e não têm ferrolhos nem portas; a fim de tomar o despojo, e para arrebatar a presa, e tornar a tua mão contra as terras desertas que agora se acham habitadas, e contra o povo que se congregou dentre as nações, o qual adquiriu gado e bens, e habita no meio da terra." [Ezequiel 38:10-12]

Essa profecia é admirável, e voltaremos a ela posteriormente neste artigo. Em Ezequiel 37, Deus prediz o renascimento de Israel, uma nação referenciada como "um vale de ossos secos". Em seguida, em Ezequiel 38-39, prediz que o próximo evento profético será uma maciça invasão contra Israel, do norte e do sul, em um ataque coordenado. Nos primeiros versos de Ezequiel 38, Deus prediz que o líder desse ataque coordenado será a Rússia. Em 38:10-12, referido anteriormente, prediz que esse ataque ocorrerá contra um Israel que se sente protegido e seguro; as palavras "vivendo em aldeias não muradas", "habitam sem muro, e não têm ferrolhos", dão a idéia de estar vivendo em paz e segurança.

No entanto, para que Israel possa viver em paz e segurança, não pode estar se sentindo ameaçado pelos seus inimigos mais próximos e implacáveis, a Síria e o Egito. É muito interessante que, quando Deus relaciona as nações que participarão do ataque encabeçado pela Rússia, não menciona a Síria nem o Egito.

"E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada; persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo. Prepara-te, e dispõe-te, tu e todas as multidões do teu povo que se reuniram a ti, e serve-lhes tu de guarda." [Ezequiel 38:4-7]

Essa relação mostra que a Rússia estará liderando uma força militar que inclui os territórios modernos do Irã [Pérsia], Etiópia, e Líbia, a Europa oriental [Gômer] e a Ásia Menor, especialmente a Turquia [Togarma]. Não é interessante, portanto, que os planejadores da Nova Ordem Mundial tenham criado a Nação Número 5, no Plano de Reorganização em Dez Supernações, como a "Europa Oriental, incluindo a Rússia"? Em outros artigos, especulamos que Mikhail Gorbachev poderá vir a ser o líder dessa Nação Número 5.

Agora, vamos voltar à pergunta sobre por que a Síria e o Egito não são relacionados entre os exércitos que marcharão com a Rússia no ataque contra Israel. Em Isaías 17:1-2, Deus pronuncia julgamentos contra Damasco, a capital síria:

"Peso de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas. As cidades de Aroer serão abandonadas; hão de ser para os rebanhos que se deitarão sem que alguém os espante."

Essa profecia ainda não foi cumprida. Na verdade, Damasco é conhecida como a cidade mais antiga e que há mais tempo é habitada na história mundial; nunca houve um tempo em que ela esteve desabitada. No entanto, temos aqui um julgamento de Deus contra essa cidade, uma destruição física tão grande que ela deixará de existir, tornando-se um montão de ruínas.

Em Isaías 19:1, temos uma profecia similar contra o Egito. Entretanto, o Egito já foi julgado por Deus muitas vezes na história, do modo que é impossível dizer, com a mesma certeza que com relação a Damasco, que essa profecia refira-se ao fim dos tempos. Entretanto, Deus pode muito bem estar planejando um julgamento físico contra o Egito durante esse tempo. Teremos de esperar e ver como os eventos se desenrolarão.

Agora, vamos retornar ao nosso assunto da situação atual em Israel, com o novo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ele rejeita o princípio de "Ceder Território em Troca da Paz", preconizado pelo seu predecessor, Yitzhak Rabin, acreditando que esse plano possa significar a destruição do minúsculo Israel. Certamente, quando Israel se retirar dos territórios, conforme determina esse plano, estará muito vulnerável militarmente. E pensar que esse plano foi criado e implementado por Rabin, um ex-general de Exército!! Sempre achei que Rabin estava oferecendo uma isca para os árabes, sabendo que eles atacariam uma vez que percebessem a oportunidade.

Logo após a eleição de Benjamin Netanyahu, seu porta-voz, Avi Lipkin visitou os escritórios do ministério cristão Prophecy in the News, para responder às perguntas sobre os possíveis eventos futuros. As citações seguintes são da edição de julho de 1996, pg 3-5. Lipkin afirma que Netanyahu cobrará dos palestinos o cumprimento dos acordos de Paz de Oslo. Em seguida, disse:

"Há um mês, houve uma reunião da Conferência Nacional Palestina. Eles disseram que criarão um comitê dentro de seis meses, para decidir qual revisão será realizada no item 'Destruir Israel' no estatuto da OLP. Nabil Shaff, que é considerado o número dois ou três na OLP, foi citado no The Jerusalém Post em janeiro dizendo: 'Israel está enganando a si mesmo se pensa que haverá paz sem a entrega de Jerusalém como capital independente do Estado Palestino... Temos agora 30.000 fuzis AK-47 para nos apoiar nessa ameaça. Se os israelenses não nos entregarem Jerusalém, reiniciaremos a Intifada, o movimento insurrecional palestino contra Israel.'"

Na Intifada anterior contra Israel, os palestinos usaram pedras; na próxima, haverá 30.000 homens portando fuzis AK-47, fornecidos por quem? O fuzil AK-47 é de fabricação russa, exatamente como predito em Ezequiel 38, que o ataque final será liderado pela Rússia. Antes de entrarmos na parte final da entrevista com Avi Lipkin, lembre-se que ele acredita que essa guerra final ocorrerá em dois estágios. O estágio um será uma batalha dos palestinos, sírios e egípcios contra Israel. Depois que Israel destruir totalmente essas forças, o estágio dois começará, em que forças lideradas pela Rússia atacarão Israel pelo norte e pelo sul. Isso estará em total acordo com a profecia bíblica.

Agora, vamos retornar à entrevista com Lipkin, em que ele discute o possível cenário dessa guerra:

"O primeiro estágio em qualquer tipo de confronto com Israel envolverá coordenação com outras capitais islâmicas, incluindo Cairo, Damasco e Teerã. Também requererá uma total coordenação com a mídia esquerdista do mundo - que já está rotulando Netanyahu como um inimigo da paz. Isso está longe de ser verdade. Primeiro, Israel é retratado como vilão pela mídia. Em seguida, quando a opinião pública mundial estiver contra Israel, e os árabes estiverem convencidos que o mundo olhará para o outro lado, iniciarão uma intifada em Jerusalém. Isso precisará ser contido pelo exército e pela polícia de Israel. Meu temor - e peço a Deus que eu esteja errado - mas meu temor é que quando isso acontecer, a Síria atacará de surpresa (com um aviso preliminar de dois minutos) com milhares de mísseis SCUD contra os centros populacionais judaicos. Sofreremos pesadas baixas... milhares, dezenas de milhares, talvez centenas de milhares de baixas. E, isso será seguido por uma invasão egípcia no Sinai... mesmo após termos cedido aquele território em troca da paz."

Lipkin então disse que, em um esforço de fazer esse processo de 'paz' funcionar, os israelenses se desarmaram nos últimos quatro anos, desde que o Partido Trabalhista venceu as eleições. No entanto, os partidos árabes mencionados anteriormente estão se armando até os dentes. O cenário agora está armado para a guerra. Mas, por que devemos estar surpresos, se não somente a Bíblia prediz uma guerra total após Israel retornar à sua terra no fim dos tempos, mas os planos da Nova Ordem Mundial prevêem essa guerra. Nós o encorajamos a ler o artigo O Plano Demoníaco de Albert Pike Para a Implementação da Nova Ordem Mundial. Nesse artigo, detalhamos como a visão ocultista de Pike, que ele teve em 1870, previu a necessidade de três guerras mundiais para implementar a Nova Ordem Mundial e preparar o cenário para o aparecimento do Anticristo. As duas Guerras Mundiais no século XX ocorreram exatamente conforme previsto, de modo que podemos acreditar que também haverá essa planejada Terceira Guerra Mundial. Na visão de Pike, essa guerra ocorrerá entre Israel e seus vizinhos árabes, exatamente conforme predito na profecia bíblica!

Lipkin então citou uma entrevista do ex-ministro egípcio da Guerra, Amin El Huwaidi, ao semanário egípcio Rous el Yosef, de 29/1/1995. Esse ex-ministro disse: "A guerra com Israel é uma certeza e estamos preparados para ela." Que admissão chocante, especialmente quando consideramos que, nesse tempo, o Egito, a Síria e os palestinos estavam publicamente defendendo a política da "Paz em troca da devolução dos territórios"! Em seguida, esse mesmo artigo citava o atual Ministro da Guerra egípcio, o marechal-de-campo Ani Tantawi, "Apesar do fato de Israel ter armas atômicas, o Egito saberá como quebrar o braço do inimigo quando chegar a hora."

Que admissões surpreendentes, a partir do ex-ministro e do atual ministro da Guerra egípcio!! As afirmações deles, devem, portanto, representar o planejamento da política oficial egípcia! Embora o Egito, e todo o restante das forças militares árabes tenham perdido todas as guerras convencionais contra o moderno Israel, o governo egípcio, indubitavelmente em aliança com a Síria, e as outras grandes potências regionais árabes, pensam que podem vencer a guerra em que Israel certamente utilizará suas armas nucleares!!

No entanto, o plano árabe de usar o 'Processo de Paz' como um prelúdio para a guerra sempre foi um conhecimento comum para os líderes israelenses. A questão real é, por que Rabin e todo seu gabinete buscaram vigorosamente esse plano idiota, especialmente considerando-se que Rabin é um ex-general de Exército? Somente posso ver duas possibilidades. Ou Rabin e Peres enlouqueceram totalmente, ou estão espertamente oferecendo uma isca para atrair os árabes a uma cilada.

Lipkin explicou que os novos mísseis SCUD da Síria são muito mais precisos que os usados por Saddam Hussein na ofensiva Tempestade no Deserto, em 1991, tendo uma margem de erro de apenas oito metros de seus alvos. Israel está se apressando para aperfeiçoar seus novos mísseis antimísseis Arrow, como uma defensa contra esses mísseis SCUD; entretanto, não terá o novo sistema Arrow em operação por pelo menos mais um ano. Assim, os árabes sabem que têm uma pequena janela de oportunidade em que poderão lançar 'com sucesso' sua planejada guerra contra Israel. Quando perguntaram a Lipkin em quanto tempo acreditava que essa guerra seria iniciada, ele respondeu, "Em somente três ou seis meses". Em outras palavras, essa planejada Terceira Guerra Mundial poderá começar entre outubro de 1996 a março de 1997! Se o padrão histórico de Deus de lidar com Israel se mantiver, essa guerra será deflagrada ao tempo do Dia do Perdão judaico. [Se você ainda não leu o estudo clássico de Grant Jeffrey sobre o padrão histórico de como Deus lida com Israel, adquira o livro dele, Armageddon: Appointment With Destiny. Jeffrey não somente detalha como Deus tratou com Israel durante os tempos do Dia do Perdão, mas também detalha que Deus está lidando com o moderno Israel de acordo com o mesmo padrão! É uma leitura obrigatória para qualquer pessoa que deseje aumentar sua fé no Deus Onipotente.]

O resultado será previsível, pois Deus já predisse essa guerra e seu resultado! Vamos revisar as profecias bíblicas:

"Mas removerei para longe de vós o exército do norte, e lança-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retarguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas." [Joel 2:20-21; o contexto aqui é o fim dos tempos, após Israel ser restaurado como nação.]

Esse exército do norte que Deus destruirá, provavelmente é a força invasora liderada pelos russos, vinda do norte, conforme Ezequiel 38-39. O Senhor fará grandes coisas. Deus receberá a glória quando destruir de forma sobrenatural o exército liderado pela Rússia.

"Porque, eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra. E lançaram sortes sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem." [Joel 3:1-3; o contexto aqui é o fim dos tempos, após Israel ser restaurado como nação.]

Eu o incentivo a ler todo o capítulo, pois Deus revela seu furor contra as nações que afligiram e atacaram seu povo escolhido, Israel.

"Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os fortes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte. Ajuntai-vos, e vinde, todos os gentios em redor, e congregai-vos. Ó SENHOR, faze descer ali os teus fortes. Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR está perto, no vale da decisão. O sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. E o SENHOR bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; e os céus e a terra tremerão, mas o SENHOR será o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel." [Joel 3:9-16]

Observe que essa referência ao escurecimento do sol e da lua é similar às predições de Jesus em Mateus 24, em que ele fala sobre os eventos durante a Tribulação.

Quando você junta essas duas profecias de Joel 3, pode ver Deus prometendo que, após o retorno de Israel à sua terra [14 de maio de 1948], chamará as nações ao Oriente Médio [ao Vale de Jeosafá] para julgamento em uma guerra total. Deus usa palavras extremamente fortes para descrever a guerra predita aqui.

Agora, vamos retornar a Obadias, em que Deus fala sobre o julgamento do fim dos tempos nos versos 15 e 16:

"Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todos os gentios; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua recompensa voltará sobre a tua cabeça. Porque, como vós bebestes no meu santo monte, assim beberão também de contínuo todos os gentios; beberão, e sorverão, e serão como se nunca tivessem sido."

Essa expressão "beberão também de contínuo todos os gentios" transmite a idéia de uma nação ou um grupo específico de nações vindo diante de Deus, uma de cada vez, para receber julgamento. Portanto, podemos esperar uma série das mais intensas batalhas imagináveis, com a destruição sucessiva de uma nação após a outra.

Em seguida, Deus prediz que pelo menos algumas dessas batalhas envolverão armas com grande fogo:

"Mas no monte de Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades."

Israel não somente não será destruído, como possuirá toda a terra que foi prometida a Abraão, o que inclui a maior parte da Síria, a Jordânia e parte do Iraque.

"E a casa de Jacó será fogo, e a casa de José uma chama, e a casa de Esaú palha; e se acenderão contra eles, e os consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o SENHOR o falou." [Obadias 17-18]

Algum tipo de fogo intenso destruirá totalmente esses vizinhos árabes de Israel.

"E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR." [Joel 2:30-31]

O contexto é o Dia do Senhor, que é a terminologia para o Período da Tribulação. Novamente, a referência ao escurecimento do sol e da lua é similar à descrição em Mateus 24, que claramente refere-se à Tribulação. A referência aos "prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça" com o sol escurecendo-se, parece ser uma referência ao uso das armas nucleares.

No entanto, antes de Deus livrar Israel, a situação ficará muito sombria. O resto do mundo também acreditará que Israel está condenado, pois certamente não poderá vencer as forças combinadas que serão formadas contra ele. Na verdade, Deus prediz exatamente esse tipo de situação, e como Israel será livrado.

"E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, o qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro." [Daniel 12:1]

A situação ficará tão séria que Miguel, o grande arcanjo, cuja principal responsabilidade é proteger Israel, precisará "se levantar" para vir em sua defesa. Sempre que alguém no céu precisa se levantar para fazer alguma coisa, é porque o assunto é grave, e requer toda a atenção. Durante todas essas batalhas que ocorrerão em torno de Israel, Miguel precisará "estar em pé" para livrar Israel.

"Naquele dia tornarei a levantar o tabernáculo caído de Davi, e repararei as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e o edificarei como nos dias da antiguidade; para que possuam o restante de Edom, e todos os gentios que são chamados pelo meu nome, diz o SENHOR, que faz essas coisas. Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas ao que lança a semente; e os montes distilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o SENHOR teu Deus." [Amós 9:11-15]

Você observou a promessa de Deus, no início dessa passagem, que, quando restaurar Israel em sua terra, Israel nunca mais será arrancado dela novamente?

Assim, a partir dos lábios de Avi Lipkin, o porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Israel está esperando ser atacado em um período de 3 a 6 meses! E, os árabes não escondem que estejam usando esse 'Processo de Paz' do modo mais cínico possível, para primeiro fazer Israel adormecer com as promessas de paz, e depois atacar com grande fúria, tanto a partir de dentro quanto de fora de Israel.

E, o pequeno Israel seria totalmente destruído, se não fosse pela poderosa proteção do Deus Todo-Poderoso, que predisse esse exato cenário há 2.500 anos!! A que Deus poderoso servimos! Observe Israel, pois é a chave para o calendário do fim dos tempos. Ore pela proteção de Israel neste tempo; ore para que a glória de Deus seja manifestada diante do mundo não-regenerado, quando ele livrar Israel repetidamente, da forma predita nas profecias bíblicas.

O tempo está realmente ficando muito curto.

Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois ajudá-lo a criar estratégias para admoestar e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e admoestar as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

BASE DO CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

A BASE DO CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO É RELIGIOSA, É UMA LUTA QUE NÃO SERÁ RESOLVIDA POLITICAMENTE.
Por Ézio Pereira da Silva, David Dolan e Alexandre Sancho
Possíveis desdobramentos:

1. Alguns textos abaixo nos ajudarão a compreender melhor a questão:

“Eis que os trarei da terra do norte, e os congregarei das extremidades da terra; entre os quais haverá cegos e aleijados, grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação voltarão para aqui”. Jeremias.31:8. V.T. Jô.12:23; Salmos.147; Jeremias.32:37; Ezequiel.20:34;34:13; 36:24; 37:21; Oséias.8:10; Joel.3:2 e segss.

Deus prometeu que restabeleceria Israel em sua própria terra, tendo como CENTRO DE COMANDO a Cidade de Jerusalém. Eis aqui está o foco da questão e uma das razões do atual conflito, do ponto de vista natural, como Israel, e as próprias nações envolvidas e o resto do mundo conseguem enxergar;

1. O principal motivo de tudo parece convergir para a cidade de JERUSALÉM, pela sua importância sobrenatural.
2. Aliás, nunca foi negado o manifesto interesse na retomada de Jerusalém, cujo domínio oriental a Jordânia perdeu para Israel na guerra dos Seis dias;
3. A intenção das nações é tomar Jerusalém.Ver Zacarias.12 a 14;
4. De forma visível, as guerra e o terrorismo. Nos bastidores, isto é, no mundo sobrenatural, Deus de um lado no cumprimento de sua promessa para um propósito de Governo universal e Santo e, de outro, Satanás e suas hostes insuflando, alimentando e comandando todo mal e oposição;
5. É interessante notar que toda guerra tem fundo religioso;
6. Assim, podemos entender que o terrorismo poderá continuar, por causa da ambição pela conquista e tomada de Jerusalém. Jerusalém é o evidente motivo do conflito entre árabes e judeus;
7. Segundo Rahola, o pior do novo anti-semitismo é que ele se situa no coração da Terra Santa e tem Israel como objeto de tiro ao alvo. Israel é, dia-a-dia, uma autêntica obssesão da esquerda européia e o exemplo mais importante dos cacoetes fascistas que a esquerda apresenta:

Dessa forma, a questão de que os bastidores da guerra tem como SENSUS PLENIOR a cidade de Jerusalém fica cada vez mais clara. Qual será o verdadeiro motivo por trás da história? Se estamos corretos na interpretação é a partir da Cidade de Jerusalém que Jesus Cristo reinará sobre toda a terra. E Satanás não quer que isso se torne realidade! Certamente, essas grandes profecias descrevem uma extraordinária ordem de incomparável esplendor sobre a terra... Se elas forem apenas figurativas e simbólicas, então a montanha da Palavra de Deus divinamente inspirada trabalhou e produziu somente UM RATO DA REALIDADE”. (Horton, 1998, 187)

1. No dia 11 de Setembro, data do ataque aos EUA, em todos os lugares, havia focos de ódio contra os americanos. – Qual o próximo edifício a ser destruído? Vamos ver qual será o próximo? Diziam as pessoas com visível prazer e contente expectativa! O problema é que milhares de vítimas inocentes estavam morrendo naquele exato momento. Esse ódio antiamericano é o mesmo sofrido pelos judeus há séculos.

2. A IGREJA, que é composta de cristãos nascidos de novo, não pode nutrir essa aversão contra Israel.
Possíveis desdobramentos:
a. Precisamos amar Israel, bem como a todos os povos, e não alimentar ódio anti-semita contra ele. Ainda mais quando sabemos que a nossa dívida para com Israel, tanto como indivíduos quanto como Igreja, é extremamente enorme;

b. Uma benção para as nações:
1. No plano espiritual.

Rm 3.1,2 “Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus”.
Jo 4.22 Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; PORQUE A SALVAÇÃO VEM DOS JUDEUS.
Anti-semitismo
O Anti-semitismo, genericamente falando, pode ser definido como uma hostilidade sistemática contra os judeus. O termo surgiu em 1879 com o agitador alemão Wilhelm Marr. Os fatos históricos comprovam ser o anti-israelitismo o termo mais adequado.

ANTI-SIONISMO = ANTISEMITISMO

Seleções dos escritos do Dr. Martin Luther King Jr.
"Por que isto? Você sabe que o sionismo é nada menos que o sonho de um ideal do povo judeu em retornar para a sua própria terra. O povo judeu, as escrituras nos fala, prosperaram na Terra Santa. E foram expulsos de lá pela tirania romana, os mesmos romanos que mataram cruelmente o nosso Senhor. Expulsos de sua terra natal, com sua nação em cinzas, forçados a vagar pelo globo, e novamente o povo judeu sofre ataques tiranos decretados contra eles."
"O povo negro , meu amigo, sabe o que é sofrer o tormento da tirania sob decretos que não nos deixa escolhas. Nossos irmãos na Africa tem mendigado, suplicado, pedido, EXIGIDO o reconhecimento e realização do nosso direito nativo de viver em paz sob nossa própria soberania em nosso próprio país."

"... Você declara, meu amigo, que você não odeia os judeus, que você é meramente ´anti-sionista`. E eu lhe digo, deixe a verdade soar dos picos mais altos das montanhas, deixe ecoar pelos vales verdes deste planeta de Deus: Quando as pessoas criticam o sionismo significa que estão criticando os judeus - está é a própria verdade de Deus."

"Anti-semitismo, o ódio contra o povo judeu, foi e continua sendo uma mancha na alma da humanidade. Nisto estamos de pleno acordo. Então saiba disso também: anti-sionismo é a herança do anti-semitismo e sempre será."

"Como seria bom, para todo aquele que abraçar este direito inalienável de todos os seres humanos, entender e apoiar o direito do povo judeu de viver em sua antiga terra Israel. Todos os homens de bem exultariam neste cumprimento da promessa de D-s, que o seu Povo, pudesse retornar em paz para reconstruir a sua terra saqueada. Isto é Sionismo, nada mais, nada menos."

"E o que é anti-sionista? É a negação de um direito fundamental contra os judeus, que nós também clamamos ao povo da Africa em livre acordo com todas as nações do Globo. Isto é descriminação contra os judeus, meu amigo, porque eles são judeus. Em resumo, isto é anti-semitismo."

" Os louvores antisemitas, em qualquer oportunidade, mostram sua malícia. Os tempos os têm feito inpopulares, no oeste, proclamar abertamente o ódio aos judeus. Este tem sido o caso, o anti-semitismo necessita constantemente de novas formas e fóruns para o seu veneno. Como ele se revelará em sua nova máscara?! Ele não odeia os judeus, ele é só anti-sionista"

" Meu amigo, eu não acuso você por deliberar o anti-semitismo. Eu sei que você sente, como eu sinto, um profundo amor pela verdade e justiça e a repugnância pelo racismo, preconceito, e discriminação. Mas eu sei que você tem sido induzido - como outros têm sido - a pensar que você pode ser anti-Sionista e ainda continuar sólido na verdade destes sinceros princípios, que eu e você compartilhamos. Deixe minhas palavras ecoarem na profundidade de sua alma : Quando as pessoas criticam o sionismo, elas criticam os judeus - não tenha dúvidas disto."

(From M.L. King Jr., "Letter to an Anti-Zionist Friend," _Saturday Review_XLVII (Aug. 1967), p. 76. Reprinted in M.L. King Jr., _This I Believe: Selections from the Writings of Dr. Martin Luther King Jr (New York, 1971), pp. 234-235.)

Antisemitismo
Por Yosef Y. Jacobson
Como lidar com o anti-semitismo

Um anti-semita esbofeteia um judeu no rosto. Como resposta, ele sorri para o não-judeu e lhe dá dez reais.
"Por que está me dando dinheiro?" - pergunta o gentio. "Ah, hoje é nosso dia santo, quando devemos mostrar autocontrole e temos de dar dinheiro a qualquer pessoa que nos atinja" - diz o judeu. "Sugiro que você vá até a casa do Sr. Goldberg, o banqueiro, e dê-lhe uns bons socos. Tenho certeza de que ele o recompensará bastante."
O gentio vai e dá um soco no banqueiro. Imediatamente, os seguranças pulam sobre ele, quebram-lhe todos os ossos e o atiram na rua. O gentio olha para o céu e diz: "Como estes judeus são horríveis; nem ao menos respeitam seus próprios dias santos."
O dossel duplo
"No dia em que foi erigido o Tabernáculo, a nuvem cobriu-o" - registra a Torá. "Então, à noite, haveria sobre o Tabernáculo um brilho flamejante até chegar a manhã."
"A partir daí, ele permaneceu daquela maneira" - continua a Torá. "A nuvem o cobria [durante o dia] e um brilho de fogo à noite."
Dois pontos precisam ser esclarecidos. Primeiro: Qual era o significado por trás desse duplo dossel miraculoso que pairava sobre o Tabernáculo no deserto - uma nuvem durante o dia e uma brilho chamejante à noite?
Segundo: Como cada episódio registrado na Bíblia, este também contém uma interpretação espiritual que continuamente se apresenta no espírito humano. Como podemos aplicar a história deste dossel duplo em nossa vida atual?
As duas faces da vida

O Tabernáculo era o edifício erigido pelo povo de Israel no Deserto do Sinai para servir de moradia para a Divina Presença. Nos ensinamentos da Cabalá, o Tabernáculo representa o lugar no coração humano onde D'us pode ser encontrado. Neste sentido, o Tabernáculo existe para sempre no espírito humano.
Este local nobre e sagrado na alma deve incluir tanto uma nuvem durante o dia e um fogo à noite.
Cada pessoa passa por "dias" e "noites" na vida, momentos de luz e momentos de escuridão, tempos de felicidade e contentamento, bem como tempos de agonia e conflitos. Para alguns, os dias são mais longos que as noites; para outros, infelizmente, as noites excedem os dias. Mesmo assim a maioria dos seres humanos possui sua cota de ambas as realidades.
Ora, quando as coisas nos correm bem - estamos pagando as contas em dia, as crianças são saudáveis, o cônjuge está ali quando precisamos e não estamos passando por uma depressão - muitas vezes esquecemos o quanto, na verdade, somos vulneráveis neste mundo. Tendemos a tornarmo-nos presunçosos em nossa zona de conforto e apáticos ao sofrimento das outras pessoas. Não sentimos necessidade de amigos, e certamente não de D'us.
Por outro lado, quando as coisas se tornam (D'us não o permita) difíceis e infelizes - um dos pais é atingido pela doença, o casamento azeda, o banco está atrás de nós, os filhos não vão bem, ou somos afetados por desafios mentais íntimos - freqüentemente somos presa de sentimentos de desespero e solidão. Afundamos nos pântanos dos desafios da vida, como costumamos dizer: "Está escuro e ficando ainda mais escuro."
Não se deixe dominar
Assim, a Torá nos ensina uma tremenda lição. Se você deseja tornar-se um Tabernáculo humano, se quer descobrir a graça de D'us dentro de seu coração, deve lembrar-se da nuvem mais escura pairando acima de você durante os tempos de brilho e esplendor. Uma pessoa deve sempre lembrar-se que, em última análise, não pode alegar ser o proprietário de nada em sua vida: A vida é um presente, o amor é um presente, filhos são presentes. A pessoa jamais deve ficar cega à verdade de quer tudo pode mudar em um único instante e que há tanto sofrimento no mundo. Quando você evocar as nuvens, jamais ficará arrogante.
Por outro lado, quando a noite se abate sobre nós, quando a vida nos mostra seu lado feio, precisamos nos lembrar da luz flamejante que paira sobre nós. Devemos nos lembrar que toda experiência que passamos é indispensável em nossa jornada pela vida; que as coisas não acontecem para nós, acontecem por nós. Cada desafio contém uma oportunidade para aprofundar o crescimento e para um relacionamento mais profundo com nossa alma e nosso D'us; cada nuvem contém uma chama dentro de si.
Declaração da Missão do Judaísmo
Esta é a importância por trás da tradição judaica de recitar duas vezes ao dia o Shemá Yisrael, a mais respeitosa das preces judaicas, pela manhã e à noite.
Quando rompe a aurora e o sol emerge para abraçar-nos com seu calor, declaramos: "Ouve, ó Israel, o Eterno é nosso D'us, o Eterno é Um." Cada um de nós é basicamente um reflexo de D'us, um recipiente para Sua graça.
Quando a noite cai e a escuridão permeia nossa vida, uma vez mais declaramos: "Ouve, ó Israel, o Eterno é nosso D'us, o Eterno é Um." Nossas trevas, também, são parte de um relacionamento dinâmico com D'us.
Quebrando a taça
Esta também é a razão mística para o enigmático costume judaico de quebrar um copo sob o dossel nupcial, no exato momento em que o noivo e a noiva estão para entrar em um aposento reservado e celebrarem sua união, e os convidados estão para iniciar os festejos e a dança.
Será que deveríamos ter feito a quebra um pouco antes, durante os momentos mais solenes da cerimônia de casamento?
A resposta: Aqueles que no auge de sua alegria pessoal lembram-se da dor que ainda está presente no mundo exterior, lembrarão também do júbilo quando encontrarem momentos de dor. Por outro lado, aqueles que num momento de elevação pessoal, tornam-se totalmente submersos em seu próprio estado de ânimo e indiferentes aos corações partidos ao seu redor, então, quando forem atingidos por dor e provações, ainda permanecerão atolados em seu próprio lamaçal, incapazes de fazer contato e recolher esperança e inspiração do quadro mais amplo dos supremos objetivos da vida.
Assim, a Torá declara: "A partir dali continuou daquela maneira, a nuvem o cobria [durante o dia] e um brilho de fogo à noite." Esta é uma diretiva profunda. Durante seus dias, olhe para as nuvens; durante suas noites, contemple o fogo.
E se durante seus dias, você lembrar-se das nuvens, então durante as noites se lembrará da chama.
Derramamento de sangue em Israel
Atualmente, o povo judeu se encontra em um dos momentos mais tenebrosos de sua história recente. Crianças judias estão sendo queimadas vivas em seu próprio país, quase que diariamente, e o mundo nos condena por permanecermos vivos. Três adolescentes desfrutando um jogo de basquete são alvejados até a morte, e ninguém protesta. O anti-semitismo chegou a um ponto que os judeus não viam desde a mais escura das noites - o Holocausto, há apenas sessenta anos.
Numa ocasião assim, enquanto pranteamos os mortos e oramos para o sucesso de Israel em aniquilar o mal, também devemos olhar para cima e lembrarmo-nos da eterna chama de esperança que pairou sobre nosso "Tabernáculo" - nossa existência e nossa história - desde o nascimento de nossa nação, há 3.800 anos. A única razão pela qual estamos vivos hoje como um povo é por causa de um D'us Todo Poderoso que nos preservou durante "noite" e "dia" a fim de aproximarmos o céu da terra, transformando o mundo em um lugar bom e Divino.
Nem Kofi Anan, nem Yasser Arafat, nem mesmo o Presidente Bush determinarão o destino dos judeus ao final do dia. Somos uma nação de eternidade, uma nação escolhida para ensinar ao mundo sobre eternidade. Enquanto mantivermos nosso relacionamento com D'us por meio de Sua Torá e Suas mitsvot - sobreviveremos, prosperaremos e perseveraremos.

Ora! Se nós somos o Israel espiritual, igreja constituída de judeus e gentios, como pode haver separação, acepção de pessoas e racismo de nossa parte? A igreja não pode ser presunçosa. Ela nunca foi e jamais será desvinculada de Israel(Veja Romanos.11:25 e segss.)
A Igreja é formada por judeus e gentios. Neste particular não há divisão. Contudo, dentro do calendário de Deus, Ele tem planos para Israel.

Individualmente os judeus se convertem a Jesus; como nação organizada há propósito especial de Deus para ela.
Possíveis desdobramentos:
1. Boa parte de povo de Deus precisa mudar a consideração e o tratamento dispensado a Israel. O testemunho da Igreja hoje deve guardar estreita relação com a salvação dos judeus e começar a interceder em seu favor, como fazia Paulo, pois existe a promessa da salvação do remanescente( que vão formar o núcleo do governo milenar e teocrático);

2. Será que já percebemos que Jesus veio para derrubar a barreira de separação existente entre os gentios e judeus criada pelos próprios judeus, mas que agora, no entanto, membros da igreja cristã querem reconstruir?
3. Será que alguém ainda tem a mentalidade de que Deus rejeitou Israel? Não é o que afirma a Palavra de Deus. Ora, se o próprio Deus não rejeitou o seu povo, como admitir que nós os rejeitemos?

4. O Cristianismo é judaico! O evangelho, o culto, as promessas, as alianças, etc. Abraão era judeu; Jesus, os profetas, os apóstolos, Maria e José, eram todos judeus. Toda Escritura Sagrada, Deus inspirou aos judeus e foram eles que as escreveram. É legado deles para nós. Tudo isso é herança nossa proveniente de Israel.
5. ATENÇÃO! Para que ninguém seja jactancioso nem arrogante com relação a Israel, leia e medite algumas vezes no texto de Romanos. 9 a 11.
Embasamento bíblico:
Romanos.2:28,29;Romanos.9 – 11; Efésios.2:12-20; Romanos.15:27... A Igreja gentílica é o ramo bravo e selvagem enxertado; Israel é o ramo natural. Aos gentios foi dada a oportunidade de salvação por causa do que aconteceu com os judeus. Os gentios foram salvos a reboque de Israel. Por essa causa, os judeus devem ser amados dos gentios cristãos, até mesmo por sua descendência espiritual ser de origem judia
Desembocadura prática:

a. Jesus é a Oliveira Verdadeira, os judeus são os ramos naturais e a igreja gentílica é o zambujeiro(oliveira brava, selvagem) enxertado nos ramos naturais. Não vamos ser presumidos achando que somos algo mais que Israel. Não somos! O que precisamos fazer é orar por Israel e celebrar seu retorno a Deus quando Jesus os restaurar!

b. Se a queda de Israel, como diz Paulo em Romanos 11, trouxe a salvação a centenas de milhões de pessoas gentias em todo o mundo, imaginem só o que sucederá nestes últimos tempos quando Deus restaurar a sua sorte e eles reconhecerem a Jesus e recebê-lo com um bem-vindo em nome do SENHOR! Como disse Jesus!
Possíveis desdobramentos:

Ora, Israel e Igreja têm o mesmo pai, que é Abraão. Pai de Israel por ascendência direta da nação, através de Isaque e Jacó e das promessas de Deus, pai da Igreja, por meio da fé(Romanos.4:1-16).
Desembocadura prática
:Qual deve ser o posicionamento ou o papel da igreja e o de Israel? 1. Não foi a igreja que gerou a Israel, mas Israel a igreja. Os judeus são os ramos naturais. Os gentios, que no pensamento de boa parte dos cristãos, são os únicos componentes ou membros do corpo de Cristo( chamada até de igreja gentílica, como se a igreja tivesse raça) foram enxertados na raiz, não devendo, por isso mesmo, se gloriar sobre os judeus;

2. É melhor que a Igreja esteja preparada para os futuros acontecimentos, porque dentro de não muito tempo, a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar. O evangelho estará em toda a terra, quando todos os remanescentes judeus forem salvos!
3. Tanto os cristãos gentios como os judeus deverão padecer perseguição que se levanta e se levantará sobre a terra, em que estarão desempenhando papéis importantíssimos na salvação de centenas de milhões de pessoas! A intelectual espanhola Pilar Rahola em seu artigo: “A rebelião dos canários”, conta que os mineiros tinham, até bem adiantado o século XX, uma técnica infalível para proteger-se nas profundidades da rocha: os canários.A pequena ave, mais sensível que o homem à falta de oxigênio e aos gases tóxicos, morreria primeiro que estes se nas minas houvessem gases venenosos ou demasiado monóxido de carbono. Se os mineiros vissem os canários morrerem ou asfixiarem-se, sabiam que deviam abandonar a mina à toda velocidade. O canário era o primeiro que sofria por um mal que acabaria por matar a todos. Ela conta que em Skopje, na ex Iugoslávia, ela encontrou um ancião que havia sobrevivido à história eriçada de guerras de seu país. Contou-lhe o segredo de sua sobrevivência: “Quando os judeus são perseguidos ou escapam, é hora de fazer as malas”. Na história moderna os judeus foram os “canários” do mundo. Eles foram sempre o primeiro alvo dos movimentos de destruição e desumanização.

4. Winston Churchill denunciava o verdadeiro caráter da Alemanha Nazista. Um regime que começa perseguindo os judeus – dizia Churchill – cedo ou tarde ameaçaria a liberdade e a vida de todos.
5. A temperança moral do mundo é posta à prova. Se os judeus podem ser perseguidos ou assassinados impunemente – raciocinam os tiranos – então pode-se passar para o próximo passo.

6. Todas as grandes ditaduras de nossa época – NAZISMO, STALINISMO, ESQUERDA, DIREITA – tiveram os judeus como alvo predileto. Todas terminaram por causar milhões de mortos de todas as nações.

7.O que o Ocidente parece não entender é que Israel é o campo de batalha onde lança seu próprio futuro. Frente a esta realidade, o Ocidente e especialmente a Europa são suicidamente cegos!

8. Cada segmento na sua própria missão que exerceu. Os judeus, por terem sido o instrumento inicial de salvação para todos os povos da terra e terem dado origem ao Salvador do mundo, Jesus Cristo. Os gentios, por terem continuado o que Israel havia iniciado, com o seu testemunho de fé em todas as nações da terra.

De acordo com diversas pesquisas feitas nos Estados Unidos da América e outros países, os cristãos evangélicos continuam a apoiar avassaladoramente o direito de Israel existir como uma nação. Mas o sentimento tradicional caloroso e de simpatia pelo Estado judeu está declinando. O incremento, em anos recentes, da TEOLOGIA DO DOMÍNIO OU TEOLOGIA RECONSTRUCIONISTA, que geralmente reflete a visão da “SUBSTITUIÇÃO”, e que diz que a Igreja tomou totalmente o lugar de Israel no plano divino para a humanidade, tem contribuído de modo significativo para muitos evangélicos afastarem-se emocionalmente de Israel. O minúsculo estado judeu, tão popular no Ocidente e em tantos segmentos da Igreja nas décadas de 1950 e 1960, ao que tudo indica está se tornando uma nação paria, um embaraço, até mesmo para os mais tenazes admiradores cristãos e judeus. Os eventos no Oriente Médio teriam finalmente provado que os apoiadores cristãos de Israel estão fora de sintonia com a realidade, conforme asseveram muitos dominionistas e outros. Ou aqueles que apóiam a Israel ainda dispõem de uma perna para se equilibrarem?

A resposta à pergunta acima deve ser óbvia para o leitor. Os filhos de Jacó têm o direito de viver na maior parte do Oriente Médio, conforme acredito, sobre bases MORAIS, LEGAIS e BÍBLICAS. Mas os suportadores dessa posição devem ser os primeiros a reconhecer que os judeus israelenses são SERES HUMANOS, inclinados aos MESMOS PECADOS e ao MESMO EGOÍSMO que o resto da humanidade – incluindo os CRENTES. Os apoiadores de Israel têm esperado demais da parte deles, e até muitos de seus detratores têm feito a mesma coisa(alguns até têm exigido que os judeus devem ser cristãos perfeitos!) Israel, no passado, por muitas vezes tem sido levada a um pedestal, tendo sido julgada de acordo com padrões elevados mas nada realistas. Mas agora, em minha opinião, a nação de Israel está sendo pressionada por uma ATITUDE EXTREMAMENTE CRÍTICA por parte do resto da humanidade – uma humanidade que ainda pode SENTIR O CHEIRO DOS CORPOS JUDEUS QUEIMANDO nos fornos crematórios da chamada Europa Cristã e Iluminada! Parece-me que muitos cristãos e judeus, especialmente norte-americanos, têm mantido uma visão por demais SENTIMENTAL por Israel, razão pela qual se sentem desapontados quando Israel não age segundo expectativas preconcebidas.

Alguns judeus israelenses têm esperado que Israel sirva de “luz para os gentios”, mas a maioria deles não tem outra ambição senão conseguir SOBREVIVER EM UM MUNDO HOSTIL. O comportamento de Israel como uma TÍPICA NAÇÃO do Oriente Médio, não deveria surpreender a ninguém. Afinal de contas, é uma nação do Oriente Médio – uma nação cujo próprio direito de existir é constantemente posto em dúvida. Não obstante, a autocrítica, a auto-restrição e os padrões de direitos humanos, demonstrados por Israel, são superiores ao que se vê em outros estados da região, como a Síria, o Líbano, o Iraque, a Líbia e o IRÃ.

REESCREVENDO A HISTÓRIA ( A Saga do povo dileto de Deus )


Apesar das dezenas de deuses da Babilônia, Suméria, Caldéia e outros povos, como se não bastasse, inventou-se um novo Deus, exclusivo para Abraão e seus descendentes, com a diferença de que o novo deus era pródigo em promessas unilaterais. Oferecia mais do que exigia, acenando a abraão com uma descendência como as areias do mar ou como as estrelas, no entanto as suas mulheres eram, quase sempre estéreis.

Prometeu-lhe terras e riquezas, mas, na realidade, só deu a seus descendentes escravidão, pobreza e humilhações.8 anos na Mesopotâmia; 18 anos entre os moabitas; 20 anos entre os cananeus; 7 anos entre os midianitas; 18 anos entre os filisteus, depois, mais 40 anos; 70 anos na Babilônia.



Foram escravos dos Egípcios durante 430 anos, isso sem contar as destruições das suas cidades em conflitos ininterruptos com povos vizinhos, que nunca se conformaram com sua vizinhança indesejável.

Em 4 a.C os romanos crucificaram 2000 mil judeus por fazerem rebelião. No ano 35 de nossa era, Pilatos massacra judeus em Garizim; em 49 o Imperador Cláudio expulsa os judeus de Roma; em 63 Pompeu conquista toda a Palestina, subjugando os judeus.

Em épocas posteriores foram dominados pelos gregos, desde Alexandre, que tentaram inutilmente transmitir-lhes sua civilização. Depois foi a vez dos romanos, desde 63 a.C até o ano 70 de nossa era, quando, cansados de enfrentar seguidas rebeliões, resolveram dar um basta, e destruir de vez toda nação judaica, com destruição total de Jerusalém e do Templo, exilando todo o povo para outros países.

Depois do ano 381, quando o Imperador Teodósio resolveu instituir o cristianismo como religião oficial do Império, sob o pomposo nome de Igreja Católica Apostólica Romana, os judeus sofreram a mais desenfreada perseguição, desta vez religiosa, e não política. Com o advento do catolicismo, surgiram os castigos humilhantes, interrogatórios sob as mais terríveis torturas e queima em fogueiras, tudo isso sob a alegação hipócrita do desejo de salvar suas almas.

Os Papas se empenhavam junto aos monarcas para expulsão de judeus dos seus territórios, além de expropiar-lhes os bens. E, assim foi feito na Espanha em 695, em 1182 e 1305 na França, em 1342 na Alemanha, em 1471 novamente na Espanha, em 1487 e 1497 em Portugal, em 1503 novamente na alemanha e em 1534 repete-se em Portugal.judeus-em-campo-de-concentracao-150x1505

Encerrada a perseguição a partir da Revolução Francesa, o povo dileto e escolhido ainda não conseguiu ver realizadas as dezenas de promessas do seu Deus. No início do século XX surgem novas ideologias contra os judeus: o facismo e o nazismo que eliminaram dezenas de milhões de inocentes por um atavismo, talvez, de cunho religioso.

Somente em 1947 o Deus de Abraão acenou-lhe com uma terra (diga-se de passagem já tinha dono, o que torna ato ilícito mesmo para um deus), onde não havia fartura de água e muito menos mel. Teria o seu Deus só agora cumprido a promessa, feita a mais de três mil anos, por intermédio de messias ingleses e americanos?
Embora o Deus de Abraão fosse sapientíssimo, conhecedor do passado, presente e futuro, os seus conhecimentos geográficos eram limitados exclusivamente àquele reduzido espaço das imediações da Palestina, se assim não fosse, ter-lhes-ia dado terras do outro lado do mar, onde caudalosos rios serpenteavam entre florestas tropicais, verdadeiros mananciais, simbolicamente de leite e mel.

OLP - Organização para a Libertação da Palestina

A Organização para Libertação da Palestina (OLP) (Em árabe: منظمة تحرير فلسطينية, Munazzamat al-Tahrir Filastiniyyah) é uma organização política e paramilitar de palestinianos dedicada ao estabelecimento de um estado palestiniano independente. A OLP foi presidida por Yasser Arafat, desde 1969 até sua morte em 2004, tendo sido sucedido por Mahmoud Abbas (também conhecido como Abu Mazen.) Em anos recentes, o objetivo oficial da OLP foi redefinido para consistir apenas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, apesar de uma parte substancial da organização não obedecer a esta redefinição.
Em maio de 64, durante o 1° Congresso Nacional Palestino, realizado em Jerusalém, surgiu a Organização Para a Libertação da Palestina, OLP. O objetivo era centralizar a liderança de vários grupos clandestinos.

Os palestinos eram derrotados porque lhes faltava organização, lhes faltava apoio, seja europeu, seja oriental. Foram sempre apoiados por árabes mais desorganizados do que eles. As Nações Unidas faziam resoluções que não eram cumpridas por Israel, um país que sempre teve apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra e até, naquele tempo, da França e da União Soviética. Os palestinos batiam em todas as portas para ter uma ajuda, para poder ficar na Palestina, ou para poder criar seu lar próprio, como Israel. Infelizmente foi negada ajuda de todos os lados. A situação chegou ao cúmulo de, em 1952, as Nações Unidas riscarem a questão palestina de suas resoluções. Ali os palestinos viram que não tinham outra condição a não ser organizar-se bem para ter um lugar no chão. E assim foi criada a OLP, que começou a lutar militarmente contra Israel. (Hasan El-Emleh, presidente da Federação Árabe-Palestina do Brasil)

A Guerra dos Seis Dias

O cenário geopolítico do Oriente Médio seria novamente modificado em junho de 67, de forma dramática, com a Guerra dos Seis Dias. Os israelenses, com o auxílio logístico dos Estados Unidos, atacaram de surpresa o Egito, a Síria e a Jordânia, que preparavam uma ofensiva conjunta contra Israel. Em algumas horas, praticamente toda a aviação dos países árabes foi destruída ainda no solo, antes mesmo de ser utilizada. Com total domínio aéreo, em seis dias as forças armadas de Israel saíram amplamente vitoriosas.

Como resultado da Guerra dos Seis Dias, Israel anexou a península do Sinai e a Faixa de Gaza - que pertenciam ao Egito -, a Cisjordânia - inclusive a parte oriental de Jerusalém, que, desde 1948, estava de posse da Jordânia - e as Colinas do Golã, que eram parte integrante da Síria. Com esse desfecho militar, o clima de tensão aumentou em toda a região. A Al-Fatah e outros grupos radicais intensificaram os ataques contra alvos israelenses.

O crescimento da OLP de Arafat


Líder palestino, Yasser Arafat

Em 1969, o líder da Fatah, Yasser Arafat, assumiu a direção da OLP. A organização crescia como uma frente de grupos extremistas dedicados à destruição de Israel.

A ascensão de Arafat ao comando da OLP e a radicalização das posições palestinas tiveram uma séria conseqüência. Alguns governos árabes, quando perderam o controle sobre a OLP, passaram a pressionar a organização. A OLP crescia muito, a ponto de tornar-se um Estado dentro de outro Estado. Isso preocupava os governos, que perdiam parte do controle sobre os acontecimentos dentro de suas próprias fronteiras.

Em 1970, essas divergências terminariam em tragédia: o rei Hussein, da Jordânia, ordenou um massacre contra bases da OLP, uma operação que passou à história como Setembro Negro. Numa operação de guerra, tropas do rei Hussein atacaram as bases da OLP na Jordânia.

Palestinos fogem do Líbano Milhares de palestinos foram mortos em combates com as forças jordanianas. As lideranças da OLP e os combatentes palestinos transferiram-se para o Líbano. Mais tarde, em 82, expulsa novamente, dessa vez por uma ofensiva militar de Israel, a OLP foi obrigada a instalar sua sede por muitos anos em Tunis, capital da Tunísia.

Em 1994, a Autoridade Nacional Palestina assumiu muitas das funções administrativas e diplomáticas relativas aos territórios palestinos que antes eram desempenhadas pela OLP. Esta passou a ser uma espécie de guarda-chuva político e militar, abrigando facções como Al Fatah, As-Saiga e a Frente de Libertação da Palestina.

A OLP tem três corpos: o Comitê Executivo, com 15 membros, que inclui representantes dos principais grupos armados; o Comitê Central, com 60 conselheiros e o Conselho Nacional Palestino, com 599 membros, que historicamente tem sido uma assembléia dos palestinos. A OLP também tem serviços de saúde, informação, saúde, finanças, mas desde 1994 passou estas responsabilidades para a ANP.
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