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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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domingo, 1 de agosto de 2010

Igrejas evangélicas se multiplicam no Brasil e na América Central e ameaçam a tradicional hegemonia católica

Evangélicos durante evento
O protestantismo avança na América Latina. Não há estatísticas consolidadas, mas em El Salvador, segundo uma recente pesquisa do Iudop (instituto ligado à Universidade Centro-americana, jesuíta), os que se declaram protestantes hoje representam mais de 38% da população - em 1988 eram apenas 16%. E no resto do continente, com exceção do México, pelo menos uma em cada dez pessoas é protestante. Em alguns casos, como na Guatemala, se anuncia que o país será em breve majoritariamente evangélico.

Embora na América Central a tendência seja pronunciada, os dados também falam por si mesmos ao sul do Panamá. Até 1960, no Brasil os protestantes sempre haviam se mantido abaixo de 5%. Mas nos anos 90 a proporção passou de 9% para 15,4%. E hoje, com cerca de 30 milhões de evangélicos, os brasileiros disputam com Alemanha, África do Sul e Nigéria o terceiro lugar no ranking dos países com mais protestantes do mundo, liderado por EUA e Reino Unido.

O protestantismo histórico, o de Lutero, o de Calvino ou o anglicano, sempre foi muito minoritário na América colonial, e só começou a se enraizar no início do século 20, com o "revival" [renascimento] norte-americano e a expansão das Igrejas pentecostais. Mas a que se deve uma mudança tão considerável em um continente que durante séculos foi majoritariamente católico?

Samuel Rodríguez, diretor da maior organização hispano-evangélica dos EUA, a Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica (NHCLC na sigla em inglês), apresenta três motivos: que para se converter "não é preciso mudar sua cultura porque o Evangelho pode entrar com qualquer sotaque; que a Igreja Evangélica propõe "uma relação pessoal com Deus, sem burocracia religiosa"; e que, diante das ditaduras, "a religião ofereceu a liberdade".

O antropólogo salvadorenho Carlos Lara afirma que em seu país a ascensão do protestantismo "tem a ver com a guerra" e, embora somente em parte, também com uma certa "reação apolítica à Teologia da Libertação". Mas para Lara o fundamental é a mudança sociocultural.

Outro baluarte evangélico é seu papel social: centros de reabilitação para drogados, apoio nas prisões, colégios... Mas não atuam só em grande escala. As Igrejas evangélicas "funcionam como microssociedades nas quais os níveis de ajuda mútua são muito fortes", explica Lara.

Há quem chegue a atribuir ao protestantismo um certo efeito de ascensão social. Mas o antropólogo americano David Stoll, autor em 1990 do premonitório ensaio "A América Latina Está se Tornando Protestante?", mostra-se cético: "Passar quatro noites na igreja, em vez de bêbado na rua, melhora a alimentação das crianças e promove relações familiares mais adequadas. Mas não se pode demonstrar que tornar-se evangélico melhore sua posição social".

Diante da perda de fiéis, Crisóforo Domínguez, da Conferência Episcopal Latino-Americana, opina que, mais que um erro, a Igreja Católica cometeu um "pecado de omissão". De fato, perguntados sobre a visita de Bento 16 ao Brasil em 2007 - interpretada na época como uma forma de conter as conversões evangélicas -, o veredicto dos acadêmicos consultados por "El País" foi unânime: de nada serviu.

Samuel Rodríguez não duvida de que até o final do século o continente será "majoritariamente evangélico". Mas nem todos veem isso tão claramente. O teólogo espanhol José Casanova, professor em Georgetown, indica que "as projeções não estão se realizando". E o sociólogo brasileiro Antonio Pierucci indica que "havia muitos católicos dispostos a abraçar uma religião mais exigente em termos de comportamento e dedicação. Inclusive no aspecto monetário. Mas nem todos", diz, e "isso definirá o teto".

Projeções estatísticas à parte, ninguém dá demasiada importância às consequências. Samuel Rodríguez acredita que "os valores [evangélicos e católicos] são os mesmos". Tanto que os compara com "uma Pepsi e uma Coca-Cola". Pierucci, por sua vez, descarta uma mudança cultural: "O grande problema é que os evangélicos proíbem o álcool, então depois de um casamento bebem água ou suco de frutas. Sabe quanto dura uma festa dessas?", pergunta com ironia.

O que parece evidente é que a óptica evangélica reserva para a mulher um papel social de maior destaque. "Esse é um aspecto muito importante", diz José Casanova. "E não tanto pelos pastores - que podem ser mulheres nas Igrejas protestantes -, como pela frequência feminina, que contrabalança o machismo."

Também há quem veja certa americanização cultural, mas Casanova aponta que, em todo caso, a influência será bidirecional. "Nos EUA, em longo prazo, haverá um deslocamento pró-democrata do voto evangélico hispânico." Rodríguez confirma que, até a chegada da lei de imigração "racista" do Arizona, "a população latina estava decidida a votar republicano".

Outro efeito da ascensão do protestantismo, segundo Casanova, é a "renovação" católica: "No Brasil os carismáticos - com práticas cerimoniais semelhantes às de alguns evangélicos - representam mais de 20%". Rodríguez aponta inclusive para a política: "Muitos líderes de sucesso falam de redenção e de Jesus". Até "a fraseologia de Hugo Chávez é evangélica", ele diz.
E o Twitter parece lhe dar razão. Depois de abrir a tumba de Bolívar, o presidente venezuelano "tuitou": "Meu Deus, Meu Deus. Meu Cristo, nosso Cristo! Enquanto rezava em silêncio vendo aqueles ossos, pensei no senhor".

FONTE: Noticias Bol

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6 comentários:

  1. Ola relijiao e futebol .
    da assunto pra mais de metro .
    todas relijioes tem seu lugar al sol
    e emfelismemte muito comerssio rola atras de todas beijoooooooooooo

    idade

    ResponderExcluir
  2. Olá amigo.
    Penso que as religiões estão em disputa de poder.
    Isto é lamentável.
    Poderiam se unir em prol de ajudar muitos que se
    encontram na total miséria física e espiritual.
    Meu abraço
    Alba

    ResponderExcluir
  3. Eu acredito que a migração tem vários fatores influenciando de maneira conjunta.
    Em primeiro lugar está, como diz o texto, o negligênciamento da igreja Católica em relação aos seus fiéis, que em muitos casos se sentiram abandonados.
    A igreja católica, por seus cultos (missas), não desperta a fé, você leva sua fé até a igreja e sai de lá exatamente como entrou.
    Já nas igrejas protestantes, com seus cultos fervorosos, onde os pastores parecem até políticos discursando em palanques, faz com que os fieis vibrem, sintam as palavras com força, então neste momento, estes fiéis saem da igreja renovados e acreditando mais, ou seja, com sua fé mais desperta.
    Se hoje eu me converter em uma igreja protestante e no próximo mês quiser casar nela, eu posso, mas na igreja católica, eu terei que fazer o batismo, primeira comunhão, crisma e o cursinho de casamento. Se eu não levar em conta a tradição, desisto de me casar na igreja católica por conta da burocracia.
    Hoje no Brasil, encontramos duas igrejas católicas, a tradicional e a carismática, mas em relação as protestantes, encontramos as tradicionais, as renovadas, as reformadas, as neo pentecostais e uma infinidade de denominações que fazem com que quase qualquer cidadão encontre uma que lhe agrada.
    A pouco tempo atráz, fiquei internado em um hospital, onde recebi durante o período que estava lá, a visita individual de mais de uma dúzia de protestantes oferecendo suas orações para que eu recuperasse minha saúde. permiti que estes desconhecidos fizessem suas orações e fui tratado por eles com muito carinho.
    Nenhum católico me visitou, nem espíritas, nem umbandistas, apenas protestantes.
    A doutrina católica prega que você tem que ser humilde, incluindo aí a sua vida material, já o protestantismo prega que Deus quer que você cresça, inclusive na vida material, é neste ponto que muitos fiéis são fisgados.
    Você se converte em uma doutrina evangélica, para de beber, para de fumar, começa a dormir melhor, sua saúde, por consequencia melhora, você vai atribuir esta melhora não ao fato de ter mudados seus hábitos, mas vai dizer que Deus o curou depois que você entrou para esta igreja, com isso, seu milagre pessoal vai servir de propaganda para que esta igreja adquira novos adeptos.
    Enquanto isso, a igreja caatólica fica tentando cobrir suas falhas com uma peneira.
    Um grande abraço
    Giba

    ResponderExcluir
  4. Eu acredito que a migração tem vários fatores influenciando de maneira conjunta.
    Em primeiro lugar está, como diz o texto, o negligênciamento da igreja Católica em relação aos seus fiéis, que em muitos casos se sentiram abandonados.
    A igreja católica, por seus cultos (missas), não desperta a fé, você leva sua fé até a igreja e sai de lá exatamente como entrou.
    Já nas igrejas protestantes, com seus cultos fervorosos, onde os pastores parecem até políticos discursando em palanques, faz com que os fieis vibrem, sintam as palavras com força, então neste momento, estes fiéis saem da igreja renovados e acreditando mais, ou seja, com sua fé mais desperta.
    Se hoje eu me converter em uma igreja protestante e no próximo mês quiser casar nela, eu posso, mas na igreja católica, eu terei que fazer o batismo, primeira comunhão, crisma e o cursinho de casamento. Se eu não levar em conta a tradição, desisto de me casar na igreja católica por conta da burocracia.
    Hoje no Brasil, encontramos duas igrejas católicas, a tradicional e a carismática, mas em relação as protestantes, encontramos as tradicionais, as renovadas, as reformadas, as neo pentecostais e uma infinidade de denominações que fazem com que quase qualquer cidadão encontre uma que lhe agrada.
    A pouco tempo atráz, fiquei internado em um hospital, onde recebi durante o período que estava lá, a visita individual de mais de uma dúzia de protestantes oferecendo suas orações para que eu recuperasse minha saúde. permiti que estes desconhecidos fizessem suas orações e fui tratado por eles com muito carinho.
    Nenhum católico me visitou, nem espíritas, nem umbandistas, apenas protestantes.
    A doutrina católica prega que você tem que ser humilde, incluindo aí a sua vida material, já o protestantismo prega que Deus quer que você cresça, inclusive na vida material, é neste ponto que muitos fiéis são fisgados.
    Você se converte em uma doutrina evangélica, para de beber, para de fumar, começa a dormir melhor, sua saúde, por consequencia melhora, você vai atribuir esta melhora não ao fato de ter mudados seus hábitos, mas vai dizer que Deus o curou depois que você entrou para esta igreja, com isso, seu milagre pessoal vai servir de propaganda para que esta igreja adquira novos adeptos.
    Enquanto isso, a igreja caatólica fica tentando cobrir suas falhas com uma peneira.
    Um grande abraço
    Giba

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  5. Eu acredito que a migração tem vários fatores influenciando de maneira conjunta.
    Em primeiro lugar está, como diz o texto, o negligênciamento da igreja Católica em relação aos seus fiéis, que em muitos casos se sentiram abandonados.
    A igreja católica, por seus cultos (missas), não desperta a fé, você leva sua fé até a igreja e sai de lá exatamente como entrou.
    Já nas igrejas protestantes, com seus cultos fervorosos, onde os pastores parecem até políticos discursando em palanques, faz com que os fieis vibrem, sintam as palavras com força, então neste momento, estes fiéis saem da igreja renovados e acreditando mais, ou seja, com sua fé mais desperta.
    Se hoje eu me converter em uma igreja protestante e no próximo mês quiser casar nela, eu posso, mas na igreja católica, eu terei que fazer o batismo, primeira comunhão, crisma e o cursinho de casamento. Se eu não levar em conta a tradição, desisto de me casar na igreja católica por conta da burocracia.
    Hoje no Brasil, encontramos duas igrejas católicas, a tradicional e a carismática, mas em relação as protestantes, encontramos as tradicionais, as renovadas, as reformadas, as neo pentecostais e uma infinidade de denominações que fazem com que quase qualquer cidadão encontre uma que lhe agrada.
    A pouco tempo atráz, fiquei internado em um hospital, onde recebi durante o período que estava lá, a visita individual de mais de uma dúzia de protestantes oferecendo suas orações para que eu recuperasse minha saúde. permiti que estes desconhecidos fizessem suas orações e fui tratado por eles com muito carinho.
    Nenhum católico me visitou, nem espíritas, nem umbandistas, apenas protestantes.
    A doutrina católica prega que você tem que ser humilde, incluindo aí a sua vida material, já o protestantismo prega que Deus quer que você cresça, inclusive na vida material, é neste ponto que muitos fiéis são fisgados.
    Você se converte em uma doutrina evangélica, para de beber, para de fumar, começa a dormir melhor, sua saúde, por consequencia melhora, você vai atribuir esta melhora não ao fato de ter mudados seus hábitos, mas vai dizer que Deus o curou depois que você entrou para esta igreja, com isso, seu milagre pessoal vai servir de propaganda para que esta igreja adquira novos adeptos.
    Enquanto isso, a igreja caatólica fica tentando cobrir suas falhas com uma peneira.
    Um grande abraço
    Giba

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  6. Odeio os envagelicos ! Podres~

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