A ameaça do Estado Islâmico pode dar início a uma improvável aliança. O governo de Israel estuda uma parceria com o Hamas para conter o recrutamento de palestinos e árabes-israelenses pelo grupo radical, em especial na Faixa de Gaza.
Nos últimos meses, milicianos do grupo radical surgiram de ambos os lados. Desde o ano passado, mais de 100 jovens palestinos e 30 israelenses se filiaram ao Isis. O temor da formação de uma célula do Isis em Gaza levou Israel e iniciar conversas indiretas com representantes do Hamas no Qatar e na Europa. A negociação está sendo mediada pela ONU. O objetivo é chegar a um consenso que permita tomar medidas contra o Isis, sem retomar o conflito do ano passado, que matou 2.251 palestinos e 73 israelenses. “Não sei se o Hamas e Israel vão negociar diretamente, mas,, sim existe um interesse dos dois lados em colaborar para evitar o fortalecimento do Estado Islâmico na região”, diz a especialista israelense em contraterrorismo Anata Hochman-Maronm.
O Hamas tem feito prisões em massa para evitar que o Isis ganhe espaço em seu território. Porém, em Gaza, é cada vez maior a presença de bandeiras do Isis e panfletos ameaçando aqueles que não seguirem as orientações do grupo radical. Na semana passada, o Isis usou uma estratégia para criar embate entre israelenses e palestinos. Os jihadistas dispararam foguetes de Gaza, atingindo as cidades israelenses de Netivot e Ashkelon. Pensando se tratar de um ataque do Hamas, Israel revidou com bombardeios em Gaza. Pouco tempo depois, o grupo Brigadas de Omar, ligado ao Isis, assumiu a autoria dos ataques a Israel, dizendo se tratar de uma retaliação ao Hamas pela morte de um de seus combatentes. Para Anat, o Isis vê o Hamas como um “inimigo natural”. “Para o Isis, se você não pensa como eles, vai ser morto. Como o Hamas funciona mais em termos políticos e pragmáticos e não defende a criação de um califado no Oriente Médio, se torna inimigo natural”.
Fonte: Folha Online
Nos últimos meses, milicianos do grupo radical surgiram de ambos os lados. Desde o ano passado, mais de 100 jovens palestinos e 30 israelenses se filiaram ao Isis. O temor da formação de uma célula do Isis em Gaza levou Israel e iniciar conversas indiretas com representantes do Hamas no Qatar e na Europa. A negociação está sendo mediada pela ONU. O objetivo é chegar a um consenso que permita tomar medidas contra o Isis, sem retomar o conflito do ano passado, que matou 2.251 palestinos e 73 israelenses. “Não sei se o Hamas e Israel vão negociar diretamente, mas,, sim existe um interesse dos dois lados em colaborar para evitar o fortalecimento do Estado Islâmico na região”, diz a especialista israelense em contraterrorismo Anata Hochman-Maronm.
O Hamas tem feito prisões em massa para evitar que o Isis ganhe espaço em seu território. Porém, em Gaza, é cada vez maior a presença de bandeiras do Isis e panfletos ameaçando aqueles que não seguirem as orientações do grupo radical. Na semana passada, o Isis usou uma estratégia para criar embate entre israelenses e palestinos. Os jihadistas dispararam foguetes de Gaza, atingindo as cidades israelenses de Netivot e Ashkelon. Pensando se tratar de um ataque do Hamas, Israel revidou com bombardeios em Gaza. Pouco tempo depois, o grupo Brigadas de Omar, ligado ao Isis, assumiu a autoria dos ataques a Israel, dizendo se tratar de uma retaliação ao Hamas pela morte de um de seus combatentes. Para Anat, o Isis vê o Hamas como um “inimigo natural”. “Para o Isis, se você não pensa como eles, vai ser morto. Como o Hamas funciona mais em termos políticos e pragmáticos e não defende a criação de um califado no Oriente Médio, se torna inimigo natural”.
Fonte: Folha Online
0 comentários:
Postar um comentário