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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Israel alerta contra plano unilateral de criação do Estado palestino


Tobias Buck
Em Jerusalém (Israel)Os líderes palestinos estão enfrentando crescente pressão de Israel para não darem andamento a um plano muito debatido, que resultaria em uma declaração unilateral de um Estado palestino nas fronteiras de 1967. A salva inicial foi disparada por Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, que disse em uma conferência na noite de domingo que "qualquer tentativa unilateral (...) anulará os acordos existentes entre nós e levar a passos unilaterais por parte de Israel".

Seu alerta foi repetido na segunda-feira por Avigdor Lieberman, o ministro das Relações Exteriores, que foi citado pela imprensa israelense como tendo dito que "quem quer que promova uma política unilateral, em completo desrespeito a acordos anteriores, receberá o mesmo de nós".Outros políticos do governo israelense alertaram que Israel poderia responder a ações unilaterais dos palestinos anexando alguns dos assentamentos judeus localizados na Cisjordânia palestina ocupada.

A reação israelense foi uma resposta às recentes declarações de várias autoridades palestinas, que pedem pela declaração unilateral de um Estado palestino na Faixa de Gaza e Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como a nova capital do país.

Essa medida marcaria uma ruptura radical com a política há muito estabelecida pela comunidade internacional de encerrar o conflito entre israelenses e palestinos por meio de negociações bilaterais, levando a "dois Estados para dois povos". Mas os palestinos argumentam que após quase duas décadas de negociações, eles ainda estão longe de atingir seu desejo por independência e um Estado. Eles também desconfiam de novas negociações com Israel, a menos que o governo concorde em congelar a expansão dos assentamentos judeus na Cisjordânia ocupada.

Frustrado com a falta de progresso diplomático, Mahmoud Abbas, o líder palestino veterano, anunciou neste mês que não tentaria uma reeleição para presidente da Autoridade Palestina.

A decisão de Abbas, que é amplamente considerado o defensor mais comprometido com as negociações no lado palestino, foi vista como um reconhecimento de que as negociações de paz chegaram a um beco sem saída. Também provocou um debate intenso, mas inconclusivo, entre as autoridades palestinas sobre estratégias políticas alternativas.

Até o momento, não está claro se e quando Abbas deixará o cargo e que tipo de líder e políticas o sucederá. Vários altos funcionários palestinos se opõem à ideia de uma declaração unilateral do Estado palestino, argumentando que seria perigoso e infrutífero para os palestinos fazê-lo sem o apoio da ONU.Falando na segunda-feira, Saeb Erekat, o negociador-chefe palestino, disse que os palestinos não buscariam uma declaração unilateral, mas sim pediriam ao Conselho de Segurança da ONU o reconhecimento de um Estado palestino. Erekat acrescentou que foram políticas unilaterais israelenses -como a expansão dos assentamentos- que provocaram a atual crise.

Analistas e diplomatas de ambos os lados concordam que uma simples declaração ou reconhecimento do Estado palestino dificilmente teria algum impacto imediato em terra. Mas os defensores palestinos desse plano esperam que ele coloque nova pressão sobre Israel para sair da Cisjordânia ocupada e deslegitimar sua presença de 42 anos lá.

Tradução: George El Khouri Andolfato

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nova política externa न Turquia: O triste estado das relações turco-israelenses







A Turquia recentemente buscou conquistar um novo papel como mediadora no Oriente Médio. Contudo, com um adiamento de exercícios militares, o país afastou-se de Israel e aproximou-se da Síria. Os israelenses estão preocupados, os sírios estão celebrando e os turcos estão cautelosamente diplomáticos.

Foi uma boa semana para o ministro de relações exteriores da Síria, Wali Al-Moualem. Na última terça-feira (13), ele fez parte de um grupo de políticos sírios e turcos que se reuniu em Oncupinar, um cruzamento na fronteira entre a Síria e a Turquia, para marcar a suspensão das exigências de visto entre os dois países.
Foi um grande passo. Há pouco tempo, no final dos anos 90, os dois vizinhos estavam em vias de um conflito devido ao apoio sírio aos combatentes da resistência curda na Turquia. Partes da fronteira ainda são minadas. Os tempos, contudo, mudaram: atualmente, os dois países cooperam em manobras militares conjuntas e criaram um Conselho de Cooperação Estratégica de Alto Nível.

Um novo relacionamento "espetacular" entre a Turquia e a Síria

O fato de Ancara e Damasco estarem planejando trabalhar juntas militarmente pouco após assinarem um acordo de isenção de visto não é nada menos do que espetacular. Também é um sinal do tipo de relacionamento entre vizinhos que a União Europeia gosta de ver entre os candidatos à associação. Ainda assim, o encontro na fronteira entre Turquia e Síria receberia pouca atenção se não fossem pelas notícias que o precederam: Israel, inimigo jurado da Síria, foi desconvidado a participar de um exercício militar internacional que aconteceria em território turco.

A reação foi imediata. Tanto os EUA quanto a Itália imediatamente cancelaram sua participação na manobra, chamada Águia de Anatólia. A Turquia tentou aparentar frieza, dizendo meramente que os "elementos internacionais" do exercício tinham sido cancelados como resultado de "problemas técnicos".

Mais tarde, porém, houve rumores que os turcos estavam irritados com os israelenses por causa do atraso na entrega dos aviões de vigilância não tripulados Heron. Depois, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, entrou na discussão, indicando que a exclusão dos israelenses era de fato politicamente motivada - uma resposta aos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza. Erdogan disse em entrevista ao canal de televisão Al-Arabiya que a Turquia estava meramente agindo "de acordo com a consciência de seu povo" e que este "estava rejeitando a participação de Israel". Além disso, o ministro de relações exteriores turco, Ahmet Davutoglu, observou que a Turquia não podia ser vista como parceira militar de Israel quando não há esforços pela paz.

São palavras fortes - e causam desconforto em Israel. O país é pequeno demais para conduzir exercícios aéreos próprios e o relacionamento com a Turquia - único aliado muçulmano de Israel na região - é vital. "Nosso relacionamento com a Turquia é antigo, importante e estratégico", disse o ministro de defesa israelense Ehud Barak na quarta-feira, tentando minimizar a crise.

Israel traiu a confiança turca mais de uma vez
Ainda assim, o relacionamento turco-israelense está pior agora do que foi por um longo tempo. Ancara continua revoltada com a invasão da Faixa de Gaza pelas tropas israelenses no final do ano passado - quando a Turquia estava tentando mediar as conversas indiretas de paz entre Israel e Síria. Poucos dias antes do ataque, o então primeiro-ministro israelense Ehud Olmert disse a Erdogan que não havia nenhuma ofensiva planejada.

O primeiro-ministro turco não escondeu sua chateação. No Fórum Econômico Global em Davos em janeiro, Erdogan referiu-se à operação israelense na Faixa de Gaza como "barbaridade", durante uma discussão no pódio com o presidente israelense Shimon Peres. Pouco depois, deixou o palco irado, alegando que o moderador não permitira que falasse tanto tempo quanto Peres.

Erdogan já usou esse argumento sobre "a voz do povo (turco)" antes. No que concerne a presença das forças militares israelenses na Turquia, não é terrivelmente exagerado. Particularmente desde a ofensiva de Gaza o apetite para as forças armadas israelenses na Turquia é mínimo, até mesmo fora dos círculos religiosos conservadores. A decisão de Erdogan de desconvidar Israel tem todas as características de uma mudança radical de posição.

Há mais por trás da política turca para Israel do que a vaidade e as tendências populistas de Erdogan. O general da reserva turco Haldun Somazturk diz que as forças armadas turcas -antípodas kemalistas à política conservadora islâmica de Erdogan- também estão cada vez mais insatisfeitas com os israelenses. A causa primária para a desconfiança foram os ataques israelenses aéreos de 2007 a usinas nucleares suspeitas sírias. Os ataques partiram de território turco, mas Israel nunca se importou em informar os turcos, diz Solmazturk.

Outra razão são as "relações comerciais não confiáveis" para equipamentos militares, diz Solmazturk. Apenas dois dos 10 aviões de vigilância Heron encomendados foram entregues à Turquia, diz ele - e os dois se acidentaram em voos de teste. Ainda assim, Solmazturk não vê razão importante para pôr fim "à parceria tradicional" com Israel. Ele critica o governo conservador muçulmano de Erdogan por adotar o tom errado.

A Síria elogia a nova atitude turca em relação a Israel

Com Davutoglu no Ministério das Relações Exteriores, porém, a Turquia tentou encontrar maior equilíbrio entre seus aliados Ocidentais e os vizinhos do Oriente Médio. Davutoglu é o padrinho espiritual de uma nova política externa turca que ele espera que tornará o país mais influente no palco mundial.

Parte dessa política é forjar relacionamentos mais fortes com os vizinhos muçulmanos. Davutoglu diz que tem "discordâncias fundamentais" com a atual política externa de Israel. "Quando essas dúvidas forem levadas a sério", diz ele, então o processo de paz poderá recomeçar rapidamente.

Essa posição foi bem recebida na Síria. "Saudamos essa decisão. Ela se baseia na abordagem turca para Israel e reflete a forma que a Turquia vê o ataque israelense a Gaza", disse Al-Moualem segundo a agência de notícias Reuters.

A Síria também indicou que a Turquia não terá que procurar muito tempo por novos parceiros com quem conduzir exercícios militares. Após uma manobra de sucesso conduzida entre tropas turcas e sírias em abril, os sírios indicaram que haverá outra em breve.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

governo aumenta gastos militares e cria oportunidades de negócios para novas e velhas empresas do setor
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sábado, 17 de outubro de 2009

ONU aprova relatório que acusa Israel e Hamas de crimes em Gaza


O Conselho de Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra, endossou nesta sexta-feira um relatório a respeito da ofensiva israelense na Faixa de Gaza que acusa Israel e militantes palestinos de crimes de guerra.

O relatório, elaborado pelo ex-promotor do tribunal internacional de crimes de guerra, o juiz sul-africano Richard Goldstone, acusa tanto Israel como o grupo palestino Hamas de ter cometido os crimes.

Goldstone recomenda no documento que o caso seja levado a um tribunal internacional em Haia, na Holanda, se tanto Israel como o Hamas não investigarem minuciosamente em seis meses o que ocorreu na ofensiva em Gaza, ocorrida entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano.

De acordo com o correspondente da BBC em Jerusalém Tim Franks, como esperado, os palestinos conseguiram uma clara maioria na votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

A resolução teve o voto a favor de 25 países, enquanto seis foram contra. Israel e os Estados Unidos estão entre os países que foram contra a aprovação oficial do relatório, alegando que esta medida prejudicaria as esperanças de paz para o Oriente Médio.

A Autoridade Palestina inicialmente apoiou a votação, mas mudou de opinião depois de receber críticas dos próprios palestinos.

Palestinos e grupos de defesa dos direitos humanos alegam que mais de 1,4 mil moradores da Faixa de Gaza foram mortos no conflito que durou 22 dias. Os israelenses, por sua vez, calculam que 1.166 pessoas morreram, junto com 13 israelenses.

'Impunidade'
Antes da votação em Genebra, da qual 11 países se abstiveram entre eles a Grã-Bretanha, importante aliada de Israel, o representante palestino alegou que a questão era de respeito à lei.A Comissária de Direitos Humanos da ONU afirmou que este é o momento para encerrar a "cultura de impunidade" que cerca que a questão.

Por outro lado, de acordo com Tim Franks, o governo de Israel fez uma forte campanha contra o relatório de Goldstone, afirmando que o documento é preconceituoso em relação aos israelenses e retira o direito das nações de se defenderem de terroristas.

O representante americano no Conselho de Direitos Humanos da ONU concorda com Israel e afirmou que a resolução - que também criticou os israelenses por suas recentes ações no leste de Jerusalém - apenas dificulta ainda mais o processo de paz.

Mas os Estados Unidos também pediram que os dois lados lancem investigações independentes.

Segundo Tim Franks, o entusiasmo pelo relatório Goldstone vai aumentar e a ONU de Nova York poderá assumir o caso.

Mas, no curto prazo, de acordo com o correspondente, a resolução também poderá garantir algum alívio político para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Abbas tem sido alvo de críticas dos palestinos e de integrantes do Hamas, por ter tentando inicialmente atrasar a votação a respeito do relatório Goldstone.
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