sábado, 8 de agosto de 2009
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Chávez chama chanceler de Israel de "louco" e "ladrão"
Caracas, 8 ago (EFE).- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chamou hoje de "louco" e "ladrão" o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Liberman, e disse que, com suas declarações sobre a suposta presença de células do Hisbolá na Venezuela, está cooperando com os supostos planos dos Estados Unidos de "invadir" seu país.
"O chanceler israelense, esse é um ladrão, um malandro (...), um louco desses da extrema direita, que veem um árabe e querem matá-lo", disse Chávez, durante um ato com trabalhadores siderúrgicos realizado no estado de Bolívar.
O líder venezuelano voltou a reiterar sua advertência de que os Estados Unidos e seus aliados da Colômbia e Israel configuram o que chamou de "um quadro de agressão contra a Venezuela", que inclui as denúncias israelenses de que células do Hisbolá estão na localidade venezuelana de La Guajira.
Esse "quadro de agressão", segundo Chávez, é configurado também pela próxima suposta "instalação de bases militares ianques na Colômbia", e pelas denúncias americanas do suposto apoio venezuelano à guerrilha e ao narcotráfico.
O chanceler Lieberman disse, durante uma viagem latino-americana, em julho, que a "influência" do presidente Chávez em outros países sul-americanos "fortalecerá os radicais da região".
Antes, a diretora para a América Latina e o Caribe do Ministério de Exteriores israelense, Dorit Shavit, disse à imprensa colombiana que o Hisbolá criou uma célula em La Guajira, como parte da política de penetração na América Latina iniciada pelo Irã a partir de uma conferência realizada em 2005.
Essas denúncias foram rejeitadas em 21 de julho pela Chancelaria venezuelana, que as considerou "ridículas" e as subordinou "a um plano gerido pela extrema-direita israelense, com o objetivo de incentivar e promover ações de diversas naturezas contra o Governo e o povo da Venezuela".
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