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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nova política externa न Turquia: O triste estado das relações turco-israelenses







A Turquia recentemente buscou conquistar um novo papel como mediadora no Oriente Médio. Contudo, com um adiamento de exercícios militares, o país afastou-se de Israel e aproximou-se da Síria. Os israelenses estão preocupados, os sírios estão celebrando e os turcos estão cautelosamente diplomáticos.

Foi uma boa semana para o ministro de relações exteriores da Síria, Wali Al-Moualem. Na última terça-feira (13), ele fez parte de um grupo de políticos sírios e turcos que se reuniu em Oncupinar, um cruzamento na fronteira entre a Síria e a Turquia, para marcar a suspensão das exigências de visto entre os dois países.
Foi um grande passo. Há pouco tempo, no final dos anos 90, os dois vizinhos estavam em vias de um conflito devido ao apoio sírio aos combatentes da resistência curda na Turquia. Partes da fronteira ainda são minadas. Os tempos, contudo, mudaram: atualmente, os dois países cooperam em manobras militares conjuntas e criaram um Conselho de Cooperação Estratégica de Alto Nível.

Um novo relacionamento "espetacular" entre a Turquia e a Síria

O fato de Ancara e Damasco estarem planejando trabalhar juntas militarmente pouco após assinarem um acordo de isenção de visto não é nada menos do que espetacular. Também é um sinal do tipo de relacionamento entre vizinhos que a União Europeia gosta de ver entre os candidatos à associação. Ainda assim, o encontro na fronteira entre Turquia e Síria receberia pouca atenção se não fossem pelas notícias que o precederam: Israel, inimigo jurado da Síria, foi desconvidado a participar de um exercício militar internacional que aconteceria em território turco.

A reação foi imediata. Tanto os EUA quanto a Itália imediatamente cancelaram sua participação na manobra, chamada Águia de Anatólia. A Turquia tentou aparentar frieza, dizendo meramente que os "elementos internacionais" do exercício tinham sido cancelados como resultado de "problemas técnicos".

Mais tarde, porém, houve rumores que os turcos estavam irritados com os israelenses por causa do atraso na entrega dos aviões de vigilância não tripulados Heron. Depois, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, entrou na discussão, indicando que a exclusão dos israelenses era de fato politicamente motivada - uma resposta aos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza. Erdogan disse em entrevista ao canal de televisão Al-Arabiya que a Turquia estava meramente agindo "de acordo com a consciência de seu povo" e que este "estava rejeitando a participação de Israel". Além disso, o ministro de relações exteriores turco, Ahmet Davutoglu, observou que a Turquia não podia ser vista como parceira militar de Israel quando não há esforços pela paz.

São palavras fortes - e causam desconforto em Israel. O país é pequeno demais para conduzir exercícios aéreos próprios e o relacionamento com a Turquia - único aliado muçulmano de Israel na região - é vital. "Nosso relacionamento com a Turquia é antigo, importante e estratégico", disse o ministro de defesa israelense Ehud Barak na quarta-feira, tentando minimizar a crise.

Israel traiu a confiança turca mais de uma vez
Ainda assim, o relacionamento turco-israelense está pior agora do que foi por um longo tempo. Ancara continua revoltada com a invasão da Faixa de Gaza pelas tropas israelenses no final do ano passado - quando a Turquia estava tentando mediar as conversas indiretas de paz entre Israel e Síria. Poucos dias antes do ataque, o então primeiro-ministro israelense Ehud Olmert disse a Erdogan que não havia nenhuma ofensiva planejada.

O primeiro-ministro turco não escondeu sua chateação. No Fórum Econômico Global em Davos em janeiro, Erdogan referiu-se à operação israelense na Faixa de Gaza como "barbaridade", durante uma discussão no pódio com o presidente israelense Shimon Peres. Pouco depois, deixou o palco irado, alegando que o moderador não permitira que falasse tanto tempo quanto Peres.

Erdogan já usou esse argumento sobre "a voz do povo (turco)" antes. No que concerne a presença das forças militares israelenses na Turquia, não é terrivelmente exagerado. Particularmente desde a ofensiva de Gaza o apetite para as forças armadas israelenses na Turquia é mínimo, até mesmo fora dos círculos religiosos conservadores. A decisão de Erdogan de desconvidar Israel tem todas as características de uma mudança radical de posição.

Há mais por trás da política turca para Israel do que a vaidade e as tendências populistas de Erdogan. O general da reserva turco Haldun Somazturk diz que as forças armadas turcas -antípodas kemalistas à política conservadora islâmica de Erdogan- também estão cada vez mais insatisfeitas com os israelenses. A causa primária para a desconfiança foram os ataques israelenses aéreos de 2007 a usinas nucleares suspeitas sírias. Os ataques partiram de território turco, mas Israel nunca se importou em informar os turcos, diz Solmazturk.

Outra razão são as "relações comerciais não confiáveis" para equipamentos militares, diz Solmazturk. Apenas dois dos 10 aviões de vigilância Heron encomendados foram entregues à Turquia, diz ele - e os dois se acidentaram em voos de teste. Ainda assim, Solmazturk não vê razão importante para pôr fim "à parceria tradicional" com Israel. Ele critica o governo conservador muçulmano de Erdogan por adotar o tom errado.

A Síria elogia a nova atitude turca em relação a Israel

Com Davutoglu no Ministério das Relações Exteriores, porém, a Turquia tentou encontrar maior equilíbrio entre seus aliados Ocidentais e os vizinhos do Oriente Médio. Davutoglu é o padrinho espiritual de uma nova política externa turca que ele espera que tornará o país mais influente no palco mundial.

Parte dessa política é forjar relacionamentos mais fortes com os vizinhos muçulmanos. Davutoglu diz que tem "discordâncias fundamentais" com a atual política externa de Israel. "Quando essas dúvidas forem levadas a sério", diz ele, então o processo de paz poderá recomeçar rapidamente.

Essa posição foi bem recebida na Síria. "Saudamos essa decisão. Ela se baseia na abordagem turca para Israel e reflete a forma que a Turquia vê o ataque israelense a Gaza", disse Al-Moualem segundo a agência de notícias Reuters.

A Síria também indicou que a Turquia não terá que procurar muito tempo por novos parceiros com quem conduzir exercícios militares. Após uma manobra de sucesso conduzida entre tropas turcas e sírias em abril, os sírios indicaram que haverá outra em breve.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

governo aumenta gastos militares e cria oportunidades de negócios para novas e velhas empresas do setor
http://ping.fm/mnDGd

sábado, 17 de outubro de 2009

ONU aprova relatório que acusa Israel e Hamas de crimes em Gaza


O Conselho de Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra, endossou nesta sexta-feira um relatório a respeito da ofensiva israelense na Faixa de Gaza que acusa Israel e militantes palestinos de crimes de guerra.

O relatório, elaborado pelo ex-promotor do tribunal internacional de crimes de guerra, o juiz sul-africano Richard Goldstone, acusa tanto Israel como o grupo palestino Hamas de ter cometido os crimes.

Goldstone recomenda no documento que o caso seja levado a um tribunal internacional em Haia, na Holanda, se tanto Israel como o Hamas não investigarem minuciosamente em seis meses o que ocorreu na ofensiva em Gaza, ocorrida entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano.

De acordo com o correspondente da BBC em Jerusalém Tim Franks, como esperado, os palestinos conseguiram uma clara maioria na votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

A resolução teve o voto a favor de 25 países, enquanto seis foram contra. Israel e os Estados Unidos estão entre os países que foram contra a aprovação oficial do relatório, alegando que esta medida prejudicaria as esperanças de paz para o Oriente Médio.

A Autoridade Palestina inicialmente apoiou a votação, mas mudou de opinião depois de receber críticas dos próprios palestinos.

Palestinos e grupos de defesa dos direitos humanos alegam que mais de 1,4 mil moradores da Faixa de Gaza foram mortos no conflito que durou 22 dias. Os israelenses, por sua vez, calculam que 1.166 pessoas morreram, junto com 13 israelenses.

'Impunidade'
Antes da votação em Genebra, da qual 11 países se abstiveram entre eles a Grã-Bretanha, importante aliada de Israel, o representante palestino alegou que a questão era de respeito à lei.A Comissária de Direitos Humanos da ONU afirmou que este é o momento para encerrar a "cultura de impunidade" que cerca que a questão.

Por outro lado, de acordo com Tim Franks, o governo de Israel fez uma forte campanha contra o relatório de Goldstone, afirmando que o documento é preconceituoso em relação aos israelenses e retira o direito das nações de se defenderem de terroristas.

O representante americano no Conselho de Direitos Humanos da ONU concorda com Israel e afirmou que a resolução - que também criticou os israelenses por suas recentes ações no leste de Jerusalém - apenas dificulta ainda mais o processo de paz.

Mas os Estados Unidos também pediram que os dois lados lancem investigações independentes.

Segundo Tim Franks, o entusiasmo pelo relatório Goldstone vai aumentar e a ONU de Nova York poderá assumir o caso.

Mas, no curto prazo, de acordo com o correspondente, a resolução também poderá garantir algum alívio político para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Abbas tem sido alvo de críticas dos palestinos e de integrantes do Hamas, por ter tentando inicialmente atrasar a votação a respeito do relatório Goldstone.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Um Israel comum


Israel é apenas uma nação entre nações?


Em um nível, ele é de fato um lugar comum. As pessoas reclamam do trânsito, acompanham a cotação de suas ações, levam o cachorro para passear, usam BlackBerry, vão à praia e pagam suas hipotecas. Caminhe pelos prósperos subúrbios ao norte de Tel Aviv e você poderá se sentir na Califórnia.

Em outro, é claro, não é. Mais de 60 anos após a criação do Estado moderno, Israel ainda não tem fronteiras estabelecidas, não tem Constituição, não tem paz. Nascido de um horror excepcional, o Holocausto, a normalidade tem se mostrado esquiva.

A ansiedade dos judeus da diáspora não deu lugar à tranquilidade, mas a outra ansiedade. A fuga dos muros deu origem a novos muros. A psicose da aniquilação não desapareceu, mas adquiriu nova forma.

Apesar dos sucessos de Israel -é a sociedade mais aberta e dinâmica na região - isso é um fracasso atormentador. Algo pode ser feito a respeito? A história não é encorajadora.

Mas talvez um bom lugar por onde começar seja notando que Israel não vê a si mesmo como normal. Em vez disso, ele vive em um estado perpétuo de excepcionalismo.

Eu entendo isso: Israel é um país pequeno cujos vizinhos são inimigos ou observadores frios. Mas eu me preocupo quando Israel transforma em fetiche seu status excepcional. Ele precisa lidar com o mundo como ele é, por mais embaraçoso que seja, não o mundo do passado.

O Holocausto representou a quintessência do mal. Mas ele aconteceu há 65 anos. Seus perpetradores estão mortos ou morrendo. Um prisma do Holocausto pode distorcer. A história ilumina - e cega.

Estas reflexões vêm de uma análise do discurso do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na Assembleia Geral da ONU, no mês passado. Os primeiros 30 parágrafos foram dedicados a uma mistura inflamada de Alemanha nazista (a palavra "nazista" apareceu cinco vezes), Irã moderno, Al Qaeda (uma ideologia sunita à qual o Irã xiita se opõe) e terrorismo global, com o Israel solitário e excepcional enfrentando todos eles.

Aqui está o resumo de Netanyahu da luta de nossa era: "Ele coloca civilização contra barbarismo, o século 21 contra o século 9, aqueles que santificam a vida contra aqueles que glorificam a morte".

Isso é fácil, tem ressonância - e é de nenhuma ajuda. Claro, é uma posição que responde às ameaças e negação do Holocausto inaceitáveis do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. (Vários líderes iranianos também falaram em aceitar qualquer acordo a respeito de Israel que seja aceito pelos palestinos.)

Há outra forma de ver a luta em andamento no Oriente Médio -menos dramática e mais precisa.

É vê-la como uma luta por um equilíbrio de poder diferente - e possivelmente maior estabilidade- entre um Israel com armas nucleares (cerca de 80 a 200 armas nunca reconhecidas), um Irã orgulhoso mas incomodado e um mundo árabe cada vez mais sofisticado e consciente (apesar de reprimido).

Não é uma batalha entre barbarismo e civilização, mas entre várias civilizações, cujas posturas em relação à religião e ao modernismo variam, uma na qual todos buscam algum tipo de acomodação entre elas.

Uma baixa desta visão, é claro, é o excepcionalismo israelense. O Estado judeu se torna mais uma nação lutando por influência e tesouro. Eu acho que o presidente Obama, ele mesmo fazendo calar o excepcionalismo americano (é caro), está tentando empurrar Israel para uma autoimagem mais prosaica, realista.

Daí a abstenção americana em uma votação nuclear na ONU no mês passado, em Viena, pedindo que todos os Estados no Oriente Médio reconheçam o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e criem um Oriente Médio livre de armas nucleares - uma ideia que conta com apoio dos funcionários do governo Obama e que segue a agenda de desarmamento nuclear do presidente.

É uma mudança perceptível em relação ao endosso tácito americano de décadas ao arsenal nuclear israelense não declarado. Isto é lógico. Lidar de modo eficaz com o programa nuclear do Irã, um membro do TNP, ignorando ao mesmo tempo o status nuclear de um Israel fora do TNP, significa convidar acusações de dois pesos e duas medidas. O presidente Obama não gosta disso.

Eu acho que há um caso defensável para Israel colocar um fim ao seu excepcionalismo nuclear, colocando seu arsenal às claras e ingressando no TNP como parte de qualquer arranjo de segurança regional endossado pelos americanos e que impeça o Irã de obter armas.

Também vale a pena notar o tom sensível do secretário de Defesa americano, Robert Gates, em relação ao Irã - em contraste flagrante a Netanyahu. "A única forma de acabarmos sem um Irã com capacidade nuclear é o governo iraniano entender que sua segurança foi reduzida ao ter essas armas, em vez de fortalecida", disse Gates.

Em outras palavras, como argumento há muito tempo, o Irã toma decisões racionais. Em vez de invocar o Holocausto -uma distração indefensável- Israel deve ver o Irã friamente, entender suas preocupações e ver como pode ganhar com a diplomacia liderada pelos Estados Unidos.

Acabe com a pose, com a retórica exaltada, e lide com a realidade. Isso pode ser doloroso -como a conclusão do recente relatório da ONU, feito pelo ministro Richard Goldstone, de que tanto as forças israelenses quanto os militantes palestinos cometeram possíveis crimes contra a humanidade durante as operações militares de Israel em Gaza.

Mas também é educativo. Goldstone é um homem comedido - eu o conheço há muito tempo. A resposta israelense às suas conclusões me parecem como um exemplo do efeito cegante do excepcionalismo desenfreado. Países comuns erram.

O Oriente Médio mudou. Israel também precisa. "Nunca de novo" é um modo importante, mas totalmente inadequado, de lidar com o mundo moderno.

*Roger Cohen é editor-geral do "The International Herald Tribune"

Tradução: George El Khouri Andolfato

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Bandeira de Israel exposta pela primeira vez em Abu Dhabi

Da France Presse

Emirados Árabes não tem relações diplomáticas com o Estado judeu


A bandeira de Israel foi exposta pela primeira vez em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), durante uma reunião da Agência Internacional de Energias Renováveis, que tem a participação de funcionários do governo israelense.

O encontro, com a presença de 150 delegados de 70 países, teve a presença da diretora do ministério das Relações Exteriores de Israel, Simona Halperin, e do funcionário do ministério das Infraestruturas Abraham Arbiv.
Os Emirados Árabes Unidos não têm relações diplomáticas com o Estado judeu.

A chancelaria soltou um comunicado em referência a uma pequena bandeira de Israel colocada sobre a mesa da reunião.

- Os representantes israelenses foram recebidos como membros plenos da organização e uma bandeira israelense foi exibida pela primeira vez neste país.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fatah e Hamas assinam acordo de reconciliação proposto pelo Egito

Ramala/Gaza, 14 out (EFE).- O movimento nacionalista Fatah e o grupo islâmico Hamas aprovaram um acordo de reconciliação para resolver a crise interna na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, o que abre o caminho para a realização de novas eleições palestinas.

"O acordo, já assinado, foi levado ontem ao Egito por Azam al-Ahmed (dirigente), depois de aprovado pelo Comitê Executivo do Fatah", disse à Agência Efe o deputado do movimento por Belém, Fayez Saqa.

Em nome do movimento islâmico, o deputado Ismail al-Ashkar confirmou que o acordo foi aprovado, mas ainda não foi assinado por seu grupo.

"Aceitamos em princípio, o conjunto da visão do acordo é aceitável para nós", disse Ashkar.

O pacto, alcançado com a mediação do Egito, busca colocar fim às rivalidades políticas internas desde que o Hamas ganhou as eleições de 2006 e expulsou de Gaza, um ano depois, as forças leais ao líder do Fatah e presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

O consenso entre estes dois movimentos é o eixo central do acordo, mas tanto Saqa quanto Ashkar concordaram em indicar que as outras 11 facções palestinas deverão assiná-lo também, para que entre em vigor.

"Entre 15 e 20 de outubro, cada facção terá que assiná-lo separadamente e, posteriormente, por volta do dia 25, depois do Eid al-Adha (Festa do Sacrifício), será anunciado no Cairo", disse o deputado islâmico.

O acordo foi negociado nos últimos meses por mediadores egípcios, e oferece um marco de reconciliação de aplicação imediata e até 28 de junho de 2010, quando devem acontecer eleições presidenciais e legislativas na ANP, demanda das duas partes durante as negociações.

Segundo a legislação palestina, o pleito teria que acontecer em 25 de janeiro.

Até que ocorram as eleições, cada um dos movimentos continuará governando a região sobre a qual atualmente têm controle - o Fatah na Cisjordânia e o Hamas em Gaza -, mas um alto comitê conjunto das facções presidido por Abbas coordenará as políticas nos dois territórios e intermediará em qualquer disputa.

Sobre o controle das fronteiras de Gaza, outro assunto delicado, porque há dois anos estão sob bloqueio israelense e egípcio, o acordo prevê que uma força conjunta de 3 mil homens assuma a tarefa.

Instrutores egípcios e de outros países árabes ficarão responsáveis por treinar esse novo contingente, que, no entanto, não substituirá a força executiva criada pelo Hamas e com a qual exerce o controle do território.

Até as eleições, forças da ANP retornarão a Gaza gradualmente, explicaram as fontes.

Fonte: EFE via UOl

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Brasil a 'líder regional e ator global de 1ª ordem', diz jornal argentino
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Senado aprova acordo com Vaticano que consolida ensino religioso no Brasil

O plenário do Senado aprovou há pouco a ratificação do acordo que cria o novo Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil. Assinado em novembro do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro com o papa Bento 16, o tratato reconhece, dentre outras coisas, “a importância do ensino religioso” no país.

O texto de 20 artigos consolida condutas e procedimentos já adotados pela Igreja Católica no país, como o casamento religioso e a imunidade tributária de paróquias, dioceses e arquidioceses, concedendo segurança jurídica a esses atos ou situações.
A aprovação do acordo foi cercada de polêmica, já que, além do comprometimento em manter a educação religiosa facultativa nas escolas públicas, ele também prevê isenção tributária a órgãos da Igreja que exerçam atividades filantrópicas. Em agosto, a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) qualificou o acordo como “grave retrocesso ao exercício das liberdades” e disse que sua aprovação comprometeria a laicidade do Estado.

“Temos que manter o Estado laico. Com a aprovação desse acordo, estamos abrindo precedentes graves. A gente reconhece o Vaticano como Estado, mas ele representa uma corrente religiosa. Como vamos resolver o problema das outras religiões que vão se sentir no mesmo direito?”, questionou o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), único a se abster da votação na Comissão de Relações Exteriores da Casa.

Já o senador Marco Maciel (DEM-PE), que foi um dos maiores incentivadores do projeto, defendeu a história da Igreja Católica e a necessidade do acordo. “O Vaticano já é um Estado como outro qualquer e inclusive já faz parte da ONU”, disse Maciel.

O acordo reafirma ainda a personalidade jurídica da Igreja e de suas entidades, como a Conferência Episcopal, as dioceses e as paróquias. Prevê ainda a colaboração entre a Igreja e o Estado na tutela do patrimônio cultural do país, preservando a finalidade de templos e objetos de culto.
Ensino religioso
Para o constitucionalista Pedro Estavam Serrano, a manutenção do ensino religioso é compatível com a Constituição e, por si só, não ameaça o princípio do Estado Laico. “O ensino religioso é possível na ordem constitucional, porque a religião é uma dimensão da cultura humana, mas desde que não seja voltado para uma religião específica”.

Apesar de estar presente no tratado bilateral, a menção ao ensino religioso não deixa claro se haveria preferência à doutrina católica. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação já prevê a educação religiosa opcional, mas a regulamentação da disciplina fica a cargo de cada Estado ou município. “Se houver privilégio ao ensino da doutrina católica, isso é inconstitucional”, observa Serrano.

Ele adverte, no entanto, que não pode haver preconceito na discussão sobre a relação entre Estado e religião. “O Estado laico não significa a ausência do reconhecimento da religião enquanto fenômeno cultural a ser protegido. A nossa Constituição determina que os bens culturais devem ser protegidos, e dentre eles está a religião”.

O professor de direito constitucional da PUC-SP, acredita, porém que as diretrizes do ensino religioso poderiam ser melhor definidas. “Deveria ser obrigatório que o ensino da religião se faça de forma genérica e não a partir dos conceitos e valores de uma crença religiosa específica. Uma cadeira genérica que trate da religião como um todo, com um caráter histórico do vínculo das pessoas e da comunidade com as crenças. Ensinar as religiões e não a religião”.

Casamento

O artigo 12 do acordo (veja íntegra aqui) estabelece que o casamento religioso que atender também às exigências estabelecidas pela lei passará a equivaler à união civil, desde que devidamente registrado. O acordo estabelece ainda imunidade tributária às pessoas jurídicas eclesiásticas, assim como ao patrimônio, renda e serviços relacionados com suas "finalidades essenciais".

sábado, 3 de outubro de 2009

VIDEO MOSTRA QUE O SOLDADO ISRAELENSE CAPTURADO (GILAD SHALIT) ESTÁ VIVO E BEM DE SAÚDE



Tradução do vídeo (Tradução: Uri Lam)
Eu sou Gilad, filho de Aviva e Noam Shalit, irmão de Hadas e Yoel que vivem em Mitzpe Hila. O número da minha carteira de identidade é 300097029. Hoje é segunda-feira, 14 de setembro de 2009. Como vocês podem ver, eu tenho em minhas mãos a edição de hoje do jornal Palestina, de 14 de setembro de 2009, publicado em Gaza. (Close-up do jornal de modo que a data pode ser claramente verificada). Eu leio os jornais à procura de notícias sobre mim. Espero encontrar algum tipo de informação que aponte para a minha iminente libertação e volta para. Eu tenho esperado e mantido a esperança por muito tempo pelo dia em que serei libertado. Espero que a gestão atual, encabeçada por Biniamin Netanyahu, não desperdice esta oportunidade para alcançar um acordo, e que como resultado eu possa finalmente realizar o meu sonho e ser libertado.

Quero enviar meus cumprimentos à minha família e lhes falar que eu os amo e sinto muita falta deles, e rezo pelo dia em que eu os verei novamente. Pai, Yoel e Hadas, vocês se lembram do dia em que vocês vieram me visitar na minha base nas Colinas do Golan, no dia 31 de dezembro de 2005, que se eu não me engano, é conhecida como Revaiá Bet? Nós fomos dar um passeio ao redor da base e vocês tiraram fotos minhas sobre o tanque Mercavá, e sobre um dos antigos tanques situados na entrada para a base. Então nós fomos até um restaurante em um das aldeias drusas e, no caminho, tiramos fotos uns dos outros à beira da estrada com o Monte Hermon coberto de neve ao fundo. Quero lhes falar que me sinto bem em termos de saúde, e que os Mujahidin das Brigadas Iz-al-Din-al-Qassam estão me tratando muito bem. Muito obrigado e adeus. (Gilad se levanta, anda um pouco e volta a sentar)

Mahmoud Ahmadinejad pode ser judeu, diz jornal




O líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que pediu para Israel "ser varrido da face da Terra", pode ser judeu, segundo a versão online do diário britânico Mirror. Até ser alterado, o sobrenome no documento de identidade de Ahmadinejad era Sabourjian, nome de origem judaica.

Uma foto em que o líder iraniano segura o documento deu origem à especulação. Uma nota no cartão sugere que a família do presidente alterou o sobrenome após a conversão ao Islã.

O Mirror publica que o porta-voz da embaixada iraniana em Londres, Ron Gidor, não quis comentar a informação. "Não é uma coisa sobre a qual nós iremos falar", disse.

O Irã tem a maior população de judeus fora de Israel, especialmente entre os persas. Ainda assim, Ahmadinejad já disse publicamente negar o Holocausto.

Foto: AP
Redação Terra
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