sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Mordomia Cristã
“Não pertenceis a vós mesmos.” — 1 COR. 6:19.
UNS 2.500 anos atrás, um dramaturgo grego escreveu: “Ninguém quer suportar o jugo servil.” Muitos hoje concordarão prontamente com essa declaração. A escravidão traz à lembrança imagens de pessoas oprimidas e cativas, cujo trabalho e sacrifícios não beneficiam a elas mesmas, mas sim seus donos, que as dominam.
A FUNÇÃO DOS MORDOMOS
Que responsabilidades tinham os antigos mordomos?
Nos tempos antigos, o mordomo muitas vezes era um escravo de confiança encarregado de supervisionar a casa ou os assuntos comerciais de seu senhor. Em geral, os mordomos tinham grande autoridade e administravam os bens da casa, o dinheiro e outros servos. Vemos isso no caso de Eliézer, a quem se confiaram os cuidados dos muitos bens de Abraão. Talvez tenha sido ele que Abraão enviou à Mesopotâmia para escolher uma esposa para o filho Isaque. Que encargo importante e de efeito de longo alcance! — Gên. 13:2; 15:2; 24:2-4. O bisneto de Abraão, José, administrava a casa de Potifar. (Gên. 39:1, 2) Com o tempo, José veio a ter seu próprio mordomo, que foi encarregado “sobre a casa de José”. Esse mordomo providenciou hospitalidade para os dez irmãos de José. E, seguindo ordens de José, ele coordenou as coisas referentes ao cálice de prata “roubado”. Sem dúvida, os mordomos tinham um cargo de grande confiança. — Gên. 43:19-25; 44:1-12.
PERTENCEMOS A DEUS
De que princípio importante temos de nos lembrar? Focalizaremos agora três princípios que nós, como mordomos, precisamos considerar. Primeiro: Todos nós pertencemos a Deus e temos de prestar contas a ele. Paulo escreveu: “Não pertenceis a vós mesmos, pois fostes comprados por um preço”, o sangue sacrificial de Cristo. (1 Cor. 6:19, 20) Visto que pertencemos a Deus somos obrigados a obedecer aos seus mandamentos, que não são pesados. (Rom. 14:8;1 João 5:3) Nós também nos tornamos escravos de Cristo. Assim como os mordomos do passado, temos muita liberdade — mas ela tem limites. Temos de cuidar de nossas responsabilidades de acordo com as instruções que recebemos. Não importa que privilégios de serviço tenhamos, ainda assim somos servos de Deus e de Cristo.
Jesus ilustrou a relação entre um escravo e seu dono.
Jesus nos ajuda a entender a relação entre um escravo e seu dono. Certa vez ele falou a seus discípulos sobre um escravo que chega em casa depois de um dia inteiro de trabalho. Será que o dono diz: “Vem logo para cá, e recosta-te à mesa”? Não. Ele diz: “Apronta-me algo para a minha refeição noturna, e põe o avental e ministra-me até eu ter acabado de comer e de beber, e depois podes comer e beber.” Que aplicação Jesus fez dessa ilustração? “Assim também vós, quando tiverdes feito todas as coisas que vos foram determinadas, dizei: ‘Somos escravos imprestáveis. O que temos feito é o que devíamos fazer.’” — Luc. 17:7-10. Deus aprecia os nossos esforços de servi-lo Naturalmente, Deus aprecia os nossos esforços de servi-lo. A Bíblia nos garante: “Deus não é injusto, para se esquecer de vossa obra e do amor que mostrastes ao seu nome.” (Heb. 6:10) Deus é sempre razoável no que pede de nós. Além disso, tudo o que ele pede é nos nossos melhores interesses e nunca é pesado demais. Ainda assim, segundo a parábola de Jesus, o escravo não agrada a si mesmo, dando prioridade a interesses pessoais. O ponto é: quando nos dedicamos a Deus, decidimos colocar seus interesses em primeiro lugar na vida. Não concorda?
O QUE DEUS REQUER DE TODOS NÓS.
Um segundo princípio é: como mordomos, todos nós seguimos os mesmos padrões básicos. É verdade que algumas responsabilidades são designadas para uns poucos na congregação cristã. No entanto, todos nós temos em comum a maioria das responsabilidades. Por exemplo, como discípulos de Cristo, nós estamos sob a obrigação de nos amar uns aos outros. Jesus disse que o amor é o sinal identificador dos cristãos verdadeiros. (João 13:35) O nosso amor, porém, vai além da fraternidade. Nós nos esforçamos em amar até mesmo os que não são nossos irmãos na fé. É algo que todos nós podemos e devemos fazer. Devemos ter também uma conduta excelente. Queremos evitar qualquer tipo de conduta e estilo de vida que a Palavra de Deus condena. Paulo escreveu: “Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se deitam com homens, nem ladrões, nem gananciosos, nem beberrões, nem injuriadores, nem extorsores herdarão o reino de Deus.” (1 Cor. 6:9, 10) Admitidamente, exige esforço harmonizar-se aos justos padrões de Deus. Mas isso vale a pena, pois resulta em muitos benefícios, tais como um modo de vida que contribui para boa saúde, boas relações com outros e aprovação de Deus. — Leia Isaías 48:17, 18.
Responsabilidades do Cristãos
Lembre-se, também, que o mordomo tinha trabalho a realizar. Nós também temos. Recebemos uma dádiva preciosa — o conhecimento da verdade. Deus espera que partilhemos esse conhecimento com outros. (Mat. 28:19, 20) Paulo escreveu: “Avalie-nos o homem como sendo subordinados de Cristo e mordomos dos segredos sagrados de Deus.” (1 Cor. 4:1) Paulo reconhecia que esse serviço de mordomo significava zelar com muito cuidado desses “segredos sagrados”, bem como partilhá-los fielmente com outros conforme instruções do Amor de Jesus Cristo. — 1 Cor. 9:16. Partilhar a verdade é, afinal, um gesto de amor. Naturalmente, as circunstâncias variam de um cristão para outro. Nem todos podem fazer o mesmo no ministério. Deus entende isso. O importante é fazer tudo o que individualmente podemos. Desse modo, mostramos amor altruísta a Deus e ao próximo.
A IMPORTÂNCIA DE SER FIEL
Um terceiro princípio, bem relacionado com os dois anteriores, é: temos de ser fiéis, dignos de confiança. Um mordomo pode ter muitas qualidades e habilidades excelentes, mas nenhuma delas teria valor se ele fosse irresponsável ou desleal a quem ele serve. A fidelidade é essencial para ser um mordomo eficiente e bem-sucedido. Lembre-se de que Paulo escreveu: “O que se procura nos mordomos é que o homem seja achado fiel.” — 1 Cor. 4:2. Se formos fiéis, seremos recompensados; isso é certo. Se não formos fiéis, sofreremos perda. Vemos esse princípio na ilustração de Jesus a respeito dos talentos. Os escravos que fielmente ‘negociaram’ com o dinheiro do amo foram elogiados e muito abençoados. O escravo que foi irresponsável com aquilo que o amo lhe havia confiado foi considerado “iníquo”, “indolente” e “imprestável”. O talento que lhe havia sido dado foi tirado e o escravo foi ‘lançado fora’. — Leia Mateus 25:14-18, 23, 26, 28-30. Em outra ocasião, Jesus destacou as conseqüências da infidelidade. Ele disse: “Certo homem era rico e tinha um mordomo, e este foi acusado diante dele de manejar com desperdício os seus bens. Chamou-o assim e disse-lhe: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas da tua mordomia, pois não podes mais administrar a casa.’” (Luc. 16:1, 2) Visto que o mordomo esbanjou os bens de seu amo, este o demitiu. Que poderosa lição para nós! Certamente nunca queremos ser infiéis nas nossas obrigações.
É SÁBIO NOS COMPARAR COM OUTROS?
Cada um de nós pode se perguntar: ‘Como encaro meu serviço de mordomo?’ Podem surgir problemas se nos compararmos com outros. A Bíblia aconselha: “Prove cada um quais são as suas próprias obras, e então terá causa para exultação, apenas com respeito a si próprio e não em comparação com outra pessoa.” (Gál. 6:4) Em vez de comparar o que nós fazemos com o que outros fazem, devemos nos concentrar no que pessoalmente podemos fazer. Isso nos protegerá não só contra o orgulho, mas também contra o desânimo. Ao avaliarmos a nós mesmos, devemos reconhecer que as circunstâncias mudam. Saúde fraca, idade ou responsabilidades diversas talvez nos impeçam de fazer tudo o que fazíamos antes. Por outro lado, talvez possamos fazer mais do que fazemos no momento. Nesse caso, por que não tentar aumentar nossas atividades? Por razões que talvez não entendamos logo, alguns privilégios podem ser concedidos bem mais tarde do que o esperado. Lembre-se de que Moisés parecia preparado para liderar a saída dos israelitas do Egito, mas teve de esperar 40 anos para fazer isso. Assim ele teve tempo suficiente para desenvolver qualidades necessárias para liderar um povo obstinado e rebelde. — Atos 7:22-25, 30-34. Pode ser que certo privilégio talvez nunca nos seja concedido. Isso se deu com Jonatã. Como filho de Saul, ele seria o próximo rei sobre todo o Israel. Mas o escolhido por Deus para ser rei foi Davi, um homem bem mais jovem. Como Jonatã reagiu? Ele aceitou a escolha e apoiou Davi, até arriscando a própria vida. Ele disse a Davi: “Tu mesmo serás rei sobre Israel, e eu mesmo me tornarei o segundo depois de ti.” (1 Sam. 23:17) O que aprendemos disso? Jonatã aceitou sua situação e, ao contrário de seu pai, não teve ciúmes de Davi. Em vez de invejar as designações que outros talvez recebam, cada um de nós pode se concentrar em cuidar das responsabilidades que já tem. Podemos ter certeza de que, no novo mundo, Deus providenciará que os desejos corretos de todos os seus servos sejam atendidos.
Como devemos encarar nosso serviço de mordomo?
Tenhamos em mente que, como mordomos de confiança, nós não estamos sujeitos à degradante escravidão marcada por opressão e lágrimas. Bem ao contrário. Temos uma posição de grande honra como encarregados de realizar a obra, que jamais se repetirá, de declarar as boas novas nos últimos dias deste sistema mundial. Ao fazer isso, temos muita liberdade na maneira de cuidar de nossas responsabilidades. Sejamos, portanto, mordomos fiéis. E prezemos nosso privilégio de servir ao Soberano do Universo.
Três Mordomias importantes para o cristão.
Mordomia das Oportunidades Cl 4.5
Durante a nossa existência temos várias oportunidades. Elas vem e passam. Algumas de repetem mas, a maioria não. Por isto Paulo advertiu quanto ao uso das oportunidades. Certa vez Jesus perguntou a um cego: Que queres que te faça? Aquele cego teve a oportunidade de pedir qualquer coisa mas usou bem a oportunidade oferecida. Respondendo: Mestre, que eu veja.
1. TIPOS DE OPORTUNIDADES
Oportunidades espontâneas
Oportunidades criadas
2. OPORTUNIDADES DESPERDIÇADAS
II Rs 13,14-19; Mt 11. 10-24; 25.10 e Hb 12. 16 e 17
3. OPORTUNIDADES
De salvação –Is 45.22, Is 55.6 e Hb 4.7b
A vida – Sl 90.12 e Hb 9.27
De servir – Mt 25.44; Jo 9.4; Gl 6.7-10
De pregação - Ez 3.18,19; Mt 24.14
Do desenvolvimento da vocação - Mt 25.14-30
Profissional - Ef 6.4-9
CONCLUSÃO
A vida é a mais preciosa oportunidade que Deus deu ao homem. Nela há muitas outras oportunidades. Peçamos a Deus sabedoria e visão para aproveitarmos e enxergarmos as oportunidades. Para que não lamentemos as oportunidades desperdiçadas mas louvemos a Deus pelas aproveitadas. 2 - Mordomia da Família 2 Tim 5.8 A Família é a célula base de toda sociedade humana. Todas as relações humanas dependem do bom andamento da família, e a administração desta importante instituição foi dada por Deus ao homem, com a participação conjunta da mulher.
1 – PADRÃO BÍBLICO DE FAMILIA.
Formada por um homem e uma mulher.
Gn-2.24 Deve ser acrescida de filhos.
Gn-1.28 O homem é o cabeça (líder).
1 Cor-11.3 Missão do marido – Amar sua esposa.
Ef-5.25 A mulher “submissa” ( sob a mesma missão).
Col-3.18 – Ef-5.22 Filhos devem honrar ( respeitar e cuidar) de pai e mãe. Ef-6.2,3 2 –
CONSIDERAÇÕES PARA A ADMINISTRAÇÃO DA FAMILIA.
Dialogo entre todos na família, especialmente entre marido e mulher. Lugar onde devemos encontrar paz, segurança e descanso. Pais são exemplos para os filhos. Devemos abençoar nossa família, não amaldiçoar. Encontrar tempo para ficar junto. Nossa casa também de vê ser um lugar de oração. Devemos ser criteriosos sobre o que entra em nossa casa.
CONCLUSÃO
Devemos dar atenção toda especial à família, pois a maior parte de nossas conquistas e derrotas acontecem dentro do contexto familiar. 3 - Mordomia dos Bens Ec 5.19 As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste assunto como algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim . Nesta lição trataremos do assunto sob o prisma divino revelado nas Escrituras.
Abraço a todos!!!
A FUNÇÃO DOS MORDOMOS
Que responsabilidades tinham os antigos mordomos?
Nos tempos antigos, o mordomo muitas vezes era um escravo de confiança encarregado de supervisionar a casa ou os assuntos comerciais de seu senhor. Em geral, os mordomos tinham grande autoridade e administravam os bens da casa, o dinheiro e outros servos. Vemos isso no caso de Eliézer, a quem se confiaram os cuidados dos muitos bens de Abraão. Talvez tenha sido ele que Abraão enviou à Mesopotâmia para escolher uma esposa para o filho Isaque. Que encargo importante e de efeito de longo alcance! — Gên. 13:2; 15:2; 24:2-4. O bisneto de Abraão, José, administrava a casa de Potifar. (Gên. 39:1, 2) Com o tempo, José veio a ter seu próprio mordomo, que foi encarregado “sobre a casa de José”. Esse mordomo providenciou hospitalidade para os dez irmãos de José. E, seguindo ordens de José, ele coordenou as coisas referentes ao cálice de prata “roubado”. Sem dúvida, os mordomos tinham um cargo de grande confiança. — Gên. 43:19-25; 44:1-12.
PERTENCEMOS A DEUS
De que princípio importante temos de nos lembrar? Focalizaremos agora três princípios que nós, como mordomos, precisamos considerar. Primeiro: Todos nós pertencemos a Deus e temos de prestar contas a ele. Paulo escreveu: “Não pertenceis a vós mesmos, pois fostes comprados por um preço”, o sangue sacrificial de Cristo. (1 Cor. 6:19, 20) Visto que pertencemos a Deus somos obrigados a obedecer aos seus mandamentos, que não são pesados. (Rom. 14:8;1 João 5:3) Nós também nos tornamos escravos de Cristo. Assim como os mordomos do passado, temos muita liberdade — mas ela tem limites. Temos de cuidar de nossas responsabilidades de acordo com as instruções que recebemos. Não importa que privilégios de serviço tenhamos, ainda assim somos servos de Deus e de Cristo.
Jesus ilustrou a relação entre um escravo e seu dono.
Jesus nos ajuda a entender a relação entre um escravo e seu dono. Certa vez ele falou a seus discípulos sobre um escravo que chega em casa depois de um dia inteiro de trabalho. Será que o dono diz: “Vem logo para cá, e recosta-te à mesa”? Não. Ele diz: “Apronta-me algo para a minha refeição noturna, e põe o avental e ministra-me até eu ter acabado de comer e de beber, e depois podes comer e beber.” Que aplicação Jesus fez dessa ilustração? “Assim também vós, quando tiverdes feito todas as coisas que vos foram determinadas, dizei: ‘Somos escravos imprestáveis. O que temos feito é o que devíamos fazer.’” — Luc. 17:7-10. Deus aprecia os nossos esforços de servi-lo Naturalmente, Deus aprecia os nossos esforços de servi-lo. A Bíblia nos garante: “Deus não é injusto, para se esquecer de vossa obra e do amor que mostrastes ao seu nome.” (Heb. 6:10) Deus é sempre razoável no que pede de nós. Além disso, tudo o que ele pede é nos nossos melhores interesses e nunca é pesado demais. Ainda assim, segundo a parábola de Jesus, o escravo não agrada a si mesmo, dando prioridade a interesses pessoais. O ponto é: quando nos dedicamos a Deus, decidimos colocar seus interesses em primeiro lugar na vida. Não concorda?
O QUE DEUS REQUER DE TODOS NÓS.
Um segundo princípio é: como mordomos, todos nós seguimos os mesmos padrões básicos. É verdade que algumas responsabilidades são designadas para uns poucos na congregação cristã. No entanto, todos nós temos em comum a maioria das responsabilidades. Por exemplo, como discípulos de Cristo, nós estamos sob a obrigação de nos amar uns aos outros. Jesus disse que o amor é o sinal identificador dos cristãos verdadeiros. (João 13:35) O nosso amor, porém, vai além da fraternidade. Nós nos esforçamos em amar até mesmo os que não são nossos irmãos na fé. É algo que todos nós podemos e devemos fazer. Devemos ter também uma conduta excelente. Queremos evitar qualquer tipo de conduta e estilo de vida que a Palavra de Deus condena. Paulo escreveu: “Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se deitam com homens, nem ladrões, nem gananciosos, nem beberrões, nem injuriadores, nem extorsores herdarão o reino de Deus.” (1 Cor. 6:9, 10) Admitidamente, exige esforço harmonizar-se aos justos padrões de Deus. Mas isso vale a pena, pois resulta em muitos benefícios, tais como um modo de vida que contribui para boa saúde, boas relações com outros e aprovação de Deus. — Leia Isaías 48:17, 18.
Responsabilidades do Cristãos
Lembre-se, também, que o mordomo tinha trabalho a realizar. Nós também temos. Recebemos uma dádiva preciosa — o conhecimento da verdade. Deus espera que partilhemos esse conhecimento com outros. (Mat. 28:19, 20) Paulo escreveu: “Avalie-nos o homem como sendo subordinados de Cristo e mordomos dos segredos sagrados de Deus.” (1 Cor. 4:1) Paulo reconhecia que esse serviço de mordomo significava zelar com muito cuidado desses “segredos sagrados”, bem como partilhá-los fielmente com outros conforme instruções do Amor de Jesus Cristo. — 1 Cor. 9:16. Partilhar a verdade é, afinal, um gesto de amor. Naturalmente, as circunstâncias variam de um cristão para outro. Nem todos podem fazer o mesmo no ministério. Deus entende isso. O importante é fazer tudo o que individualmente podemos. Desse modo, mostramos amor altruísta a Deus e ao próximo.
A IMPORTÂNCIA DE SER FIEL
Um terceiro princípio, bem relacionado com os dois anteriores, é: temos de ser fiéis, dignos de confiança. Um mordomo pode ter muitas qualidades e habilidades excelentes, mas nenhuma delas teria valor se ele fosse irresponsável ou desleal a quem ele serve. A fidelidade é essencial para ser um mordomo eficiente e bem-sucedido. Lembre-se de que Paulo escreveu: “O que se procura nos mordomos é que o homem seja achado fiel.” — 1 Cor. 4:2. Se formos fiéis, seremos recompensados; isso é certo. Se não formos fiéis, sofreremos perda. Vemos esse princípio na ilustração de Jesus a respeito dos talentos. Os escravos que fielmente ‘negociaram’ com o dinheiro do amo foram elogiados e muito abençoados. O escravo que foi irresponsável com aquilo que o amo lhe havia confiado foi considerado “iníquo”, “indolente” e “imprestável”. O talento que lhe havia sido dado foi tirado e o escravo foi ‘lançado fora’. — Leia Mateus 25:14-18, 23, 26, 28-30. Em outra ocasião, Jesus destacou as conseqüências da infidelidade. Ele disse: “Certo homem era rico e tinha um mordomo, e este foi acusado diante dele de manejar com desperdício os seus bens. Chamou-o assim e disse-lhe: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas da tua mordomia, pois não podes mais administrar a casa.’” (Luc. 16:1, 2) Visto que o mordomo esbanjou os bens de seu amo, este o demitiu. Que poderosa lição para nós! Certamente nunca queremos ser infiéis nas nossas obrigações.
É SÁBIO NOS COMPARAR COM OUTROS?
Cada um de nós pode se perguntar: ‘Como encaro meu serviço de mordomo?’ Podem surgir problemas se nos compararmos com outros. A Bíblia aconselha: “Prove cada um quais são as suas próprias obras, e então terá causa para exultação, apenas com respeito a si próprio e não em comparação com outra pessoa.” (Gál. 6:4) Em vez de comparar o que nós fazemos com o que outros fazem, devemos nos concentrar no que pessoalmente podemos fazer. Isso nos protegerá não só contra o orgulho, mas também contra o desânimo. Ao avaliarmos a nós mesmos, devemos reconhecer que as circunstâncias mudam. Saúde fraca, idade ou responsabilidades diversas talvez nos impeçam de fazer tudo o que fazíamos antes. Por outro lado, talvez possamos fazer mais do que fazemos no momento. Nesse caso, por que não tentar aumentar nossas atividades? Por razões que talvez não entendamos logo, alguns privilégios podem ser concedidos bem mais tarde do que o esperado. Lembre-se de que Moisés parecia preparado para liderar a saída dos israelitas do Egito, mas teve de esperar 40 anos para fazer isso. Assim ele teve tempo suficiente para desenvolver qualidades necessárias para liderar um povo obstinado e rebelde. — Atos 7:22-25, 30-34. Pode ser que certo privilégio talvez nunca nos seja concedido. Isso se deu com Jonatã. Como filho de Saul, ele seria o próximo rei sobre todo o Israel. Mas o escolhido por Deus para ser rei foi Davi, um homem bem mais jovem. Como Jonatã reagiu? Ele aceitou a escolha e apoiou Davi, até arriscando a própria vida. Ele disse a Davi: “Tu mesmo serás rei sobre Israel, e eu mesmo me tornarei o segundo depois de ti.” (1 Sam. 23:17) O que aprendemos disso? Jonatã aceitou sua situação e, ao contrário de seu pai, não teve ciúmes de Davi. Em vez de invejar as designações que outros talvez recebam, cada um de nós pode se concentrar em cuidar das responsabilidades que já tem. Podemos ter certeza de que, no novo mundo, Deus providenciará que os desejos corretos de todos os seus servos sejam atendidos.
Como devemos encarar nosso serviço de mordomo?
Tenhamos em mente que, como mordomos de confiança, nós não estamos sujeitos à degradante escravidão marcada por opressão e lágrimas. Bem ao contrário. Temos uma posição de grande honra como encarregados de realizar a obra, que jamais se repetirá, de declarar as boas novas nos últimos dias deste sistema mundial. Ao fazer isso, temos muita liberdade na maneira de cuidar de nossas responsabilidades. Sejamos, portanto, mordomos fiéis. E prezemos nosso privilégio de servir ao Soberano do Universo.
Três Mordomias importantes para o cristão.
Mordomia das Oportunidades Cl 4.5
Durante a nossa existência temos várias oportunidades. Elas vem e passam. Algumas de repetem mas, a maioria não. Por isto Paulo advertiu quanto ao uso das oportunidades. Certa vez Jesus perguntou a um cego: Que queres que te faça? Aquele cego teve a oportunidade de pedir qualquer coisa mas usou bem a oportunidade oferecida. Respondendo: Mestre, que eu veja.
1. TIPOS DE OPORTUNIDADES
Oportunidades espontâneas
Oportunidades criadas
2. OPORTUNIDADES DESPERDIÇADAS
II Rs 13,14-19; Mt 11. 10-24; 25.10 e Hb 12. 16 e 17
3. OPORTUNIDADES
De salvação –Is 45.22, Is 55.6 e Hb 4.7b
A vida – Sl 90.12 e Hb 9.27
De servir – Mt 25.44; Jo 9.4; Gl 6.7-10
De pregação - Ez 3.18,19; Mt 24.14
Do desenvolvimento da vocação - Mt 25.14-30
Profissional - Ef 6.4-9
CONCLUSÃO
A vida é a mais preciosa oportunidade que Deus deu ao homem. Nela há muitas outras oportunidades. Peçamos a Deus sabedoria e visão para aproveitarmos e enxergarmos as oportunidades. Para que não lamentemos as oportunidades desperdiçadas mas louvemos a Deus pelas aproveitadas. 2 - Mordomia da Família 2 Tim 5.8 A Família é a célula base de toda sociedade humana. Todas as relações humanas dependem do bom andamento da família, e a administração desta importante instituição foi dada por Deus ao homem, com a participação conjunta da mulher.
1 – PADRÃO BÍBLICO DE FAMILIA.
Formada por um homem e uma mulher.
Gn-2.24 Deve ser acrescida de filhos.
Gn-1.28 O homem é o cabeça (líder).
1 Cor-11.3 Missão do marido – Amar sua esposa.
Ef-5.25 A mulher “submissa” ( sob a mesma missão).
Col-3.18 – Ef-5.22 Filhos devem honrar ( respeitar e cuidar) de pai e mãe. Ef-6.2,3 2 –
CONSIDERAÇÕES PARA A ADMINISTRAÇÃO DA FAMILIA.
Dialogo entre todos na família, especialmente entre marido e mulher. Lugar onde devemos encontrar paz, segurança e descanso. Pais são exemplos para os filhos. Devemos abençoar nossa família, não amaldiçoar. Encontrar tempo para ficar junto. Nossa casa também de vê ser um lugar de oração. Devemos ser criteriosos sobre o que entra em nossa casa.
CONCLUSÃO
Devemos dar atenção toda especial à família, pois a maior parte de nossas conquistas e derrotas acontecem dentro do contexto familiar. 3 - Mordomia dos Bens Ec 5.19 As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste assunto como algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim . Nesta lição trataremos do assunto sob o prisma divino revelado nas Escrituras.
3 -
Mordomia dos Bens
Ec 5.19
As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste assunto como algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim . Nesta lição trataremos do assunto sob o prisma divino revelado nas Escrituras.
Ec 5.19
As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste assunto como algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim . Nesta lição trataremos do assunto sob o prisma divino revelado nas Escrituras.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
A Fidelidade de Deus a Israel
Mark Hitchcock
“Você jamais entenderá a fidelidade de Deus se sempre examinar os efeitos em curto prazo” (Paul S. Rees).
Depois da destruição do Segundo Templo judeu, no ano 70 d.C., um grupo de rabinos acompanhou o rabi Akiva até Jerusalém. Quando chegaram ao monte Scopus e puderam ver o local do Templo, eles rasgaram suas vestes. Ao chegaram ao monte do Templo, viram uma raposa fugir em disparada do lugar onde tinha sido o Santo dos Santos dentro do Templo Sagrado. Os outros rabinos começaram a chorar, mas rabi Akiva riu.
“Akiva”, disseram a ele, “você sempre nos surpreende. Nós estamos chorando e você ri?”.
Mas rabi Akiva perguntou “E por que vocês estão chorando?”.
Os rabinos responderam: “O quê? E não deveríamos chorar? O lugar sobre o qual as Escrituras afirmam: “o estranho que se aproximar morrerá” (Nm 1.51), tornou-se um covil de raposas. De fato, este é o cumprimento do versículo: “Pelo monte Sião, que está assolado, andam as raposas” (Lm 5.18)”.
“É exatamente por isso que estou rindo”, respondeu Akiva. “Pois, assim como vimos as profecias sobre a destruição de Jerusalém se cumprirem, também sabemos que as profecias sobre a futura consolação serão cumpridas. Eu ri porque me lembrei dos versículos: ‘Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e velhas, levando cada um na mão o seu arrimo, por causa de sua muita idade’ (Zc 8.4) e ‘As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão’ (Zc 8.5). O Santo, bendito seja Ele, declarou que, assim como as primeiras profecias se cumpriram, também acontecerá com as últimas. Estou alegre porque as primeiras já aconteceram, pois as últimas se cumprirão no futuro”.
As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão (Zc 8.5).
O rabi Akiva estava absolutamente certo. Deus é fiel. Ele é fiel a Suas promessas e a Seu povo. Mas, devemos nos lembrar de que a fidelidade de Deus é como uma faca de dois gumes. Freqüentemente pensamos nela apenas em termos de confiança e bênçãos. Mas Ele também é fiel em realizar Suas ameaças e maldições. Israel tem sido o recipiente da fidelidade de Deus em ambas as áreas.
Como as pessoas, durante toda a história, têm testemunhado a aflição do povo judeu, sua deportação, e até mesmo sua quase destruição, são tentadas a dizer que Deus se esqueceu de Seu antigo povo e o deixou de lado. Mas nada poderia estar mais errado.
Deus tem sido inabalavelmente fiel à Sua aliança. Por meio de Moisés, Ele falou aos israelitas o que aconteceria se eles Lhe obedecessem e o que aconteceria se eles Lhe desobedecessem. Deuteronômio 28 explica claramente as bênçãos e as maldições da aliança. O fato de que Deus é fiel no cumprimento das maldições na verdade prova que Ele será igualmente fiel em proporcionar-lhes Suas bênçãos.
Assim como as maldições eram literais, as bênçãos são literais. O fato de Israel ter sido espalhado foi literal e assim também é o reajuntamento de Israel. No livro mais escuro da Bíblia, Lamentações, a cidade de Jerusalém e o Templo de Salomão estão em ruínas. Em meio à devastação, o profeta Jeremias, como o rabi Akiva, viu um raio de esperança:“pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias” (Lm 3.32).
Mesmo em tempos de severa disciplina, Deus tem preservado fielmente o Seu povo. Você já notou que todas as vezes que alguém tentou exterminar o povo judeu, este acabou tendo uma festa comemorativa? Faraó tentou, e eles receberam a Páscoa. O tiro de Hamã saiu pela culatra e eles ganharam o Purim. A ira de Antíoco IV no Período Intertestamentário resultou na Festa das Luzes, geralmente chamada de Hanukkah. E o ódio de Hitler levou ao 14 de maio de 1948, a fundação do moderno Estado de Israel.
A cada guinada e reviravolta, Deus tem sido fiel a Israel. A despeito das inúmeras deportações, sendo que a última durou 1.900 anos, para 70 nações, o povo judeu permaneceu distinto. No final do século XIX, até mesmo a língua hebraica foi reavivada e restaurada. A formação do moderno Israel, contra todas as probabilidades, freqüentemente denominada de “O Milagre do Mediterrâneo”, pode ser o maior milagre do século XX.
Randall Price, arqueólogo e presidente dos World of the Bible Ministries [Ministérios do Mundo Bíblico], escreveu:
O fato da continuidade do povo judeu é ainda mais notável à luz do testemunho da história sobre exílio e o retorno do exílio. Em toda a história humana houve menos de dez deportações de um grupo de pessoas de sua terra natal. Esses grupos de pessoas desapareceram na história porque foram assimilados pelas nações para as quais foram exilados. Contudo, o povo judeu não experimentou simplesmente um único exílio, mas múltiplos exílios. (...) O contraste com outros exílios históricos não deve ser negligenciado. Enquanto outros grupos de pessoas foram exilados para um país, os judeus foram dispersos entre muitos países diferentes, e, de fato, foram espalhados por todas as partes da terra. (...) Sobretudo, o povo judeu é o único povo que retornou em massa à sua antiga terra natal e que restaurou sua independência nacional, estabelecendo seu Estado anterior. (...) Qualquer um desses fatos sobre a sobrevivência de Israel seria notável, mas, tomados juntos, são um verdadeiro milagre.[1]
O mesmo Deus que fez Suas promessas a Israel e as cumpriu fielmente, manterá Sua Palavra a todos nós que confiamos nEle para nos salvar e nos levar até o fim (Fp 1.6).
O estabelecimento do Israel moderno é impressionante em si mesmo, mas o fato de que o país está sobrevivendo e florescendo há 65 anos em meio a um mar de inimigos é testemunho adicional da fidelidade de Deus à Sua promessa: “É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel” (Sl 121.4).Nesses eventos, Deus está estabelecendo o palco para os acontecimentos dos tempos do fim e para a restauração final do Seu povo à Terra Prometida.
Todo visitante a Israel que chega de avião entra no país do mesmo jeito: através do controle de passaportes no Aeroporto Internacional Ben Gurion em Tel Aviv. Assim que passa por esse controle e está para sair do aeroporto, você é saudado por uma enorme e colorida tapeçaria, que o recebe no país, dando-lhe boas-vindas. Milhões de pessoas têm ido e vindo por esse aeroporto, mas provavelmente a maioria nunca notou aquele grande sinal de “boas-vindas”. Nessa tapeçaria estão representadas milhares de pessoas movendo-se continuamente através das portas da cidade de Jerusalém. Nela está escrito, em hebraico, um texto profético do livro de Jeremias, que fala sobre a reunião dos exilados: “Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os seus territórios” (Jr 31.17).
Se os imigrantes judeus recentemente chegados conseguem ou não ler as palavras, ainda assim a lição é entendida, pois aqueles que estão voltando para casa são parte do propósito presente de Deus em reunir o Seu povo em fidelidade ao cumprimento de Sua antiga promessa.[2]
Alguém pode perguntar por que é tão significativo para os cristãos hoje que Deus seja fiel a Israel. A razão é simples e sublime. Se Deus foi e é fiel a Israel, então podemos ter a firme confiança de que Ele será fiel a todos os que confiam em Seu Filho. O mesmo Deus que fez Suas promessas a Israel e as cumpriu fielmente, manterá Sua Palavra a todos nós que confiamos nEle para nos salvar e nos levar até o fim (Fp 1.6).
“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1Ts 5.23-24). (Mark Hitchcock — Israel My Glory— Beth-Shalom.com.br)
Mark Hitchcock é um destacado especialista em profecias bíblicas, autor prolífico e pastor-titular da Faith Bible Church (Igreja Bíblica da Fé) em Edmond, Oklahoma (EUA).
Notas:
- Dr. Randall Price, “The Divine Preservation of the Jewish People” [A Divina Preservação do Povo Judeu], World of the Bible Ministries, 7 de julho de 2010, www.bibleprophecyblog.com/2010/07/divine-preservation-of-jewish-people.html.
- Dr. Randall Price, Jerusalem in Prophecy: God’s Final Stage for the Final Drama[Jerusalém na Profecia: O Estágio Final Preparado por Deus Para o Drama Final], (Eugene, OR: Harvest House, 1998), 220.
terça-feira, 23 de junho de 2015
Estado Islâmico Faz Israel e Hamas fazer uma parceria Improvavel
A ameaça do Estado Islâmico pode dar início a uma improvável aliança. O governo de Israel estuda uma parceria com o Hamas para conter o recrutamento de palestinos e árabes-israelenses pelo grupo radical, em especial na Faixa de Gaza.
Nos últimos meses, milicianos do grupo radical surgiram de ambos os lados. Desde o ano passado, mais de 100 jovens palestinos e 30 israelenses se filiaram ao Isis. O temor da formação de uma célula do Isis em Gaza levou Israel e iniciar conversas indiretas com representantes do Hamas no Qatar e na Europa. A negociação está sendo mediada pela ONU. O objetivo é chegar a um consenso que permita tomar medidas contra o Isis, sem retomar o conflito do ano passado, que matou 2.251 palestinos e 73 israelenses. “Não sei se o Hamas e Israel vão negociar diretamente, mas,, sim existe um interesse dos dois lados em colaborar para evitar o fortalecimento do Estado Islâmico na região”, diz a especialista israelense em contraterrorismo Anata Hochman-Maronm.
O Hamas tem feito prisões em massa para evitar que o Isis ganhe espaço em seu território. Porém, em Gaza, é cada vez maior a presença de bandeiras do Isis e panfletos ameaçando aqueles que não seguirem as orientações do grupo radical. Na semana passada, o Isis usou uma estratégia para criar embate entre israelenses e palestinos. Os jihadistas dispararam foguetes de Gaza, atingindo as cidades israelenses de Netivot e Ashkelon. Pensando se tratar de um ataque do Hamas, Israel revidou com bombardeios em Gaza. Pouco tempo depois, o grupo Brigadas de Omar, ligado ao Isis, assumiu a autoria dos ataques a Israel, dizendo se tratar de uma retaliação ao Hamas pela morte de um de seus combatentes. Para Anat, o Isis vê o Hamas como um “inimigo natural”. “Para o Isis, se você não pensa como eles, vai ser morto. Como o Hamas funciona mais em termos políticos e pragmáticos e não defende a criação de um califado no Oriente Médio, se torna inimigo natural”.
Fonte: Folha Online
Nos últimos meses, milicianos do grupo radical surgiram de ambos os lados. Desde o ano passado, mais de 100 jovens palestinos e 30 israelenses se filiaram ao Isis. O temor da formação de uma célula do Isis em Gaza levou Israel e iniciar conversas indiretas com representantes do Hamas no Qatar e na Europa. A negociação está sendo mediada pela ONU. O objetivo é chegar a um consenso que permita tomar medidas contra o Isis, sem retomar o conflito do ano passado, que matou 2.251 palestinos e 73 israelenses. “Não sei se o Hamas e Israel vão negociar diretamente, mas,, sim existe um interesse dos dois lados em colaborar para evitar o fortalecimento do Estado Islâmico na região”, diz a especialista israelense em contraterrorismo Anata Hochman-Maronm.
O Hamas tem feito prisões em massa para evitar que o Isis ganhe espaço em seu território. Porém, em Gaza, é cada vez maior a presença de bandeiras do Isis e panfletos ameaçando aqueles que não seguirem as orientações do grupo radical. Na semana passada, o Isis usou uma estratégia para criar embate entre israelenses e palestinos. Os jihadistas dispararam foguetes de Gaza, atingindo as cidades israelenses de Netivot e Ashkelon. Pensando se tratar de um ataque do Hamas, Israel revidou com bombardeios em Gaza. Pouco tempo depois, o grupo Brigadas de Omar, ligado ao Isis, assumiu a autoria dos ataques a Israel, dizendo se tratar de uma retaliação ao Hamas pela morte de um de seus combatentes. Para Anat, o Isis vê o Hamas como um “inimigo natural”. “Para o Isis, se você não pensa como eles, vai ser morto. Como o Hamas funciona mais em termos políticos e pragmáticos e não defende a criação de um califado no Oriente Médio, se torna inimigo natural”.
Fonte: Folha Online
quinta-feira, 19 de março de 2015
Sefarditas pedem que Espanha e Israel lhes conceda cidadania, como Portugal
Elías L. Benarroch. Jerusalém, 7 fev (EFE).- Os judeus sefarditas ficaram satisfeitos com o decreto-lei de Portugal, que concederá cidadania aos descendentes dos expulsos pelo rei Manuel I em 1496, e pedem que Espanha e Israel sigam o exemplo de Portugal. Aprovado na última quinta-feira pelo governo português, o decreto deu esperança aos que veem a medida como uma correção de um "erro histórico", por oferecer a restituição de um vínculo que, pela parte dos judeus, nunca chegou a ser rompido, pois preservaram suas tradições ancestrais. "Dou as boas-vindas a essa iniciativa de Portugal e da Espanha", disse à Agência Efe Ashley Perry, um sefardita de origem britânica que será beneficiado pela determinação de Portugal, e, caso seja aprovada pela Espanha, também por este país. Perry, cujo sobrenome é uma variação inglesa de "Pereira-Perez", afirma poder identificar suas raízes em ambos os países com facilidade, tanto pelos de seus costumes sefarditas como pela utilização do ladino em várias orações. A nova legislação portuguesa, que deve entrar em vigor no início de março, exige a certificação da origem portuguesa do solicitante com base em seu sobrenome, idioma ou árvore genealógica, além da demonstração de conexão com as tradições lusitanas, e não estabelece prazo para a solicitação, ao contrário dos quatro anos que contempla o projeto de lei espanhol, aprovado pelo governo em 2014, mas que permanece em trâmite parlamentar. "Em todos esses sentidos, a lei portuguesa é muito mais ágil e generosa do que a que o governo espanhol está tramitando neste momento", considerou o advogado israelense León Amirás, presidente da Organização Latino-americana Espanha e Portugal em Israel (OLEI), a quem a lei espanhola poderá beneficiar. "A diferença entre Portugal e Espanha é a mesma entre uma namorada que te ama e outra que ainda não decidiu o que sente por você", lamentou. Descendente de judeus que emigraram para a Turquia após a expulsão de 1492, Amirás explicou que os sefarditas de origem portuguesa podem se sentir "realmente queridos". "No projeto espanhol, a sensação é, no entanto, a oposta. É a de estarmos sendo repelidos por inúmeros obstáculos e procedimentos", destacou Amirás sobre alguns dos requisitos em vias de aprovação do Congresso, entre eles "o de haver um teste de castelhano e a impossibilidade de realizar o processo através de procuração". O presidente, que possui parentesco por parte de mãe com Salomón Cavalliero - médico e rabino da comunidade judaica portuguesa de Salônica (Grécia) no século XVI -, não descartou a possibilidade de solicitar esta nacionalidade. Outra diferença substancial observada por Amirás é a do papel da comunidade judaica local como uma certificação da origem do judaísmo, referida na lei portuguesa, mas pouco clara no caso da espanhola. "A lei na Espanha foi contemplada em sua origem para que seja devolvido um pouco de honra e respeito a todos os sefarditas, não para zombarem de nós, não para nos expulsarem novamente", insistiu em sua queixa. No mundo todo existem cerca de 3,5 milhões de descendentes de sefarditas de ascendência espanhola e portuguesa, mas ainda não se sabe o percentual de pessoas que poderá solicitar a nacionalidade portuguesa graças à legislação, interpretada por Perry, como uma parcial correção de uma "injustiça histórica". "Se o que pretendemos é realmente corrigir uma injustiça histórica, devemos devolver os convertidos para o povo do qual foram arrancados cruelmente há gerações", argumentou em referência à intenção de que Israel siga os passos de Portugal e Espanha. Desde 2009 assessor do ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, e candidato a deputado nas eleições 17 de março, o sefardita afirmou que Israel deveria conceder cidadania aos "Benei-Anusim" (convertidos). "Israel deve transmitir a mensagem de que qualquer um que possa comprovar que possui antepassados judeus e que siga os costumes judaicos, é bem-vindo", disse enfaticamente. A "Lei do Retorno", que concede nacionalidade israelense apenas para quem tenha "pelo menos" um avô judeu é considerada obsoleta para Perry, que a descreveu como "uma crescente busca por raízes judaicas por parte dos 'Benei-Anusim'". A quantidade de descendentes é, no entanto, inestimável, e segundo Claude Stuczynski, professor de história dos convertidos portugueses na Universidade de Bar-Ilan, se trata de um "problema heterogêneo, que abre muitas hipóteses" sobre a identidade judaica, dos próprios convertidos e também das sociedades nas quais vivem.
Fonte: EFE elb/lvp/id
Os sefarditas provavelmente se estabeleceram na Península Ibérica durante a era das navegações fenícias, embora a sua presença só possa ser atestada a partir do Império Romano. Sobreviveram à cristianização, invasão visigótica e moura, mas começaram a sucumbir na fase final da Reconquista.
Reconhecimento dos descendentes
Em um projeto de lei aprovado em 2014, o governo da Espanha pretende reconhecer os judeus sefarditas fornecendo cidadania espanhola . Uma falsa lista estava circulando na internet com supostos sobrenomes que poderiam pedir a dupla nacionalidade.
Fonte: EFE elb/lvp/id
Fotos: Provavel cominho percorrido pelos Sefardistas.
Os sefarditas provavelmente se estabeleceram na Península Ibérica durante a era das navegações fenícias, embora a sua presença só possa ser atestada a partir do Império Romano. Sobreviveram à cristianização, invasão visigótica e moura, mas começaram a sucumbir na fase final da Reconquista.
Reconhecimento dos descendentes
Em um projeto de lei aprovado em 2014, o governo da Espanha pretende reconhecer os judeus sefarditas fornecendo cidadania espanhola . Uma falsa lista estava circulando na internet com supostos sobrenomes que poderiam pedir a dupla nacionalidade.
quarta-feira, 18 de março de 2015
Jordânia e Israel fecham acordo para levar água do Mar Vermelho para o Mar Morto
Mar morto (Foto Google)
A Jordânia e Israel firmaram hoje (26), na capital jordaniana, Amã, acordo para combater a escassez de água na região, por meio da transferência de água do Mar Vermelho para o Mar Morto. Segundo a agência de notícias jordaniana Petra, o acordo abrange a execução da primeira parte de uma carta de intenções assinada em dezembro de 2013, em Washington, entre representantes de Israel,da Jordânia e da Autoridade Palestina para tentar salvar o Mar Morto.
O acordo prevê a construção de um sistema de bombeamento anual de 300 milhões de metros cúbicos (m³) de água do Mar Vermelho para o Mar Morto. Parte da água deverá ser canalizadas através de quatro condutores para o Mar Morto, um mar fechado, com elevada concentração de sal e que corre o risco de secar até 2050. Outra parte da água será dessalinizada e distribuida em Israel e na Jordânia. O acordo prevê também fornecer aos palestinos 30 milhões de m³ de água dessalinizada por ano.
“A Jordânia vai preparar nas próximas semanas os documentos para lançar um concurso para iniciar os trabalhos”, disse o ministro da Água jordaniano, Hazem Nasser. Para o ministro da Cooperação Regional israelense, Silvan Shalom, "a cooperação construtiva entre Israel e a Jordânia contribuirá para reabilitação do Mar Morto e para criar uma solução para a falta d'água na Jordânia e no sul de Israel”.
O acordo foi assinado na presença de representantes dos Estados Unidos e do Banco Mundial.
Fonte: Agencia Brasil Foto: GOOGLE
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Aspectos positivos da Paciência
Em um mundo em que a grande maioria se prostra diante do altar da gratificação instantânea, a paciência parece ser uma virtude à beira de extinção. Temos restaurantes "fast-food", porque não queremos esperar que nossa comida seja cozida. Nas nossas casas, fornos de microondas nos apresentam refeições prontas em minutos, até mesmo segundos. Quando não podemos encontrar nossos contatos de negócios em seus escritórios, digitamos o número de seus telefones celulares, porque não queremos esperar até que respondam nossos recados. Ficarmos retidos no tráfego lento e pesado deixa nossos nervos em frangalhos e despertam nosso temperamento, porque temos pressa, estamos impacientes para chegar – seja qual for nosso destino. Nos dias atuais, raramente alguém permanece na mesma empresa por mais de dois ou três anos.
Diferentemente das pessoas nas décadas passadas, que trabalhavam longa e fielmente em busca de uma eventual promoção, a maioria salta de um emprego para outro, para poder avançar na carreira, de acordo com suas próprias condições e no seu próprio ritmo. Sim, paciência se tornou uma arte do passado, mas que talvez valha a pena resgatar. Assim como Roma não foi construída num só dia, vidas e carreiras realizadoras e de sucesso não podem ser forjadas por meio de ações acidentais, apressadas ou mesmo impulsivas. Por difícil que possa ser numa era em que o limite da atenção raramente ultrapassa uns poucos minutos (freqüentemente desaparecendo em poucos segundos), há algo para ser dito sobre a admoestação da Bíblia que diz: “Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência” (Salmos 37.7). Você pode querer debater: “Ser paciente? Descansar? Você está brincando! Eu tenho que ir a diversos lugares, tenho coisas a fazer. Tanto por fazer – e tão pouco tempo. Estou impaciente demais para praticar a paciência!” Se é isso que você está pensando, é compreensível. Mas, por favor, por apenas uns momentos, considere alguns dos princípios que o livro de Provérbios tem a oferecer sobre este tema.
Paciência nos ajuda a atingirmos nossos objetivos.
Às vezes, a atitude do tipo “Eu preciso ter isso – e preciso tê-lo imediatamente”, produz o efeito contrário, arruinando oportunidades de se atingir a meta desejada. Mas sendo paciente, adotando uma visão de longo prazo, podemos reunir poderes de persuasão para ver importantes decisões mudarem, e até mesmo construírem os suportes para os resultados desejados. “Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos” (Provérbios 25.15).
Paciência subjuga a ira improdutiva.
Quando as coisas não vão do modo como gostaríamos é fácil nos irarmos e reagirmos motivados pela frustração. Contudo, permanecendo calmos e sob controle, podemos evitar causar danos desnecessários em relacionamentos, ou em nossas causas preferidas. Se formos pacientes, poderemos ver as circunstâncias mudarem drasticamente e obtermos resultados muito melhores do que aqueles que esperávamos. “Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade” (Provérbios 16.32).
Paciência extingue o fogo da disputa.
Quando alguém chega até nós com raiva, isto geralmente dispara dentro de nós o gatilho instintivo de “lutar ou fugir”. Tentar vencer a raiva com mais raiva é o mesmo que tentar apagar fogo com fogo. É muito melhor – e geralmente mais eficaz – responder a uma confrontação irada com paciência, cuidadosamente ouvindo o problema que está sendo expresso e buscando uma resolução de maneira calma e racional. Do contrário, um pequeno aborrecimento pode rapidamente se transformar numa guerra total. “O homem irritável provoca a dissensão, mas quem é paciente acalma a discussão” (Provérbios 15.18) Mas cuidado! Não ore pedindo paciência, porque o melhor e mais eficiente meio de se adquirir paciência é descobrir-se sendo forçado a lidar com situações em que não se tem outra alternativa, se não ser paciente!
Diferentemente das pessoas nas décadas passadas, que trabalhavam longa e fielmente em busca de uma eventual promoção, a maioria salta de um emprego para outro, para poder avançar na carreira, de acordo com suas próprias condições e no seu próprio ritmo. Sim, paciência se tornou uma arte do passado, mas que talvez valha a pena resgatar. Assim como Roma não foi construída num só dia, vidas e carreiras realizadoras e de sucesso não podem ser forjadas por meio de ações acidentais, apressadas ou mesmo impulsivas. Por difícil que possa ser numa era em que o limite da atenção raramente ultrapassa uns poucos minutos (freqüentemente desaparecendo em poucos segundos), há algo para ser dito sobre a admoestação da Bíblia que diz: “Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência” (Salmos 37.7). Você pode querer debater: “Ser paciente? Descansar? Você está brincando! Eu tenho que ir a diversos lugares, tenho coisas a fazer. Tanto por fazer – e tão pouco tempo. Estou impaciente demais para praticar a paciência!” Se é isso que você está pensando, é compreensível. Mas, por favor, por apenas uns momentos, considere alguns dos princípios que o livro de Provérbios tem a oferecer sobre este tema.
Paciência nos ajuda a atingirmos nossos objetivos.
Às vezes, a atitude do tipo “Eu preciso ter isso – e preciso tê-lo imediatamente”, produz o efeito contrário, arruinando oportunidades de se atingir a meta desejada. Mas sendo paciente, adotando uma visão de longo prazo, podemos reunir poderes de persuasão para ver importantes decisões mudarem, e até mesmo construírem os suportes para os resultados desejados. “Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos” (Provérbios 25.15).
Paciência subjuga a ira improdutiva.
Quando as coisas não vão do modo como gostaríamos é fácil nos irarmos e reagirmos motivados pela frustração. Contudo, permanecendo calmos e sob controle, podemos evitar causar danos desnecessários em relacionamentos, ou em nossas causas preferidas. Se formos pacientes, poderemos ver as circunstâncias mudarem drasticamente e obtermos resultados muito melhores do que aqueles que esperávamos. “Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade” (Provérbios 16.32).
Paciência extingue o fogo da disputa.
Quando alguém chega até nós com raiva, isto geralmente dispara dentro de nós o gatilho instintivo de “lutar ou fugir”. Tentar vencer a raiva com mais raiva é o mesmo que tentar apagar fogo com fogo. É muito melhor – e geralmente mais eficaz – responder a uma confrontação irada com paciência, cuidadosamente ouvindo o problema que está sendo expresso e buscando uma resolução de maneira calma e racional. Do contrário, um pequeno aborrecimento pode rapidamente se transformar numa guerra total. “O homem irritável provoca a dissensão, mas quem é paciente acalma a discussão” (Provérbios 15.18) Mas cuidado! Não ore pedindo paciência, porque o melhor e mais eficiente meio de se adquirir paciência é descobrir-se sendo forçado a lidar com situações em que não se tem outra alternativa, se não ser paciente!
150 cristãos sírios raptados e mortos na Síria
Nesta terça-feira, o EI foi acusado de ter raptado mais de 150 cristãos das aldeias sírias. Em declarações à Reuters, Bassam Ishak, responsável por uma organização cristã que reúne os interesses de várias ONGs, disse que foi detectada a falta de pelo menos 150 pessoas, "incluindo mulheres e velhos".
O Times também anunciou que 90 cristãos sírios tinham sido raptados na aldeia de Tal Tamr, segundo divulgação do Observatório Sírio/britânico para os Direitos Humanos.
FOTOS de cristaos sendo crucificados e executados na Síria
As mesmas fontes sustentam que os raptos foram realizados quando os guerrilheiros islâmicos faziam patrulhas nas aldeias habitadas pela minoria cristã de Hasaka, uma cidade dominada pela minoria curda.
A Síria está a retaliar contra o ISIS, principalmente através da minoria curda com apoios dos americanos e iraquianos, e realizou recentemente - no domingo passado - dois ataques contra o Estado Islâmicos, no nordeste da Síria, que faz fronteira com o Iraque (controlado pelo EI) e onde se cometeram os crimes contra a minoria Yazidi em 2014.
Na internet surgiram fotografias de Tel Tamr, local onde os guerrilheiros islâmicos exibem armas e demonstram atividade militar, e de onde desapareceram, pelo menos, centenas de cristãos.
A conspiração do silêncio que tem envolvido a mídia, tanto Jornais quanto televisão acerca da perseguição de cristãos foi quebrada recentemente com a morte de 21 cristãos assassinados na Líbia. Até então mesmo os avisos e a condenação do Vaticano não tinham sido suficientes para quebrar aquilo a que Steve Quayle, escritor e comentarista, referiu ser uma "conspiração de silêncio pelos milhares de cristãos mortos, perseguidos, deslocados e refugiados em todo o mundo". No Brasil a televisão não divulga estes fatos, a rede Globo em nenhum de seus noticiários, fez mencao da morte de milhares de cristãos na Síria.
A guerra no norte da Síria, em que forças curdas e grupos pró-Assad combatem o EI, já conseguiu fazer recuar os guerrilheiros islâmicos para o seu quartel general em Raqqa. Mas estes movimentos bélicos curdos estão também a fazer deslocar a população. Um residente de Hasaka referiu que são aos milhares os cristãos e árabes beduínos que chegaram recentemente das aldeias vizinhas à procura de segurança.
FONTE http://pt.blastingnews.com/
O Times também anunciou que 90 cristãos sírios tinham sido raptados na aldeia de Tal Tamr, segundo divulgação do Observatório Sírio/britânico para os Direitos Humanos.
FOTOS de cristaos sendo crucificados e executados na Síria
As mesmas fontes sustentam que os raptos foram realizados quando os guerrilheiros islâmicos faziam patrulhas nas aldeias habitadas pela minoria cristã de Hasaka, uma cidade dominada pela minoria curda.
A Síria está a retaliar contra o ISIS, principalmente através da minoria curda com apoios dos americanos e iraquianos, e realizou recentemente - no domingo passado - dois ataques contra o Estado Islâmicos, no nordeste da Síria, que faz fronteira com o Iraque (controlado pelo EI) e onde se cometeram os crimes contra a minoria Yazidi em 2014.
Na internet surgiram fotografias de Tel Tamr, local onde os guerrilheiros islâmicos exibem armas e demonstram atividade militar, e de onde desapareceram, pelo menos, centenas de cristãos.
A conspiração do silêncio que tem envolvido a mídia, tanto Jornais quanto televisão acerca da perseguição de cristãos foi quebrada recentemente com a morte de 21 cristãos assassinados na Líbia. Até então mesmo os avisos e a condenação do Vaticano não tinham sido suficientes para quebrar aquilo a que Steve Quayle, escritor e comentarista, referiu ser uma "conspiração de silêncio pelos milhares de cristãos mortos, perseguidos, deslocados e refugiados em todo o mundo". No Brasil a televisão não divulga estes fatos, a rede Globo em nenhum de seus noticiários, fez mencao da morte de milhares de cristãos na Síria.
A guerra no norte da Síria, em que forças curdas e grupos pró-Assad combatem o EI, já conseguiu fazer recuar os guerrilheiros islâmicos para o seu quartel general em Raqqa. Mas estes movimentos bélicos curdos estão também a fazer deslocar a população. Um residente de Hasaka referiu que são aos milhares os cristãos e árabes beduínos que chegaram recentemente das aldeias vizinhas à procura de segurança.
FONTE http://pt.blastingnews.com/
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Nuvem dançante de pássaros em Israel "Lindo" (video)
Imagens mostram o momento em que uma revoada de pássaros sobrevoa de forma espetacular os céus de Israel.
O fenônomeno cria uma espécie de nuvem preta dançante que muda de forma e direção a todo momento.
Os estorninhos, famosos pela habilidade de imitar os sons de outros pássaros, haviam parado de sobrevoar Israel por 20 anos. Em 2012, eles voltaram a aparecer nos céus do país.
Fonte. BBC Brasil
Fonte. BBC Brasil
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
'Inseguros', cada vez mais judeus franceses emigram para Israel
Imigração de judeus da França para Israel atingiu recorde em 2014
O final sombrio e violento da crise dos reféns em Paris na semana passada foi acompanhado em vários cantos do mundo. A comunidade israelense de judeus de língua francesa seguiu o drama com particular tristeza - mas sem surpresa.
Este clima ficou evidente quando o canal Channel 10 de Israel entrevistou um dos sobreviventes do cerco ao supermercado kosher que tinha se escondido numa câmara fria no porão enquanto o atirador matava suas vítimas na loja. Yohan Dumas descreveu como o assustado pequeno grupo tinha lutado para manter-se aquecido - mas interrompeu a entrevista para anunciar que havia decidido se mudar para Israel na semana seguinte. Para explicar sua decisão, disse: "Não estamos aqui esperando para morrer."
Tendência significativa
Não são muitos os judeus franceses que tomaram a decisão de emigrar em tais circunstâncias dolorosas - mas o número dos que decidiram mudar de país tem aumentado nos últimos anos. É uma tendência que toca num dos argumentos fundamentais por trás da criação de Israel - a ideia de que uma história de perseguição e falta de nacionalidade deu ao povo judeu o direito a um lugar seguro.
Homenagens às vítimas foram feitas em frente à embaixada israelense em Tel Aviv
Foi uma ideia cujo apoio renovou-se após o Holocausto - a votação da ONU que levou à criação do Estado judeu foi realizada apenas dois anos e meio após o fim da Segunda Guerra Mundial. Em hebraico, o fenômeno é conhecido como "aliyah" e descreve o processo em que judeus nascidos em qualquer lugar do mundo exercem o direito à cidadania israelense - é um valor fundamental do sionismo e um direito garantido por lei em Israel. Cerca de 7 mil judeus chegaram a Israel da França em 2014. Isso é quase o dobro daqueles que migraram no ano anterior e significa que, pela primeira vez na história, mais judeus chegaram a Israel da França do que de qualquer outro país. Pode ser apenas uma pequena proporção entre os mais de 500 mil judeus que vivem na França, mas é uma tendência significativa.
'Sentimentos ruins'
Claramente, há diversos fatores por trás de cada uma dessas decisões individuais. Mas, em Israel, o aumento do número de imigrantes franceses será visto por muitos como uma medição aproximada do nível de antissemitismo na sociedade francesa. O empresário aposentado Albert Levy nasceu no Marrocos há pouco mais de 60 anos em uma família judaica de língua francesa. No momento de entrar no ensino superior, foi um movimento natural se mudar para Paris e ele fez isso sem temer por sua segurança.
Judeu ultraortodoxo reza em cemitério de Jerusalém, onde funeral de quatro das vítimas de ataque em Paris foi realizado
Há alguns anos, ele, sua esposa Yveline e três filhos vieram para Israel. A época dos judeus na Europa acabou, diz ele. "Olha, nós [a geração dele] fizemos o que fizemos mas temos este forte sentimento de que, para os nossos filhos, a situação vai ficar pior e pior e pior. Todo mundo tem um instinto sobre isso". "Ou você se sente confortável ou você se sente mal, você acorda pensando 'O que vai acontecer hoje?' Hoje posso dizer que todo judeu na França tem esses sentimentos ruins". É justo salientar que Levy culpa a mídia, pelo menos em parte, pela atmosfera atual e argumenta que a imprensa tende a demonizar Israel, na esteira de fatos que vão desde a primeira guerra do Golfo à primeira e segunda Intifadas (os levantes nos territórios palestinos contra a ocupação israelense). Isso, talvez, seja um debate para outro momento, e é importante ressaltar que a França, naturalmente, insiste que sua população judaica pode permanecer ali com segurança.
Ambiente em mudança
Israel está no meio de uma campanha eleitoral e vários líderes partidários - incluindo o primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu - foram à França após os ataques. A mensagem de Netanyahu para judeus franceses foi simples - Israel está pronto para recebê-los de braços abertos, caso decidam se mudar. O órgão encarregado de supervisionar a migração e absorção dos judeus que exercem o direito de viver em Israel é a Agência Judaica, cujo porta-voz é Yigal Palmor. Para transmitir o sentimento de surpresa - talvez choque - no ambiente em mudança na Europa, ele cita seu chefe, o presidente da agência, Nathan Sharansky, que já foi um dissidente na União Soviética, onde chegou a ser preso por querer se mudar para Israel. "Ele [Sharansky] diz que nunca teria acreditado que chegaria um momento em que judeus se sentiriam seguros em andar pelas ruas com a cabeça coberta com um quipá em Moscou e não em Paris". "Todos nós compartilhamos essa surpresa. Como é possível que judeus não se sintam mais seguros em Paris, Londres ou Roma, na maneira que eles estavam acostumados ou como deveriam estar após a Segunda Guerra Mundial? Isso é um mistério que continua a nos deixar perplexos". O número de judeus pedindo informações sobre a mudança da França para Israel atingiu 50 mil no ano passado. Enquanto funerais ocorrem em Jerusalém para quatro das vítimas do tiroteio em Paris, é difícil ver qualquer coisa no horizonte que inverta esta tendência.
Fonte: BBC Brasil com Fotos Agencia Reuters