Proposta de cessar-fogo foi elaborada pelo Egito.
A proposta egípcia pedia um
cessar-fogo imediato e uma série de reuniões no Cairo com a participação de
delegações de alto nível de ambos os lados.
O gabinete político e de
segurança de Israel aceitou a proposta para um cessar-fogo com as facções armadas na Faixa de Gaza
feita pelo Egito. Pela proposta ambos os lados deixariam de se agredir
mutuamente as nove horas locais, porém o
Hamas recusou qualquer proposta de paz.
O Hamas, que controla Gaza,
não respondeu formalmente, mas o braço armado do grupo rejeitou o acordo
classificando a iniciativa como uma "rendição".
Durante todo o dia houve
ataque a Israel, culminando com a primeira morte de civil em territorio
Israelense.
O braço armado do Hamas, as
brigadas Izz al-Din Qassam, diz que seus ataques irão "aumentar em força e
intensidade" ao menos que Israel liberte prisioneiros e colabore com o
Egito para aliviar as restrições econômicas impostas à Gaza.
"O Hamas teve sete
horas para estabelecer uma posição e rejeitaram a proposta de cessar-fogo...
ela foi rejeitada com palavras e atos", disse o porta-voz do governo
israelense, Mark Regey, à BBC.
"Concordamos com a
proposta egípcia para dar uma oportunidade à desmilitarização da Faixa de Gaza
- de mísseis, foguetes e túneis - por meios diplomáticos", disse
Netanyahu.
"Mas se o Hamas não
aceitar a proposta de cessar-fogo, como parece ser o caso, Israel terá toda a
legitimidade internacional para ampliar sua operação militar e conquistar a
calma."
Poucas horas depois do
anúncio de Israel, um foguete lançado a partir da Faixa de Gaza atingiu a
cidade israelense de Ashdod. As autoridades israelenses não têm notícias de feridos.
Com a recusa do Hamas e o
continuo ataque a Israel, as forças de defesas israelenses retomaram os ataques
contra alvos terroristas na faixa de Gaza de onde vem os foguetes que atinge
diariamente Israel.
Fonte: BBC Brasil
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