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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Declarações do novo chanceler israelense desencadeiam avalanche de críticas

JERUSALÉM, Israel (AFP) — O novo ministro israelense das Relações Exteriores, o ultranacionalista Avigdor Lieberman, provocou uma avalanche de críticas em Israel e no exterior, depois de anunciar posições muito duras em relação aos palestinos e aos sírios.

Nesta quinta-feira, Lieberman descartou qualquer concessão sobre as Colinas de Golã, que Israel conquistou da Síria em 1967 e anexou em 1981, depois de ter rejeitado, na quarta-feira, horas depois de assumir o cargo, qualquer compromisso surgido da conferência de Annapolis (leste dos EUA).

Em novembro de 2007, essa conferência relançou as negociações de paz, em ponto morto há sete anos, para obter a criação de um Estado palestino.

"Não há uma resolução do gabinete israelense sobre as negociações com a Síria e já dissemos que não aceitaríamos uma retirada das Colinas de Golã", afirmou Lieberman, chefe do partido de extrema direita Israel Beitenu, que na quarta-feira assumiu como novo ministro das Relações Exteriores.

Em uma entrevista ao jornal israelense Haretz, Lieberman afirmou que "a paz só será alcançada em troca da paz", em referência ao princípio da "paz em troca de terra", que era a base das negociações entre Israel e seus vizinhos árabes desde a conferência internacional de Madri de 1991.

Damasco quer recuperar as Colinas de Golã, que hoje fazem parte do norte de Israel.

Nas Colinas de Golã vivem cerca de 20.000 israelenses.

A imprensa de Damasco atacou o novo Governo de Israel, dirigido desde quarta-feira por Benjamin Netanyahu, líder do principal partido de direita, o Likud.

O jornal Techrin classificou o governo de "gabinete racista por excelência" que "seguirá pelo caminho dos governos anteriores, que rejeitaram a paz e lançaram agressões".

Em relação aos palestinos, Lieberman afirmou na quarta-feira que seu país está "obrigado" apenas pelo Mapa do Caminho, plano de paz elaborado pelo Quarteto Internacional (Estados Unidos, União Europeia, Rússia e a ONU), que prevê a criação de um Estado palestino.

Sua aplicação, etapa por etapa, tem se mostrado muito problemática desde seu lançamento em 2003.

Em Annapolis, o ex-primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Mahmud Abbas, decidiram pular etapas para negociar diretamente os assuntos-chave como as fronteiras, o futuro das colônias e o de Jerusalém para alcançar o objetivo desse plano, ou seja, um Estado palestino.

Os Estados Unidos reagiram às declarações de Lieberman e defendeu novamente uma solução de "dois Estados".

Fontes do gabinete de Lieberman indicaram nesta quinta-feira que a secretária de Estado Hillary Clinton e o chanceler israelense "decidiram durante uma conversa por telefone (que) se reunirão o quanto antes possível", embora ainda não há uma data fixada.

França, Alemanha e a ONU reafirmaram o seu apoio à criação de um Estado palestino.

O Egito, primeiro país árabe a ter assinado a paz com Israel, em 1979, considerou nesta quinta-feira que as declarações de Lieberman sobre o processo de Annapolis são "lamentáveis" e representam um "revés para os esforços de paz" regionais.

Nesta quinta-feira, na Cisjordânia ocupada, foi registrado o primeiro ataque contra Israel desde a entrada do governo Netanyahu.

Um palestino matou um adolescente israelense de 13 anos e feriu outro de sete com um machado na colônia de Bat Ein, na Cisjordânia ocupada, indicaram fontes médicas.

O palestino autor do ataque conseguiu escapar e o Exército israelense lançou uma operação de busca, segundo a rádio militar israelense.

Todas as colônias israelenses foram colocadas em estado de alerta por temor de outros ataques, indicou a rádio.

Colonos israelenses invadiram nesta quinta-feira de manhã uma casa palestina no bairro muçulmano na parte antiga de Jerusalém, indicaram a família proprietária, que estava ausente da residência no momento da invasão, e testemunhas.

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