Longe de querer influenciar os milhões de evangélicos e amigos católicos, o meu objetivo é esclarecer o significado do termo Dispensacionalismo.
O dispensacionalismo é um movimento que alcançou uma influência considerável no evangelicalismo do século XX, em particular em o período entre 1920 a 1970. O termo deriva seu nome de sua compreensão acerca da existência de uma série de “dispensações” (palavra que deriva do grego oikonomia) na história da salvação. O movimento originou-se na Inglaterra, com John Nelson Darby (1800 – 1882). No entanto, assumiu especial importância nos Estados Unidos, sob a influência de C.I. Scofield (1843 – 1921), cuja Scofield Reference Bible [Bíblia de referência Scofield] (1909) tornou-se um marco no pensamento dispensacionalista.
A característica mais marcante no dispensacionalismo é a forma como divide a história em períodos. Scofield dividiu a história da salvação em sete período ou “Dispensações”, cada qual representando uma aliança diferente entre Deus e seu povo. Os períodos são os seguintes:
1) Período da inocência, que ocorreu entre a criação e a queda.
2) Período da consciência, que ocorreu entre a queda e o dilúvio.
3) Período do governo humano, que ocorreu entre o dilúvio e o chamado de Abraão
4) Período da promessa, que ocorreu entre o chamado de Abraão e Moisés.
5) Período da Lei, que ocorreu entre Moisés e a morte de Cristo.
6) Período da Igreja, que ocorreu entre a ressurreição e o tempo presente.
7) Período do milênio.
Uma das características clássicas do dispensacionalismo de maior relevância diz respeito à sua interpretação da palavra “ISRAEL”. Israel sempre designa o povo judeu e nunca representa a igreja cristã. Israel e a igreja são duas entidades completamente distintas, cada qual com sua própria história e destino.
Israel, refere-se a um povo cuja esperança se concentra em um reino terreno.
Igreja, por outro lado, é um termo que se refere a um povo celeste cujo destino encontra-se além desse mundo. Os escritores mais recente tendem a amenizar essa diferença entre Israel e a Igreja.
Bem, como não temos tantas igrejas que abraçam esta idéia ela acaba ficando mau vista por mais bíblica que seja...
ResponderExcluirTentaram me dissuadir de todas as formas, indicando nomes de autores renomados, enciclopédias de estudo, chegando ao ponto de partirem para a ignorância, mas nenhum deles conseguiu refutar o argumento de que Israel é Israel e a Igreja é a Igreja baseado na leitura de Gálatas 6.16
Um abraço! Shalom...