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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Crise económica não é necessariamente má para as almas

John Stephen Piper é um escritor e ministro batista reformado, que atualmente serve como pastor sênior na Igreja Batista Bethlehem em Minneapolis, Minnesota.

Um dos autores evangélicos mais influentes está a incentivar os Americanos a não se queixarem ou ficarem zangados com Deus durante estes tempos económicos desoladores.

Deus pode transformar a dor, a perda de emprego ou cortes na reforma para o nosso bem, disse John Piper, pastor da Igreja Baptista Belém em Minneapolis, numa mensagem vídeo postada esta semana.

As suas palavras vêm numa altura em que legisladores Democratas disponibilizaram na Quinta-feira um montante de 825 mil milhões de dólares para enfrentar os desafios económicos e sacudir a economia Norte-americana. O Presidente eleito Barack Obama espera salvar ou criar mais de 3 milhões de empregos e proporcionar benefícios fiscais, entre outras coisas, com o "Plano de Recuperação e Reinvestimento Americano".

Enquanto o pacote de recuperação é debatido nas próximas semanas, Piper deu aos Americanos algumas palavras de conforto e incentivo durante a pior crise financeira desde a década de 1930.

Primeiro, o conhecido autor e pregador lembrou aos Americanos e às pessoas de todo o mundo que "Deus testa o Seu povo através de provações."

"E às vezes o dia mais negro vêm a ser o dia melhor porque quase nenhum de nós aprende a maior parte das coisas e as coisas mais profundas sobre Deus em tempos risonhos, mas apenas nos momentos piores", disse ele no vídeo apresentado no seu website Desiring God Ministries", “e o conhecimento de Deus é a coisa mais preciosa no mundo."

"Portanto", continuou ele, "não é óbvio para mim que uma crise económica seja má para as nossas almas, talvez seja má para as nossas carteiras, má para os nossos estômagos, e má para os nossos egos, mas não necessariamente má para as nossas almas".

Citando vários versículos do livro de Mateus, Piper diz que a passagem aplica-se em particular a pessoas que estão à beira de perder tudo.
"Não estejam ansiosos acerca do que comer, ou do que beber, ou do que vestir... Ele diz não se preocupem com estas coisas. Eu sou o vosso pai", observou. "Ele pretende que essa palavra traga uma paz tremenda às famílias em sofrimento e em crise."

"Eu (Deus) vou cuidar de vocês. Eu vou", salientou Piper.

Embora a passagem bíblica possa trazer conforto aos Cristãos, o pregador de Minneapolis exortou também os não crentes a voltarem-se para Jesus Cristo e confiarem nele.

E mesmo enquanto Cristãos, as Escrituras não dizem que não haverão provações ou períodos de sofrimento para os crentes, realçou. Mas Piper garantiu que através de tempos difíceis, Deus irá suprir todas as necessidades – "necessidades reais, não apenas necessidades percebidas."

"Posso ser pobre, posso perder o emprego, posso ter uma conta hospitalar que não sei como pagar, mas posso fazer todas essas coisas através d'Ele que me fortalece", afirmou.

"Considere ser motivo de alegria quando enfrentar várias provações sabendo que a prova da sua fé produz perseverança", acrescentou ele.

Dirigindo a mensagem à sua Igreja na última parte do vídeo, Piper chamou a este momento da história um "momento dourado" para a Igreja experienciar as promessas de Deus.

"Será que a fé dos nossos (Cristãos) irá aumentar ou ficaremos tão ansiosos quanto o mundo, assemelhando-nos ao mundo em toda a nossa dissonância, dissonando ao dizer 'eu tenho de ter’ em vez de "Ele é o meu tudo ... irei trabalhar e fazer tudo o que puder para responder às necessidades da minha família e às minhas, mas não irei ficar acordado durante a noite e aborrecer-me com Ele, ou lamentar a minha situação "."

Ele terminou a sua mensagem com um tom desafiador: "Fazei tudo sem resmungar. Porquê? Você tem um Deus soberano que está ao seu lado, que faz com que tudo funcione para o seu bem."

O Povo Judeu no limiar do século 21: crise ou continuidade


Nos meandros da História
O tema sugere um exercício de prospectiva a partir de uma análise do momento histórico atual. Vivemos um período de grandes transformações, em todas as esferas da vida social e cultural e as mudanças trazem em seu bojo um elemento de incerteza e insegurança quanto ao dia de amanhã. “O futuro não está mais ali” ou, não se tem mais previsibilidade. Por outro lado, como dizia um filósofo no século passado, …”tudo que é sólido se desmancha no ar”, traduzindo o clima geral de dúvidas e desorientações presente em nossa sociedade.

Assim, voltamos a discutir, de acordo com nossa tradição …”em cada geração” (behol dor vador…) e a interrogar-nos sobre aspectos e dimensões essenciais para a nossa sobrevivência: quem somos? aonde vamos? Seria isso motivo para pessimismo? Nas culturas orientais, a palavra crise é representada por um ideograma que mostra um buraco negro, no fim do qual surge um raio de luz. Portanto, sem minimizar os problemas e dificuldades da conjuntura atual, seguiremos em direção à luz.

Antes de iniciar a nossa análise, vejamos as premissas do nosso discurso.

A nossa abordagem do tema será do geral para o particular, do contexto para o objeto específico, a partir do entendimento de que “o todo é diferente da soma, de suas partes”. A visão sistêmica nos permite captar as relações e interações mais dinâmicas dos fenômenos sócio-culturais.

A segunda premissa, metodológica em sua natureza, refere-nos à historicidade desses mesmos fenômenos, produtos de um longo processo de evolução não-linear, caracterizado por contradições e conflitos que permeiam a todo o sistema e assim, dificultam prognósticos mais acurados quanto ao desfecho de situações problemáticas.

A terceira premissa logicamente decorrente, afirma a construção social da realidade ou, …”os homens (e, obviamente, também as mulheres) fazem sua história, embora em condições e circunstâncias herdadas, não por eles criadas”. Recusamos as interpretações que tornam a espécie humana em objeto de determinações de poderes sobrenaturais e infindáveis, aos quais se deve sujeição e obediência cegas… “Os seres humanos são condenados a serem livres” dizia Jean-Paul Sartre. Ser livre significa escolher - fazer opções e assumir responsabilidade pelo que fazemos e pelo que deixamos de fazer. Ao fazer as nossas opções e escolhendo nosso caminho, atribuímos significados à nossa vida e encontramos razões e sentido por nossa existência. No estágio alcançado pela evolução da humanidade, o “homo culturalis” - criador de cultura - não pode viver sem significados, objetivos e valores, sem os quais a vida se transforma em lugar de angustia, alienação, tédio e violência. Talvez, nisto reside a raiz da busca incansável do ser humano, para responder às indagações existenciais - “quem somos - aonde vamos?” e para descobrir e compreender a “ordem” subjacente à vida.

Fiel ao nosso roteiro, vejamos o contexto histórico-estrutural que configura a trajetória das sociedades contemporâneas, suas populações e culturas.

Terminou a era de confrontação bipolar, com o desmoronamento da ex-União Soviética. Alguns historiadores, precipitadamente, anunciaram “o fim da História” e a vitória do Capitalismo. O que não foi percebido e devidamente interpretado, é a ascensão da China Continental como nova superpotência que, junto com o Japão, induziram o deslocamento do eixo geoeconômico principal do Atlântico para o Pacífico, com conseqüências dificilmente previsíveis, para o próximo século. Afinal, nos últimos séculos, a história da vida econômica, cultural e política desenvolveu-se nas margens do oceano Atlântico. Um dos aspectos mais significativos da reorganização econômica e estratégica do mundo é o deslocamento do eixo principal para as bordas do Pacífico.

Essas transformações políticas ocorrem quase simultaneamente com a expansão e penetração do capital em praticamente todos os territórios do mundo, integrando atividades econômicas e culturais em escala planetária. Contudo, esse movimento tentacular de globalização da economia não está isento de contradições e contramarchas. Paralelamente à criação de mercados comuns e associações de países como a União Européia, NAFTA, Mercosul, verifica-se a desintegração e fragmentação de países (ex-União Soviética, Iugoslávia etc.) seguidas de intermináveis conflitos de fundo étnico, religioso, e nacionalista, com violência extrema.

Mais grave ainda, cresce a tendência à polarização e exclusão, entre e dentro as sociedades, mesmo as mais ricas, revelando os paradoxos e contradições da evolução social.

O Produto Mundial Bruto (PMB) - o total das riquezas produzidas anualmente no mundo - ultrapassou os 30 trilhões de dólares, mas o número dos que vivem abaixo da linha de miséria absoluta passou de 1 bilhão de pessoas. Nunca produziu-se tantos alimentos e, entretanto, nunca houve tantos famintos em todos os continentes, sobretudo na África, América Latina e Sul da Ásia. Gastam-se somas fabulosas em pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, mas cresce o número de analfabetos e ignorantes.

Enquanto o progresso técnico proporciona os meios de aproximação entre povos e culturas, criando verdadeiras redes globais de informação e comunicação, ideologias retrógradas e fanáticas inspiram lutas fratricidas em um círculo vicioso de violência destrutiva.

Como explicar esse recrudescimento da intolerância e da violência, de perseguições e massacres, em escala e proporções inimagináveis, neste “fim da história”? Parte da responsabilidade pelo descalabro da ordem mundial deve ser atribuída ao fracasso das promessas de “desenvolvimento” sob a égide do Estado nacional. Os países retardatários ao desenvolvimento nacional capitalista não foram capazes de superar o fosso que separa os pobres dos ricos, ignorantes dos instruídos, os fracos dos poderosos. O desencanto do Estado, da política, das ideologias secularizadas abriu as portas a um retorno em massa a fé religiosa, em sua forma mais militante e fundamentalista que não somente rejeita o diálogo, mas nega os “outros” e seus direitos a uma existência pacífica e produtiva.

Finalmente, não podemos deixar de apontar os problemas sociais do processo de modernização, conseqüência das transformações tecno-econômicas, e fator agravante da tendência à polarização e exclusão. São amplamente conhecidos os efeitos do progresso técnico que libera mão-de-obra, historicamente expulsa ou transferida da agricultura para indústria e, da indústria para o setor de serviços, nessas últimas décadas. O advento de um novo paradigma tecno-econômico, exigindo menos matéria-prima, energia e espaço para máquinas e equipamentos automatizados, expulsa inevitavelmente mão-de-obra, com poucas possibilidades de resgate e reincorporação ao processo produtivo. É verdade, no início do século passado, os operários na indústria têxtil da Inglaterra passaram por problemas semelhantes, o que os levou a destruir as máquinas que roubaram seus empregos e o pão de seus filhos.

Não é possível retornar a roda da História. Mas, os incontáveis sacrifícios e sofrimentos impostos às populações trabalhadoras, os custos não contabilizados da depredação geral de comunidades rurais e urbanas, com a perda de valores e costumes tradicionais face ao avanço impetuoso de um estilo de vida que enaltece a competição, o individualismo e consumismo desenfreados, parecem indicar os limites da missão civilizatória do capitalismo. Como situar o povo judeu nesse turbilhão de transformações?

Paradoxalmente, mesmo após a criação do Estado de Israel, há meio século, continua a polêmica sobre as características e atributos que definiriam os judeus. Abandonou-se o conceito de raça, mas não foi possível estabelecer-se um consenso: seria um grupo étnico, uma nacionalidade, uma religião, ideologia ou estilo de vida? Apenas um terço dos judeus no mundo vive em Israel, e mesmo aqueles que optaram pela Terra Santa como lar, não compartilham da mesma cultura. Uma minoria, embora crescente, considera a religião como seu atributo cultural mais importante e, entre estes, ocupa uma posição forte e militante a ala mais extremista e fundamentalista, com claras aspirações hegemônicas. Tomando em consideração a extensão, embora em novos espaços geográficos e políticos, da Diáspora, e os tênues laços de solidariedade que ligam as diversas comunidades espalhadas pelo mundo, a definição mais apropriada talvez seja a de “uma comunidade do destino”, destino esse marcado pela História remota e recente, que teve como corolário a criação do Estado de Israel. A continuidade das tendências centrífugas da Diáspora, reforçada pelo êxodo de centenas de milhares de jovens israelis, deixa patente a necessidade de se redefinir as relações entre Israel e a Diáspora, a fim de manter a coesão e solidariedade, vitais para a sobrevivência.

Importa reconhecer que um dos fatores essenciais para a travessia de séculos de trevas e obscurantismo foi a tolerância dos “outros” que paulatinamente permeou os espíritos e normas legais das sociedades ocidentais a partir do Iluminismo, e que contribuiu decisivamente para a adaptação e integração dos judeus às sociedades modernas.

A lição a ser extraída da trajetória dos judeus, sobretudo neste século, é o imperativo de tolerância mútua que leva à cooperação e fortalece os laços de solidariedade - interna e externa. Em outras palavras, o destino do povo judeu parece inextrincavelmente ligado ao futuro da democracia, único sistema a conferir liberdade ao indivíduo, com base nos Direitos Humanos e nas responsabilidades da cidadania.

Se não formos capazes de assimilar essa lição da História, abrindo mão da visão estreita do “povo eleito“ que conduz a atitudes de preconceito e exclusão com relação aos “outros“, particularmente os palestinos e os árabes em geral, não haverá saída a não ser o confronto armado que já se estende por mais de três gerações. Ao semear o ódio pela violência contínua e aumentando o número de vítimas de ambos os lados, perdemos o “olam haze” e “olam haba“, ou seja, desarticularmos a comunidade, a coesão e a solidariedade da sociedade israeli e afastamos a amizade e o apoio da comunidade democrática internacional.

Cumpre-nos resgatar o legado cultural humanista de nossa história que reza...”lo becoach ki im beruah“ - não pela força bruta mas pelo espírito humanista que sobrevivemos durante os períodos mais sombrios da Inquisição, dos guetos e mesmo do Holocausto. Mantivemos acesa a chama e conseguimos produzir obras imortais nas áreas da cultura, ciência, letras e filosofia.

Muito antes do “welfare state“ (o Estado de bem-estar) no mundo ocidental, os judeus espalhados pelos territórios da Europa oriental e na África do Norte e, mesmo no novo mundo, praticaram a solidariedade comunitária completando o sagrado respeito aos Direitos Humanos com a “G’miluth Hassadim“, a filantropia e caridade aos próximos.

Ao contemplarmos, em retrospectiva a evolução da espécie e da cultura humanas, nos últimos milênios, qual seria a nossa contribuição mais significativa que confere sentido à história de uma coletividade e, assim, constrói os elementos para sua continuidade? Seria o fundamentalismo religioso, cego e fanático, um nacionalismo primitivo e militarista, ou a visão dos profetas clamando por justiça e respeito pelos Direitos dos “outros”, ainda que fossem “estrangeiros“?
Israel e os Judeus no mundo
Durante a maior parte da história moderna, especialmente após 1500 d.C., o Judaísmo europeu teve seu centro cultural e espiritual nos países da Europa Oriental. Os judeus, ainda que vivendo sob regimes de discriminação e, não raras vezes, de perseguição, conseguiram desenvolver um rico patrimônio cultural que junto com as conquistas da Emancipação e do Iluminismo, e os direitos políticos obtidos em conseqüência da Revolução Francesa, constituíram os pilares e o manancial do Judaísmo moderno, até o cataclismo do Holocausto.

É no século vinte, com a emigração em massa para o Novo Mundo e, particularmente, entre as duas grandes guerras, que o Judaísmo norte-americano passou a ocupar uma posição de liderança, imprimindo sua visão pragmática e seus valores calcados na cultura americana geral, nas organizações representativas da coletividade judaica mundial. O peso do crescimento demográfico, da afluência econômica-financeira e os valores políticos conservadores, aliados a um estilo de vida e filosofia ancorados em um empirismo estreito e positivista reforçado pelo sucesso nos negócios, marcaram profundamente o perfil e a atuação das organizações judaicas no mundo, tornando-as também dependentes das contribuições financeiras e do “lobby“ dos judeus junto à Casa Branca e o Congresso norte-americano. As relações do Estado de Israel com os judeus da Diáspora tem sido marcado pela ambigüidade, desde sua fundação, em 1948. Afinal, a “lei do retorno“ não surtiu os efeitos esperados. A imensa maioria dos judeus na Diáspora preferiu permanecer em seus respetivos países, limitando seu apoio aos Israelis a eventuais contribuições financeiras e uma atuação discreta - com exceção dos norte-americanos - de “lobby“ junto aos seus respetivos governos. Essa falta de “patriotismo” por parte dos judeus da Diáspora criou uma atitude de condescendência, na melhor das hipóteses, do lado dos Israelis.

As transformações ocorridas na sociedade israeli agravaram o antigo cisma entre Ashkenazim e S’faradim, sobrepondo-se a uma polarização crescente entre liberais e conservadores, judeus secularizados e ortodoxos. Com a abertura do mercado mundial e a penetração do ideário neoliberalista perdeu-se o espírito pioneiro e redentor próprio ao movimento kibbutziano. O enfraquecimento dos valores humanistas de cooperação e solidariedade gerou na sociedade israeli um estilo de vida materialista-hedonista, típico da sociedade de consumo afluente mas, neste caso, agravado pela pressão praticamente ininterrupta de uma situação de conflitos e guerras com os árabes, neste último século. O crescimento econômico e o desenvolvimento material, associados à construção de um potencial científico-tecnológico impressionante, sem falar das “vitórias“ nos campos de batalha em 1956, 1967 e 1973, transformaram o “ethos” da sociedade israeli. Os sucessos materiais e militares ofuscaram as lições de nossa história milenar sobre a importância da coesão e solidariedade na trajetória de um povo, valores esses fundamentados em uma forte identidade grupal e objetivos comuns. Apostou-se, novamente sob a influência da ideologia norte-americana, no êxito do “melting pot”, o cadinho das diferentes correntes migratórias, carregando heranças étnicas e culturais tão distintas, tais como os imigrantes da ex-União Soviética ou os Falasha da Etiópia. As dificuldades de absorção e integração desses grupos, agravadas pela resistência do setor ortodoxo de reconhecer a “judaicidade” dos imigrantes, mormente daqueles oriundos de casamentos mistos, estimularam os preconceitos e suscitaram situações de conflito que atravessam as linhas de divisão de etnias e de classes sociais. Acrescenta-se a orientação equivocada da política externa de Israel, buscando aproximação com os regimes mais retrógrados e feudais do mundo árabe, enquanto resistiu a um acordo e a pacificação com os palestinos, únicos com propensão para a criação de um Estado de Direito e uma sociedade democrática, capaz de fortalecer futuramente a posição do Estado de Israel, num mundo árabe visceralmente hostil a uma sociedade laica, aberta e democrática. Paradoxalmente, são os Palestinos, embora sejam tratados como inimigos e cidadãos de segunda classe, que serão os primeiros aliados dos israelenses na construção de um Oriente Médio democrático, uma vez silenciada a voz dos fuzis e canhões.

Tendências e Perspectivas

Partimos da premissa sobre a importância de se estudar e interpretar corretamente o passado, a fim de melhor compreender o presente que nos revele as opções do futuro desejável, a ser construído.

O movimento de retorno à terra dos antepassados nasceu no fim do século passado, na Europa Oriental, inicialmente com pouca repercussão entre as massas empobrecidas de judeus nos antigos impérios austro-húngaro e czarista. Foram poucos os seguidores dos “Biluím“ e dos “Hovevei Sion“ e, mesmo após a fundação dos movimentos sionistas halutzianos ("os pioneiros “), estes nunca chegaram a constituir-se em maioria entre os ativistas judeus, eles mesmos uma minoria entre uma população apática e oprimida, conforme tão bem a descreve I.B.Singer, em seus romances.

No seio da intelectualidade travava-se um árduo debate entre os esquerdistas do “Bund“ - organização social-democrata dos trabalhadores judeus e os defensores da luta revolucionária que militavam nos partidos bolchevique ou menchevique, ou no movimento anarquista dos social-revolucionários, que preconizavam uma mudança revolucionária dos regimes opressores. A proeminência dos judeus nos movimentos revolucionários prolongou-se, apesar dos julgamentos e execuções de Stalin, antes e depois da segunda guerra mundial. As mudanças e o distanciamento ocorreram de forma decisiva apenas com a crise ideológica da esquerda comunista, após a divulgação do relatório de Khrushov, no vigésimo congresso do PCUS - o partido comunista da União Soviética. As revelações sobre os crimes, traições e perseguições do Stalinismo desferiram um golpe fatal à esquerda, pondo fim à efervescência ideológica, e levaram ao abandono da visão idealista e transformadora, no mundo todo. Com o fim da segunda guerra e as revelações sobre os horrores do Holocausto, o movimento sionista cresceu e tornou-se hegemônico, dando vazão ao nacionalismo judeu em dimensões internacionais. A criação do estado de Israel em 1948 parecia ter mudado a mentalidade dos judeus, ofuscando outras visões e ideologias, a não ser a sionista e a religiosa, únicas consideradas legítimas.

Na Europa Central e Oriental, os judeus dividiam-se , antes da primeira guerra mundial e, até a segunda, em dois grupos distintos: por um lado, a ortodoxia religiosa, constantemente reforçada pelo fluxo de imigrantes ou refugiados do leste e, por outro, um setor crescente de classe média assimilada, considerando-se alemães ou franceses , de fé mosaica, lutando com fervor patriótico de ambos os lados, na primeira guerra mundial.

Voltamos ao nosso ponto de partida - Israel e os judeus no contexto global. A internacionalização da economia, a desregulação e a liberalização do comércio enfraqueceram as bases do Estado - nação, que perde paulatinamente sua posição de marco de referência jurídico-legal e político, a partir do qual se organiza a vida em sociedade. Incapaz de atender as necessidades básicas de contingentes crescentes da população, dos desempregados, desabrigados e dos sem acesso à educação e cultura, o Estado também não consegue mais arrecadar recursos suficientes para prover empregos e cuidar da segurança de seus cidadãos. Seguindo as injunções do neoliberalismo, num “laissez faire, laissez passer“ perverso, não se planeja mais investimentos de forma integrada e racional, visando induzir o desenvolvimento setorial, regional e nacional. Efetivamente, qual é o valor do planejamento e a possibilidade de controle sobre os movimentos dos capitais, se transações comerciais e financeiras são realizadas via computadores e satélites, importando-se da Ásia e pagando-se contra bancos sediados em paraísos fiscais? Pior ainda, o caso da defesa do território nacional contra os inimigos, com capacidade destrutiva transportada por foguetes, a centenas ou milhares de quilômetros de distância. No mundo globalizado e informatizado, o nacionalismo estreito que se estriba no volume de produção industrial e bélica (vide o exemplo da ex-União Soviética), no número de habitantes ou nas forças armadas, perde sua razão de ser e sua capacidade de evocar sentimentos de identificação e solidariedade. O que faz a força das comunidades modernas é a qualidade de vida de suas populações, aferida pelos índices de desenvolvimento humano, a educação, a liberdade (e responsabilidade) de seus cidadãos que encontram no legado histórico, nas tradições e nos valores éticos de sua cultura as razões mais fortes para manter-se unidos, coesos e solidários. São essas nações livres, mais igualitárias e autônomas que são capazes de estabelecer laços de cooperação, num espírito de respeito aos “outros”, de cor, religião ou cultura diferentes.

Afirmamos acima que a definição mais apropriada para o povo judeu seria a de uma comunidade de destino. Temos um passado comum e, queiramos ou não, um futuro comum. O que impacta em uma parte do povo afeta as outras, onde for que se encontrem. Se esta premissa for correta, ela significa que somos todos responsáveis pelo que acontece aos judeus, em qualquer parte do mundo. Não tem sido este o entendimento dos dirigentes do Estado de Israel que invariavelmente tratam os judeus da Diáspora com certa condescendência, como judeus de segunda categoria. Afinal, não deviam todos eles estabelecer-se em Israel, após a criação do estado? Raramente, os israelis tem tentado pensar o significado de ser judeu na Diáspora. E estes, por acomodação ou remorsos, nunca tem reivindicado o direito de participar das decisões que afetam o destino de todos os judeus, dentro e fora de Israel. Assim, além da intolerância e hostilidade frente ao movimento nacionalista dos palestinos, tem-se cedido espaço crescente à ortodoxia religiosa extremista. Não se ousa colocar a questão da religião - a natureza laica ou religiosa do Estado - em debate amplo e profundo. Resvalamos assim para uma sociedade dominada por fanáticos fundamentalistas que pregam o ódio, preconceitos e intolerância, levando à desobediência às leis, conflitos e até assassinatos. Aceitar passivamente as imposições dos fundamentalistas significa retroceder na história, submeter-se ao obscurantismo que deprecia o valor da vida e deforma a visão do mundo real, substituindo-a por uma visão delirante que intimida o pensamento crítico. A alternativa é a construção de uma sociedade livre, pluralista, aberta e democrática, consciente e ciosa de seu legado histórico e espiritual, das tradições e raízes humanistas ancoradas na justiça social. Seriam esses os valores que vão forjar a aliança e reforçar os laços de interdependência entre Israel e os judeus do mundo? A opção e o destino estão em nossas mãos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Israel - Uma Necessidade Divina

Estamos vivendo num tempo profético. Muitas profecias bíblicas ficaram guardadas até os nossos dias para terem o seu cumprimento em nossa geração. E Deus busca um povo atento, não desavisado, nem desapercebido, com olhos e ouvidos abertos para ver os acontecimentos, ouvir o chamado divino e participar do cumprimento profético. Afinal, como diz certo folheto missionário: "Por que apenas ler profecias, se podemos trabalhar pelo seu cumprimento?"

Neste contexto, somos obrigados a olhar para um dos maiores sinais de Deus deste tempo: a Nação de Israel. Mas qual é a real importância de Israel e o que nós, Igreja de Yeshua HaMashiach temos a aprender, conhecer ou fazer em direção a esta Nação e a este Povo?

Para responder, uma pequena história extraída de um dos livros do escritor sueco Goran Larsson: "Conta-se de Friedrich, o Grande, da Prússia. Ele foi ateísta, porém tinha um médico muito piedoso. Uma vez ele exigiu do seu doutor: Dá-me uma prova da existência de Deus! Mas rápido, pois não tenho tempo! O doutor respondeu imediatamente: "Os judeus, Vossa Majestade!"

É verdade. No mais elementar de tudo, devemos olhar para Israel para crer em Deus, porque esta Nação é a prova materializada da Sua existência. Por certo existem inúmeros outros fatos que comprovam que Deus existe. Mas você já pensou que, de uma forma ou de outra, todos vêm de Israel?

Para começar, a Bíblia, o Livro de Deus, saiu deste Povo. E foi no meio dele que Deus formou um povo exclusivo para Si mesmo. Foi com ele que firmou uma aliança e foi através dele que agiu poderosamente na terra, abrindo o mar, mandando comida do céu, tirando água da rocha e expulsando povos irremediavelmente corruptos.

Foi entre o povo de Israel que se manifestou a Glória da presença de Deus. Dele o Nosso Rei e Senhor, o Messias Yeshua nasceu, bem como todos os primeiros proclamadores do Cristianismo. E foi dentre eles que os demônios começaram a ser expulsos, os enfermos curados, os presos libertos, os tristes consolados e os caídos levantados!

Quem pode negar que isso atesta a existência de Deus? Mas se não bastasse, ainda temos uma incontestável prova, e em nosso dias: a restauração física de Israel, após anos de exílio e devastação, concretizada neste século, no ano de 1948, como cumprimento profético.

Isaías profetizou no seu capítulo 17: "Israel florescerá e brotará e eles encherão de frutos a face do mundo". Quem vai a Israel hoje vê um deserto cheio de flores e frutos, que são, efetivamente, exportados para todo o mundo. E este é apenas um detalhe entre muitos fatos que se sucedem, em nossos dias, dentro do País Israel e através do Seu Povo, os judeus.

Não é maravilhoso pensar que tudo isso está se cumprindo nos nossos dias, diante dos nossos olhos? Podemos, pois, ignorar Israel?

Além de todas estas coisas, precisamos aprender, e muito, com os judeus e com toda a sua história. Porque eles nos falam, sim, da existência de Deus, mas um Deus vivo, que intervém, que fala, que está com os ouvidos atentos aos que o buscam e que não se esqueceu dos seus, antes é totalmente fiel e não quebra as suas alianças.

Que esperança nos traz olhar para Israel! E que gozo é para o Senhor quando o fazemos. Porque, acima de tudo o que falamos, Israel é "a menina dos olhos de Deus" (Zacarias 2.8). E Ele nos chama a também olhá-los como tal. E a colaborar com Ele para o desfecho final da história deste povo, à Sua maneira e não como nós achamos que deve ser.

Porque, se a prova da existência de Deus sucumbir, onde irá Deus? Olhar para Israel, pois, e trabalhar pelo seu bem, é igual a buscar a glória do Nome de Deus sobre a terra. "Vindicarei a santidade do meu grande nome...", diz o Senhor em Ezequiel 36.23. E é este o tempo desta vindicação divina se efetivar. Vamos colaborar com o Senhor?

Alguns fatos precisam acontecer para que esta glória de Deus sobre Israel seja restabelecida e o próprio Senhor está conclamando a Sua Igreja para se engajar neste projeto de redenção de Israel, e com atitudes bem práticas, porque é necessário:

Que as nações da terra e a verdadeira Igreja de Yeshua HaMashiach reconheçam que "Deus não rejeitou o Seu Povo (Israel), a quem de antemão escolheu" - Romanos 11.2;

Que os cristãos verdadeiros percebam que as suas raízes são judaicas e que busquem resgatá-las, pois "...não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti"- Romanos 11.18;

Que haja uma virada de todos a favor de Israel, porque a glória de Deus começou a se manifestar neste povo e vai culminar sobre ele também e a Igreja de Yeshua tem um importante papel nisso, devendo se colocar como instrumento de unidade, "pois de ambos os povos Ele fez um" - Efésios 2.14;

Que comecemos a abençoar, consolar e amar a Israel, incondicionalmente, em gratidão pelas bençãos que os judeus nos trouxeram e para sermos prósperos: "Abençoarei os que te abençoarem..." - Gênesis12.3 e "Prosperem os que te amam" - Salmo 122.6;

Que os homens e mulheres de oração se movam em direção a Israel e ao povo judeu, clamando por sua redenção, por seu retorno a Sião, pela paz em Jerusalém, pelo cumprimento das profecias bíblicas e pela vinda do Amado, o Messias de Israel, Yeshua: "... ó vós, os que fazeis lembrar ao Senhor, não descanseis, e não lhe deis a Ele descanso até que estabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra" - Isaías 62.6,7

Que não só comprovemos o milagre que é o País de Israel hoje, mas nos posicionemos politicamente a Seu favor, compreendendo que as lutas que ali acontecem são espirituais, entre Satanás e o Deus de Israel, porque o Senhor declarou: "a nação e o reino que não te servirem perecerão" - Isaías 60.12;

Que abandonemos, definitivamente, toda idéia, teologia, doutrina ou ação anti-semita, ou seja, contra os judeus, pois está escrito: "amaldiçoarei os que te amaldiçoarem..." - Gênesis 12.2;

Que socorramos materialmente a Israel em suas necessidades, pois "se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais"- Romanos 15.27;

Que participemos do "II Êxodo", ajudando no repatriamento de judeus para a Terra de Israel, conforme cumprimento profético: "Assim diz o Senhor: eis que levantarei a minha mão para as nações e ante os povos arvorarei a minha bandeira; eles trarão os teus filhos nos braços e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros" - Isaías 49.22;

Que subamos a Jerusalém para ver a sua glória e isso não só como turistas, mas como intercessores, reconhecendo que é para ela que o Mashiach Yeshua voltará e é a partir dela que reinará sobre a terra: "E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião..." - Apocalipse 14.1;

Que os ministérios pró-Israel que o Espírito do Senhor está levantando em todo o mundo sejam apoiados em todo os níveis e reconhecidos como a providência de Deus mesmo para acertar a visão do Seu Povo e estabelecer as verdades necessárias aos últimos dias, "...quando Ele (Yeshua) entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder"- I Coríntios 15.24.

Este é o chamado de Deus para o Seu Povo Igreja neste tempo. Será que o atenderemos na Sua necessidade e provaremos da Sua glória, ou nos manteremos alheios e perderemos a plenitude dos Seus planos?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A difícil convivência entre Judeus e palestinos

Todos nós reconhecemos o sofrimento e as dificuldades em que vive as famílias Palestinas, colome-me no lugar dos Pais que não sente segurança em mandar os seus filhos para escola, pois não sabem se eles voltarão para suas casas.
Também não podemos generalizar, e achar que todo Árabe é um terrorista.
Reconheço o direito do Povo Palestino de ter o seu País, a sua Pátria.
O que não dá pra aceitar são as pessoas más intencionadas que usam a população civil da Palestina como escudo contra Israel. Os ataques de foguetes do HAMAS e outras facções terroristas usam as vilas e territórios Palestinos para dali atingir Israel com seus foguetes.
É impossível para Israel, distinguir se de onde partiu os foguetes que atingiram seu território, partiu de uma casa de família , um abrigo de refugiados ou mesmo se os moradores destes locais foram ou não os autores dos disparos.
Acusam Israel de usar força excessiva, para reprimir os ataques ao seu território, mas cada um usa os recursos de que dispunham .
Também acusam Israel de ter ficado com a parte fértil das terras , enquanto os Palestinos com a parte Árida, mas se esquecem que quando os primeiros colonos judeus chegaram ali, toda aquelas terras eram um grande deserto, nada produziam , os Árabes que lá estavam Vivian da criação de ovelhas e pequenas agriculturas .
Quando os judeus que ali chegaram começaram a preparar aquelas terras Áridas usando toda a tecnologia que haviam aprendido em anos de convívio em países desenvolvidos e os resultados começaram a aparecer , ou seja o deserto começou a produzir, ai comeram os comentários de que Israel tinha ficado com a parte fértil da terra.
Além do mais os primeiros colonos judeus que fizeram assentamentos lá naquela região , chegando de várias partes da Europa , Trouxeram consigo dinheiro e conhecimento ,tecnologia e compraram dos Palestinos terras pagando o Triplo do valor de mercado pelas terras , isso foi motivo de chacotas por parte dos Palestinos , Árabes lá existentes então. Eles falavam – esses judeus estão malucos pagar um preço tão alto por uma terra que não produz nada, acharam que tinham feito um ótimo negócio . Mas quando aquelas terras começaram a produzir eles perceberam o mal negocio que tinham feito e começaram a criticar os judeus.
Os Palestinos nunca quiseram mudar de vidas , permaneceram anos e anos só com os mesmos tipos de comércio, enquanto que os Judeus que vieram tinham uma nova mentalidade, eles estavam acostumados com a vida em Países desenvolvidos , com melhores qualidades de vida e era isso que eles queriam para eles naquelas terras , e lutaram para conseguir fazer daquele deserto uma terra fértil, um país desenvolvido e prospero. Está é a causa do Ciúme Árabe do Judeus, ou seja eles conseguiram fazer aquilo que eles não conseguiram.
Mas tudo isto estava dentro dos planos de Deus.
Resta a nós agora como Cristão Orar para Israel, por que sabemos que o que eles tem passado é pouco peto do que as profecias Bíblicas indicam que ainda virá.
Graça e paz.

Carlos Batista, Tão somente servo.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O Renascimento de Israel e as Profecias Bíblicas

por Eguinaldo Hélio de Souza



Há sessenta anos, mais precisamente em 14 de maio de 1948, foi criado, ou melhor, recriado o Estado de Israel, tendo como líder do governo e Primeiro Ministro David Ben Gurion.



O que tornou esse fato tão importante para a igreja de Cristo no mundo todo é a existência de inúmeras profecias bíblicas falando sobre o retorno dos judeus para a Terra Prometida e sobre o renascimento de sua nação. Algum tempo antes os estudiosos das profecias já falavam sobre esse momento, quando os judeus espalhados em diversos países se reuniriam novamente na terra de seus antepassados para ser novamente uma nação, em cumprimento das promessas de Deus.



Entre os muitos significados que este acontecimento possui para nós cristãos podemos relacionar:

• Deus é fiel e cumpre as Suas promessas
• As Escrituras são dignas de crédito. O cumprimento dessas profecias é prova disso
• Os judeus têm um papel importante no plano de Deus. Sua rejeição foi parcial e temporária



Diante de tudo isso a Igreja deve se posicionar em favor de Israel Mais do que a opinião de teólogos, a existência de Israel é um fato perceptível. Durante esses 60 anos houve muitas tentativas de exterminar a nação. Felizmente não tiveram sucesso.



Também alguns grupos teológicos tentam minimizar a importância do fato. Todavia, cada vez mais cristãos têm sido conscientizados do papel de Israel dentro do plano de salvação.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Bíblia e os fatos históricos sobre o Irã

Muitos de nossos leitores já fizeram perguntas sobre o Irã e aquilo que deveríamos saber acerca dessa importante e estratégica nação em nosso mundo atual. A história antiga faz menção de um país chamado Elão. Lemos em Gênesis 14 que no tempo de Abraão (há cerca de 4.000 anos) houve uma confederação de nações liderada por Quedorlaomer, mencionado nas Escrituras como “rei de Elão”. Quedorlaomer atacou Sodoma e levou cativo a Ló, sobrinho de Abraão. Este, acompanhado de seus 318 homens mais capacitados, saiu ao encalço do rei de Elão e de seus aliados. Após derrotá-los, Abraão resgatou Ló.

O profeta Isaías (cf. Isaías 21.2) menciona o Elão e parece sugerir um relacionamento desse povo com a antiga Média (i.e., os medos). O profeta Jeremias também se refere ao Elão (cf. Jeremias 49.34-39), bem como faz alusão à sua futura destruição como nação. A data dessa profecia remonta aos dias de Zedequias, rei de Judá. Talvez essa profecia tenha sido predita na ocasião em que a Babilônia chegou ao apogeu de seu domínio e destruiu Jerusalém no ano 586 a.C. O fato bíblico interessante dessa profecia de Jeremias 49.39 é o seguinte: “Acontecerá, porém, nos últimos dias, que farei voltar os cativos de Elão, diz o Senhor” (Almeida Corrigida Fiel). É muito provável que essa seja uma referência ao futuro Dia do Senhor.

No século 7 a.C., um pequeno reino se estabeleceu em Parsu (ou Parsuash) sob o governo de Aquêmenes, cujo nome foi usado pelos historiadores para descrever a primeira dinastia persa, a dinastia Aquemênida. O filho de Aquêmenes foi um homem chamado Teispes (aprox. 675- 664 a.C.) e, ao que parece, seu reino foi dominado pelos medos. A história registra que, após obter a liberdade do domínio dos medos, Teispes, assumiu o controle da província de Parsa (a atual Fars), aproveitando-se do enfraquecimento do Elão. Os assírios, sob o reinado de Assurbanipal, puseram fim à nação do Elão.

O filho de Teispes foi Ciro I, o qual entrou em contato com os assírios na qualidade de líder dos persas. O filho de Ciro I foi Cambises, que se casou com a filha de Astíages, rei da Média. Dessa união conjugal nasceu Ciro II, conhecido na história como Ciro, o Grande (559- 530 a.C.), o primeiro grande imperador que dominou a antiga Pérsia. Ciro II também conquistou os medos e derrotou seu sogro, Astíages, transformando a capital da Média, Ecbátana, na capital de seu próprio império. Ciro também invadiu a Ásia Menor e derrotou a Creso, rei da Lídia. Além disso, ele capturou, sem muita resistência, a cidade de Babilônia em 539 a.C. (a data oficial da queda do Império Babilônico).

O filho de Ciro II foi Cambises II (529- 522 a.C.), aquele que conquistou o Egito. Cambises II foi sucedido por Dario I, conhecido tanto como Dario, o Grande (522- 486 a.C.), quanto como Dario Histaspes (seu pai era um dos sátrapas do império persa). Dario criou vinte satrapias (províncias) a fim de administrar com mais eficácia o crescente poderio do império persa. Dario I também mudou a capital de seu império da cidade de Pasárgada para Persépolis. Ele era um seguidor de Zoroastro e adorava a divindade Ahura Mazda (também venerada por Xerxes e Artaxerxes, mencionados na história bíblica). Esse Dario é o mesmo rei que aparece nas profecias bíblicas de Ageu e Zacarias. O projeto de construção do templo (do segundo templo judeu – N. do Tradutor) foi concluído pelos judeus em 516 a.C., durante o reinado dele.

Dario I foi sucedido por seu filho Xerxes (485- 465 a.C.). Uma inscrição descoberta em Persépolis alista as nações que ficaram submissas ao seu domínio. Além disso, trata-se do mesmo rei Assuero mencionado no livro bíblico de Ester. Depois do reinado de Xerxes, Artaxerxes Longimanus I subiu ao poder (465- 424 a.C.) e, no vigésimo ano de seu reinado, o decreto para restaurar os muros de Jerusalém foi entregue a Neemias (Neemias 2.1).
Revolução islâmica
Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia.

De acordo com o texto de Daniel 9.24-27, esse decreto para restaurar os muros foi o começo da “contagem regressiva” para a vinda do Messias – profecia conhecida como “as 70 semanas de Daniel”. Contudo, o termo hebraico “setes”, traduzido por “semanas”, não se refere a semanas de dias, mas a semanas de anos (i.e., conjuntos de “sete” anos). Um ano profético de 360 dias (segundo o calendário lunar), multiplicado por 483 anos, perfaz um total de 173.880 dias, desde o decreto de Artaxerxes Longimanus I até a vinda do Messias. Dois acontecimentos trágicos, mencionados por Daniel, ocorreriam antes do começo do septuagésimo “sete” (ou septuagésima semana): o primeiro é que o Messias seria “morto”; o segundo é que, tanto a cidade de Jerusalém quanto o seu santuário seriam destruídos. Nós ainda aguardamos o início do septuagésimo “sete” – reconhecido pelos estudiosos da Bíblia como o futuro Dia do Senhor (mencionado 25 vezes em toda a Bíblia) ou como o período da Tribulação (Mateus 24.21-22).

Após o reinado de Artaxerxes I Longímano, Dario II chegou ao poder (423- 405 a.C.). Os sucessores de Dario II foram os seguintes: Artaxerxes II Mnemon (404- 359 a.C.), Artaxerxes III Ochus (358- 338 a.C.), Arses (337- 336 a.C.) e Dario III (335- 331 a.C.), cujos exércitos foram derrotados por Alexandre, o Grande em 333 a.C. Com a morte de Alexandre em 323 a.C., a Pérsia ficou sob o controle de um dos generais de Alexandre (Selêuco). Segundo Daniel 11, haveria conflito incessante entre os selêucidas (a dinastia de Selêuco) e os ptolomeus (a dinastia de Ptolomeu, outro general de Alexandre a quem foi entregue o Egito) numa disputa pela Terra de Israel, um fato que é lembrado pelo Irã até os dias de hoje.

Estudiosos da Bíblia sabem bem que a Pérsia estará presente na batalha que será travada quando houver a invasão da Terra de Israel (cf. Ezequiel 38 39). Ao que parece, a Pérsia será o país que encabeçará aquele ataque (pelo menos, os persas são os primeiros mencionados na lista de nações).

Esse assombroso império da antiguidade continuou a ser conhecido pelo nome de Pérsia até 1935 d.C., quando seu nome foi mudado para Irã. Na atualidade, o idioma oficial do Irã é o persa moderno ou farsi, uma língua indo-européia escrita com caracteres árabes.

Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia. Embora muitos árabes vivam em certas regiões do país, o Irã não é um estado árabe. A relação do Irã com os árabes e o apoio que deles recebe, fundamenta-se na religião islâmica que é comum a esses povos. Ao longo da história do Islã, houve muitas ocasiões em que o Irã demonstrou ser uma poderosa força de oposição aos muçulmanos da Arábia Saudita, os quais controlam os lugares sagrados de Meca e Medina. O Irã também enfrentou oito anos de guerra contra o Iraque, seu vizinho ocidental, na época em que o sunita iraquiano Saddam Hussein estava no poder. Muitos muçulmanos xiitas oriundos do Irã têm povoado territórios ao sul do Iraque e, atualmente, se constituem numa influente força dentro do parlamento iraquiano que foi eleito. O Irã, por tradição histórica, acredita que o território do Iraque lhe pertence, bem como reivindica direito de propriedade de muitos outros países do Oriente Médio (inclusive Israel). Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos).

Devia ser óbvio que o Irã (principalmente por causa do petróleo) seja, nos dias atuais, um dos mais importantes personagens no cenário político, econômico e militar deste mundo. Os iranianos são os principais fornecedores de armas para os terroristas islâmicos em todo o Oriente Médio. É possível que a maior parte de seu armamento provenha da Rússia, China e Coréia do Norte.

O Estado de Israel se depara com um sério desafio da parte dos líderes do Irã e suas constantes ameaças. O Senhor Deus de Israel tem ouvido todas elas e a profecia bíblica envolverá o Irã entre as nações do mundo que marcharão contra Israel. Tais nações serão derrotadas pelas mãos do Messias que voltará em glória, nosso bendito Senhor Yeshua!
O Dr. David Hocking é fundador do Hope for Today Ministries [Ministério Esperança para Hoje], que produz programas de rádio, vídeos e publicações

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Argumentos em Defesa de Israel

FONTE: (Daniel Weinstein - http://www.israelactivism.com)

Já que estamos na era das informações rápidas, aqui estão alguns fatos-chave para se ter na ponta da língua.
Quando o assunto é Israel, os ânimos costumam ficar exaltados e nem sempre sabemos como responder a certos questionamentos. Às vezes, ouvimos uma alegação nova ou um ponto de vista diferente e não conseguimos contra-argumentar porque nosso conhecimento é limitado.

Principalmente nesta época, em que todo mundo está acostumado com as notícias rápidas da TV e os posicionamentos políticos automáticos e previsíveis, precisamos ter alguns fatos na ponta da língua, organizando as informações que possuímos e estando preparados para responder de forma eficaz.

Para ajudá-lo a atingir esse objetivo, aqui está uma campanha educativa de "Quatro Pontos". Cada um dos dez tópicos abordados a seguir tem quatro pontos-chave que ajudam a aprofundar nosso conhecimento a respeito das principais questões do conflito no Oriente Médio.
1. Colônias

1 – Os judeus podem viver na Cidade do México, em Bangcoc, em Saint Louis, ou em qualquer outra cidade do mundo (exceto nas da Arábia Saudita), mas a Autoridade Palestina quer proibi-los de viverem justamente no berço do judaísmo.

2 – Nos últimos 3.000 anos, o único período em que não houve uma presença judaica contínua na Margem Ocidental foram os dezenove anos entre 1948 e 1967, quando o governo da Jordânia proibiu os judeus de habitarem na região.

3 – Em 1979, Ariel Sharon desmantelou Yamit e outros assentamentos judaicos no Sinai porque estava absolutamente claro que essas concessões trariam a paz verdadeira.

4 – Como os territórios disputados nunca fizeram parte de uma nação soberana e foram conquistados durante uma guerra defensiva, as leis internacionais permitem o assentamento voluntário de colonos naquela região. Reconhecendo esse fato, os acordos de Oslo jamais abordaram a questão das colônias judaicas ou árabes.

2. Refugiados

1 – O problema dos refugiados não existiria se sete nações árabes não tivessem atacado Israel imediatamente após sua fundação, em 1948.

2 – Síria, Líbano, Arábia Saudita e outros países árabes decidiram, conscientemente, isolar os refugiados políticos para usá-los como massa de manobra política, em vez de assimilá-los como cidadãos normais. A Resolução 194 da Assembléia Geral da ONU estabelece que todos os governos envolvidos são solidariamente responsáveis em relação à questão dos refugiados.

3 – Em 1948, oitocentos mil refugiados judeus foram expulsos de países árabes, mas seus descendentes são hoje cidadãos plenos porque foram absorvidos por Israel e outros países.

4 – Ao contrário dos países árabes, Israel concedeu cidadania israelense aos árabes que ficaram dentro de suas fronteiras. Hoje em dia, 1 milhão e 200 mil israelenses de origem árabe desfrutam de cidadania, benefícios e representatividade em Israel.

3. Concessões em prol da paz

1 – Israel assinou tratados de paz independentes com o Egito (1979) e a Jordânia (1994) e, nas duas ocasiões, abriu mão de terras, petróleo, colônias ou vantagens estratégicas em prol de um acordo pacífico.

2 – Israel forneceu terras, dinheiro, armas, treinamento e serviços de inteligência à Autoridade Palestina, na esperança de que aquela organização demonstrasse reciprocidade e acabasse com os atos terroristas e o incentivo à violência.

3 – A própria fórmula "Terra em Troca de Paz" indica que cada um dos lados entra em acordo com o outro em troca daquilo que mais deseja: no caso dos árabes, terras; no caso de Israel, paz.

4 – Em 1917, 1937, 1947, 1956, 1979 e 1993, os líderes israelenses seguiram o mesmo padrão de ceder terras em troca da paz com seus vizinhos árabes.
4. A verdadeira face da OLP

1 – A verdadeira OLP manteve refém a delegação israelense nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, tentando forçar a libertação de prisioneiros palestinos. Como suas reivindicações não foram atendidas, onze atletas israelenses foram assassinados.

2 – A verdadeira OLP inventou os seqüestros de aviões em 1970 e disseminou o medo entre os viajantes do mundo inteiro.

3 – A verdadeira OLP matou a tiros o cidadão americano Leon Klinghoffer – um homem idoso, desarmado e preso a uma cadeira de rodas – a bordo do transatlântico Achille Lauro, em 1985.

4 – A verdadeira OLP continua a incitar a violência contra os judeus, a promover a luta armada para "libertar toda a Palestina" e a plantar o ódio no coração das crianças palestinas, ensinando-lhes que a morte é o prêmio máximo.

5. Uma ligação de 3.000 anos

1 – As duas únicas nações soberanas que já existiram na terra de Israel foram os dois reinos do antigo Israel, o reino do Norte e o reino do Sul, sendo que o segundo foi destruído no ano 70 da era cristã.

2 – Por 3.000 anos, os judeus expressaram o desejo de voltar à sua terra ancestral: no Seder da Páscoa, na cerimônia do Yom Kippur, nas orações diárias, na bênção após as refeições, nas palavras ditas sob o dossel durante a celebração nupcial, no Tisha B’Av (o dia do luto nacional), e através do ato de colocar um pouco da terra de Israel no túmulo de seus mortos.

3 – Apesar da Diáspora (Dispersão), algumas comunidades judaicas conseguiram permanecer residindo continuamente em cidades como Jerusalém, Safed, Tiberíades, Siquém e Hebrom.

4 – Séculos antes da criação do islamismo, os judeus já ansiavam por retornar a Israel, e o próprio Corão registra isso em muitas suras (capítulos), tais como 17.7, 17.104 e 5.21, que diz aos judeus para entrarem "na Terra Santa que Deus vos designou".

6. Lugares sagrados

1 – Quando Israel assumiu o controle de Jerusalém e a reunificou, em 1967, em vez de proibir a religião muçulmana ou fechar as mesquitas, permitiu que o Waqf muçulmano (autoridade religiosa) administrasse e controlasse o Monte do Templo e mantivesse a mesquita de Al-Aqsa.

2 – Quando a Jordânia detinha o controle da região, os judeus foram proibidos de orar no Muro Ocidental. Além disso, o cemitério do Monte das Oliveiras e 58 sinagogas foram destruídos. Já com o governo de Israel, os lugares sagrados dos cristãos, judeus e muçulmanos estão abertos a todos os fiéis – com exceção do local onde se erguia o antigo Templo judaico, o Monte do Templo, onde os judeus, normalmente, são impedidos de orar.

3 – Quando Israel transferiu o controle militar para a Autoridade Palestina, multidões enfurecidas queimaram e destruíram lugares sagrados e artefatos religiosos dos judeus em Jericó, Hebrom e no túmulo de José, em Nablus.
4 – Em 2002, trinta monges da Igreja da Natividade, em Belém, ficaram reféns de terroristas palestinos, porque estes sabiam que os soldados israelenses não atirariam para dentro da igreja. Depois que os reféns foram libertos, os investigadores encontraram a igreja profanada e aviltada.

7. Jerusalém

1 – Meca e Medina são as cidades mais sagradas para os muçulmanos. A cidade do Vaticano é a sede do catolicismo. Embora Jerusalém tenha importância para muitas religiões, apenas os judeus a consideram como sua capital e cidade mais sagrada. Quando Jerusalém foi conquistada pela Jordânia, em 1949, nenhuma autoridade ou líder muçulmano visitou a cidade em caráter oficial, público ou religioso.

2 – Jerusalém é central para o judaísmo desde os tempos bíblicos, quando foi estabelecida como eterna capital espiritual do povo judeu.

3 – Os judeus são maioria em Jerusalém desde 1840, e grupos de judeus sempre habitaram a cidade, ininterruptamente, desde a destruição do Templo, no ano 70 de nossa era (Paul Johnson, A História dos Judeus).

4 – Jerusalém só é uma cidade aberta a todos quando está sob o controle de Israel.

8. A ONU e o Direito Internacional

1 – A Declaração Balfour de 1917, o Mandato da Liga das Nações, o Plano de Partilha da ONU de 1947 e a admissão de Israel na ONU, em 1949, representaram o reconhecimento internacional do direito de Israel existir como pátria dos judeus.

2 – A Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU declara que Israel só deve ceder terras se isso fizer parte de um "acordo pacífico e aceitável".

3 – A Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU também estabelece que todas as nações vizinhas devem reconhecer o direito de Israel "viver em paz, com fronteiras seguras e reconhecidas, livre de ameaças e atos de força".

4 – Até 2002, Israel era o único Estado-Membro das Nações Unidas considerado inelegível para o Conselho de Segurança. Mesmo hoje em dia, esse direito é apenas restrito e temporário. Desde a década de 70, um bloco formado por árabes, soviéticos e nações do Terceiro Mundo tem reforçado a marginalização de Israel, bloqueando sua participação em outros organismos-chave da ONU e submetendo a nação a mais comitês de investigação e representantes especiais do que qualquer outro Estado-Membro das Nações Unidas.

9. A repressão exagerada de Israel

1 – Israel está enfrentando uma grave ameaça: palestinos armados, escondidos em hospitais, escolas e mesquitas, têm atirado em civis e soldados israelenses, protegendo-se atrás de escudos humanos e usando ambulâncias para transportar armas e munições.

2 – Embora a "intifada" (rebelião) tenha espalhado a violência em Israel, a média de pessoas feridas em cada distúrbio provocado pelos palestinos é menor do que um. Atualmente, Israel está dando treinamento em 26 países sobre a utilização da tecnologia que criou para minimizar as baixas em distúrbios populares e outras situações que exigem controle de multidões.

3 – Durante o "Setembro Negro", ocorrido em 1970, na Jordânia, o exército jordaniano matou 2.500 manifestantes palestinos em 10 dias. Em 1993, as forças de paz da ONU justificaram a morte de quase 100 somalis dizendo que "todos os que tombaram eram combatentes, porque pretendiam nos atacar".

4 – Em abril de 2002, a infantaria israelense foi de casa em casa para encontrar terroristas conhecidos em Jenin, em vez de usar a artilharia ou realizar bombardeios sistemáticos sobre a cidade. Israel colocou suas próprias tropas em risco e perdeu 23 soldados para não ferir inocentes juntamente com seus inimigos.

10. Glossário palestino

1 – Hudna: trégua estratégica com o objetivo de rearmar o exército para a próxima batalha. A imprensa ocidental costuma interpretá-la como um "cessar-fogo" que antecede a paz, mas a hudna é uma preparação para a guerra.

2 – Fatwa: sentença de morte de inspiração religiosa. Todos os judeus que vivem em Israel estão sob uma fatwa emitida pela liderança do Hamas.

3 – Ocupação: termo usado para descrever a presença judaica em qualquer parte da Terra de Israel, inclusive em cidades israelenses como Haifa, Tel Aviv e Hadera. Na mídia ocidental, é aplicado apenas à Margem Ocidental e à Faixa de Gaza.

4 – Jihad: guerra religiosa com o objetivo de erradicar os judeus de Israel e estabelecer uma sociedade islâmica em seu lugar.

Removendo O tumor maligno do Terrorismo

(Natan Sharansky, extraído de The Jerusalem Post)
A guerra de Israel em Gaza foi recebida com brados de protesto ao redor do mundo. Eles vieram de duas fontes:

Primeiro, há aqueles que se opõem a qualquer esforço israelense de auto-defesa, principalmente porque acham que um Estado judeu nem mesmo deve existir. Essa é uma forma de anti-semitismo, e tal ponto de vista deveria ser logo descartado, sem que se argumente contra ele.

Em segundo lugar, há aqueles que apóiam a existência de Israel, mas acreditam que foi errado promover um ataque tão duro contra a Faixa de Gaza.

Esse argumento assume duas formas: (1) que a resposta de Israel é desproporcional e, portanto, errada; e, (2) que há formas menos violentas de lidar com o Hamas – através de pressões internacionais, sanções ou negociações.

As duas alegações, por mais lógicas que possam parecer, ignoram as lições da história, inclusive a história recente de Israel no combate ao terrorismo. Nos dez anos em que servi como ministro no Gabinete de segurança de Israel, aprendi como tais argumentos podem ser equivocados.
Praticando o comedimento
Em 1º de junho de 2001, um homem-bomba suicida atacou a entrada da discoteca Dolphinarium em Tel Aviv. Vinte e um israelenses, em sua maioria jovens, foram mortos e mais de 130 ficaram feridos. Esse foi o último de uma série de ataques suicidas que tinham sido lançados desde o início da Segunda Intifada em setembro de 2000.

No dia seguinte, participei de uma reunião dramática do Gabinete para discutir nossas opções – uma reunião realizada no Shabbat, justificável apenas por uma emergência real. A maior parte dos ministros achava que era necessário tomar medidas decisivas.

Oficiais militares apresentaram um plano para erradicar a infra-estrutura do terror, através de uma campanha complexa no coração das cidades e dos campos de refugiados palestinos. Apesar do ataque ter sido cometido pelo Hamas, estava claro que o líder palestino Yasser Arafat tinha lhe dado luz verde. Tínhamos tanto o direito quanto a capacidade para contra-atacar.

No decorrer da reunião, porém, nosso ministro do Exterior entrava e saía da sala, falando [pelo telefone] com líderes mundiais, transmitindo-nos o que tinham dito. Sua mensagem era clara: no momento, Israel contava com a simpatia da comunidade internacional.

Enquanto mantivermos nossa resposta militar no mínimo, o mundo continuará do nosso lado, e a crescente pressão diplomática irá controlar o terrorismo, disse ele. Mas, se lançarmos um ataque em grande escala contra os terroristas, arriscamo-nos a perder o apoio mundial e a transformar Arafat de agressor em vítima.
Resposta proporcional

Finalmente, o primeiro-ministro foi convencido pela abordagem dele, e tomou-se a decisão de adotar uma resposta proporcional – ataques localizados a células terroristas, operações especiais, prisões – e de permitir que a diplomacia exercesse sua mágica.

Nos próximos nove meses, Israel moderou seu fogo, e o mundo realmente condenou o terrorismo. Mas os ataques simplesmente aumentaram.

No coração de Tel Aviv e Jerusalém, homens-bomba suicidas explodiram cafeterias, ônibus e hotéis. A vida noturna acabou, o turismo foi dizimado e os hotéis tiveram de despedir a maior parte dos seus trabalhadores. Um dos meus colegas no governo, Rehavam Ze’evi, foi abatido por terroristas.

Nesse meio-tempo, os EUA sofreram seu próprio ataque terrorista em 11 de setembro [de 2001] e fizeram intensas pressões sobre nós para que não retaliássemos contra os palestinos, com medo de que isso complicasse sua própria guerra com a Al-Qaeda.
A situação chegou a um clímax em março de 2002, quando mais de 130 israelenses foram mortos num só mês – sendo que o ataque mais infame ocorreu em 27 de março, na véspera da Páscoa, no Park Hotel em Netanya.

No dia seguinte, o Gabinete reuniu-se – novamente num encontro extraordinário durante um feriado religioso. A reunião começou às 6 da tarde e prosseguiu durante toda a noite.

Dessa vez, porém, o governo decidiu lançar a Operação Escudo Defensivo – o mesmo plano que as Forças de Defesa de Israel (FDI) tinham apresentado no ano anterior.
Piores temores

Na arena internacional, concretizaram-se nossos piores temores.

As Nações Unidas nos condenaram, os EUA enviaram o secretário de Estado Colin Powell para nos dizer que deveríamos parar imediatamente com os ataques. A mídia global montou uma campanha brutal para nos retratar como criminosos de guerra, espalhando falsos rumores sobre a matança indiscriminada de civis palestinos, descrevendo a operação como a pior atrocidade da história moderna.

O mais chocante desses rumores foi o libelo de Jenin, que foi mostrado em um filme produzido basicamente a partir da imaginação fértil do seu diretor, e então apresentado ao redor do mundo.

Não vinha ao caso que, na realidade, Israel tinha tomado medidas sem precedentes para minimizar o número de vítimas civis, até mesmo deixando de usar bombardeios aéreos ou fogo de artilharia, fazendo seus próprios soldados assumirem riscos sem precedentes; ou que a comissão da ONU criada para investigar Jenin foi logo dissolvida por falta de evidências; ou que o diretor do filme admitiu ter ludibriado seu público.
Reputação destruída

Durante anos, o “Massacre de Jenin” foi a peça central da máquina de propaganda anti-israelense, reverberando pela Europa e nos campi americanos, como símbolo da iniquidade israelense. Nossa reputação estava em frangalhos.

Entretanto, tudo isso foi um preço baixo a pagar por aquilo que Israel ganhou. Em poucas semanas o terrorismo palestino foi desativado, e o número de israelenses mortos caiu de centenas por mês para menos de uma dúzia no decorrer do ano seguinte. A economia voltou a se movimentar.

Não menos importante foi o efeito que a Operação Escudo Defensivo teve sobre os próprios palestinos. Com a infra-estrutura terrorista removida, os palestinos puderam iniciar a reconstrução das suas instituições civis e mudar sua atitude em relação à violência.

No decorrer do tempo, a política de promoção do terror de Arafat foi substituída pela abordagem bem mais cautelosa do seu sucessor, Mahmoud Abbas.
Renascimento da Margem Ocidental

Em mais de seis anos desde a operação, a economia da Margem Ocidental floresceu. Se há esperança na Margem Ocidental hoje em dia, é porque Israel abandonou as idéias de proporcionalidade e diplomacia para lidar com o terrorismo.

Os palestinos da Margem Ocidental sabem disso; por essa razão não se juntaram à condenação mundial desenfreada de Israel pela guerra em Gaza. Enquanto dezenas de milhares protestaram na Europa, a maior parte dos moradores da Margem Ocidental ficou silenciosa.

Entender a guerra em Gaza significa reconhecer as lições de 2002. Durante os três anos que se passaram após a retirada de todas as tropas e dos assentamentos da Faixa de Gaza em 2005, Israel optou por responder de modo proporcional e diplomaticamente aos ataques mortais diários do Hamas com seus foguetes.

O resultado? Mais foguetes, mais mísseis, mais miséria para os palestinos – e espaço suficiente para o Hamas tomar conta da Faixa de Gaza, devastar sua sociedade, montar um arsenal muito mais poderoso do que o que tinha em 2005 e tornar-se a vanguarda do expansionismo iraniano na região.
Tratamento do câncer

O terrorismo é um câncer que não pode ser curado por tratamentos “proporcionais”. Ele exige cirurgias invasivas. Ele não somente ameaça Estados democráticos, mas também – principalmente – os civis locais que são obrigados a se juntar às suas fileiras fanáticas, usados como escudos humanos e devastados pela sua tirania.

Quanto mais se espera para tratá-lo, pior ele fica, e mais severo torna-se o tratamento necessário para vencê-lo.

No Sul do Líbano, onde Israel falhou em derrotar os terroristas em 2006, a enfermidade se espalhou: o Hezb’allah (Partido de Alá) tem agora três vezes mais mísseis do que antes, e os terroristas têm o governo libanês sob seu controle.

Exatamente como em 2002, Israel optou por combater o coração do terrorismo [em Gaza], enfrentando denúncias de todo o mundo, manifestações de multidões, resoluções da ONU e falatórios sobre crimes contra a humanidade. Agora, como naquele tempo, essa foi a decisão correta.

A operação foi dolorosa: o número de civis feridos e mortos, apesar de ser muito inferior à de campanhas comparáveis em outras partes do mundo, certamente é intoleravelmente elevada – um reflexo da extensão e profundidade da infra-estrutura terrorista que cresceu ali nos últimos três anos.

Como em 2002, os beneficiários reais do sucesso da campanha israelense serão os próprios palestinos. A paz somente será alcançada quando for dada aos palestinos a liberdade de construir instituições civis reais, e quando puder emergir uma liderança sem medo de dizer aos seus próprios cidadãos que a violência, o fanatismo e o martírio não são o caminho que deve ser seguido pelos palestinos.
Mas isso somente poderá acontecer depois que a malignidade do terrorismo for removida do seu meio. Por mais desagradável que isso soe, essa é a única fonte de esperança para Gaza. (Natan Sharansky, extraído de The Jerusalem Post)

O POVO JUDEU – UMA PERSPECTIVA EVANGELICA

Fonte: http://www.beth-shalom.com.br/artigos/povojudeu.html

Há algum tempo acompanhei uma entrevista em que estava sendo abordado o anti-semitismo nos Estados Unidos. O entrevistado, um empresário e deputado estadual de origem judaica, relatava algumas experiências pessoais. Ele disse, por exemplo, que já havia sido barrado em clubes locais e contou vários episódios em que sua família tinha sofrido algum tipo de discriminação.
No meio da conversa, ele parou por um instante e comentou: "Acho que todo judeu, mesmo que não esteja plenamente consciente disso, vez por outra dá uma olhada em volta, para o seu círculo de amigos e conhecidos, e se pergunta: ‘Se um Adolf Hitler subisse ao poder nos Estados Unidos, qual dessas pessoas me ofereceria um lugar para me esconder?"’

Quer gostemos disso ou não, o anti-semitismo continua sendo usado para ameaçar os judeus. No Oriente Médio, em especial, os Protocolos dos Sábios de Sião, uma notória falsificação violentamente anti-semita, tem ampla circulação.

No Ocidente, inclusive nos Estados Unidos, o ativismo antiisraelense/antijudaico está proliferando de uma forma alarmante. Há algum tempo, uma pesquisa telefônica pediu a 7.500 europeus que apontassem qual seria, em sua opinião, a maior ameaça à paz mundial. Cinqüenta e nove por cento responderam "Israel". Entre os holandeses, o índice foi de 74 por cento.

Nos campi das principais universidades européias e americanas, os ataques contra estudantes judeus têm sido cada vez mais freqüentes. Algumas pessoas vêem essas tendências como nada mais que uma evolução inevitável do ativismo de minorias frustradas. Mas, na verdade, elas representam um perigoso retrocesso a tempos de opressão em que pessoas consideradas indesejáveis foram transformadas em bodes expiatórios e comunidades inteiras tiveram a vida posta em risco.
Contrariando essas tendências perturbadoras, a maioria dos cristãos evangélicos tem um sentimento de gratidão e reconhecimento pelo que nos foi legado através do povo judeu: o Salvador, a Bíblia e a herança espiritual. Quando nos lembramos dos tesouros que recebemos através dos profetas judeus – a revelação da glória e as alianças, a outorga da lei e as promessas – devemos sentir um profundo apreço por esse povo. É claro que, para os evangélicos, o fator primordial é a passagem bíblica que diz: "também deles descende o Cristo, segundo a carne" (Rm 9.5).

Os evangélicos não sentem nenhum mal-estar pelo fato de Jesus de Nazaré ter sido judeu. Além do mais, Sua origem étnica tem uma influência tremenda na nossa visão das Escrituras e no modo como elas devem ser interpretadas. Nossa teologia dá a Israel e ao povo judeu o lugar que o próprio Deus lhes concedeu. Reconhecer que Jesus veio à terra como judeu fortalece o conceito de que a Escritura pode ser melhor compreendida se for estudada através do contexto histórico e cultural em que foi produzida.

Jesus não nasceu judeu por acaso. Portanto, é vital examinar Sua vida e Seus ensinamentos sob o ponto de vista de Seu povo e da cultura em que vivia. Acima de tudo, é importante lembrar Suas correlações com as Escrituras hebraicas e as grandes comemorações festivas que constituíam o cerne da vida religiosa e social da nação de Israel.
De vez em quando ouço judeus dizerem que os cristãos "gentilizaram" tanto sua abordagem das Escrituras que os judeus encontram pouca coisa nos ensinos cristãos com que possam se identificar. Infelizmente, isso acontece em grande parcela do Protestantismo. Também é verdade que alguns protestantes têm idéias muito erradas sobre certos ensinamentos do Novo Testamento [a respeito de Israel].

Mas a grande maioria dos evangélicos aceita que os propósitos estabelecidos por Deus para Israel e o povo judeu são irrevogáveis. Da mesma forma, entende que Jesus veio à terra como judeu e que teve o cuidado de comunicar-se conosco a partir de um sistema de referência judaico. Uma vez compreendidos esses fatos, é impossível deixar de sentir afinidade e apreço pelo povo judeu.

"Sou Devedor"!

Essas palavras são interessantes. O apóstolo Paulo, referindo-se à responsabilidade de transmitir a mensagem do evangelho ao mundo, afirmou: "Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes" (Rm 1.14). Era esse o sentimento daquele judeu em relação aos pagãos não-regenerados que ele descreve como "não tendo esperança e sem Deus no mundo" (Ef 2.12).

A expressão da dedicação de Paulo à sua missão é admirável. Todos nós, crentes gentios, podemos afirmar que somos beneficiários diretos desse compromisso. Portanto, deveríamos também entender que somos devedores e, diante disso, sentir-nos motivados a levar a toda a humanidade a mensagem de amor e vida que Jesus nos deixou! (Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)

Elwood McQuaid é editor-chefe de The Friends of Israel.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Palestinos voltam a atacar Israel dois dias antes de eleição


Incidente viola trégua informal no momento em que líderes se aproximam de um acordo de cessar fogo.
JERUSALÉM - Dois mísseis disparados por militantes palestinos caíram no sul de Israel neste domingo, 8, de acordo com militares israelenses, violando uma trégua informal em um momento em que os líderes de Israel e do Hamas estarem próximos de fechar um acordo de cessar fogo de longo prazo.

Em ataques distintos, um míssil caiu em uma fazenda coletiva em Nir Am e outro no sul da cidade de Ashkelon. Não foram relatados maiores prejuízos, além de danos em carros e edifícios. Ninguém se responsabilizou pelos ataques.

Os ataques aconteceram dois dias antes das eleições em Israel, que deve eleger um novo governo. A expectativa é de que esta nova administração endureça as negociações com os palestinos e apresse um acordo.

Israel quer que os militantes palestinos acabem com seus ataques e com o contrabando de armas para dentro da faixa de Gaza e liberte um soldado israelense que o Hamas mantém preso por mais de dois anos.

Já o Hamas quer que Israel termine com o bloqueio econômico a Gaza, o que tem restringido de forma expressiva a movimentação de mercadorias desde que o Hamas assumiu o poder em Gaza em junho de 2007. Ele também pede que mais de mil prisioneiros palestinos sejam libertados em troca do soldado israelense.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ore Por Israel - A Guerra no Oriente Médio Está Próxima

Desde 1870, os Planos da Nova Ordem Mundial prevêem que a Terceira Guerra Mundial, que propiciará o aparecimento do Anticristo, será travada entre Israel e seus vizinhos árabes. Conheça as promessas de Deus de proteção a Israel no fim dos tempos e as advertências a todos seus inimigos.

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!
Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.
Resumo da Notícia: "Netanyahu: Paz ou Terror", The Jerusalem Post, Edição Internacional, No. 1861, 6/7/1996, pg 1-2.

"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comprometeu-se na semana passada com o Secretário de Estado norte-americano Warren Christopher que manteria um diálogo com a Autoridade Palestina nos próximos dias, evidentemente uma alusão ao encontro mantido posteriormente na semana... No entanto, o premier não deu indicação de quando e sob quais condições se reuniria com Arafat ou ordenaria uma reposicionamento das forças israelenses em Hebron... Em um gesto aparente para Netanyahu, enquanto estava ao lado dele durante a entrevista coletiva à imprensa, Christopher usou duas frases favorecidas por Netanyahu: 'paz e segurança'... Embora Christopher tenha dito que a paz não seja possível sem segurança, ele [Netanyahu] acrescentou: 'A segurança sem a paz é impossível'.

Os estudantes da profecia bíblica imediatamente observarão as palavras "paz e segurança" sendo proferidas pelo novo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A Bíblia diz claramente que todo o mundo, incluindo Israel estará clamando por "paz e segurança" no fim dos tempos, de forma que essa contínua menção dessas palavras constitui um claro sinal da proximidade do fim. Logicamente, esse clamor por "paz e segurança" precisa ocorrer em conjunto com muitos outros sinais, começando com o retorno de Israel à sua terra, que a história diz que ocorreu em 14 de maio de 1948. Vamos agora revisar essas duas profecias.

"Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." [1 Tessalonicenses 5:1-3]

Embora os eruditos da Bíblica sempre considerassem essa profecia de sentido global, precisamos lembrar das raízes judaicas de Paulo, de modo que ele deve ter tido outras profecias em mente quando escreveu essa passagem:

"Assim dia o Senhor DEUS: E acontecerá naquele dia que subirão palavras no teu coração, e maquinarás um mau desígnio, e dirás: Subirei contra a terra das aldeias não muradas; virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro, e não têm ferrolhos nem portas; a fim de tomar o despojo, e para arrebatar a presa, e tornar a tua mão contra as terras desertas que agora se acham habitadas, e contra o povo que se congregou dentre as nações, o qual adquiriu gado e bens, e habita no meio da terra." [Ezequiel 38:10-12]

Essa profecia é admirável, e voltaremos a ela posteriormente neste artigo. Em Ezequiel 37, Deus prediz o renascimento de Israel, uma nação referenciada como "um vale de ossos secos". Em seguida, em Ezequiel 38-39, prediz que o próximo evento profético será uma maciça invasão contra Israel, do norte e do sul, em um ataque coordenado. Nos primeiros versos de Ezequiel 38, Deus prediz que o líder desse ataque coordenado será a Rússia. Em 38:10-12, referido anteriormente, prediz que esse ataque ocorrerá contra um Israel que se sente protegido e seguro; as palavras "vivendo em aldeias não muradas", "habitam sem muro, e não têm ferrolhos", dão a idéia de estar vivendo em paz e segurança.

No entanto, para que Israel possa viver em paz e segurança, não pode estar se sentindo ameaçado pelos seus inimigos mais próximos e implacáveis, a Síria e o Egito. É muito interessante que, quando Deus relaciona as nações que participarão do ataque encabeçado pela Rússia, não menciona a Síria nem o Egito.

"E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada; persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo. Prepara-te, e dispõe-te, tu e todas as multidões do teu povo que se reuniram a ti, e serve-lhes tu de guarda." [Ezequiel 38:4-7]

Essa relação mostra que a Rússia estará liderando uma força militar que inclui os territórios modernos do Irã [Pérsia], Etiópia, e Líbia, a Europa oriental [Gômer] e a Ásia Menor, especialmente a Turquia [Togarma]. Não é interessante, portanto, que os planejadores da Nova Ordem Mundial tenham criado a Nação Número 5, no Plano de Reorganização em Dez Supernações, como a "Europa Oriental, incluindo a Rússia"? Em outros artigos, especulamos que Mikhail Gorbachev poderá vir a ser o líder dessa Nação Número 5.

Agora, vamos voltar à pergunta sobre por que a Síria e o Egito não são relacionados entre os exércitos que marcharão com a Rússia no ataque contra Israel. Em Isaías 17:1-2, Deus pronuncia julgamentos contra Damasco, a capital síria:

"Peso de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas. As cidades de Aroer serão abandonadas; hão de ser para os rebanhos que se deitarão sem que alguém os espante."

Essa profecia ainda não foi cumprida. Na verdade, Damasco é conhecida como a cidade mais antiga e que há mais tempo é habitada na história mundial; nunca houve um tempo em que ela esteve desabitada. No entanto, temos aqui um julgamento de Deus contra essa cidade, uma destruição física tão grande que ela deixará de existir, tornando-se um montão de ruínas.

Em Isaías 19:1, temos uma profecia similar contra o Egito. Entretanto, o Egito já foi julgado por Deus muitas vezes na história, do modo que é impossível dizer, com a mesma certeza que com relação a Damasco, que essa profecia refira-se ao fim dos tempos. Entretanto, Deus pode muito bem estar planejando um julgamento físico contra o Egito durante esse tempo. Teremos de esperar e ver como os eventos se desenrolarão.

Agora, vamos retornar ao nosso assunto da situação atual em Israel, com o novo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ele rejeita o princípio de "Ceder Território em Troca da Paz", preconizado pelo seu predecessor, Yitzhak Rabin, acreditando que esse plano possa significar a destruição do minúsculo Israel. Certamente, quando Israel se retirar dos territórios, conforme determina esse plano, estará muito vulnerável militarmente. E pensar que esse plano foi criado e implementado por Rabin, um ex-general de Exército!! Sempre achei que Rabin estava oferecendo uma isca para os árabes, sabendo que eles atacariam uma vez que percebessem a oportunidade.

Logo após a eleição de Benjamin Netanyahu, seu porta-voz, Avi Lipkin visitou os escritórios do ministério cristão Prophecy in the News, para responder às perguntas sobre os possíveis eventos futuros. As citações seguintes são da edição de julho de 1996, pg 3-5. Lipkin afirma que Netanyahu cobrará dos palestinos o cumprimento dos acordos de Paz de Oslo. Em seguida, disse:

"Há um mês, houve uma reunião da Conferência Nacional Palestina. Eles disseram que criarão um comitê dentro de seis meses, para decidir qual revisão será realizada no item 'Destruir Israel' no estatuto da OLP. Nabil Shaff, que é considerado o número dois ou três na OLP, foi citado no The Jerusalém Post em janeiro dizendo: 'Israel está enganando a si mesmo se pensa que haverá paz sem a entrega de Jerusalém como capital independente do Estado Palestino... Temos agora 30.000 fuzis AK-47 para nos apoiar nessa ameaça. Se os israelenses não nos entregarem Jerusalém, reiniciaremos a Intifada, o movimento insurrecional palestino contra Israel.'"

Na Intifada anterior contra Israel, os palestinos usaram pedras; na próxima, haverá 30.000 homens portando fuzis AK-47, fornecidos por quem? O fuzil AK-47 é de fabricação russa, exatamente como predito em Ezequiel 38, que o ataque final será liderado pela Rússia. Antes de entrarmos na parte final da entrevista com Avi Lipkin, lembre-se que ele acredita que essa guerra final ocorrerá em dois estágios. O estágio um será uma batalha dos palestinos, sírios e egípcios contra Israel. Depois que Israel destruir totalmente essas forças, o estágio dois começará, em que forças lideradas pela Rússia atacarão Israel pelo norte e pelo sul. Isso estará em total acordo com a profecia bíblica.

Agora, vamos retornar à entrevista com Lipkin, em que ele discute o possível cenário dessa guerra:

"O primeiro estágio em qualquer tipo de confronto com Israel envolverá coordenação com outras capitais islâmicas, incluindo Cairo, Damasco e Teerã. Também requererá uma total coordenação com a mídia esquerdista do mundo - que já está rotulando Netanyahu como um inimigo da paz. Isso está longe de ser verdade. Primeiro, Israel é retratado como vilão pela mídia. Em seguida, quando a opinião pública mundial estiver contra Israel, e os árabes estiverem convencidos que o mundo olhará para o outro lado, iniciarão uma intifada em Jerusalém. Isso precisará ser contido pelo exército e pela polícia de Israel. Meu temor - e peço a Deus que eu esteja errado - mas meu temor é que quando isso acontecer, a Síria atacará de surpresa (com um aviso preliminar de dois minutos) com milhares de mísseis SCUD contra os centros populacionais judaicos. Sofreremos pesadas baixas... milhares, dezenas de milhares, talvez centenas de milhares de baixas. E, isso será seguido por uma invasão egípcia no Sinai... mesmo após termos cedido aquele território em troca da paz."

Lipkin então disse que, em um esforço de fazer esse processo de 'paz' funcionar, os israelenses se desarmaram nos últimos quatro anos, desde que o Partido Trabalhista venceu as eleições. No entanto, os partidos árabes mencionados anteriormente estão se armando até os dentes. O cenário agora está armado para a guerra. Mas, por que devemos estar surpresos, se não somente a Bíblia prediz uma guerra total após Israel retornar à sua terra no fim dos tempos, mas os planos da Nova Ordem Mundial prevêem essa guerra. Nós o encorajamos a ler o artigo O Plano Demoníaco de Albert Pike Para a Implementação da Nova Ordem Mundial. Nesse artigo, detalhamos como a visão ocultista de Pike, que ele teve em 1870, previu a necessidade de três guerras mundiais para implementar a Nova Ordem Mundial e preparar o cenário para o aparecimento do Anticristo. As duas Guerras Mundiais no século XX ocorreram exatamente conforme previsto, de modo que podemos acreditar que também haverá essa planejada Terceira Guerra Mundial. Na visão de Pike, essa guerra ocorrerá entre Israel e seus vizinhos árabes, exatamente conforme predito na profecia bíblica!

Lipkin então citou uma entrevista do ex-ministro egípcio da Guerra, Amin El Huwaidi, ao semanário egípcio Rous el Yosef, de 29/1/1995. Esse ex-ministro disse: "A guerra com Israel é uma certeza e estamos preparados para ela." Que admissão chocante, especialmente quando consideramos que, nesse tempo, o Egito, a Síria e os palestinos estavam publicamente defendendo a política da "Paz em troca da devolução dos territórios"! Em seguida, esse mesmo artigo citava o atual Ministro da Guerra egípcio, o marechal-de-campo Ani Tantawi, "Apesar do fato de Israel ter armas atômicas, o Egito saberá como quebrar o braço do inimigo quando chegar a hora."

Que admissões surpreendentes, a partir do ex-ministro e do atual ministro da Guerra egípcio!! As afirmações deles, devem, portanto, representar o planejamento da política oficial egípcia! Embora o Egito, e todo o restante das forças militares árabes tenham perdido todas as guerras convencionais contra o moderno Israel, o governo egípcio, indubitavelmente em aliança com a Síria, e as outras grandes potências regionais árabes, pensam que podem vencer a guerra em que Israel certamente utilizará suas armas nucleares!!

No entanto, o plano árabe de usar o 'Processo de Paz' como um prelúdio para a guerra sempre foi um conhecimento comum para os líderes israelenses. A questão real é, por que Rabin e todo seu gabinete buscaram vigorosamente esse plano idiota, especialmente considerando-se que Rabin é um ex-general de Exército? Somente posso ver duas possibilidades. Ou Rabin e Peres enlouqueceram totalmente, ou estão espertamente oferecendo uma isca para atrair os árabes a uma cilada.

Lipkin explicou que os novos mísseis SCUD da Síria são muito mais precisos que os usados por Saddam Hussein na ofensiva Tempestade no Deserto, em 1991, tendo uma margem de erro de apenas oito metros de seus alvos. Israel está se apressando para aperfeiçoar seus novos mísseis antimísseis Arrow, como uma defensa contra esses mísseis SCUD; entretanto, não terá o novo sistema Arrow em operação por pelo menos mais um ano. Assim, os árabes sabem que têm uma pequena janela de oportunidade em que poderão lançar 'com sucesso' sua planejada guerra contra Israel. Quando perguntaram a Lipkin em quanto tempo acreditava que essa guerra seria iniciada, ele respondeu, "Em somente três ou seis meses". Em outras palavras, essa planejada Terceira Guerra Mundial poderá começar entre outubro de 1996 a março de 1997! Se o padrão histórico de Deus de lidar com Israel se mantiver, essa guerra será deflagrada ao tempo do Dia do Perdão judaico. [Se você ainda não leu o estudo clássico de Grant Jeffrey sobre o padrão histórico de como Deus lida com Israel, adquira o livro dele, Armageddon: Appointment With Destiny. Jeffrey não somente detalha como Deus tratou com Israel durante os tempos do Dia do Perdão, mas também detalha que Deus está lidando com o moderno Israel de acordo com o mesmo padrão! É uma leitura obrigatória para qualquer pessoa que deseje aumentar sua fé no Deus Onipotente.]

O resultado será previsível, pois Deus já predisse essa guerra e seu resultado! Vamos revisar as profecias bíblicas:

"Mas removerei para longe de vós o exército do norte, e lança-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retarguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas." [Joel 2:20-21; o contexto aqui é o fim dos tempos, após Israel ser restaurado como nação.]

Esse exército do norte que Deus destruirá, provavelmente é a força invasora liderada pelos russos, vinda do norte, conforme Ezequiel 38-39. O Senhor fará grandes coisas. Deus receberá a glória quando destruir de forma sobrenatural o exército liderado pela Rússia.

"Porque, eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra. E lançaram sortes sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem." [Joel 3:1-3; o contexto aqui é o fim dos tempos, após Israel ser restaurado como nação.]

Eu o incentivo a ler todo o capítulo, pois Deus revela seu furor contra as nações que afligiram e atacaram seu povo escolhido, Israel.

"Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os fortes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte. Ajuntai-vos, e vinde, todos os gentios em redor, e congregai-vos. Ó SENHOR, faze descer ali os teus fortes. Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR está perto, no vale da decisão. O sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. E o SENHOR bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; e os céus e a terra tremerão, mas o SENHOR será o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel." [Joel 3:9-16]

Observe que essa referência ao escurecimento do sol e da lua é similar às predições de Jesus em Mateus 24, em que ele fala sobre os eventos durante a Tribulação.

Quando você junta essas duas profecias de Joel 3, pode ver Deus prometendo que, após o retorno de Israel à sua terra [14 de maio de 1948], chamará as nações ao Oriente Médio [ao Vale de Jeosafá] para julgamento em uma guerra total. Deus usa palavras extremamente fortes para descrever a guerra predita aqui.

Agora, vamos retornar a Obadias, em que Deus fala sobre o julgamento do fim dos tempos nos versos 15 e 16:

"Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todos os gentios; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua recompensa voltará sobre a tua cabeça. Porque, como vós bebestes no meu santo monte, assim beberão também de contínuo todos os gentios; beberão, e sorverão, e serão como se nunca tivessem sido."

Essa expressão "beberão também de contínuo todos os gentios" transmite a idéia de uma nação ou um grupo específico de nações vindo diante de Deus, uma de cada vez, para receber julgamento. Portanto, podemos esperar uma série das mais intensas batalhas imagináveis, com a destruição sucessiva de uma nação após a outra.

Em seguida, Deus prediz que pelo menos algumas dessas batalhas envolverão armas com grande fogo:

"Mas no monte de Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades."

Israel não somente não será destruído, como possuirá toda a terra que foi prometida a Abraão, o que inclui a maior parte da Síria, a Jordânia e parte do Iraque.

"E a casa de Jacó será fogo, e a casa de José uma chama, e a casa de Esaú palha; e se acenderão contra eles, e os consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o SENHOR o falou." [Obadias 17-18]

Algum tipo de fogo intenso destruirá totalmente esses vizinhos árabes de Israel.

"E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR." [Joel 2:30-31]

O contexto é o Dia do Senhor, que é a terminologia para o Período da Tribulação. Novamente, a referência ao escurecimento do sol e da lua é similar à descrição em Mateus 24, que claramente refere-se à Tribulação. A referência aos "prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça" com o sol escurecendo-se, parece ser uma referência ao uso das armas nucleares.

No entanto, antes de Deus livrar Israel, a situação ficará muito sombria. O resto do mundo também acreditará que Israel está condenado, pois certamente não poderá vencer as forças combinadas que serão formadas contra ele. Na verdade, Deus prediz exatamente esse tipo de situação, e como Israel será livrado.

"E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, o qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro." [Daniel 12:1]

A situação ficará tão séria que Miguel, o grande arcanjo, cuja principal responsabilidade é proteger Israel, precisará "se levantar" para vir em sua defesa. Sempre que alguém no céu precisa se levantar para fazer alguma coisa, é porque o assunto é grave, e requer toda a atenção. Durante todas essas batalhas que ocorrerão em torno de Israel, Miguel precisará "estar em pé" para livrar Israel.

"Naquele dia tornarei a levantar o tabernáculo caído de Davi, e repararei as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e o edificarei como nos dias da antiguidade; para que possuam o restante de Edom, e todos os gentios que são chamados pelo meu nome, diz o SENHOR, que faz essas coisas. Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas ao que lança a semente; e os montes distilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o SENHOR teu Deus." [Amós 9:11-15]

Você observou a promessa de Deus, no início dessa passagem, que, quando restaurar Israel em sua terra, Israel nunca mais será arrancado dela novamente?

Assim, a partir dos lábios de Avi Lipkin, o porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Israel está esperando ser atacado em um período de 3 a 6 meses! E, os árabes não escondem que estejam usando esse 'Processo de Paz' do modo mais cínico possível, para primeiro fazer Israel adormecer com as promessas de paz, e depois atacar com grande fúria, tanto a partir de dentro quanto de fora de Israel.

E, o pequeno Israel seria totalmente destruído, se não fosse pela poderosa proteção do Deus Todo-Poderoso, que predisse esse exato cenário há 2.500 anos!! A que Deus poderoso servimos! Observe Israel, pois é a chave para o calendário do fim dos tempos. Ore pela proteção de Israel neste tempo; ore para que a glória de Deus seja manifestada diante do mundo não-regenerado, quando ele livrar Israel repetidamente, da forma predita nas profecias bíblicas.

O tempo está realmente ficando muito curto.

Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois ajudá-lo a criar estratégias para admoestar e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e admoestar as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.
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