Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.

Salmo 127

Translate

Deixe seu recado AQUI!!!

Nome

E-mail *

Mensagem *

Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
curioso gif

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Igreja católica tem queda recorde de fiéis no Brasil

Em números absolutos, a Igreja Católica perdeu quase 1,7 milhão de fiéis no país, saindo de 124,9 milhões para 123,2 milhões em 2010



Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE com novas informações do Censo 2010 mostram que o Brasil é um país cada vez menos católico, embora esta ainda seja a religião majoritária. A queda da população católica foi recorde entre 2000 e 2010. A proporção caiu 12,2%: passou de 73,6% dos brasileiros para 64,6%. Em 1991, os católicos eram 83% da população. Em vinte anos, a população católica diminuiu 22%, ou seja, em proporção, a Igreja Católica perdeu mais de um quinto de seus fiéis.
Em números absolutos, a Igreja Católica perdeu quase 1,7 milhão de fiéis no país, saindo de 124,9 milhões para 123,2 milhões em 2010. Entre 1991 e 2000, a queda na proporção de católicos também tinha sido elevada, de 11,3%, mas o número absoluto tinha aumentado. Se o ritmo de queda da última década for mantido, em vinte anos os católicos serão menos da metade da população.

Apesar do aumento, os três grandes segmentos da religião tiveram comportamento completamente diferentes. Os evangélicos tradicionais, ou de missão, ficaram estagnados em proporção. Tiveram um pequeno aumento em números absolutos, passando de 6,9 milhões para 7,6 milhões, mas proporcionalmente houve ligeiro recuo. Os evangélicos tradicionais eram 4,1% da população em 2000 e em 2010 passaram a 4%. Esses evangélicos são das igrejas históricas como Adventista, Luterana, Batista e Presbiteriana.
O recuo dos católicos está diretamente ligado ao aumento de 44% da proporção de evangélicos. Eram 15,4% da população brasileira em 2000 e passaram para 22,2% em 2010. Na década anterior, entre 1991 e 2000, o crescimento dos evangélicos foi muito maior, de 70%.
Comportamento oposto tiveram os evangélicos desvinculados de igrejas. Segundo técnicos do IBGE, nesta categoria se enquadram tanto os que circulam entre várias denominações quanto os que se consideram evangélicos mas não frequentam igrejas. Esse grupo cresceu mais de cinco vezes em uma década: os evangélicos "independentes" eram menos de 1,7 milhão em 2000 e passaram para 9,2 milhões em 2010. Em proporção, pularam de apenas 1% para população brasileira para 4,8%.
Já os evangélicos pentecostais - da Assembleia de Deus e de igrejas como Universal do Reino de Deus, Maranata, Nova Vida, Evangelho Quadrangular, entre outras - continuaram a crescer, mas o ritmo diminuiu na última década. Em números absolutos, os evangélicos pentecostais mais que dobraram na década de 1990 (aumento de 119%). Entre 2000 e 2010, eles cresceram 44%. Pouco mais de 25 milhões de brasileiros são evangélicos pentecostais.
Universal
Este grupo sofreu mudanças significativas na última década. Fenômeno dos anos 90, a Igreja Universal do Reino de Deus perdeu quase 230 mil fiéis em dez anos, passando de 2,101 milhões para 1,873 milhão. Uma queda de mais de 10%.
No universo chamado neopentecostal (que exclui a Assembleia de Deus, mais tradicional), duas novas igrejas são a maior ameaça à Universal. Segundo técnicos do IBGE, os dados mostram que a Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago, já arrebanhou 315 mil fiéis.
A outra grande dissidência é a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R.Soares, mas ainda não há dados disponíveis sobre o número destes fiéis. Somadas ao fenômeno do crescimento dos evangélicos sem vínculo com igrejas, as novas denominações fizeram diminuir também o número de fiéis de outras igrejas, como a Nova Vida e a Congregação Cristã do Brasil.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sê tu uma bênção


Gênesis 12:2
-INTRODUÇÃO: Você é Uma Bênção! Mas porque às vezes não agimos de forma abençoada? Porque tantas vezes perdemos a bênção? Porque não agimos de acordo com o que aprendemos e somos inconstantes em nossas decisões. Abrão também era assim e Deusordenou a ele que fosse uma bênção. Não foi de forma miraculosa que isso aconteceu. Ele precisou se esforçar muito neste propósito. Isso é COMPROMISSO.
Deus sabia que Abrão encontraria muitos problemas pelo caminho e que o Senhor tinha grandes bênçãos para ele, por isso o Senhor resumiu tudo o que precisava nestas palavras: “sê tu uma bênção”.
Às vezes pensamos que precisamos estar em um lugar abençoado, com pessoas abençoadas, coisas abençoadas e momentos de bênçãos. Na verdade tudo isso é abençoado se você for uma bênção. Nada, nenhum lugar, pessoa,coisa ou momento é abençoado se a pessoa não o for.
Reflita: O que é ser uma bênção? Qual é o estilo de vida de uma pessoa abençoada? Sua igreja é uma bênção?
O que preciso para ser uma bênção?
Vamos meditar em algumas características de uma pessoa abençoada:
I - INTEGRIDADE: Tiago 4.7-11
Integridade significa ser inteiro. Muitas vezes não somos abençoados por que não buscamos a Deus de todo o coração (Jeremias 29.13).
Vamos refletir sobre o texto bíblico meditando em cada parte:
“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; c Colocar Deus acima de tudo.
mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós  c Batalha espiritual, não brincar.
Chegai-vos para Deus, e ele se chegará a vós outros. c Muita oração.
Purificai as mãos, pecadores;  c Confessar os pecados.
e, vós que sois de ânimo dobre, limpai os corações.  c Esvaziar o coração do pecado.
Afligi-vos, lamentai e chorai;  c Perder o prazer no pecado.
converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria em tristeza c Arrependimento
Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará A vitória vem de Deus.
O ânimo dobre impede o cristão de agir de maneira abençoada. O que é ter ânimo dobre? Ter o ânimo dobre é ter duas vontades, ser inconstante, querer uma coisa agora e fazer outra depois, se esquecer das decisões tomadas. Servir a dois senhores (Mateus 6:24). Luta interior (Romanos 7.15-20 e 8.5-9).
Abrão só foi abençoado por Deus quando passou a ter um coração inteiro diante do Senhor. Enquanto Abrão vacilava como as duas vezes que entregou Sarai sua mulher para o faraó e para Abimeleque (Gênesis 12.10-20 e 20.1-18), ele não podia ser abençoado. Quando se dedicou totalmente ao Senhor sendo capaz de entregar seu filho por amor ao Senhor, passou a ser uma verdadeira bênção.
Você tem buscado ao Senhor inteiramente?
Busque ao Senhor de todo coração, toda alma, todo entendimento, todas as forças!

I - OBEDIÊNCIA: Mateus 21.28-31
Para ser abençoado é preciso obedecer. Obedecer não é fácil. Às vezes precisamos fazer a vontade de Deus sem entender, para depois receber a bênção.
Jesus contou a parábola dos dois filhos para exemplificar que obedecer não é apenas dizer que vai fazer e sim cumprir a vontade de Deus. É como um pai que dá dinheiro ao filho e manda comprar doces para si, ele está obedecendo? Não. Está fazendo a vontade do pai por que também é a sua vontade.
Obedecer a Deus quando a vontade de Deus nos agrada é fácil, mas quando a vontade de Deus nos ensina a renunciar nossos prazeres é um desafio.
Abrão obedeceu ao Senhor entregando seu filho Isaque (Gênesis 22.1-18) e Deus proveu o melhor para ele. Quando obedecemos a Deus somos plenamente abençoados com a provisão do Senhor para nossas vidas.
Você tem obedecido à vontade de Deus?
Faça o que Deus manda sem duvidar!

I - PERSEVERANÇA: Romanos 12.1,2
Para ser abençoado é preciso ser perseverante.
Há momentos em que tudo contribui para desanimar e é preciso muita persistência para não desistir. É preciso renovar a sua mente e treinar par vencer os maus pensamentos. Estamos vivendo em constante batalha contra o mundo, o diabo e a carne. Mas não podemos nos esquecer que também travamos uma batalha psicológica dentro de nós “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo” (II Coríntios 10:3-5).
Abrão foi perseverante em seu propósito. Fez uma longa caminhada de Ur até Canaã. Em momentos difíceis pode ter pensado em parar, mas continuou a caminhada até encontrar a terra que Deus lhe havia prometido.
Há propósitos de Deus em nossas vidas que começam hoje e se cumprem após algum tempo de perseverança. Durante este tempo nossa fé é fortalecida e somos preparados para receber a bênção do Senhor. Muitas bênçãos não são recebidas enquanto não estivermos preparados. Não podemos fazer um propósito com Deus e desanimar, precisamos levar até o fim “Tu Senhor conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme porque confia em ti” (Isaías 26:3).
Você tem sido perseverante em buscar a Deus?
Seja fiel até o fim, a bênção está chegando!

Você é uma bênção! Com certeza.

-CONCLUSÃO:
A bênção de Deus não está sobre coisas, lugares ou situações. Ela está sobre você. É bom estar junto com pessoas abençoadas, mas elas vão embora e você fica por isso você precisa ser uma bênção também. Muito mais que apenas receber bênçãos, Deus quer que nós sejamos uma bênção em Suas mãos. Quando somos uma bênção, tudo o que temos e fazemos também é abençoado.
Momentos, coisas materiais e outros são passageiros. Quando você não apenas está, mas é abençoado você pode encontrar grandes desafios como Abraão encontrou que tudo em sua vida vai ser uma bênção.

domingo, 10 de junho de 2012

TIATIRA, A IGREJA TOLERANTE.




A Fundação da Igreja em Tiatira

Situada a sudeste de Pérgamo, num vale espaçoso, Tiatira foi marcada por uma indústria artesanal e um comércio bastante diversificado e próspero, onde estavam presentes padeiros, pintores, curtidores, oleiros, metalúrgicos e trabalhadores têxteis.[1]Este profissionais se organizavam em associações fraternais, semelhantes aos atuais sindicados. Cada associação tinha seu próprio deus, e seus membros participavam de festivais idólatras, que incluíam banquetes oferecidos aos ídolos e orgias sexuais. Não havia em Tiatira grandes templos pagãos, nem a adoração ao imperador constituía grande ameaça.[2]

Quanto a sua fundação e organização, a igreja em Tiatira pode ter sido resultado do testemunho de Lídia (At 16.14), ou alcançada pelo trabalho missionário de Paulo (At 19.10).

A Condição da Igreja em Tiatira

Na carta à igreja em Tiatira o Senhor Jesus se apresenta como aquele que tudo vê e que julga retamente (Ap 2.18).

Diferente de Éfeso, a igreja em Tiatira superou o tempo, conseguindo crescer em obras e amor. Quantidade, qualidade e motivação certa devem caminhar juntas no exercício da diaconia cristã:

Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras. (Ap 2.19)

Apesar de praticar a caridade, em Tiatira uma falsa profetiza e mestra era tolerada:

Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos. (Ap 2.20)

Seu ensino e influência promoviam a idolatria e a imoralidade sexual entre os crentes em Tiatira. O grave é que a repreensão do Senhor Jesus sinaliza que não havia uma resistência firme contra as heresias de Jezabel, antes, havia uma perigosa tolerância.

A identificação desta falsa profetiza e mestra com a Jezabel do Antigo Testamento, mulher do rei Acabe, se dá em razão da influência de ambas na proliferação da idolatria e da desobediência a Deus (1 Rs 16.31-33; 21.25; 2 Rs 9.30-37).

Lições que Aprendermos com a Igreja em Tiatira

No Novo Testamento temos a presença de profetisas e mestras atuando na igreja, pois não há acepção de pessoas por gênero, raça, condição social, etc., na concessão dos dons do Espírito (1 Co 12.7-11). Em Efésios 4.11 temos uma lista de dons, e não de cargos eclesiásticos: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Dessa forma, tais dons operam em homens e em mulheres. Em Atos 2.17 lemos que “vossas filhas profetizarão”. As filhas de Filipe, o evangelista, profetizavam (At 21.8-9). Priscila, ao lado de seu marido Áquila, foi uma grande discipuladora e ensinadora (At 18.26).

Na história da igreja, e mais especificamente das Assembleias de Deus no Brasil, temos notáveis exemplos de mulheres que com excelência realizaram a obra de Deus em através dos dons que o Espírito as concedeu. Observemos alguns exemplos, dentre tantos outros que poderíamos aqui citar:[3]

- Frida Vingren. O trabalho desenvolvido por esta mulher ao lado do esposo Gunnar Vingren envolvia atividades evangelísticas, trabalho social, direção de grupos de oração e visitadoras, direção da Escola Dominical, tocava e cantava hinos e substituía o marido na direção dos cultos quando este se ausentava em visita ao campo ou por causa das enfermidades.[4]

- Emília Costa. Separada por Gunnar vingren para servir como diaconisa em 1925, na Assembleia de Deus em São Cristóvão, Emília Costa foi bastante atuante na evangelização e realização de cultos nas cadeias da cidade. É a única mulher brasileira que aparece na foto oficial da Convenção Geral das Assembleias de Deus de 1933.[5]

- Florência Silva Pereira. O grande trabalho desenvolvido por esta mulher de Deus envolveu a direção e o pastoreio da Assembleia de Deus em Alagoinhas - BA, em 1943, onde construiu um templo. Em 1950, ao chegar a Sergipe, foi enviada pelo pastor Euclides Arlindo para dirigir o campo da Assembleia de Deus em Carmópolis (já tive a oportunidade de pregar nesta cidade), à frente do qual abriu igrejas nos municípios de Maroim, Rosário, Laranjeiras e Santa Rosa de Lima. Quando teve que deixar o trabalho, já havia dois templos, um salão e algumas casas alugadas pela destemida obreira do Senhor.[6]

Infelizmente, nas Assembleias de Deus no Brasil, assim como em outras igrejas, o trabalho da mulher não foi marcado apenas por grandes realizações. Há também exemplos negativos. Da mesma forma que a Jezabel do Antigo Testamento, e da Jezabel do Novo Testamento, há profetisas, mestras e esposas de líderes, que em vez de ajudar, acabam atrapalhando e comprometendo a saúde da igreja e o ministério do seu marido. Jezabel aponta para aquela esposa de líder que manda e desmanda, e cujo marido não tem força para conte-la. No reino onde Jezabel atua, as principais decisões são tomadas por ela. É ela que decide quem vive ou morre, quem fica ou sai, para quem serão distribuídos os cargos, qual programa de governo a ser seguido, a programação dos cultos, os hinos a serem cantados e quem será o pregador da noite ou o preletor do congresso.

Jezabel é também aquela profetiza a quem alguns líderes imaturos recorrem quando precisam tomar alguma decisão na igreja. Jezabel é ainda aquela profetiza e mestra que na base da pseuda revelação profética tentar intimidar os crentes, e dissemina falsos ensinos, que não se sustentam à luz de uma hermenêutica e exegese sadia, e da iluminação do Espírito.

O trabalho da mulher na igreja deve ser valorizado na medida em que se fundamenta na Palavra. Na mesma proporção e medida, nenhuma ação ou ensino que possa distorcer a sã doutrina, e perverter a conduta dos crentes devem ser tolerados. O ensino e a influência maligna de Jezabel trazem juízo para ela e para os seus seguidores, sempre que a longanimidade de Deus é desprezada(Ap 2.21-23).

Assim como na igreja em Tiatira, fica também para nós a advertência e a promessa do Filho de Deus:

Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não têm essa doutrina e que não conheceram, como eles dizem, as coisas profundas de Satanás: Outra carga não jogarei sobre vós; tão-somente conservai o que tendes, até que eu venha. Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro; assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Ap 2.24-29)

Lições que Aprendermos com a Igreja em Filadélfia




A igreja em Filadélfia nos ensina grandes lições e nos deixa belos exemplos.

Em primeiro lugar, é necessário continuar aproveitando a liberdade de pregação do Evangelho em terras nacionais, mas sem se descuidar com as missões transnacionais. O brasileiro é privilegiado com a pluralidade de seu estereotipo, o que facilita a sua infiltração em qualquer nação e povos no mundo. Infelizmente, a pregação do Evangelho vem se enfraquecendo, e os recursos que deveriam ser investido em missões e nos missionários são gastos com luxo, superfluidade denominacional e pessoal por parte de algumas lideranças. Em muitos lugares se pratica uma falsa generosidade, onde o líder da igreja vive com um altíssimo salário (além de outros privilégios), enquanto seus auxiliares, na grande maioria, ganham pouco mais do que o mínimo. Quando reclamam, escutam que precisam aprender a viver pela fé, enquanto o próprio líder não vivencia esse tipo de fé. Será que esses líderes passariam hoje na prova do jovem rico, aqui adaptada?

Disse-lhe Jesus (ao presidente): Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pastores e obreiros auxiliares e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Tendo, porém, o presidente ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades. (Adaptado de Mt 19.21-22)

Não me refiro aqui a ninguém especificamente, e o Senhor é minha testemunha. Nem estou afirmando que todo “presidente de igreja” é rico, avarento e injusto. Conheço muitos que vivem dignamente, em justiça, e em generosidade o Evangelho de Jesus. Falo apenas de circunstâncias e fatos da vida evangélica real. Alguém certa vez me disse que eu deixaria de ser convidado por algumas igrejas por causa de minhas claras e firmes colocações. Penso que enquanto houver pastores sérios e tementes a Deus à frente de igrejas, o Senhor continuará a me “abrir portas” através de seus servos fiéis. Creio naquele que me chamou, e que me achou digno para o santo ministério. Não posso recuar diante daquilo para o qual fui designado. Para isso, conto com a graça de Jesus, com o poder do Espírito e com as orações dos santos.


Se Jesus não era mais rico do que os apóstolos, e se os apóstolos não foram mais ricos do que os bispos e presbíteros, se os bispos e presbíteros não foram mais ricos que os diáconos, e se a liderança da igreja de forma geral não era necessariamente mais rica que os membros, de onde vem a ideia de que quanto maior o cargo na igreja, mais dinheiro e posses se deve ter? Pura mentalidade capitalista selvagem. Prego aqui algum tipo de socialismo ou comunismo cristão? Não, antes, na atual conjuntura, falo de encurtar as distâncias econômicas entre obreiros, e entre obreiros e igreja.

Em segundo lugar, as portas para a pregação do Evangelho não são abertas por fórmulas mágicas ou estratégias mirabolantes de evangelização ou crescimento de igreja. Deus coopera com o homem (1 Co 3.9) na pregação do Evangelho, mas todo raciocínio e lógica humana precisam estar submissos a sua soberana vontade e direção (At At 13.1-3; 16.6-10).

Em terceiro lugar, a força espiritual de uma igreja não está no tamanho dela, na opulência dos seus templos, na influência social de seus membros, no dinheiro guardado em caixa, nem no seu patrimônio histórico, material e cultural. A força espiritual de uma igreja não pode ser aferida somente pelas manifestações dos dons espirituais, das línguas, das profecias, dos milagres, das curas, etc. A força e a autoridade espiritual de uma igreja local se relacionam diretamente com a sua obediência incondicional ao seu Senhor. Diante desta autoridade, não há sinagoga de Satanás que possa prevalecer.

Termino como nas demais cartas, citando as promessas de Jesus à igreja em Filadélfia, que podem se manter, ou se tornar nossas também:

Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Ap 3.11-13)



[1] KISTEMAKER, Simon. Apocalipse. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p. 208.


[2] ANDRADE, Claudionor. Os sete Castiçais de Ouro: a mensagem final de Cristo à Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 114.


[3] THIESSEN, Henry Clarence. Palestras introdutórias à Teologia Sistemática. São Paulo: IBRB, 1987, p. 81.


[4] Ibid., p. 84.



Fonte:  http://auncaofazadiferenca.blogspot.com.br/2012/05/licoes-que-aprendermos-com-igreja-em.html#more 




quarta-feira, 6 de junho de 2012

A guerra dos seis dias


Nos primeiros meses de 1967, a tensão entre Israel e os seus vizinhos árabes atingiu mais uma vez uma situação escaldante. Atacado logo no dia da independência em 1948, Israel continuava tecnicamente em guerra com os seus vizinhos árabes.

Em meados de Maio de 1967, uma nova guerra parecia iminente. Em 16 de Maio os egípcios ordenaram às forças de interposição das Nações Unidas que se retirassem do Sinai.
Como o Sinai era de facto território egípcio, não restou nenhuma hipótese senão a retirada. Na sequência da qual, um exército de 80.000 egípcios volta a ocupar o Sinai, deixando novamente Israel directamente em frente aos seus tradicionais inimigos do sul.

Os egípcios contam com mais 60.000 homens de reserva e a norte a Síria tem um exército com 50.000 homens pronto a intervir. No total, 190.000 homens, contra uma força de Israel calculada em 70.000. Se os árabes, agora armados com armas russas, contando com aviões e tanques modernos atacassem, Israel não poderia resistir.

A solução, pareceu ser um ataque preventivo.
Pela manhã de 5 de Junho de 1967 a força aérea de Israel efectua uma operação de surpresa sobre o Egipto.
Utilizando tácticas que passaram por simular voos de rotina, os aviões de Israel inflectiram para sul atacando simultaneamente vários aeroportos egípcios.
Durante o meio da manhã e a tarde, a força aérea de Israel atacou bases aéreas na Síria, na Jordânia e no Iraque.

Ao fim do dia 5, mais de 300 aviões egípcios, entre os quais os mais perigosos MiG-21, estavam reduzidos a cinzas.
Durante o dia 6 de Junho, à medida que os ataques se sucediam, contabilizavam-se também mais de 100 aeronaves destruídas das forças aéreas da Síria da Jordânia e do Iraque.

Israel perdeu nessa operação 19 aviões, tendo destruído mais de 400.

Operações terrestres
Entretanto, Israel tinha começado o seu plano de mobilização geral, pelo que nas primeiras horas do dia 7, Israel já estava em condições de avançar com as suas forças de primeira linha, tendo as linhas secundárias sido ocupadas pelos reservistas. Às 09:00 da manhã do dia 7, Israel tem 235.000 militares em armas e prepara-se para a ofensiva.

Alegria e delírio entre os árabes.
Ironicamente, nas capitais dos países árabes a noticia do conflito é recebida com grande alegria e saudada com grandes manifestações de orgulho árabe. É chegada a hora de acabar com Israel afirmavam as rádios do Cairo, de Amã e de Damasco. Milhares de árabes dirigem-se aos postos de recrutamento, para participar na vitória anunciada, que deverá ocorrer em apenas quatro dias de combates.

Na realidade o desastre completo que se tinha abatido sobre as forças aéreas dos seus países tinha sido ocultado, pelo que ninguém sabia que no conflito que já estava a decorrer, Israel tinha uma total supremacia aérea.

Com a supremacia aérea garantida, Israel passa ao ataque. Ainda em 7 de Junho, com a supremacia aérea garantida, uma força de 30.000 soldados apoiados por 800 tanques franceses ingleses e americanos, ataca o exército egípcio do Sinai, que conta com 80.000 homens e 1000 tanques de fabrico soviético, principalmente T-55.

Na frente central e norte, as coisas eram mais complicadas, porque ali Israel assumiu posições essencialmente defensivas, com tropas constituídas na sua maioria por reservistas. A cidade nova de Jerusalém, fica sob fogo cerrado da artilharia da Jordânia, que fez mais de 500 vítimas em apenas dois dias.
A situação só melhora, quando se chamam tropas e alguns tanques vindos de sul, para avançar contra os jordanos na tarde do dia 7.

Nessa frente sul - no Sinai - contra os egípcios a avançada em 7 de Junho foi um sucesso devido à melhor preparação e a superioridade aérea das forças de Israel. As forças egípcias retiram desordenadamente na direcção do canal do Suez.
Mapa da evolução das forças


No dia seguinte, na manhã de 8 de Junho a força aérea de Israel ataca os tanques egípcios em retirada no apertado desfiladeiro de Mitla e «entope» o fluxo de forças egípcias, que se encontram impossibilitadas de retirar ordenadamente.

As forças egípcias são atingidas pelos tanques de Israel que avançam, durante a tarde de 8 de Junho. Com os egípcios completamente desorganizados, os tanques israelitas praticamente limitam-se a fazer tiro ao alvo.
A principal força blindada árabe é destruída, escapando apenas uma pequena parte dos veículos.

As forças de Israel avançam sem oposição e no dia seguinte - 9 de Junho - atravessam o canal do Suez e pisam território africano, controlando as duas margens do canal do Suez.

A operação de Israel só terminou depois que foi efectuado um ataque maciço às posições da artilharia Síria a norte. Israel avança, com o objectivo de conquistar os montes Golã, uma área de colinas que permite bombardear Israel a partir de território Sírio.

Quando a 10 de Junho, é assinado o cessar-fogo, os tanques israelitas já avistam os minaretes das mesquitas da capital da Síria, Damasco.

No conflito, os árabes perderam no seu conjunto 430 aviões, 800 tanques e tiveram 15.000 baixas, contra perdas de 40 aeronaves e 803 mortos por parte de Israel, que passou de um território de 20.720Km quadrados para 73.635 seis dias depois.




Israel e O Armagedon!


Seria o Armagedom uma Terceira Guerra Mundial?
Biblicamente sim. É o que está faltando, para a vinda gloriosa do Senhor Jesus e a implantação de Seu Reino aqui na Terra. Armagedom ou Monte Megido significa "lugar de tropas", pois junto está a planície de Esdrelom, onde se congregarão os exércitos.
Jerusalém é a cidade do grande Rei (Mateus 5:35; Salmo 48:2). Esta é a razão de ser polêmica e motivo de tantas disputas. Por outro lado, é impossível separar a história de Israel desta cidade. Perseguir e tentar tirar Israel de lá, é se envolver num conflito direto com o próprio Deus. Este, todavia, será o passo dado pelas nações, agora confiantes e fortalecidas pelo sucesso da ONU na expulsão do Iraque do Kwait.
Qual é um dos principais objetivos de Jesus assumir o comando do planeta por mil anos? Que inimigos terão que ser erradicados?
Jesus se acha assentado à destra do Pai (Col. 3:1), aguardando o momento de completar a restauração ou regeneração de todas as coisas (Atos 3:21; Mat. 19:28). Virá para instaurar o reinado milenar de transição da Terra ao estado edênico, quando deverá vencer a todos os inimigos, dos quais o último é a morte (I Cor. 15:24-28). Reis e nações serão derrotados; esmiuçados (Apoc. 2:26,27; 19:15,21; Dan. 2:34,35; Salmo 2:8,9). Os poderes espirituais das trevas serão aprisionados e tirados de circulação, para não perturbarem o governo sobre o restante das nações (Apoc. 20:1-3; Zac.13:2) . A besta e o falso profeta, serão lançados no lago de fogo (Apoc. 19:20).
Chegada a hora, como reagirão as nações e que lhes sucederá ao terem que entregar o poder ao grande Rei? Quem livrará a Israel?
A fúria das nações contra Jerusalém demonstra que passarão o reino ao Messias somente diante da derrota final (Apoc. 11:15, 18). Com poucas exceções, todas as nações serão reunidas, por meio de seus contingentes militares, contra Jerusalém.
Por que a guerra contra Israel se dará em Jerusalém e como entender que é um conflito contra o próprio Deus? Que deve suceder aos palestinos?
Jerusalém (cidade de Paz) é o lugar escolhido por Deus para Sua habitação e ali Deus pôs Seu santuário e Seu povo (I Reis 11:32-34; II Crôn. 33:4,7; Esdras 2:68). Lá também se concentram os interesses das principais religiões: judaísmo, islamismo e cristianismo. Lá os judeus tem sua história e as ruínas do seu templo; os islamitas construíram a Mesquita de Omar e o cristianismo nominal suas representações. A guerra contra Israel e Jerusalém é contra Deus. Os palestinos, descendentes de Esaú estão posicionados contra Israel e serão punidos pelo Senhor (Obadias vs. 15-21).
Por que Armagedom?
O combate que ocorrerá na vinda do Messias, na verdade se dará no Vale de Josafá ou Cédrom, junto a Jerusalém. Armagedom é o lugar previsto para o ajuntamento dos exércitos (Zac. 14:1-3; Apoc. 16:16; Joel 2:2,12).
Os efeitos deste conflito, no entanto, alcançarão a todo o planeta, pois é o grande dia da ira de Deus e do acerto de contas com reis e nações (Sof. 1:14-18; 3:8; II Ped. 3:10). A descrição revela sim, uma terceira guerra mundial e que o potencial atômico mundial será detonado (Joel 2:1-5; Zac. 14:12).
Jerusalém será a capital do Reino Messiânico
"E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém;..." (Isaías 24:23; 2:2,3).
No fim dos mil anos, novamente, a cidade de Jerusalém terrestre será objeto de um cerco militar promovido pos satanás e os que seduziu dentre as nações, no entanto, fogo descerá do Céu e os consumirá (Apoc. 20:1-10).
Quando será a vinda de Jesus? De hoje para amanhã? Qual será a situação de Jerusalém, após a batalha do Armagedom?
A Igreja verdadeira atenta aos eventos proféticos que vem se desenrolando como a restauração de Israel, o fim do domínio gentio sobre Jerusalém com a guerra dos seis dias em 1967 e o grande teste de força das Nações Unidas (ONU), na expulsão do Iraque do Kwait, aguarda o desfecho final, que deverá ser uma proposta para retirar Israel de Jerusalém.
Profecias falam de um retorno à Terra Santa e a Jerusalém, todavia, depois disto não é predito uma nova retomada da Cidade Santa pelas nações.
Estamos agora aguardando o Grande Rei Jesus, o Messias, que vai ocupar o trono de Davi. Assim sendo, Jesus não virá antes desta batalha definitiva. Pregar que Ele pode vir já, é, no mínimo, uma falta de conhecimento das profecias. A Igreja de Deus não está em trevas (I Tess. 5:4; Efés. 2:20) e tem sólido fundamento nas palavras dos profetas.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Vírus Stuxnet foi criado por EUA e Israel, confirmam executivos da Casa Branca

Funcionários da Casa Branca confirmam que projeto tinha como objetivo atacar usinas nucleares do Irã
O vírus Stuxnet, que atacou há alguns anos o Irã com o objetivo de paralisar suas usinas nucleares, foi construído como muitos especialistas de segurança haviam previsto: um esforço conjunto entre Estados Unidos e Israel. As revelações vieram à tona na última semana conforme reportagem do The New York Times, em uma história escrita por David Sanger, que está pesquisando para seu próximo livro: “Confront and Conceal: Obama’s Secret Wars and Surprising Use of American Power” (Confronto e Dissimulação: Armas de guerra e o surpreendente uso do poder americano de Obama).
“Esse esforço americano e israelense para minar o programa nuclear iraniano é baseado em entrevistas nos últimos 18 meses com ex e atuais funcionários envolvidos no programa, bem como inúmeros especialistas de fora. Nenhum permitiu ter o nome revelado porque o esforço segue altamente secreto e partes dele ainda estão em desenvolvimento”.
 Tais envolvidos disseram que o Stuxnet foi desenvolvido como parte de um programa secreto  com o codinome de “Olympic Games” (Jogos Olímpicos), que começou sob o governo do Presidente George W. Bush (2001 a 2009) e acelerado sob as ordens de Barack  Obama. Como parte do programa, o malware foi desenvolvido para conseguir o desenho gráfico de uma instalação nuclear iraniana, em Natanz. Por medo de que Israel lançasse um ataque contra a instalação iraniana, a administração do projeto abriu o programa para o país. Os israelenses trabalharam com a Agência de Segurança Nacional para projetar o Stuxnet, que foi introduzido na instalação Natanz por meio de drives USB, por espiões e colaboradores involuntários.
 Mas em 2010, relatou Sanger, um erro no código levou ao vírus para fora das instalações Natanz, que foi quando começou a infecção de PCs ao redor do mundo.
 Stuxnet trilhou novos caminhos em malware porque o complexo aplicativo foi projetado com o único propósito de sabotar  os drives de conversão de alta frequência usados pela instalação de enriquecimento de urânio em Natanz. Isso o tornou o primeiro vírus a desabilitar equipamento físico. O vírus conseguiu incapacitar mil dos cinco mil drives usados pelo Irã na época, atrasando o programa de enriquecimento de urânio de 18 meses a dois anos, segundo as estimativas internas da administração Obama. Especialistas, entretanto, acreditam que o resultado dos atrasos é menos substancial.
Flame
Especialistas de segurança tentam agora revelar os mistérios do malware Flame. O vírus de  coleta de informações revelado no fim de maio tem como alvo predominantemente o Oriente Médio e Europa Oriental.
 Com as revelações do Stuxnet, a próxima pergunta lógica é: O governo americano também patrocinou o Flame?
Funcionários americanos disseram a Sanger que o Flame não faz parte do programa Olympic Games, apesar de não comentarem se o malware foi ou não desenvolvido pelo país. Contudo, com base na análise do código, especialistas em segurança acreditam que o Flame foi patrocinado pelo mesmo grupo do Stuxnet.
Mas por que só agora essas revelações vieram à tona, se o vírus Stuxnet foi descoberto em junho de 2010? “Obama queria levar o crédito pelo Stuxnet porque isso o mostra como contundente contra o Irã; ele precisa disso com a chegada das eleições presidenciais”, tuitou Mikko Hypponem, diretor de pesquisa da F-Secure.
Além disso, o Stuxnet já serviu o seu propósito: “Stuxnet é notícia antiga. Mesmo com a descoberta recente, o Flame não é uma arma efetiva nos dias de hoje”, afirmou Graham Cluley, consultor sênior de tecnologia na Sophos, em uma postagem de blogue.
Mas para todo Stuxnet, Flame ou  Duqu, quantas outros malwares de espionagem estão em circulação? “Não há muitas dúvidas de que ciberarmas  continuam a ser desenvolvidas por governos; e há grandes chances que os Estados Unidos e Israel não sejam os únicos países a desenvolvê-las”, finalizou Cluley.
Tradução: Alba Milena, especial para o IT Web | Revisão: Adriele Marchesin














i

segunda-feira, 4 de junho de 2012

ISRAEL GOGUE E O ANTICRISTO

“Eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; serão fecundas e se multiplicarão.” Jr 23:3 - “Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá” Jr.31:31 – "Não fui enviado apenas às ovelhas perdidas da casa de Israel." Mt 15:24

As espetaculares vitórias dos judeus têm sido um assombro para o mundo. Como pode uma pequena nação. Habitada por menos de 3 milhões de pessoas, levar a bancarrota nada menos que quatorze paises aliados, com uma população superior a 100 milhões?
Nenhuma reposta, fora da Bíblia Sagrada, pode satisfazer plenamente a razão humana. A Palavra de Deus fala com uma clareza meridiana dos últimos sucessos israelenses no Oriente Médio.
“E os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhe dei, diz o Senhor teu Deus” (Amós 9:15) “Naquele tempo os egípcios serão como mulheres e tremerão e temerão por causa do movimento da mão do Senhor dos Exércitos, porque ele se há de mover contra eles. E a terra de Judá será um espanto para o Egito; todo aquele a quem isso se anunciar se assombrará, por causa do propósito do Senhor dos Exércitos, do que determinou contra eles.” (Isaías 19:16-17)
Nestes dois textos a Palavra de Deus afirmando que os judeus seriam planados na sua terá, de onde não serão mais arrancados, e que os egípcios seriam como mulheres diante de Israel. Qual à risca esta palavras têm sido cumpridas! O medo dos soldados egípcios diante do exercito israelense tem sido tão grande que, muitas vezes, os judeus não encontraram a mínima resistência. Na Guerra dos Seis Dias, alguns paraquedistas que partiram com a missão de desalojar o inimigo de uma posição estratégica, chegaram ao local como turista, porque os egípcios fugiam sem disparar um só tiro!
O jovem judeu Abraham Eliezer, cristão evangélico, que serviu na Guerra de 1967, dá-nos o seu eloqüente testemunho: “Antes da Guerra dos Seis Dias um homem idoso andava pelas ruas de Jerusalém predizendo exatamente o que se iria passa e o dia em que o conflito principiaria. Ele declarou que o Deus de Israel está vivo e que prometeu estar com o seu povo durante a batalha. A profecia cumprisse literalmente. Deus lutou por Israel na Guerra dos Seis Dias, pois de outra forma nunca poderíamos vencer, tal a desproporção dos exércitos em cena.
“Depois da guerra, alguns dos meus companheiros disseram-me que as nossas forças haviam avançado com tanta rapidez, em determinada zona, que tomaram um campo de aviação egípcio na península do Sinai, antes dos aliados árabes serem avisados. Sem nada suspeitarem os árabes telefonaram par ao campo, oferecendo aviões de combate argelinos. O nosso oficial respondeu em egípcio, permitindo a aterragem dos aviões. Todos eles foram imediatamente capturados.
“O mais interessantes – continua Abraham Eliezer – ocorreu na campanha do Sinai com os militares egípcios feitos prisioneiros. Perguntamos a um veterano de guerra egípcio por que motivo desistiram eles com tanta facilidade. Respondeu-nos que tanto ele como os seus companheiros tinham visto anjos ao lado dos israelitas. Verdadeiramente Deus interveio em defesa da minúscula nação israelense”
E na guerra do Yom Kipur (Dia do Perdão) não aconteceu deferente. Mesmo atacados de surpresa, os judeus assumiram o controle completo da situação, e quase se apoderaram do Egito, não fosse o cessar fogo decretado às pressas pelas Nações Unidas por insistência do próprio Egito e de seus aliados.
Segundo cálculos do Instituo Estratégico Internacional, sediados em Londres, egípcios e sírios perderam nesta guerra o total de 22 mil homens, tendo o Egito 15 mil mortos e 45 mil feridos e a Síria 7 mil mortos e 21 mil feridos. Israel teve 2.812 mortos e 7.500 feridos.
A mesma fonte dá conta de que os sírios empregaram entre 900 e 1.200 tanques e cerca de 45 mil homens contra um destacamento israelense de apenas 4.500 homens e 180 tanques no Golan! Na frente egípcia, a Linha Barlev tinha 600 homens apoiados por uma brigada motorizada e cerca de 240 tanques. As perdas em tranque fora, para os lados: 800 israelenses, 650 egípcios e 600 sírios. E em aviões: 106 israelenses, 185 sírios, e 230 egípcios.
O fortalecimento e florescimento de Israel é hoje uma realidade incontestável e assinala, como o relógio de Deus, a proximidade da vinda de Jesus.


Recomendo para sua leitura:

ISRAEL GOGUE E O ANTICRISTO. Abraão Pereira de Almeida, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléia de Deus. 1982. Pág. 69-71


O POVO DE DEUS


Prezados irmãos
Estou lhes enviando um estudo Bíblico que nos mostram quem verdadeiramente é o Povo de Deus e as promessas que Deus fez a este povo e muitas delas se cumprem hoje aos nossos olhos, o que nos deixa claro que a nação israelita continua sendo o povo escolhido de Deus, e nós também somos herdeiros da promessa, e ingressamos na nação de Israel como gentios, através do sacrifício de Cristo, mas sem jamais tomar o lugar reservado ao povo judeu, os quais são detentores das promessas Divinas. Também vários textos que nos mostram que a cidade escolhida pelo Senhor é Jerusalém, onde ele fará sua eterna morada, conforme veremos a seguir:

I Reis 11:31...e disse a Jeroboão: Toma dez pedaços, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei dez tribos.
Nesse versículo já temos uma promessa de Deus que a nação iria ser dividida, mas que haveria de ser reservada uma tribo para que o nome de Deus fosse ali preservado e por amor a Davi e Jerusalém a cidade que Deus escolheu para por ali o seu Nome.
I Reis 11:32 – Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que escolhi de todas as tribos de Israel.  
I Reis 11:36 – E a seu filho darei uma tribo; para que Davi, meu servo, tenha sempre uma lâmpada diante de mim em Jerusalém, a cidade que escolhi para pôr ali o meu nome.
O versículo a seguir nos mostra umas das promessas de Deus ao povo de Israel dizendo que os mesmos seriam sua propriedade peculiar entre todos os povos, apesar do inimigo travar uma luta feroz para desestabilizar essa promessa, e destruir esse povo através dos tempos, como se tem visto as enormes perseguições que sofreram.
Êxodo 19:5 – Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha;
E ainda mais outra promessa
Êxodo 19:6 – ...vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.
Deuteronômio 7:6 – Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra.
E Deus explica o porquê dessa escolha
Deuteronômio 7:7 – Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos,  
Deuteronômio 7:8 – ...mas porque o SENHOR vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito.
O Senhor também fala onde fará sua morada, os próprios textos não deixam margem a muitos comentários.
II Reis 21:4 – Edificou altares na Casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha dito: Em Jerusalém porei o Meu nome.
Salmos 46:4-5– Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deuso santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã.
Salmos 48:1 – Grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus.
Ali o Senhor fará sua morada e será a alegria de toda a terra e será a cidade do Grande Rei.
Salmos 48:2 – Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei.
Temos também as promessas da salvação e promessas de posse dessa terra.
Salmos 69:35 – Porque Deus salvará Sião e edificará as cidades de Judá, e ali habitarão e hão de possuí-la.
Se a amarmos também teremos parte nessa herança.
Salmos 69:36   Também a descendência dos seus servos a herdará, e os que lhe amam o nome nela habitarão.
Veja esse salmo profético, que belas promessas temos a respeito da cidade do Grande Rei, é onde Jesus estabelecerá a séde de seu reino durante o reinado milenar, que será estabelecido por ocasião de sua vinda e restauração da terra.
Salmos 122:1-9   Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR. Pararam os nossos pés junto às tuas portas, ó Jerusalém! Jerusalém, que estás construída como cidade compacta, para onde sobem as tribos, as tribos do SENHOR, como convém a Israel, para renderem graças ao nome do SENHOR. Lá estão os tronos de justiça, os tronos da casa de Davi. Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam. Reine paz dentro de teus muros e prosperidade nos teus palácios. Por amor dos meus irmãos e amigos, eu peço: haja paz em ti! Por amor da Casa do SENHOR, nosso Deus, buscarei o teu bem.
Temos mais uma promessa no versículo a seguir que também deixa claro o porquê do zelo do Senhor pela cidade de Jerusalém.
II Crônicas 33:4 – Edificou altares na Casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha dito: Em Jerusalém, porei o meu nome para sempre.  
E Jesus confirma isso quando fala ao povo a respeito dos juramentos.
Mateus 5:33 – Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos.  
Mateus 5:34 – Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus;  
Mateus 5:35 – ...nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; 
Temos nesses versículos demonstrando onde fica o trono de Deus, onde é o estrado de seus pés, e onde vai ser a séde de seu governo, além do compromisso sobre o juramento com o Senhor.
Irmão, hoje ficamos por aqui, mas se o irmão se interessar podemos estudar mais sobre as promessas de Deus a respeito de seu povo e sobre nós os gentios. Isso representa apenas um começo daquilo que a nossa fé prega a respeito da Palavra de Deus transmitida a nós através da Bíblia, onde cada frase para nós é uma promessa a ser cumprida, e também muitas que já foram cumpridas, assunto que será tratado em outros estudos.
A Paz do Senhor seja contigo.

“POR ISSO EU TE LOUVAREI ENTRE OS QUE NÃO SÃO JUDEUS E CANTAREI LOUVORES A TI” Romanos 15: 9 (2ª parte).
“VOCÊS QUE NÃO SÃO JUDEUS, ALEGREM-SE COM O POVO ESCOLHIDO DE DEUS” Romanos 15: 10 (2ª parte). TLH

Continuando nossos estudos sobre o Povo de Deus, veremos a atitude de Jesus quando Ele enviou seus apóstolos em uma das missões em busca de Seu povo, o que Ele disse e, por aí, podermos também tirar nossas conclusões sobre quem realmente Ele estava buscando em primeiro lugar; era os gentios ou era seu povo (lembrem-se das Setenta Semanas de Daniel)? Visto que o mesmo era descendente de judeus, natural de Israel. Vamos aos versículos que demonstra isso, vejamos:



Mateus 10:5 – A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos;
Mateus 10:6 – ...mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel;  
Quando um gentio lê um versículo como esses, fica um pouco confuso, mas o entendimento não é difícil, desde que humildemente aceitemos a nossa condição de gentio.
Mas temos também uma promessa nesta parábola onde Jesus faz a comparação entre os arrendatários (os judeus, o Seu povo) que não respeitaram o dono da vinha e então o dono, Deus, passará a vinha a outros arrendatários. Isso se referia Ele, por certo, aos Fariseus, que eram os administradores da vinha, e não entenderam as mensagens de Jesus, e rejeitaram-no. Vamos à parábola para um melhor entendimento:
Marcos 12:1-10 – Depois, entrou Jesus a falar-lhes por parábola: Um homem plantou uma vinha, cercou-a de uma sebe, construiu um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país. No tempo da colheita, enviou um servo aos lavradores para que recebesse deles dos frutos da vinha; eles, porém, o agarraram, espancaram e o despacharam vazio.  De novo, lhes enviou outro servo, e eles o esbordoaram na cabeça e o insultaram.  Ainda outro lhes mandou, e a este mataram. Muitos outros lhes enviou, dos quais espancaram uns e mataram outros. Restava-lhe ainda um, seu filho amado; a este lhes enviou, por fim, dizendo: Respeitarão a meu filho. Mas os tais lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo, e a herança será nossa. E, agarrando-o, mataram-no e o atiraram para fora da vinha.  Que fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros.  Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; 
Temos aí a palavra lavradores e construtores, certamente referindo ao Seu próprio povo, mais uma prova de que realmente o povo judeu é o povo de Deus. A Pedra rejeitada foi Cristo, o filho de Deus, mas ele não disse que os lavradores que perderiam a vinha seriam substituídos por outros arrendatários de outras nacionalidades. Quem é o dono da vinha nesta parábola? Certamente é o Deus Criador. Os administradores seriam os judeus que não respeitaram o dono da vinha, perderam-na a grande oportunidade de serem os donos definitivos da vinha, mas nem por isso foram totalmente rejeitados como nação escolhida por Deus, como veremos nos estudos seguintes.
Vamos dar uma analisada nestes versículos onde uma mulher cananéia, certamente de nacionalidade gentia, implora a Jesus por um milagre, vejamos o que Jesus disse à mesma, e qual foi à resposta que ela deu.
Mateus 15:21-28 – Partindo Jesus dali, retirou-se para os lados de Tiro e Sidom. E eis que uma mulher cananéia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada. Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós. Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me! Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.
Mais um a vez vemos Jesus se referindo as ovelhas perdidas da casa de Israel, mas a mulher cananéia se contentava com as migalhas que caia da mesa de seus donos. Quem eram os filhos, e quem eram os donos? Certamente o dono representa Deus e o povo judeu, os filhos, e a mulher representava os gentios que se contentava com as migalhas que caia da mesa do dono. Isto mostra mais uma vez que Jesus mesmo sendo rejeitado pela liderança judaica, respeitava a nação de Israel como filhos escolhidos por Deus, não desprezando, porém a fé das pessoas que o procuravam. Pode um pai, que tem um filho desrespeitoso, mesmo nas piores condições, negar a paternidade a esse filho? Talvez alguém possa argumentar que sim, mas para Deus voltar atrás de suas promessas, acho muito difícil que isso aconteça, em se tratando de Deus.
Irmão, hoje ficamos por aqui, estudaremos mais em outros estudos sobre o Povo de Deus e suas promessas com respeito a esse povo, sabedores que Deus não é um Deus de mudança, mas cumpridor daquilo que prometeu, pois aguardamos também as suas promessas.
A Paz do Senhor seja contigo.

“POR ISSO EU TE LOUVAREI ENTRE OS QUE NÃO SÃO JUDEUS E CANTAREI LOUVORES A TI” – Romanos 15: 9 (2ª parte)
“VOCÊS QUE NÃO SÃO JUDEUS, ALEGREM-SE COM O POVO ESCOLHIDO DE DEUS” Romanos 15: 10 (2ª parte)
Tradução na linguagem de hoje

É importante notar que entre os muitos atributos de Deus, um deles é a faculdade de não mudar, principalmente as suas promessas, vejamos umas das passagens em que essa afirmação feita por um dos apóstolos de Jesus:



Toda boa dádiva e todo Dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” Tiago 1:17
Se houve mudanças nas promessas que o Senhor fez ao seu povo, o apóstolo Paulo também disse umas inverdades na epistola aos Romanos e o versículo acima não pode de maneira nenhuma ser considerado verdadeiro, assim como a Bíblia toda. Vejamos o que diz o a apóstolo Paulo a respeito de seu povo:
Romanos 1:16 – Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;
Note que o apóstolo cita o seu povo em primeiro lugar, o judeu (...e, neste tempo já havia finfadado o período das Setenta Semanas), depois os gentios (gregos) ou será que é por racismo que nós fomos colocados por Ele em segundo lugar? Temos mais ainda:
Romanos 2:9 – Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego;
Também nesse versículo ficamos em segundo lugar, pois é a segunda vez que ele cita primeiro o judeu e depois os gentios (gregos). No verso anterior é citada a salvação, no segundo tribulação e angustia.
Romanos 2:10 – ...glória, porém, e honra, e paz a todo aquele que pratica o bem, ao judeu primeiro e também ao grego.
Mais uma vez ficamos em segundo lugar. Mas, para entendermos melhor é bom também buscarmos nos evangelhos alguma coisa que Jesus disse a respeito de Seu povo, vejamos por exemplo quando Ele disse aos apóstolos, quando em missão em Sua terra natal:
Mateus 10:5 – A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos;
Mateus 10:6 – ...mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel;  
Ora, todos nós sabemos que na casa de Israel, os judeus faziam parte dessa casa. Para quem os apóstolos deviam dar preferência? A primeira recomendação foi que procurassem as ovelhas perdidas da casa, e a princípio não eram nem para tomar direção aos gentios.
Temos essa confirmação quando a mulher cananéia procurou Jesus para que Ele curasse a sua filha, vejamos o que ele disse:
Mateus 15:24 – Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.  
Se o irmão ler a história inteira dessa petição da mulher à Jesus, notará que o desfecho desse caso é o reconhecimento da condição dela como gentia, porque Jesus disse a ela:
Mateus 15:26 – Então, Ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.  
Quem eram os filhos aqui? Não precisamos de mais argumento para provar que os filhos  era a nação judaica.
Continuando na epístola de Romanos, iremos a mais algumas passagens em que tratam das promessas do Senhor a esse povo
Romanos 3:1-3 – Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus. E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus?  
Podemos notar que por esses versículos que por causa da incredulidade de alguns jamais será quebrada a promessa de Deus, principalmente em quem foram confiados todo o trabalho de guarda dos oráculos do Senhor aqui nesta terra.
Irmãos, hoje ficamos por aqui, em mais uma oportunidade falaremos sobre o povo de Deus, apesar de sabermos que a falsa cristandade sempre olhou o lado criminoso desse povo, se esquecendo de que um filho por mais desobediente que seja, jamais o pai poderá negar a paternidade desse filho, seja por adoção ou geração. 
A Paz do Senhor seja convosco



Romanos 1:16 – Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;


Romanos 2:9 – Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego;
Romanos 2:10 – ...glória, porém, e honra, e paz a todo aquele que pratica o bem, ao judeu primeiro e também ao grego.
Quero lembrar ao irmão que a tradução na linguagem de hoje diz em lugar de gregos diz: “Não-judeus”.
Romanos 3:1 – Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?  
Romanos 3:2 – Muita, sob todos os aspectosPrincipalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.
Veja como o Apóstolo diz em sua epistola, dando ênfase, a situação do povo judeu em seu contexto dentro da história da fundação da Igreja de D-us neste planeta. Nós sabemos que o Eterno, escolheu um povo, para representá-lo aqui na terra. Mas esse povo tinha que ter gente de confiança em seu meio, e isso está provado desde o chamamento de Abraão, que foi o homem que deu inicio a pregação do Evangelho aqui nesta terra, e quem recebeu as promessas do Eterno, mais em nenhum lugar disse que os seus descendentes seriam um povo assassino, que seriam desprezado,  condenado, ou rejeitado. É claro que em todo povo existe, principalmente em nível de liderança, os seus apostatas, os desviados e mesmo criminosos etc. Mas o Eterno disse:
“Sê tu uma bênção!” Gênesis 12:2.
 E ainda mais:
“Porque toda essa terra que vês, Eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre. Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência” Gênesis 13: 15,16.
Como podemos ver, as promessas que o Eterno fez a Abraão, já estão sendo cumpridas no presente século, com a volta e posse dos israelitas, para as terras prometidas a Abraão. Ou por acaso não sabemos onde é a pátria do povo de Israel? Prossigamos com o apóstolo Paulo em sua epístola aos Romanos onde nos fala da fidelidade de Deus:
Romanos 3:3 – E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus?
Romanos 3:4 – De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas Tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado.
Temos então nestes versículos que a fidelidade de Deus com o seu povo, e as promessas feitas ao mesmo, jamais seriam descumpridas mesmo por causa da infidelidade de alguns. Quando Paulo fala da incredulidade de alguns não inclui a nação toda, mas parte dela, e o Eterno, por esses féis, manteria as suas promessas.
Prosseguindo o apóstolo nos diz:
Romanos 9:1-3 – Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência: tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne.  
Nestes versos Paulo fala de sua tristeza com relação a seu povo, mas certamente se referindo aos que não aceitaram a Cristo.
Veja, como ele fala da herança do povo de Israel. É enfático quando diz “ Pertence-lhes”, não diz pertencia, são versículos muito claros a respeito do assunto.
Romanos 9:4 – São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas;
Diz ainda, “Deles são”, e não eram. Veja que os verbos estão no presente e não no passado. É só uma questão de coerência.
Romanos 9:5 – ...deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!
Agora vejamos claramente o que diz esse versículo no qual ele faz uma indagação a respeito do povo de Israel, e a resposta que o mesmo dá a essa indagação.
Romanos 11:1 – Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
Será que precisamos mais? Acho que sim. Portanto, vamos em frente. Por acaso quando diz em tom afirmativo, na primeira parte do versículo abaixo, será uma inverdade? Será? Ou será que no versículo acima ele não está se referindo ao povo de Israel?
Romanos 11:2 – Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura refere a respeito de Elias, como insta perante Deus contra Israel, dizendo:
Vejamos o comportamento de Deus diante de uma situação de apostasia, quando Paulo cita o caso da apostasia do povo de Israel, durante o ministério do profeta Elias, quando Elias reclama dessa apostasia, qual foi a resposta de Deus? Por acaso eles foram rejeitados nessa ocasião? Deus mudou de posição? A Palavra de Deus diz que não. Porque iria mudar agora? Ou será que “para sempre” para Deus não é uma palavra verdadeira? Pensemos nisto.
Romanos 11:3-4 – Senhor, mataram os teus profetas, arrasaram os teus altares, e só eu fiquei, e procuram tirar-me a vida. Que lhe disse, porém, a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal.
Podemos notar que os remanescentes, os que creram na mensagem de Jesus, dentre o povo de Israel, sobrevive segundo a eleição da graça, mas não perderam, segundo o apóstolo, as promessas de Deus, porque foram os eleitos de Deus, ou eleição não é eleição e graça também não será graça.
Romanos 11:5-6 – Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça. E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.  
No próximo estudo abordaremos mais assuntos da Palavra de Deus sobre este tema.
A Paz do Senhor seja contigo.

“POR ISSO EU TE LOUVAREI ENTRE OS QUE NÃO SÃO JUDEUS E CANTAREI LOUVORES A TI” Romanos 15: 9 (2ª parte)
“VOCÊS QUE NÃO SÃO JUDEUS, ALEGREM-SE COM O POVO ESCOLHIDO DE DEUS” Romanos 15: 10 (2ª parte)
Tradução na linguagem de hoje.


BY: Carlos Batista
Email para contato: langreenizaura@gmail.com
















← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial