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Salmo 127

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Salmos

"ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SEJAM PRÓSPEROS OS QUE TE AMAM. REINE PAZ DENTRO DE TEUS MUROS E PROSPERIDADE NOS TEUS PALÁCIOS. POR AMOR DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, EU PEÇO: HAJA PAZ EM TI! POR AMOR DA CASA DO SENHOR, NOSSO DEUS, BUSCAREI O TEU BEM" SALMOS 122.6-9
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segunda-feira, 4 de junho de 2012

história de Israel continuação


2. As Origens de Israel


2.1. A Teoria da Conquista


Israel invade a terra de Canaã, vindo da Transjordânia, pelo final do século XIII a.C. As tribos lutam unidas e, fazendo uma campanha militar em três fases, dirigidas ao centro, sul e norte, ocupam o país, destruindo seus habitantes, no espaço de uns 25 anos.
Esta é a visão de Js 1-12 e a que dominou no mundo judaico. A síntese de Js 10,40-43 diz o seguinte:"Assim Josué conquistou toda a terra, a saber: a montanha, o Negueb, a planície e as encostas, com todos os seus reis. Não deixou nenhum sobrevivente e votou todo ser vivo ao anátema, conforme havia ordenado Iahweh, o Deus de Israel; Josué os destruiu desde Cades Barne até Gaza, e toda a terra de Gósen até Gabaon. Todos esses reis com suas terras, Josué os tomou de uma só vez, porquanto Iahweh, Deus de Israel, combatia por Israel. Finalmente Josué, com todo Israel, voltou ao acampamento em Guilgal".
Alguns defendem esta teoria, com matizes, baseados na "evidência" arqueológica como William Foxwell Albright, George Ernest Wright, Yehezkel Kaufmann, Nelson Glueck, Yigael Yadin, Abraham Malamat, John Bright, este último moderadamente[1]. A arqueologia atesta:
a) Uma ampla destruição de cidades cananéias no final do século XIII a.C. Do norte para o sul, são essas as cidades: Hazor, Meguido, Succoth, Betel, Bet-Shemesh, Ashdod, Lakish, Eglon e Debir.
Destas 9 cidades, 4 são ditas especificamente como destruídas por Josué:
Hazor: Js 11,10-11
Lakish: Js 10,31-33
Eglon: Js 10,34-35
Debir: Js 10,38-39
b) A não destruição de cidades que os textos confirmam como não tendo sido tomadas por Josué:
Gibeon: Js 9
Taanach: Jz 1,27
Siquém: Js 24
Jerusalém: Js 15,63; 2Sm 5,6-9
Bet-Shean: Jz 1,27-28
Gezer: Js 10,33
c) A reocupação das cidades destruídas foi homogênea e pode ser relacionada com a ocupação israelita que se seguiu à conquista. Além do que tal ocupação mostra, na sua maior parte, um empobrecimento técnico, típico do assentamento de populações seminômades (o tipo de cerâmica, de construções, de utensílios etc).
d) Localidades que estavam abandonadas há muito tempo são ocupadas nova­mente no século XIII a.C., como: Dor, Gibeah, Bersabéia, Silo, Ai, Mispa, Bet-Zur...
Ora, em nenhuma destas evidências aparece qualquer inscrição dizendo tratar-se de Israel. Mas como nenhum outro povo ocupou tal região neste período, quem poderia ser senão Israel?
Porém:
·       os dados arqueológicos não são puros, são interpretados
·       várias destruições podem ter sido feitas por lutas internas, lutas entre as cidades cananéias
·       o livro dos Juízes relata a conquista de maneira individualizada, feita pelas várias tribos isoladamente e não uma ação conjunta de um pretenso Israel unido
·       o Dtr marcou muito sua obra com propósitos teológicos - necessários no tempo do exílio - e não tinha a nossa concepção de história. Ele projetou muito no passado o que era projeto para o presente, como:
·       hérem ou "anátema", uma guerra de extermínio, com o objetivo de manter os israelitas separados das populações estrangeiras que ocuparam a Palestina durante o exílio
·       o processo de nacionalização através do chefe único - Josué - que interessava na reunificação dos israelitas no pós-exílio, quando na realidade Josué deve ter comandado apenas tribos da "casa de José", como Efraim, Manassés, Benjamim
·       a chave litúrgica na apresentação dos fatos (o que interessava aos levitas e à reforma de Josias) como: a tomada de Jericó (Js 6), a travessia do Jordão (Js 3-5), o culto praticado num só lugar, na seqüência Guilgal, Silo, Siquém (Js 5,10;18,1;24,1) e a condenação do culto praticado em qualquer outro lugar (Jz 17-18), quando, na verdade, os lugares de culto parecem ter sido muitos nesta época, e contemporâneos!
·       as cidades de Jericó, Ai e Gibeon não podem ter sido conquistadas nesta época, segundo os arqueólogos. Jericó foi destruída no século XIV a.C. e não há indícios de destruição nos séculos XIII-XII a.C., nem de reocupação; Ai (= ruína) também já fora destruída muito tempo antes, no III milênio. Gibeon não era nenhuma cidade importante na época de Josué, segundo mostra a arqueologia (cf. Js 9)
·       o livro de Josué recorre muito à etiologia, quando diz: "e (tal está assim) até o dia de hoje" (Js 4,9;5,9;6,25;7,26;8,28-29;9,27;10,27 etc). O mesmo acontece com o livro dos Juízes. Qual o valor histórico destes relatos?

2.2. A Teoria da Instalação Pacífica


Modelo defendido por Albrecht Alt (1925;1939), Martin Noth (1940;1950), Manfred Weippert, Siegfried Hermann, José Alberto Soggin, Yohanan Aharoni e outros[2]. Os relatos de conquista de Josué são etiológicos e Josué não passou de um chefe local efraimita. As tribos foram ocupando os espaços vazios entre as cidades-estado cananéias, sem um conflito generalizado e organizado. Os conflitos aconteciam quando um clã invadia o território de uma cidade-estado[3].
Tal teoria baseia-se na análise crítica dos textos bíblicos e interpreta à sua luz os dados arqueológicos, que assim acabam confirmando-na. Apóia-se também nas tradições patriarcais do Gênesis: os patriarcas viviam, mais ou menos pacificamente, nas proximidades das cidades cananéias[4].
Defende uma entrada diferenciada na Palestina, para as tribos israelitas: êxodos diferentes para os vários grupos, pelo menos, para o sul e para o norte. Ligas anfictiônicas: primeiro duas (Noth): uma de clãs do sul (6 clãs posteriormente assimilados a Judá) e outra de tribos do norte. Depois sua união, antes da monarquia, em doze tribos. Noth liga os hebreus aos hapiru.
Problemas:
·       anfictionia israelita?
·       hapiru/hebreu?
·       conceito de etiologia e narrativas etiológicas
·       e as destruições do final do século XIII a.C.?

2.3. A Teoria da Revolta


A teoria da revolta foi defendida primeiro por George Mendenhall, com um artigo[5] chamado The Hebrew Conquest of Palestine, publicado em Biblical Archaeologist 25, pp. 66-87, 1962. O artigo já começa com uma constatação, que hoje tornou-se lugar comum em congressos ou salas de aula: "Não existe problema da história bíblica que seja mais difícil do que a reconstrução do processo histórico pelo qual as Doze Tribos do antigo Israel se estabeleceram na Palestina e norte da Transjordânia"[6].
De fato, a narrativa bíblica enfatiza os poderosos atos de Iahweh que liberta o povo do Egito, o conduz pelo deserto e lhe dá a terra, informando-nos, deste modo, sobre a visão e os objetivos teológicos dos narradores de séculos depois, mas ocultando-nos as circunstâncias econômicas, sociais e políticas em que se deu o surgimento de Israel.
Frente a isso, os pesquisadores sempre utilizaram modelos ideais para descrever as origens de Israel, como o fez Martin Noth com a tese da anfictionia, importada do mundo grego. O que George Mendenhall propôs com o seu artigo foi apresentar um novo modelo ideal em substituição a modelos que não mais se sustentavam, sugerindo uma linha de pesquisa que levasse em conta elementos que até então não tinham sido considerados.
G. Mendenhall começa descrevendo os dois modelos existentes até então para a entrada na terra de Canaã, o da conquista militar e o da infiltração pacífica de seminômades e elenca os três pressupostos presentes em ambos:
·         as doze tribos entram na Palestina vindo de outro lugar na época da "conquista"
·         as tribos israelitas eram nômades ou seminômades que tomam posse da terra e se sedentarizam
·         a solidariedade das doze tribos é do tipo étnico, sendo a relação de parentesco seu traço fundamental, caracterizando-as, inclusive, em contraste com os cananeus.
Ora, continua Mendenhall, o primeiro e o terceiro pressupostos até que podem ser aceitos, mas "a suposição de que os israelitas primitivos eram nômades, entretanto, está inteiramente em contraste com as evidências bíblicas e extra-bíblicas, e é aqui a reconstrução de uma alternativa deve começar"[7].
A seguir, Mendenhall critica a visão romântica do modo de vida dos beduínos, erroneamente vistos como nômades contrastando com os sedentários das cidades, que foi assumida sem criticidade pelos pesquisadores bíblicos e usada como modelo para o Israel primitivo. Mostra que os próprios relatos bíblicos jamais colocam os antepassados de Israel como inteiramente nômades, como, por exemplo, Jacó e Labão, Jacó e os filhos, onde há sempre uma parte do grupo que é sedentária. Igualmente critica a noção de tribo como um modo de organização social próprio de nômades, mostrando que tribos podem ser parte ou estar em relação com povoados e cidades.
Aproximando o conceito de hebreu ao de Hab/piru, e utilizando as cartas de Tell el-Amarna, Mendenhall procura demonstrar que ninguém podia nascer hebreu já que este termo indica uma situação de ruptura de pessoas e/ou grupos com a fortemente estratificada sociedade das cidades cananéias. E conclui: "Não houve uma real conquista da Palestina. O que aconteceu pode ser sumariado, do ponto de vista de um historiador interessado somente nos processos sócio-políticos, como uma revolta camponesa contra a espessa rede de cidades-estado cananéias".
Estes camponeses revoltados contra o domínio das cidades cananéias se organizam e conquistam a Palestina, diz Mendenhall, "porque uma motivação e um movimento religioso criou uma solidariedade entre um grande grupo de unidades sociais preexistentes, tornando-os capazes de desafiar e vencer o complexo mal estruturado de cidades que dominavam a Palestina e a Síria no final da Idade do Bronze"[8]. Esta motivação religiosa é a fé javista que transcende a religião tribal, e que funciona como um poderoso mecanismo de coesão social, muito acima de fatores sociais e políticos... Por isso a tradição da aliança é tão importante na tradição bíblica, pois esta é o símbolo formal através da qual a solidariedade era tornada funcional.
A ênfase na mesma herança tribal, através dos patriarcas, e na identificação de Iahweh com o "deus dos pais", pode ser creditada à teologia dos autores da época da monarquia e do pós-exílio que deram motivações políticas a uma unidade que foi criada pelo fator religioso.
Niels Peter Lemche, por outro lado, critica Mendenhall, por seu uso arbitrário de macro teorias antropológicas, mas especialmente por seu uso eclético destas teorias, coisa que os teóricos da antropologia não aprovariam de modo algum[9]. Segundo Lemche, Mendenhall usa os modelos de Elman Service expostos em sua obra Primitive Social Organization. 2. ed. New York: Random, 1962. Sem dúvida, seu ponto mais crítico é o idealismo que permeia o seu estudo e coloca o "javismo", um javismo não muito bem explicado, mas principalmente só o javismo e nenhuma outra esfera da vida daquele povo, como a causa da unidade solidária que faz surgir Israel.
Alguns anos mais tarde, Norman K. Gottwald publicou seu polêmico livro The Tribes of Yahweh: A Sociology of the Religion of Liberated Israel, 1250-1050 B.C.E. Maryknoll, New York: Orbis Books, 1979 [em português: As Tribos de Iahweh: Uma Sociologia da Religião de Israel Liberto, 1250-1050 a.C. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2004], no qual retoma a tese de G. Mendenhall e avança por quase mil páginas em favor de uma revolta camponesa ou processo de retribalização que explicaria as origens de Israel. Mas, em um artigo anterior, de 1975, didaticamente, Gottwald expõe sua tese então em desenvolvimento, e que usarei aqui para sintetizar seus pontos fundamentais[10].
Ele diz que até recentemente a pesquisa sobre o Israel primitivo era dominada por três idéias básicas:
·         o pressuposto de mudança social ocorrida no deslocamento de populações, ou seja: um hiato sócio-político em Canaã teria ocorrido como resultado da substituição demográfica ou étnica de um grupo por outro, seja por imigração seja por conquista militar
·         o pressuposto da criatividade do povo do deserto em iniciar mudanças sociais em regiões sedentárias, ou seja, Israel teria ocupado a terra como recurso para realizar a passagem do seminomadismo para a sedentarização, resultando numa aculturação sócio-política
·         o pressuposto de mudança social produzida por características especiais de um grupo ou por elementos culturais de destaque, ou seja, a partir do momento em que o judaísmo é lido a partir da perspectiva do judaísmo tardio e do cristianismo, o javismo é visto como fonte isolada e agente de mudança na emergência de Israel[11].
As forças e pressões que dobraram e quebraram estes pressupostos são muitos, mas basta citarmos umas poucas para que as coisas comecem a clarear: a evidência etnográfica de que o seminomadismo era apenas uma atividade secundária de populações sedentárias que criavam gado e cultivavam o solo; indicações de que mudanças culturais e sociais são freqüentemente conseqüências do lento crescimento de conflitos sociais dentro de uma determinada população mais do que resultado de incursões de povos vindos de fora; a conclusão de que conflitos ocorrem tanto dentro de sociedades controladas por um regime único como entre estados opostos; a percepção de que a tecnologia e a organização social exercem um impacto muito maior sobre as idéias do que pesquisadores humanistas poderiam admitir; evidências da fundamental unidade cultural de Israel com Canaã em uma vasta gama de assuntos, desde a língua até a formação religiosa...
Os conceitos centrais que emergem deste deslocamento de pressupostos, cada vez maior entre os estudiosos, podem ser sintetizados da seguinte maneira:
·         o pressuposto da ocorrência normal de mudança social ocorrida por pressão e conflitos sociais internos, como resultado de novos avanços tecnológicos e de idéias em confronto numa interação volátil
·         o pressuposto da função secundária do deserto em precipitar a mudança social, sendo que no Antigo Oriente Médio o seminomadismo era econômica e politicamente subordinado a uma região predominante agrícola e que nunca foi ocasião de deslocamentos maciços de populações ou de conquistas políticas provocadas por estes deslocamentos
·         o pressuposto  de que mudança social ocorre pela interação de elementos culturais de níveis diversos, especialmente o fato de que os fatores ideológicos não podem ser desligados de indivíduos e grupos vivendo em situações específicas, nas quais determinados contextos tecnológicos e sociais adquirem configurações novas[12].
A partir de tais constatações, Gottwald propõe um modelo social para o Israel primitivo que segue as seguintes linhas: "O Israel primitivo era um agrupamento de povos cananeus rebeldes e dissidentes, que lentamente se ajuntavam e se firmavam caracterizando-se por uma forma anti-estatal de organização social com liderança descentralizada. Esse desligar-se da forma de organização social da cidade-estado tomou a forma de um movimento de 'retribalização' entre agricultores e pastores organizados em famílias ampliadas economicamente auto-suficientes com acesso igual aos recursos básicos. A religião de Israel, que tinha seus fundamentos intelectuais e cultuais na religião do antigo Oriente Médio cananeu, era idiossincrática e mutável, ou seja, um ser divino integrado existia para um integrado e igualitário povo estruturado. Israel tornou-se aquele segmento de Canaã que se separou soberanamente de outro segmento de Canaã envolvendo-se na 'política de base' dos habitantes dos povoados organizados de forma tribal contra uma 'política de elite' das hierarquizadas cidades estados"[13].
Assim, Gottwald vê o tribalismo israelita como uma forma escolhida por pessoas que rejeitaram conscientemente a centralização do poder cananeu e se organizaram em um sistema descentralizado, onde as funções políticas ou eram partilhadas por vários membros do grupo ou assumiam um caráter temporário. O tribalismo israelita foi uma revolução social consciente, uma guerra civil, se quisermos, que dividiu e opôs grupos que previamente viviam organizados em cidades-estado cananéias. E Gottwald termina seu texto dizendo que o modelo da retribalização levanta uma série de questões para posterior pesquisa e reflexão teórica[14].


[1]. Cf. ALBRIGHT, W. F. The Archaeology of Palestine. 3. ed. Baltimore: Penguin, 1960; WRIGHT, G. E. Biblical Archaeology. 2. ed. Philadelphia: Westminster Press, 1962; KAUFMANN, Y. The Religion of Israel: From its Beginnings to the Babylonian Exile. New York: Schocken Books, 1972; BRIGHT, J., História de Israel. 7. ed. São Paulo: Paulus, 2003.
[2]. Cf. ALT, A. Terra Prometida. Ensaios sobre a História do Povo de Israel. São Leopoldo: Sinodal, 1987; NOTH, M. The History of Israel. New York: Harper & Brothers, 1960; WEIPPERT, M. The Settlement of the Israelite Tribes in Palestine. London: SCM Press, 1971; HERMANN, S. A History of Israel in Old Testament Times. Philadelphia: Fortress Press, 1975; SOGGIN, J. A. Joshua. Philadelphia: Westminster Press, 1972.
[3]. Cf. ALT, A. Terra Prometida. Ensaios sobre a história do povo de Israel, p. 19-110.
[4]. Cf. ALT, A. Terra Prometida, p. 56 e 72-73.
[5]. Cf. o artigo em CARTER, C. E. ; MEYERS, C. L. (eds.) Community, Identity and Ideology. Social Sciences Approaches to the Hebrew Bible. Winona Lake, IN: Eisenbrauns, 1996, p. 152-169.
[6]. MENDENHALL, G. E. The Hebrew Conquest of Palestine. In: CARTER, C. E. ; MEYERS, C. L. (eds.) Community, Identity and Ideology, p. 152.
[7]. Idem, ibidem, p. 154.
[8]. Idem, ibidem, p. 158-159.
[9]. Cf. LEMCHE, N. P. "On the Use of "System Theory", "Macro Theories", and Evolutionistic Thinking" in Modern Old Testament Research and Biblical Archaeology. In: CARTER, C. E. ; MEYERS, C. L. (eds.) Community, Identity and Ideology, p. 279.
[10]. Cf. GOTTWALD, N. K. Domain Assumptions and Societal Models in the Study of Pre-Monarchic Israel. In: CARTER, C. E. ; MEYERS, C. L. (eds.) Community, Identity and Ideology, p. 170-181; GOTTWALD, N. K. As Tribos de Iahweh: Uma Sociologia da Religião de Israel Liberto, 1250-1050 a.C. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2004. Cf. também Revisiting The Tribes of Yahweh (2006).
[11]. Cf. Idem, ibidem, p. 172.
[12]. Cf. Idem, ibidem, p. 173-174.
[13]. Idem, ibidem, p. 174-175.
[14]. Cf. Idem, ibidem, p. 180-181.

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