Nos primeiros meses de 1967, a tensão entre Israel e os seus vizinhos árabes atingiu mais uma vez uma situação escaldante. Atacado logo no dia da independência em 1948, Israel continuava tecnicamente em guerra com os seus vizinhos árabes.
Em meados de Maio de 1967, uma nova guerra parecia iminente. Em 16 de Maio os egípcios ordenaram às forças de interposição das Nações Unidas que se retirassem do Sinai.
Como o Sinai era de facto território egípcio, não restou nenhuma hipótese senão a retirada. Na sequência da qual, um exército de 80.000 egípcios volta a ocupar o Sinai, deixando novamente Israel directamente em frente aos seus tradicionais inimigos do sul.
Os egípcios contam com mais 60.000 homens de reserva e a norte a Síria tem um exército com 50.000 homens pronto a intervir. No total, 190.000 homens, contra uma força de Israel calculada em 70.000. Se os árabes, agora armados com armas russas, contando com aviões e tanques modernos atacassem, Israel não poderia resistir.
A solução, pareceu ser um ataque preventivo.
Pela manhã de 5 de Junho de 1967 a força aérea de Israel efectua uma operação de surpresa sobre o Egipto.
Utilizando tácticas que passaram por simular voos de rotina, os aviões de Israel inflectiram para sul atacando simultaneamente vários aeroportos egípcios.
Durante o meio da manhã e a tarde, a força aérea de Israel atacou bases aéreas na Síria, na Jordânia e no Iraque.
Ao fim do dia 5, mais de 300 aviões egípcios, entre os quais os mais perigosos MiG-21, estavam reduzidos a cinzas.
Durante o dia 6 de Junho, à medida que os ataques se sucediam, contabilizavam-se também mais de 100 aeronaves destruídas das forças aéreas da Síria da Jordânia e do Iraque.
Israel perdeu nessa operação 19 aviões, tendo destruído mais de 400.
Operações terrestres
Entretanto, Israel tinha começado o seu plano de mobilização geral, pelo que nas primeiras horas do dia 7, Israel já estava em condições de avançar com as suas forças de primeira linha, tendo as linhas secundárias sido ocupadas pelos reservistas. Às 09:00 da manhã do dia 7, Israel tem 235.000 militares em armas e prepara-se para a ofensiva.
Alegria e delírio entre os árabes.
Ironicamente, nas capitais dos países árabes a noticia do conflito é recebida com grande alegria e saudada com grandes manifestações de orgulho árabe. É chegada a hora de acabar com Israel afirmavam as rádios do Cairo, de Amã e de Damasco. Milhares de árabes dirigem-se aos postos de recrutamento, para participar na vitória anunciada, que deverá ocorrer em apenas quatro dias de combates.
Na realidade o desastre completo que se tinha abatido sobre as forças aéreas dos seus países tinha sido ocultado, pelo que ninguém sabia que no conflito que já estava a decorrer, Israel tinha uma total supremacia aérea.
Com a supremacia aérea garantida, Israel passa ao ataque. Ainda em 7 de Junho, com a supremacia aérea garantida, uma força de 30.000 soldados apoiados por 800 tanques franceses ingleses e americanos, ataca o exército egípcio do Sinai, que conta com 80.000 homens e 1000 tanques de fabrico soviético, principalmente T-55.
Na frente central e norte, as coisas eram mais complicadas, porque ali Israel assumiu posições essencialmente defensivas, com tropas constituídas na sua maioria por reservistas. A cidade nova de Jerusalém, fica sob fogo cerrado da artilharia da Jordânia, que fez mais de 500 vítimas em apenas dois dias.
A situação só melhora, quando se chamam tropas e alguns tanques vindos de sul, para avançar contra os jordanos na tarde do dia 7.
Nessa frente sul - no Sinai - contra os egípcios a avançada em 7 de Junho foi um sucesso devido à melhor preparação e a superioridade aérea das forças de Israel. As forças egípcias retiram desordenadamente na direcção do canal do Suez.
Em meados de Maio de 1967, uma nova guerra parecia iminente. Em 16 de Maio os egípcios ordenaram às forças de interposição das Nações Unidas que se retirassem do Sinai.
Como o Sinai era de facto território egípcio, não restou nenhuma hipótese senão a retirada. Na sequência da qual, um exército de 80.000 egípcios volta a ocupar o Sinai, deixando novamente Israel directamente em frente aos seus tradicionais inimigos do sul.
Os egípcios contam com mais 60.000 homens de reserva e a norte a Síria tem um exército com 50.000 homens pronto a intervir. No total, 190.000 homens, contra uma força de Israel calculada em 70.000. Se os árabes, agora armados com armas russas, contando com aviões e tanques modernos atacassem, Israel não poderia resistir.
A solução, pareceu ser um ataque preventivo.
Pela manhã de 5 de Junho de 1967 a força aérea de Israel efectua uma operação de surpresa sobre o Egipto.
Utilizando tácticas que passaram por simular voos de rotina, os aviões de Israel inflectiram para sul atacando simultaneamente vários aeroportos egípcios.
Durante o meio da manhã e a tarde, a força aérea de Israel atacou bases aéreas na Síria, na Jordânia e no Iraque.
Ao fim do dia 5, mais de 300 aviões egípcios, entre os quais os mais perigosos MiG-21, estavam reduzidos a cinzas.
Durante o dia 6 de Junho, à medida que os ataques se sucediam, contabilizavam-se também mais de 100 aeronaves destruídas das forças aéreas da Síria da Jordânia e do Iraque.
Israel perdeu nessa operação 19 aviões, tendo destruído mais de 400.
Operações terrestres
Entretanto, Israel tinha começado o seu plano de mobilização geral, pelo que nas primeiras horas do dia 7, Israel já estava em condições de avançar com as suas forças de primeira linha, tendo as linhas secundárias sido ocupadas pelos reservistas. Às 09:00 da manhã do dia 7, Israel tem 235.000 militares em armas e prepara-se para a ofensiva.
Alegria e delírio entre os árabes.
Ironicamente, nas capitais dos países árabes a noticia do conflito é recebida com grande alegria e saudada com grandes manifestações de orgulho árabe. É chegada a hora de acabar com Israel afirmavam as rádios do Cairo, de Amã e de Damasco. Milhares de árabes dirigem-se aos postos de recrutamento, para participar na vitória anunciada, que deverá ocorrer em apenas quatro dias de combates.
Na realidade o desastre completo que se tinha abatido sobre as forças aéreas dos seus países tinha sido ocultado, pelo que ninguém sabia que no conflito que já estava a decorrer, Israel tinha uma total supremacia aérea.
Com a supremacia aérea garantida, Israel passa ao ataque. Ainda em 7 de Junho, com a supremacia aérea garantida, uma força de 30.000 soldados apoiados por 800 tanques franceses ingleses e americanos, ataca o exército egípcio do Sinai, que conta com 80.000 homens e 1000 tanques de fabrico soviético, principalmente T-55.
Na frente central e norte, as coisas eram mais complicadas, porque ali Israel assumiu posições essencialmente defensivas, com tropas constituídas na sua maioria por reservistas. A cidade nova de Jerusalém, fica sob fogo cerrado da artilharia da Jordânia, que fez mais de 500 vítimas em apenas dois dias.
A situação só melhora, quando se chamam tropas e alguns tanques vindos de sul, para avançar contra os jordanos na tarde do dia 7.
Nessa frente sul - no Sinai - contra os egípcios a avançada em 7 de Junho foi um sucesso devido à melhor preparação e a superioridade aérea das forças de Israel. As forças egípcias retiram desordenadamente na direcção do canal do Suez.
Mapa da evolução das forças
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No dia seguinte, na manhã de 8 de Junho a força aérea de Israel ataca os tanques egípcios em retirada no apertado desfiladeiro de Mitla e «entope» o fluxo de forças egípcias, que se encontram impossibilitadas de retirar ordenadamente.
As forças egípcias são atingidas pelos tanques de Israel que avançam, durante a tarde de 8 de Junho. Com os egípcios completamente desorganizados, os tanques israelitas praticamente limitam-se a fazer tiro ao alvo.
A principal força blindada árabe é destruída, escapando apenas uma pequena parte dos veículos.
As forças de Israel avançam sem oposição e no dia seguinte - 9 de Junho - atravessam o canal do Suez e pisam território africano, controlando as duas margens do canal do Suez.
A operação de Israel só terminou depois que foi efectuado um ataque maciço às posições da artilharia Síria a norte. Israel avança, com o objectivo de conquistar os montes Golã, uma área de colinas que permite bombardear Israel a partir de território Sírio.
Quando a 10 de Junho, é assinado o cessar-fogo, os tanques israelitas já avistam os minaretes das mesquitas da capital da Síria, Damasco.
No conflito, os árabes perderam no seu conjunto 430 aviões, 800 tanques e tiveram 15.000 baixas, contra perdas de 40 aeronaves e 803 mortos por parte de Israel, que passou de um território de 20.720Km quadrados para 73.635 seis dias depois.
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