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terça-feira, 19 de maio de 2009

Bela e moderna, rainha Rania vira twitteira na Jordânia



Uma mãe e uma mulher com um trabalho muito legal. Assim se define Rania Al Abdullah, 39, rainha consorte da Jordânia, na linha biográfica de sua página no Twitter. Sim, a moderna e jovem rainha do Reino Hashemita da Jordânia "twitta", e já caminha para 40 mil seguidores na ferramenta de microblog desde quinta-feira da semana passada, quando ela começou a postar suas primeiras mensagens (em inglês, idioma dominado na Jordânia pelas classes alta e média; a língua oficial do país é o árabe).
Poderia ser um perfil falso? Poderia, mas não é. Sua assessoria confirmou que o perfil é quente e explicou que ela se registrou no Twitter para marcar a viagem do papa Bento 16 pela Terra Santa. O papa desembarcou na Jordânia no dia seguinte às primeiras mensagens postadas pela rainha, que foi com seu marido, o rei Adbdullah 2°, ao aeroporto de Amã recebê-lo.

Nas mensagens, a rainha fala de seus trabalhos sociais para promover a educação de crianças carentes, defendendo escola para todos. Revela a que filme assistiu no último fim de semana, "Minhas Adoráveis Ex-Namoradas", que, comenta, é bom para ver com mulheres e se pergunta se seria ok para o filho, e publica entre umas e outras mensagens alguns elogios ou referências carinhosas ao marido, que é a referência do poder no país (fotos e imagens do rei Abdullah 2º são vistas por toda parte, no país inteiro, da recepção dos hotéis a pôsteres e outdoors nas rua). Ela se refere a ele como "herói de ação da vida real".

Durante a passagem do papa pelo país (antes de seguir para Israel na última segunda-feira), ela publicou várias mensagens sobre a expectativa e sobre as atividades da visita oficial do Sumo Pontífice. Contou como estava negociando com os filhos sobre a cerimônia de recepção no aeroporto e sobre a negociação para "convencê-los -inclusive o de 4 anos- a usar terno.

Na chegada de Bento 16 (no dia 8), a rainha "twittou" que era um dia especial para Amã: "Não é todo dia que um papa vem nos visitar". Relata a ida ao aeroporto para recebê-lo.

E ela ainda posta links para fotos com divertidos comentários, como o em que a rainha afirma que o filho caçula (de 4 anos) ganhou dela na tentativa de convencimento sobre o uso do terno. Outra foto ela postou no domingo, no dia em que, mais uma vez ao lado do marido, acompanhou a visita do papa ao rio Jordão (local do batismo de Jesus Cristo, segundo as tradições religiosas), com ela ao lado do marido e do papa. Rania, assim como a grande maioria da população da Jordania, é muçulmana. O rei Abdullah 2º, 48, é considerado descendente direto do profeta Maomé (da 43ª geração). Os dois se casaram em 1993 e têm quatro filhos. Ela é nascida no Kuait, filha de palestinos.
O uso do Twitter não é a estreia da rainha Rania no mundo dos "famosos plugados". No ano passado, ela lançou seu próprio canal de vídeos no YouTube em um movimento contra estereótipos e preconceitos nos mundos islâmico e árabe.
Diana do Oriente Médio

O envolvimento da rainha Rania em ações humanitárias permite traçar alguns paralelos com a britânica princesa Diana (morta em 1997 em um acidente de carro em Paris). Assim como Diana, Rania gosta de conversar com pessoas comuns nos eventos dos quais participa. Ela é embaixadora do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e envolvida em campanhas em defesa das mulheres e sua inserção na sociedade por meio da educação.

Valorização da mulher

Na Jordânia, aliás, a valorização da mulher na sociedade é relativamente mais avançada que em outros países islâmicos. Nas classes média e alta, as famílias buscam privilegiar os investimentos em educação nas mulheres. Cerca de 85% das mulheres do país são alfabetizadas, segundo números oficiais. Em uma população com equilibrada proporção de gêneros -há 1,1 homem para cada mulher entre os 6,3 milhões de habitantes- as mulheres na Jordânia têm uma expectativa de vida de 81,5 anos.

Entre as 110 cadeiras da Câmara dos Deputados, seis são reservadas para mulheres -há sete deputadas hoje na Casa. O gabinete ministerial do governo jordaniano tem quatro mulheres. "Quando as mulheres recebem educação, é normal que elas conquistem ocupações mais elevadas", disse uma dessas quatro ministras, Maha Khatib, que responde pela pasta do Turismo.

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3 comentários:

  1. Gostei muito do tema do blog... to seguindo.
    Abração e sucesso!!!

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  2. Obrigado querida!!
    Sucesso a você também.

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  3. E cad~e o link para o Twitter dessa bela? Sugiro que ao colocar um post assim coloque os links para o assunto referente, www.twitter.com/queenrania

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